Esse estudo insere- se na linha de pesquisa “Ensino e Educação de Professores”, do PPGEdu/PUCRS, e faz parte do conjunto de trabalhos e pesquisas produzidos no CEES – Centro de Estudos em Educação Superior/PUCRS. Tem por objetivo verificar as contribuições do estágiocurricular à formação de qualidade do pedagogo; verificar e analisar a organização do Curso de Pedagogia, de uma Universidade pública com relação ao estágiocurricular e seus marcos regulatórios; conhecer a avaliação da comunidade acadêmica (coordenação, professores orientadores e alunos estagiários), do curso de Pedagogia, quanto aos processos formativos do estágio e suas relações com a qualidade da formação nesse curso; analisar e propor indicadores para a qualidade do estágiocurricular como processo formativo no curso de Pedagogia. Para tanto, trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, por meio de um estudo de caso do Curso de Pedagogia de uma Universidade pública, em que os sujeitos pesquisados constituíram-se pelo universo de representatividade de uma gestora, três professoras supervisoras de estágio e dezessete alunas estagiárias do curso. Os aportes teóricos ancoram-se, principalmente, em autores como: Aranha (2006), Morosini (2001; 2003; 2004; 2005; 2006; 2008; 2009), Morosini e Rossato (2006), Isaía e Bolzan (2008; 2009), Juliatto (2005), Libâneo (2000, 2006), Lima (2004), Morin (1998; 2000), Piconez (1994), Pimenta (1994; 2002), Pimenta e Lima (2004), Scheibe (2008), Silva (2003), Tardif (2000, 2002). A análise dos dados referenda a seguinte tese: “o estágiocurricular do curso de Pedagogia repercute na formação de qualidade do pedagogo e está relacionado às políticas educacionais, à organização curricular e à cultura organizacional do curso, assim como às concepções e práticas dos professores formadores e dos futuros professores
Entre os aspectos positivos vivenciados através do EstágioCurricular (Quadro 3), referidos pelos par ticipantes, destacam-se a oportunidade de mudanças nos campos de prática e o desenvolvimento de segu rança para o exercício da prática proissional dos esta giários, possibilitando-lhes executar técnicas com efi ciência e ampliando-lhes a capacidade de tomar deci sões. O intercâmbio de experiência proissionl e a im plementação da Integração Docente Assistencial fo ram outros destaques referidos neste item, especial mente pelos docentes, que disseram encontrar através destes processos o crescimento dos proissionais en volvidos, elevando conseqüentemente a qulidade da
O estágiocurricular em empresas como a Theralab é sempre uma mais-valia e um elemento curricular de elevado valor para quem o realiza, onde se desenvolvem não só competências profissionais no âmbito da execução de tarefas ligadas ao planeamento e prospecção de mercados externos, como também uma inevitável investigação na áreas da Economia, Gestão e Relações Internacionais. Ora, se por um lado, a colaboração e desenvolvimento durante este período de estágio permitiram à estagiária desenvolver competências profissionais. Por outro lado, a empresa providenciou um espaço de contacto e reflexão entre os vários colaboradores no sentido de aumento do seu posicionamento, numa conjuntura de crise visivelmente adversa.
RESU MO: Este trabalho relata uma experiência vivenciada por mim em um hospital-escola de Belo Horizonte. enquanto acadêmica de enfermagem. durante meu primeiro estágiocurricular. cuidando de uma adolescente. Tal relato discute a necessidade do preparo da equipe de saúde no trato com o paciente adolescente. assim como para receber o acadêmico em seu primeiro contato com a prática profissional .
O primeiro momento relacionado com o estágiocurricular, diz respeito à fase de procura por uma empresa competente na área da multimédia, que contasse com um portefólio criativo e notável. Neste sentido, entrou-se em contato com a HyperCube, onde foi enviada uma proposta de realização de estágiocurricular e respetivas condições. A recetividade da empresa permitiu que a proposta ficasse consumada, partindo-se, posteriormente, para uma nova fase onde se obteve um conhecimento mais aprofundado sobre métodos de funcionamento da empresa. Estes aspetos foram transmitidos através de uma primeira reunião com o CEO Marco Neiva, tendo também sido apresentado o primeiro projeto em que se participou, o qual consistiu na realização de um vídeo promocional para a empresa Fercar. Nesta reunião, foi também possível definir-se a participação necessária para o projeto, expondo-se os objetivos, o planeamento e os métodos que seriam usados nesta colaboração. Aproveitou-se, ainda, para se estabelecer, conjuntamente, uma normalização ao nível dos diferentes softwares a serem utilizados para esta e para futuras produções da empresa. Ficou então definido que se usaria o Adobe Illustrator para o design de interfaces e elementos gráficos vetoriais, o Adobe After Effects para a produção de animações gráficas, o Adobe Photoshop para criação de conteúdos específicos a serem utilizados em paralelo com o software de edição Glass Valley Edius, enquanto que para a modelação e a animação 3D se optou pelo Autodesk 3D Studio Max.
5.1 Compete ao discente escolher seu estágio e procurar uma instituição ou empresa (pública ou privada), devidamente cadastrada junto á UFRR, e se candidatar para a área do seu interesse (impresso, rádio, TV, internet, assessoria de imprensa etc.). De acordo com a Resolução de Estágio 012/2012 no seu Art. 4, O EstágioCurricular Supervisionado, pode ser realizado na própria UFRR ou em ambiente externo, a ser determinado entre a instituição e as empresa(s), órgão(s) e/ou instituição(s). Sob a responsabilidade, supervisão e coordenação da UFRR, junto às pessoas jurídicas de direito privado, aos órgãos da administração pública, autarquia e fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, bem como junto a profissionais liberais de nível superior.
Os seres humanos são organismos contadores de histórias, organismos que individual e socialmente, vivemos vidas relatadas. O estudo da narrativa, portanto, é o estudo da forma como nós, seres humanos experimentaram o mundo. Dessa ideia geral se deriva a tese de que a educação é a construção e a reconstrução de histórias pessoais e sociais: tanto os professores como os alunos somos contadores de histórias e também personagens nas histórias dos demais e nas suas próprias. (CONNELLY ; CLANDININ 1990, p.11): Os diários de bordo são significativos espaços de registro destas narrativas, destas his- tórias dos professores em formação. Destas atividades obtivemos relatos significativos sobre os estágios, dentre os quais 10 (dez) foram selecionados para o presente relato. Fica evidente que os acadêmicos estagiários compreendem o estágiocurricular como “uma fonte de saber muito importante” (G8) em que eles “tem a oportunidade de estar na escola, de compreender o seu funcionamento” (G10).
A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa permite aos seus mestrandos que aquando da parte não letiva do Mestrado, optem entre elaborar uma tese de mestrado ou realizar um estágiocurricular com a consequente realização do relatório de estágio. A minha opção foi a de realizar um estágio, uma vez que vislumbrei mais vantagens com a realização do mesmo do que com a elaboração de uma tese (não desfazendo da utilidade das teses), no sentido em que me permitiu ter um contacto numa vertente profissional com as matérias, o que contribuiu para alcançar uma perspetiva diferente das mesmas. Com a realização do estágio aliei o conhecimento teórico com o conhecimento prático, o que considero uma mais- valia, principalmente para a obtenção de um grau académico com relevância como é o de Mestre, pois permite adquirir uma especialização prática das matérias, embora os quatro meses e meio de estágio, apesar de produtivos, jamais seriam suficientes para conhecer todas as implicações dos temas relacionados com a proteção de dados, por ser uma matéria de enorme vastidão e que com tudo se relaciona.
Finalizamos mais um ano de experiência com o EstágioCurricular com muitas indagações sobre o tema e sobre o papel dos personagens envolvidos. Ainda temos por construir alguns caminhos neste processo. A ampliação do número de campos é hoje uma prioridade institucional. Neste sentido, estamos trabalhando junto a novas instituições assistenciais visando prepará-las para o EstágioCurricular, já que uma das razões para não cederem o campo para o desenvolvimento das atividades práticas, reside no fato de não se sentirem preparadas para receber um aluno sem a supervisão direta do docente.
Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões sobre a importância e o papel do EstágioCurricular na formação prá- tica dos educadores, a partir de questionamentos e avaliações no momento de conclusão do curso de uma turma, no segundo semestre de 2005, na disciplina Orientação e Planejamento de Estágio, quando propusemos que cada aluna re- vistasse o percurso realizado no estágio durante o curso, com olhares múltiplos e diversos, a fim de detectarmos a real contribuição do estágio nos processos práticos de formação.
Muitos teóricos vêm discutindo a questão da cultura docente e têm contribuído de forma significativa para a qualificação do proces- so educacional. Nosso objetivo com esse artigo é situá-lo no campo de estágiocurricular e no ensino das artes visuais, já que pouco ou nada há de publicações a esse respeito. Contreras (1997) alerta sobre a prática pedagógica do professor que deve aprender a trabalhar com o universo da pluralidade. Gauthier (1998) apresenta-nos o que de- nomina “reservatório de saberes” – são, segundo ele, os saberes neces- sários para o exercício da docência. Giroux (1990) afirma que a mera reflexão sobre o trabalho docente de sala de aula é insuficiente para uma compreensão teórica dos elementos que condicionam a prática profissional. Hernández (1998, 2000) contempla a possibilidade de trabalharmos com projetos de trabalho e com o universo da cultura visual, em que o papel do professor é o de organizador do processo, ocorrendo a construção do conhecimento de forma compartilhada. Nóvoa (1995 a) discute sobre a história da profissão docente. Perre- noud (1999, 2002) aborda a necessidade de uma prática reflexiva no ofício do professor. Pimenta (2002, 2002 a, 2004) traz a concepção do professor pesquisador e da produção de conhecimento a partir da própria prática. Sacristán (2000) destaca o papel da teoria na episte- mologia da prática. Tardif (2002) considera a natureza social do co- nhecimento no trabalho docente, valorizando os saberes cotidianos e a construção da identidade do profissional. Zabala (1998, 1999) nos ensina que sempre por trás de propostas metodológicas escondem-se valores e idéias em relação aos processos de ensinar e aprender e con- cepções de conhecimento que norteiam a prática pedagógica.
Algumas considerações merecem ser destacadas em relação ao desenvolvimento e conclusão do estágio. Entre elas pode-se salientar o uso do software Pergamum. O Pergamum é um software comprado, e às vezes inviabiliza algumas alterações de cadastramento. Quando este problema ocorre, os funcionários da Biblioteca têm que entrar em contato com o atendimento técnico do programa e solicitar providências. Após o encaminhamento do problema, aguarda-se um período para que a empresa solucione a pendência. A empresa que desenvolve o software precisa agilizar o suporte, pois facilitaria alguns procedimentos de alteração.
Durante o período de estágio a equipa responsável pela concepção dos projectos era composta por dez pessoas: os dois directores da agência ― responsáveis pelo contacto com o[r]
A UEC dos SF só realiza o registo de dado EC, numa base própria do Excel, quando há uma aprovação institucional por parte da CES. A utilização da referida base de dados permite saber, a qualquer momento, qual a situação de todos os EC. Seguidamente, cabe ao respetivo monitor entrar em contato com a UEC para se realizar a reunião de iniciação do estudo, com a toda equipa envolvida no mesmo, com o objetivo de apresentar o protocolo e analisar todas as exigências do estudo. Nesta primeira reunião é estabelecido a data da entrega das amostras para o ensaio; os procedimentos relativos à prescrição, dispensa, preparação da medicação de ensaio; procedimentos referentes aos registos de dispensa e devolução da medicação, incluindo a não utilizada, e os procedimentos de comunicação interna entre os vários elementos da equipa de investigação. Depois desta reunião, o farmacêutico elabora e implementa um procedimento normalizado de trabalho (PNT) interno (ANEXO XXIX). Este procedimento permite que todos os profissionais dos SF envolvidos na UEC tenham acesso, de forma escrita, a toda a informação relativa às condições de receção, conservação, dispensa, manipulação, registos e devoluções das amostras de todos os ensaios. Durante o nosso estágio, não só tivemos a oportunidade de assistir a todos os tipos de reunião (reunião de inicio, de monitorização e encerramento) com os monitores, como também, de criar um PNT referente a dois EC que estavam a ser introduzidos no HSA. Ainda, tivemos a oportunidade de ler os protocolos e as brochuras do investigador de vários EC, tomando, assim, conhecimento da possível instituição de novas terapias. [89]
Considerou-se positivo iniciar este relatório com um enquadramento conceptual, no qual se procura apresentar os principais conceitos envolvidos pelo projecto levado a curso no âmbito do estágio realizado. Deste modo, o primeiro capítulo, de natureza mais teórica, tenta explicar em que consistem as interfaces naturais, nomeadamente as NUI, no seguimento das quais será realizada a aplicação Kinect para a MontanaShop, em Lisboa, ao longo dos seis meses em que decorre esta experiência com a Blendcode.
Este estudo contempla a realização da análise bioquímica às enguias produzidas na FindFresh, S.A., assim como enguias selvagens e enguias provenientes de outra piscicultura, [r]
De forma geral, pode afirmar-se que se concluiu este estágio na Movecho com grande sentimento de realização, tanto a nível pessoal como profissional. A nível pessoal, as relações de afeto que foram além das relações profissionais foram muito importantes para a evolução individual, pois a confiança conquistada proporcionou muita facilidade para tirar dúvidas e propor ideias. Sendo o único Designer que integrava o Gabinete Técnico, foi também interessante ser questionado sobre certos produtos e técnicas por vários colegas. No entanto, esta confiança teve sempre um limite natural, pois nunca foi excessiva e nunca existiu mistura entre a relação pessoal e profissional.
Esta matéria foi uma das mais abordadas durante as semanas em que acompanhei os contactos telefónicos feitos através da linha verde e os atendimentos presenciais dos colegas. A título de exemplo diga-se que, no primeiro destes atendimentos 84 , o assunto a tratar era o de uma senhora trabalhadora, auxiliar de ação médica num hospital privado, mãe de gémeos menores de doze anos de idade, cuja pretensão era conciliar a vida profissional com a vida familiar através de um regime de horário flexível, pois além de trabalhar por turnos (manhã, tarde e noite), o marido era motorista e muitas vezes encontrava-se obrigado a deslocar-se por vários dias ao estrangeiro, não tendo qualquer apoio familiar para cuidar das crianças. Esta era, pois, a solução mais viável a adotar. O volume de pedidos de horário flexível registou um aumento nos últimos anos. Aliás, o período de estágio permitiu-me constatar que a maior parte das chamadas recebidas na linha informativa telefónica e as informações solicitadas via correio eletrónico correspondem a pedidos de esclarecimento sobre esta matéria, incluindo o auxílio na elaboração do requerimento a apresentar ao empregador com vista a obter autorização para trabalhar em regime de flexibilidade de horário. Também foram algumas as entidades empregadoras que contactaram a Comissão para esclarecer dúvidas a propósito do procedimento a ser seguido. Segue uma tabela com dados estatísticos, fornecida pela CITE, onde se demonstra a evolução no que concerne às flexibilidades de horário por comparação aos despedimentos.