O parafuso pilar é um importante elemento constituinte de implantesdentários convencionais. Ele é utilizado para fixar o pilar ou intermediário ao implante. Em implantesdentários convencionais, o nível de torque aplicado é da ordem de 20 Ncm, porém sabe-se que o parafuso pilar resiste a maiores níveis de torque, e que uma maior pré-carga aplicada poderia melhorar sua fixação. Muitos problemas relacionados às fraturas e desapertos do parafuso são relacionados na literatura. A melhoria das condições de osseointegração e do projeto dos implantesdentários poderia proporcionar a aplicação de maiores torques aos parafusos pilar, minimizando os problemas de desaperto. Para isso, é importante o conhecimento do comportamento físico destes elementos quanto ao campo de tensão e deformação, quando um certo nível de torque e pré-carga são aplicados. Neste trabalho, o gradiente de tensões no parafuso de pilar foi estudado com um nível de pré-carga aplicado. Foi utilizada a técnica da fotoelasticidade de transmissão plana em um modelo fotoelástico de um implante dentário convencional da empresa Conexão Sistemas de Prótese Ltda. Um programa em ambiente Matlab foi desenvolvido para adquirir e processar as imagens das franjas, para a obtenção dos parâmetros fotoelásticos. Foi utilizada uma barra prismática fotoelástica submetida à flexão em quatro pontos, instalada em um polariscópio de transmissão, ajustado para luz polarizada elíptica para a obtenção das ordens de franja. As direções das tensões principais foram obtidas através da solução de uma equação não linear. Para melhorar a precisão dos valores das direções das tensões principais foi utilizado um disco sob compressão axial para calibrar os valores RGB das imagens adquiridas. Para o torque padrão de 20 Ncm, a pré-carga estimada foi de 111 N (GARCIA, 2006). Estima-se que valores de torque na ordem de 40 a 50 Ncm poderiam ser aplicados no parafuso de pilar, se o nível de osseointegração aliado ao projeto do implante dentário suportar tais níveis de torque. Um número maior de experimentos devem ser realizados para que se possa concluir sobre os máximos valores de torque da pré-carga. O programa computacional “Fringes”, mostrou-se eficiente na determinação dos parâmetros óticos em modelos solicitados até a 4ª ordem de franja.
A sobrecarga oclusal também é um fator que influencia no processo de osseointegração 19 . Segundo Oh et al. 20 , a carga oclusal excessiva, pode ser a maior responsável pelo insucesso no tratamento reabilitador com implantesdentários, influenciando de forma negativa na osseointegração. Naert et al. 21 , também avaliaram o efeito biológico do excesso de carga oclusal sobre implantesdentários osseointegrados, concluindo que a sobrecarga oclusal em tecidos peri- implantares sadios não teve o processo de osseointegração afetado de forma negativa. No entanto, quando esta sobrecarga oclusal incide sobre tecidos peri-implantares inflamados, a reabsorção óssea é aumentada, levando ao desencadeamento da peri-implantite. Quando os entrevistados deste estudo foram questionados quanto aos hábitos que apresentavam, 48% responderam ranger/apertar os dentes durante os períodos de sono, sendo este o hábito mais citado dentre as alternativas.
Avaliar a formação óssea ao redor de implantes dentários em ratos diabéticos aloxânicos controlados com insulina, em relação a ratos não diabéticos e diabéticos não controlados, atravé[r]
economicamente viável para fabricação de implantesdentários. Os implantes utilizados no experimento apresentavam tratamento de superfície extremamente irregular, com profundidade média de 100µm, estreitas fendas intercomunicantes, depressões rasas e profundos poços arredondados, de forma e tamanho variáveis, mostrando uma ampla margem para intertravamento com o osso hospedeiro. Os autores, além de fabricarem implantes com essa técnica, sinterizaram discos de titânio com as mesmas características dos implantes, para avaliar a biocompatibilidade dessa superfície com osteoblastos originados da calvária de ratos. Após um período de cultura de nove dias, as células estavam espalhadas e aderidas às superfícies dos discos de titânio, abrangendo todas as fendas e espaços vazios da superfície tratada. Os autores concluíram ainda que, após o tratamento ácido da superfície sinterizada a Laser, havia o aumento de microrrugosidade, e consequentemente, da adesão celular à superfície.
O interesse crescente no desenvolvimento de biomateriais com superfície porosa para aplicações dentárias decorre do suporte propici o ao crescimento do tecido ósseo, aumentando a adesão entre o tecido e material, favorecendo a osteointegração. O tit ânio pode ser considerado um ótimo material para implantesdentários, pela sua excelente biocompatibilidade, elevada resistência à corrosão e combinação de alta resistência com baixa densidade. Contudo, a alta reatividade do metal no estado líquido acaba dificultando a fabricação de implantes por fundição, sendo a metalurgia do pó composta por técnicas que permitem a obtenção de peças em temperaturas menores de processamento (estado sólido) e com módulo elástico próximo ao do tecido ósseo. O objetivo deste trabalho foi avaliar amostras porosas obtidas pela Metalurgia do Pó (MP) convencional. Inicialmente o pó de titânio comercialmente puro (Ti-cp) obtido pelo processo de hidretação-dehidretação (HDH), foi compactado em matriz uniaxial e sinterizado a vácuo em duas temperaturas,1100 e 1150°C/1h. As amostras sinterizadas foram caracterizadas quanto à densidade, porosidade, microestrutura ( microscopia óptica - MO e microscopia eletrônica de varredura - MEV), fases cristalinas (difração de raios - X - DRX), propriedades mecânicas (microdureza e ensaio de flexão em três pontos), comportamento eletroquímico (potencial de circuito aberto, espectroscopia de impedância eletroquímica e polarização anódica) e o ensaio de imersão foram empregados nas amostras obtidas por (MP) e no titânio fundido. Os resultados indicaram morfologia angular, distribuição granulométrica com média de 45 µm, além de densidade aparente e escoabilidade baixas. Foram obtidas amostras com porosidade de aproximadamente 33% e poros interligados dentro de uma faixa de tamanho de 110 – 140 µm. As análises por MEV e DRX das amostras sinterizadas indicaram a presença de fase α e poros. As amostras sinterizadas a 1150°C revelaram melhor comportamento mecânico em relação as amsotras sinterizadas a 1100°C. As análises eletroquímicas indicaram a elevada resistência a corrosão do titânio fundido, seguida pela amostra sinterizada 1100°C e finalmente das sinterizadas a 1150°C, quando imersas em solução da saliva artificial. O EDS foi executado para verificar a deposição de elementos na superfície. Testes de citotoxicidade demonstraram que o pó e as amostras sinterizadas não apresenta ram qualquer efeito tóxico em culturas celulares. As amostras sinterizadas à 1100°C possu iam grau de porosidade e tamanho de poros que favorec eram o crescimento do tecido ósseo, além do módulo de elasticidade próximo ao tecido ósseo e foram mais resistentes a corrosão na solução simuladora.
A reabilitação com implantesdentários deve garantir a osseointegração, processo definido como um contacto direto entre o implante e o osso, sem qualquer tipo de interferência de tecido conjuntivo fibroso (Schwarz et al., 2009; Galli et al., 2013; Murphy et al., 2017). Para melhorar a osseointegração, a morfologia da superfície dos implantes, têm sido foco de desenvolvimento nos últimos anos (Hong et al., 2014). Vários estudos prévios têm reportado aspectos físico-químicos das superfícies e sua interação com o tecido ósseo (An et al., 2012). De fato, o sucesso clínico dos implantesdentários é alto, tendo em consideração o processo de osseointegração; no entanto falhas precoces ou tardias podem ocorrer, principalmente nos casos dos implantes submetidos a carga imediata (Zhang et al., 2011; Wennerberg et al., 2012). A aceleração do processo de remodelação e integração óssea dos implantesdentários diminui o risco de falhas precoces (Zhang et al., 2011; Wennerberg et al., 2012; Herrero-Climent et al., 2013; Ferraris et al., 2016)
A reabilitação fixa implanto-suportada constitui o tratamento de escolha nestas situações, permitindo a substituição de próteses removíveis e possibilitando uma opção terapêutica que preserva a estrutura dentária dos dentes remanescentes (Zembic et al., 2014). A reabilitação de pequenas áreas edêntulas ou substituição de peças dentárias unitárias através da colocação de implantes endósseos proporciona resultados estéticos e funcionais considerados óptimos e com boa previsibilidade (Mezzomo et al., 2014). Uma vez que a maior parte dos pacientes que são reabilitados com implantesdentários têm entre 40 a 50 anos de idade, deverão ser consideradas taxas de sobrevivência a longo prazo tanto para os próprios implantes como para as próteses que estes suportam (Zembic et al., 2014).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Inicialmente, decidimos verificar se os meios condicionados de implantesdentários comerciais exerciam alguma citotoxicidade. O teste de citotoxicidade tem como objetivo detectar o potencial de um material ou dispositivo em produzir efeitos letais ou subletais em sistemas biológicos ao nível celular. Este teste deve ser aplicado a todas as categorias de biomateriais. A liberação de substâncias tóxicas pelo material pode lesar as células ou reduzir a taxa de crescimento celular da cultura. Assim, incubamos estes implantes em meio de cultivo celular por 24h (0,1g/mL), como instruído pela ISO 10993-5. Após este período, tratamos osteoblastos que foram plaqueados em placas de cultivo de 24 poços, na densidade de 50.000 células/mL. Após tratamento, aplicamos a metodologia de redução do MTT (Mossman, 1983) para verificar o potencial citotóxico do meio condicionado dos implantes. A técnica de MTT é um ensaio quantitativo para determinar a interrupção de uma função bioquímica crítica. Este ensaio quantifica a atividade mitocondrial, medindo-se a formação de cristais de formazam, produto formado pela redução de tetrazolium MTT (Mossman, 1983). A redução de MTT ocorre principalmente na mitocôndria através da ação da succinato desidrogenase fornecendo então uma medida de função mitocondrial.
A implantodontia surgiu como uma alternativa para substituir um elemento dental perdido. Os primeiros implantes odontológicos baseavam-se no empirismo e fracassaram devido à falta de estudos clínicos e científicos controlados. Na década de 60, Brånemark e colaboradores, fundamentados em pesquisas clínicas, desenvolveram um novo sistema de implantes baseado em uma ancoragem direta no tecido ósseo, sem a interposição de tecido mole, denominada osseointegração. O processo de osseointegração envolve aspectos biomecânicos e ainda não foi completamente esclarecido. Em vários estudos tem-se verificado que o tratamento da superfície do implante, por exemplo, superfícies tratadas com jateamento e condicionadas com ataque ácido, vem sendo um dos principais fatores que influenciam na osteogênese e, consequentemente, na osseointegração. Tais superfícies apresentariam condições apropriadas para uma aposição óssea de forma mais rápida possibilitando uma aplicação de carga em um menor período de tempo. Assim, a proposta deste trabalho foi avaliar o fenômeno da osteogênese em implantesdentários, considerando diferentes superfícies obtidas por diferentes condições de jateamento e ataque ácido. A avaliação foi feita utilizando ensaios “in vitro” de cultura de células osteoblásticas, sendo definido um índice para medir a intensidade da osteogênese baseado nas medidas da proliferação e viabilidade celular, fosfatase alcalina e nódulos de mineralização. Os ensaios foram conduzidos, de tal forma que, a sensibilidade das variáveis medidas fosse analisada e através de métodos de similitude em engenharia definiu-se uma equação de predição para o fenômeno. A vantagem deste procedimento é a possibilidade de previsão do nível da osteogênese, sem utilizar ensaios “in vitro” e “in vivo” que em geral são demorados e de alto custo, permitindo avaliar um produto, quanto às condições da superfície, antes de ser lançado no mercado, servindo como uma “ferramenta” do controle de qualidade.
A diminuição da massa óssea leva a uma redução do possível contato entre um implante e o osso, diminuindo o suporte ósseo necessário para garantir estabilidade suficiente para suportar carga (VON WOWERN, 2001). A manutenção da função satisfatória dos implantesdentários depende de uma firme e contínua osseointegração dos mesmos com tecido ósseo abundante nos maxilares. Portanto, qualquer fator que tenha impacto negativo sobre esse processo seja em qualidade ou quantidade óssea, provavelmente reduzirá o sucesso a longo prazo dos implantesdentários. Estudos prévios em animais descrevem uma inter-relação entre osteoporose e implantesdentários, e mostram que a osteoporose pode impedir a osseointegração dos implantesdentários e, portanto, afetar seu sucesso clínico a longo prazo ( PAN et al ., 2000; QI et al ., 2004). A osteoporose é conhecida por prejudicar o processo de osseointegração dos implantes (KELLER et al ., 2004). Embora, isso ainda seja muito controverso (SHIBLI et al ., 2008).
RESUMO: O sucesso do tratamento com implantesdentários está relacio- nado diretamente com o planejamento correto para instalação do mesmo. Inserido neste contexto de planejamento para instalação de implantes den- tários, a avaliação radiográfica e tomográfica se mostram como uma das mais importantes etapas. As radiografias e tomografias possibilitam o estu- do das áreas anatômicas que precisam ser respeitadas no ato cirúrgico e oferecem subsídios para se estudar os sítios teciduais que receberão os di- versos tipos de implantesdentários. Este trabalho tem como objetivo reali- zar uma revisão de literatura sobre planejamento radiográfico e tomográfi- co para instalação de implantesdentários, buscando mostrar a modalidade de imagem ideal para tal procedimento.
Um dos estudos pioneiros de biomecânica em implantesdentários foi o de Skalak (1983), que analisou as tensões envolvendo os implantes osseointegrados e o tecido ósseo. Em seu trabalho, o autor descreve ser um aspecto crítico para o sucesso ou fracasso de um implante a maneira no qual o tensão mecânica é transferida do implante para o tecido ósseo. É essencial que o implante e o tecido ósseo não sejam carregados além de sua capacidade de fadiga, é também necessário evitar qualquer movimentação que possa produzir reabsorção do tecido ósseo e perda progressiva do implante. A conexão firme de uma prótese sobre implantes osseointegrados resulta em uma estrutura única na qual a prótese, os parafusos e o tecido ósseo agem como uma unidade e qualquer desalinhamento que haja da prótese fixa com os implantes, resultará em uma tensão interna da prótese, implantes e osso. O mesmo autor ainda enfatiza que muito embora essas tensões não possam ser detectadas por análise visual, podem ocasionar falhas mesmo sem a presença de forças externas.
Os Biomateriais Metálicos são utilizados para reforçar ou para restaurar a forma e função de tecidos duros. Os implantes e próteses são utilizados para substituir ombros, joelhos, quadris e dentes perdidos entre outros. Nos últimos anos, varias ligas de titânio para aplicações biomédicas foram avaliadas. Neste trabalho, a influência do tratamento de superfície biomimético na osseointegração de implantesdentários da liga Ti-7,5Mo foi avaliada. Os lingotes foram obtidos a partir de titânio e molibdênio utilizando um forno a arco voltaico. Eles foram submetidos a tratamento térmico e conformados a frio em prensa rotativa. Posteriormente foram confeccionados implantes (2,0 mm de diâmetro e 2,5 mm de comprimento) sob medida os quais submetidos ao tratamento de superfície biomimético. Os implantes foram inseridos e analisados histológica realizada após 28 dias. A caracterização microestrutural e mecânica da liga Ti-7,5Mo também foi realizada. Aliga Ti-7,5Mo exibiu baixo modulo de elasticidade e elevada relação resistência/modulo. O uso do tratamento de superfície biomimético promoveu um aumento da osseointegração sobre a superfície dos implantes.
marginal ao redor de implantesdentários (Lindhe et al., 1992; Grunder et al., 1993; Schou et al., 2003; Schwarz et al., 2007a,b; Amarante et al., 2008; Serino; Ström, 2009). No presente estudo, a associação entre controle de placa realizado 3 vezes por semana e SO, não levou à perda óssea radiográfica peri-implantar significativa. A quantidade de “altura óssea” perdida esteve provavelmente associada à áreas de saucerização que podem ocorrer naturalmente em torno de implantesdentários (Zechner et al., 2004; Bolind et al., 2005). Dentre os estudos prévios avaliando os efeitos da carga oclusal excessiva, o único estudo que avaliou a associação entre placa dental e SO, mostrou uma correlação positiva entre acúmulo de placa e SO, em termos de perda óssea peri-implantar clínica e histológica (Kozlovsky et al., 2007). Esta associação placa-trauma está de acordo com o modelo de interação que ocorre ao redor de dentes naturais. Estudos anteriores em modelos animais, avaliando o efeito de forças oclusais traumáticas em dentes naturais e sua contribuição para o desenvolvimento de perda de inserção periodontal (Lindhe; Svanberg, 1974; Polson et al., 1976; Waerhaug, 1979; Budtz-jøgensen, 1980), observaram que na ausência de acúmulo de biofilme dental, o forças de oclusão traumáticas não contribuiram para a perda de estruturas periodontais ou para o desenvolvimento de defeitos infra-ósseos. Por outro lado, o efeito de interação entre biofilme dental e forças de oclusão traumáticas, levaram a uma degradação das estruturas periodontais, isto é a um trauma de oclusão (Lindhe; Svanberg, 1974; Polson et al., 1976; Waerhaug, 1979).
Dentre as doenças sistêmicas tidas como as mais associadas ao risco de falhas de implantes tem-se: osteoporose, HIV+, diabetes mellitus (DM), artrite reumatóide, líquen plano oral, doentes transplantados imunossuprimidos, displasia ectodermal e doenças cardiovasculares. Frente a elas e considerando pacientes controlados, não houve influência no sucesso do implante. Porém, na síndrome de Sjögren pode apresentar, a longo prazo, mais sinais de peri-implantite mucosite, o que pode levar ao aumento no risco de peri-implantite. (Goubis et al., 2016; Naujokat, et al., 2016).
Figura 14: Ordens de franja isocromáticas inteiras 22 Figura 15: Desenho esquemático de polariscópio plano e modelo fotoelástico 22 Figura 16: Desenho esquemático de polariscópio c[r]
Com o intuito de avaliar os resultados clínicos, radiográficos e estéticos dos implantes imediatos, com um colar micro-texturizado a laser, colocados na região anterior da ma- xila e restaurados com carga não funcional. 46 pacientes (24 homens e 22 mulheres) que cumpriram com os critérios de inclusão: cujo o dente comprometido precisava ter 4 mm de osso além do ápice radicular e pelo menos 10 mm de altura e 4,5 mm de largura do osso disponível. ausência de lesões periapicais/ periodontais ativas com um biótipo gengival espesso, nível/ contorno gengival ideal e paredes intactas após extração do elemento dentário comprometido. Os implantes foram colocados sem retalho e com es- pecial atenção ao posicionamento tridimensional e no ajuste oclusal da coroa provisória, para que permanecesse em infra oclusão durante o período de osteointegração. Os paci- entes, foram acompanhados e o índice de placa, profundidade de sondagem, sangramen- to a sondagem, índice da estética rosa e branco avaliados em 6, 12 e 24 meses. A taxa de sobrevivência foi de 95,6%, pois ocorreram a perda de 2 implantes nos primeiros 6 me- ses. E a média da perda óssea marginal (mesial e distal), foi de 0.41 mm (de 0.10–0.97 mm) e 0.47 mm (de 0.08–0.85 mm), em 6 meses, de 0.51 mm (de 0.17–1.05 mm) e 0.53 mm ( de 0.32–1.00 mm), em 1 ano, de 0,58 mm (de 0,17-1,15 mm) e 0,57 (de 0,42-1,10 mm), em 2 anos respectivamente. O nível da margem gengival não demons- trou alterações significativas ao final de 2 anos. A perda da papila mesial foi > 1 mm em 1/44 (2,7%) dos casos e da papila distal foi > 1 mm em 1/44 (2,7%) casos. Em 36/44 (81,8%) e 34/44 (77,2%) dos pacientes, as papilas mesiais e distais respectivamente, estavam com a sua altura original. Quanto ao quesito estético vermelho e branco, 68% dos casos foram considerados bem sucedidos e 32% aceitável.
(2003) onde analisaram a resposta do tecido ósseo frente a 3 diferentes superfícies de implante, um total de 24 implantes de superfície usinada, 24 implantes de superfície tratad[r]
Entre as muitas ligas de titânio no mercado, Ti-6Al-4V, contendo 6% em peso de Alumínio e 4% em peso de Vanádio, 0,25% (máximo) de ferro, 0,2% (máximo) de oxigênio e o restante de titânio; está entre as mais utilizadas na fabricação de implantes e próteses dentarias. Este material empresta-se particularmente a tais aplicações devido ao seu baixo módulo de elasticidade, bem como alta resistência à fadiga e boa resistência mecânica, melhor que o do titânio comercialmente puro. O Ti-6Al-4V possui alta resistência à corrosão e biocompatibilidade. (Menghini e Battaini, 1997).
Para Kois (2001) de maneira geral os dentes possuem três formas: quadrada, ovóide e triangular. Na área coronal essa forma influencia no volume e forma do tecido gengival, já na re[r]