estabelecimento de livre comércio entre os países integrados sem a cobrança de nenhum tipo de imposto, supondo livre movimentação de capitais mas sem migração da mão-de-obra. Para inco[r]
O crescimento dos movimentos migratórios internacionais vem despertando o olhar de muitos in- vestigadores, especialmente das Ciências Sociais. Nas Ciências do Desporto, conforme sentiu-se na pesquisa bibliográica efectuada, tal interesse ainda não é tão marcado, sobretudo na Europa e, especiicamente, em Portugal, que se tornou num país de imigração a partir dos anos 80 e tem sido considerado uma porta de entrada para a Europa especialmente para os cidadãos brasileiros. Esta é uma lacuna que precisa ser colma- tada tendo em vista os estudos existentes apontarem para menores níveis de participação desportiva de imigrantes em relação à comunidade nativa, o que urge conhecer se em Portugal tal tendência se verii- ca; se sim, o por quê; bem como o impacto da prática desportiva no bem-estar subjetivo e integração social dos imigrantes. Sendo estas, o bem-estar subjetivo e a integração social, dimensões em que o desporto pode dar um importante contributo.
Este artigo utiliza um modelo dinâmico de equilíbrio geral para investi- gar os impactos de crescimento econômico e bemestar associados à polí- tica de parceria público-privada (PPP) no Brasil. Assume-se uma economia com capital privado e infra-estrutura pública e privada e um governo que, além de investir, arrecada impostos, recebe renda de seus serviços e trans- fere renda para os indivíduos. O modelo é calibrado para a economia bra- sileira, buscando reproduzir os mecanismos da Lei 11.079, de dezembro de 2004, que criou a PPP no Brasil. Especial atenção foi dada à mensuração da parcela dos serviços públicos de infra-estrutura que não é paga pelos indi- víduos e para estimação das alíquotas dos diferentes impostos. As simula- ções indicam que o impacto potencial da Lei das PPPs sobre o crescimento é pouco significativo. Entretanto, a magnitude dos ganhos de bem-estar pode ser expressiva, dependendo do efeito externo da infra-estrutura, um parâmetro de mensuração delicada.
O efeito da temperatura e o efeito do enriquecimento do piso de gaiola sobre o bem-estar de coelhos em crescimento foram avaliados. Quarenta e oito coelhos do grupo genético Botucatu, desmamados aos 35 dias de idade, foram alojados em Câmara Climática, quatro por gaiola (1,00 x 0,60 x 0,40m), em 12 gaiolas que tinham (ou não) metade do piso coberto com cama de palha. As gaiolas foram instaladas metade em sala com temperatura ambiente e metade em sala resfriada. Os animais tiveram livre acesso à ração balanceada e à água nos dois tipos de piso. Para se avaliar o bem-estar, foram realizadas cinco observações de 24 horas cada, uma por semana, sendo registradas as freqüências dos comportamentos: lúdico, estereotipado, exploratório, cuidados corporais e interação e comparadas entre gaiolas enriquecidas ou não nas duas salas. A média de temperatura e a média de umidade relativa do ar foram: 23,6ºC e 78,7% na sala natural e 20,6°C e 71,0% na sala resfriada. O comportamento lúdico foi mais freqüente nas gaiolas enriquecidas (7,6 vs 4,3% sala natural e 7,8 vs 3,8% sala resfriada, P<0,01) e as estereotipias foram mais freqüentes nas gaiolas sem enriquecimento (4,4 vs. 2,7% sala natural e 2,1 vs 1,1% sala resfriada, P>0,01). Coelhos mantidos em temperatura natural preferiram a grade à cama de palha (77,9 vs. 22,1%, P>0,01), enquanto na sala resfriada eles não mostraram preferência em relação ao piso (45,9 vs 54,1%, P=0,41). Em sala resfriada, o enriquecimento com palha favoreceu o bem-estar animal.
Este artigo utiliza um modelo dinâmico de equilíbrio geral para investigar os impactos de crescimento econômico e bemestar associados à política de parceria público-privada (PPP) no Brasil. Assume-se uma economia com capital privado e infra-estrutura pública e privada e um governo que, além de investir, arrecada impostos, recebe renda de seus serviços e transfere renda para os indivíduos. O modelo é calibrado para a economia brasileira utilizando metodologia padrão e buscando reproduzir os mecanismos da Lei 11.079, de dezembro de 2004, que criou a PPP no Brasil. As simulações indicam que o impacto potencial da Lei das PPPs sobre o crescimento e o bemestar é pouco signi…cativo. No longo prazo, no melhor dos cenários, o produto estaria somente 5% acima de sua tendência atual. Se associada a uma política de investimento público …nanciado com redução de gastos correntes, o impacto poderia ser muito mais relevante. Entretanto, a redução temporária das transferências - que …cariam, na melhor das hipóteses, até 18 anos abaixo da tendência atual - con…gura-se como um sério impedimento político para este tipo de política.
Esta riqueza metodológica coloca-nos perante um desafio para investigações futuras. O desafio de se integrar, no mesmo estudo sobre cultura e bem-estar, diferentes níveis de análise, recorrendo a metodologias de recolha e análise de dados multi-nível, de forma a explicar, por exemplo, como é que a cultura organizacional (medida a um nível organizacional, usando uma amostra de diferentes organizações) influencia os processos que ocorrem nos grupos de trabalho (medidos ao nível da equipa) e isso, por sua vez, condiciona o bem-estar dos colaboradores (medido ao nível individual). Este tipo de estudos multi-nível abre fronteiras e permite responder a questões que uma abordagem com um só nível de análise não admite. Possibilita, por exemplo, uma articulação e integração dos factores organizacionais, grupais e individuais que, em simultâneo, podem oferecer um entendimento mais abrangente do fenómeno que queremos explicar. Neste caso, como é que os valores, crenças e significados partilhados a nível organizacional condicionam o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores.
Outra forma de tentar explicar a discrepância entre os países, conforme Aguion (1998), é pelo progresso tecnológico. No modelo de Solow, a relação entre trabalho e capital é constante, assim, uma forma de expandir a capacidade produtiva e compensar o efeito dos rendimentos marginais decrescentes tem como base mudanças tecnológicas. Assim sendo, à medida que há um aperfeiçoamento da tecnologia disponível, acontecerá um aumento da eficiência da mão de obra. Isso implica que, mesmo não sendo alterado o número de trabalhadores, a produção por trabalhador poderá ser aumentada, gerando ganhos no processo produtivo. Portanto, ainda que a trajetória do crescimento seja determinada por parâmetros como taxa de poupança (s), depreciação ( ) e crescimento populacional (n), o único parâmetro capaz de afetar diretamente o crescimento é a taxa exógena de tecnologia. Sob esse prisma, somente o progresso tecnológico pode explicar as disparidades econômicas entre os países.
Esta premissa associada ao turismo, que versa sobre a melhoria das condições de vida dos residentes, na criação de postos de trabalho e a repercussão satisfatória no aumento do PIB, estimula uma indústria sustentável, que apenas o será através do planeamento turístico, na medida que este representa “uma maneira de se chegar a decisões e atitudes cuja intenção é promover o bem social de uma sociedade que passa por rápidas mudanças” (Hall,2001:13). Ora, em Cabo Verde o turismo foi considerado uma atividade estratégica desde o ano de 1980, conforme explica Brito (2010), em parte devido a dificuldade em rentabilizar outros setores de atividade. Aliás, como indica Santos (2011), num país como Cabo Verde, a atividade turística continua sendo a solução para o desenvolvimento e também para outros problemas existentes, tendo em conta o fraco desenvolvimento industrial, a pouca competitividade, a elevada dependência externa, ausência de matérias-primas e o mercado pequeno e pouco atraente, que o carateriza.
A fase do arranco, descrita por Rostow (1961) pode ser identificada no capítulo II do trabalho de Shumpeter (1988) no modelo de um fluxo circular de vida econômica, assumindo que toda atividade econômica se apresenta igual em sua essência, sendo sucessivamente repetida Schumpeter (1988), no capitulo II, enfatiza o papel do empresário inovador como agente econômico que apresentam novos produtos ao mercado utilizando combinações mais eficientes dos fatores de produção, ou pela aplicação prática de uma invenção ou inovação tecnológica, criando um setor líder que impulsiona o crescimento.
A literatura sobre os ganhos de bem-estar advindo do comércio internacional é um dos temas mais antigos e amplos na teoria econômica. Mas nas últimas décadas, o papel do comércio tem sido expandido para incluí-lo como um fator capaz de acelerar o crescimento econômico. Este fato está relacionado principalmente com a idéia de que o comércio internacional é o canal pelo qual ocorre o processo de transferencia de novas tecnologias e de fluxo de idéias entre as nações. Economias mais abertas potencialmente têm acessos às tecnologias mais modernas, o que pode acelerar o processo de inovação doméstica e, consequentemente, gerar um aumento em sua produtividade.
Antigamente, os produtos eram muito semelhantes e não havia uma escolha variada dos mesmos. Neste sentido, a globalização veio mudar o mundo. Segundo Paz e Gevehr (2015) “a globalização pode ser compreendida como o conjunto de transformações recentes na economia do planeta, que causaram uma ampliação dos fluxos de mercadorias, uma integração entre os países” (p.3). Para Jardim e Oliveira (2009, citado por Paz e Gevehr, 2015), esta trouxe as seguintes alterações: a procura do produto é mais rápido do que as empresas conseguem manufaturá-lo; existiu um aumento dos sistemas informáticos nomeadamente do alcance da internet, das compras online entre outros; um aumento significativo na internacionalização de vários produtos importados de outros países; o aumento de capital por parte de várias empresas entre outros. Deste modo, os indivíduos conseguiram ter um acesso maior a produtos que, noutros tempos não seria possível. Começou a existir uma preocupação crescente sobre formas de diferenciação das empresas, criando novas dinâmicas socioeconómicas, pressionando-as a procurarem formas de se tornarem mais competitivas. Isto resultou num investimento maior nos departamentos tecnológico, de marketing e de colaboradores mais qualificados.
A ideia e o conceito de bem-estar são, obviamente, muito mais antigos que a pesquisa sobre o bem-estar como um campo de trabalho científico, ou que a política de bem-estar como um domínio da práxis social. Desde sua origem na filosofia política (Barry, 1999), diversos significados, antigos e novos, foram adicionados e tirados da noção. Concepções universais de bem-estar humano têm uma longa história e são agora parte do discurso internacional, conforme exemplificado pelos Relatórios de Desenvolvimento Humano, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Clark, Gough, 2005). Hoje a filosofia política e a economia moderna – dois discursos diferentes – são as principais produtoras no campo de Estudos de Bem-Estar (Gasper, 2004). Com a evolução e o crescimento, particularmente na última metade do século 20, do aparato social, político e administrativo que hoje conhecemos como Estado de bem-estar, os usos do termo se multiplicaram e novos subcampos foram abertos na pesquisa do bem-estar. A análise da política social é atualmente uma (terceira) voz forte no estudo do tema. A preocupação política em torno da “crise” do Estado do bem-estar, especialmente durante os anos 90, e a busca de uma nova “arquitetura do bem-estar”, também contribuíram para a proliferação dos significados do termo.
A constatação de Rosana Ribeiro de que nem sempre o setor de prestação de serviços exige um trabalhador qualificado vai na mesma direção da idéia de outro economista, Eduardo Maldonado Filho. Esse autor contesta a tese de que esteja havendo um “hiato de qualificação” nas economias industriais, entre o que é oferecido pelos trabalhadores e o que é exigido pelas empresas (Maldonado, 1998:281). Ele afirma que, mesmo na economia norte-americana, segundo dados do próprio Ministério do Trabalho dos EUA, de cada dez novas profissões em crescimento nos EUA, apenas três exigem um grau maior de qualificação do trabalhador (Maldonado Filho, 1998:281).
No que se refere às dimensões de integração social foi possível observar que os estudantes evidenciam valores mais altos de bem-estar psicológico (M=14.51, DP=3.32), no entanto, não se observam diferenças significativas a este nível. Além disso, verificou-se que os alunos que frequentam a ESSauF apresentam valores significativamente mais elevados ao nível do relacionamento interpessoal, enquanto que os que frequentam o IST destacam- se pela positiva ao nível do bem-estar psicológico e do equilíbrio emocional. Este último aspecto assume ainda maior importância pelo facto dos homens expressarem significativamente mais equilíbrio emocional do que as mulheres, o que se poderá dever ao facto dos alunos revelarem uma preocupação com vivências interpessoais e procurarem realizar actividades que considerem prazerosas, deixando para segundo plano as questões académicas, contrariamente às raparigas.
Estas dimensões do modelo de bem-estar na idade adulta e velhice baseado numa perspetiva de funcionamento psicológico positivo, articulando os diferentes desafios que os indivíduos enfrentam para funcionar positivamente, incluem diversos fatores tais como a “autoaceitação” (i.e., a manutenção de atitudes positivas consigo próprio, embora consciente das suas limitações, considerada a característica central do funcionamento psicológico positivo), as “relações positivas com os outros” (enfatizando-se neste caso a importância das relações interpessoais de confiança), a “autonomia” (que engloba características como a autodeterminação, independência), o “domínio do meio” (que se refere à capacidade do indivíduo moldar o seu meio ambiente para atender às necessidades e desejos pessoais), “objetivos de vida” (incluem-se aqui as crenças que sugerem um propósito e significado para a vida através da identificação de metas, objetivos e projetos que o indivíduo pretende alcançar) e o “crescimento pessoal” (ou seja, o movimento contínuo e desenvolvimento do potencial individual). Estes fatores são considerados centrais quando é abordada a perspetiva do funcionamento psicológico positivo na velhice (Ryff, 1989a).
Bem-Estar Subjetivo e Bem-Estar Psicológico. A identificação das relações entre estes constructos torna possível obter uma compreensão mais pormenorizada das razões que estão na origem do Bem-Estar de um indivíduo, bem como das condições que permitem a sua manutenção. Os resultados obtidos apontam para associações significativas entre as dimensões dos vários constructos, o que indica que os dois conceitos de Bem-Estar se interrelacionam e são influenciados pelos domínios de Personalidade, originando diferentes perfis de Bem-Estar, de acordo com a natureza das associações encontradas. Mais especificamente, um dos perfis de Bem-Estar é caracterizado pelas dimensões de Conscienciosidade, Domínio do Meio, Objetivos na Vida, Afeto Positivo, Extroversão e Aceitação de Si; outro perfil é caracterizado pelas dimensões de Amabilidade, Relações Positivas com os Outros, Satisfação com a Vida e Aceitação de Si; um terceiro perfil inclui o Afeto Negativo, o Neuroticismo, a Autonomia, a Aceitação de Si e o Domínio do Meio; o último perfil caracteriza-se pela Abertura à Experiência e pelo Crescimento Pessoal. O entendimento destes fenómenos tenderá a ter uma importante relevância clínica pois poderá capacitar o psicoterapeuta a trabalhar, de um modo informado, sobre os fatores promotores de Bem-Estar.
As emoções são extremamente importantes na vida das pessoas e auxiliam na escolha de respostas adaptativas para enfrentar as dificuldades da vida coti- diana, além de preservar os laços sociais e o bem-estar pessoal (Lazarus, 1991). O processo de escolha que envolve compreender, equilibrar e decidir que emoções sentir e expressar é denominado de regulação emocional (Gross,1998a, 1999). Para Gross (2013), Koole (2009) e Tamir (2011), houve um crescimento expressivo da pesquisa sobre regulação na última década, passando a ser vista como um processo crucial na adaptação (Bu- tler, Lee, & Gross, 2007; Gross, 2002). Atos de regulação consciente demandam que a pessoa identifique seus estados afetivos desejáveis e se engaje em algum tipo de ação, pensamento ou comportamento para lidar, de forma adaptativa, com a experiência emocional mo- mentânea (Carver, 2004; Cervone, Mor, Orom, Shadel, & Scott, 2004).
Bem-estar subjetivo (BES) constitui um campo de estudos que procura compreender as avaliações que as pessoas fazem de suas vidas (Diener, Suh & Oishi, 1997). Esse campo teve um crescimento acelerado na última década, revelando como seus principais tópicos de pesquisa satisfação e felicidade (Diener & cols., 2003). Tais avaliações devem ser cogniti- vas (satisfações globais com a vida e com outros domínios específi cos como com o casamento e o trabalho) e devem incluir também uma análise pessoal sobre a freqüência com que se experimentam emoções positivas e negativas. Para que seja relatado um nível de BES adequado, é necessário que o indivíduo reconheça manter em nível elevado sua satisfa- ção com a vida, alta freqüência de experiências emocionais positivas e baixas freqüências de experiências emocionais negativas. Ainda segundo Diener e cols. (1997), nesse campo de conhecimento não se procura estudar estados psicológicos negativos ou patológicos, tais como depressão, ansiedade e estresse, mas diferenciar os níveis de bem-estar que as pessoas conseguem alcançar em suas vidas. Essas concep- ções reafi rmam que BES compreende um tema aderente aos princípios defendidos pelos atuais propagadores (Seligman & Csikszentmihalyi, 2000) da psicologia positiva.
pondidos numa escala de resposta de 1 (sempre) a 5 (nunca) e, posteriormente, invertidos de modo a que a um maior valor do somatório dos itens corres- ponda maior perceção de bem-estar, e um item relativo ao grau de satisfação com a vida nos últimos dias que deve ser respondido numa escala de 0 (a pior) a 10 (a melhor); nos estudos de Gallagher et al. (2009) a consistência interna foi bastante elevada, α =.89. Bem-estar psicológico composta por dezoito itens (e.g “Há muito tempo que desisti de tentar grandes investimen- tos ou mudanças na minha vida”) que devem ser respondidos numa escala de resposta de 1 (concordo muito) a 7 (discordo muito), organizados em sub- conjuntos de três de acordo com seis dimensões (auto-aceitação; objetivos de vida; domínio do meio; relações positivas com os outros; crescimento pessoal e autonomia); a consistência interna nos estudos de Gallagher el al.; (2009) variou entre α = .72 e α = .85. A terceira escala mede o bem-estar social sendo constituída por quinze itens (e.g. “Não sinto que pertença a algo que chamaria comunidade.”) que devem ser respondidos numa escala de respos- ta de 1 (concordo muito) a 7 (discordo muito), organizados em conjuntos de três itens de acordo com cinco dimen- sões (contribuição social, integração na sociedade, atualização e crescimen- to social, aceitação social e coerência social); a sua consistência interna va-
O crescimento da população – Acompanhando o exponencial crescimento de- mográfico, principalmente fora da Europa, as populações foram-se expandindo para zonas sem urbanização estruturada e com falta de sistemas de saneamento. Esta ausên- cia cria condições ideias para a reprodução de vetores em redor às habitações e como tal, aumenta o contacto com os vetores e os agentes. A atual explosão de casos de Den- gue no continente americano começou com a introdução de Aedes albopictus em 1985. Antes desta introdução a transmissão da enfermidade estava limitada ao vetor Aedes aegypti. De mãos dadas à construção de metrópoles em ambientes tropicais, foi a intro- dução de Aedes albopictus, a faísca necessária para o aumento na incidência da doença que se daria nas duas décadas seguintes, com regiões, como Porto Rico, em que 90% da sua população já foi infetada por dengue 11 .