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MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

N. º DE INVENTÁRIO: 1/60b

OBJECTO : Cordofone não identificado.

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeira, cabaça e pele.

DATA:

AUTOR:

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:

Em mau estado de conservação. Não tem nenhuma corda apenas uma cravelha. Não se entende qual a forma de fixar a(s) corda(s) na base da caixa de ressonância.

Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

DIMENSÕES:

ALT: 66 cm LARG: 7 cm

PROF: 13,5 cm

DESCRIÇÃO: Cordofone com a caixa de ressonância feita em cabaça com o tampo em pele. O braço, pintado de preto é em madeira com uma craveira. Instrumento semelhante, na funcionalidade a um Jinghu mas mais rústico.

Apresenta uma segunda craveira partida.

Rababah (ou Rababeh) é um instrumento de uma corda simples com uma caixa sonora quadrada tocado como um violino. O rababeh foi levado para a Espanha pelos Árabes e distribuído a partir dela para a Europa com o nome rebec. É usualmente referido que Al- Farabi (10° século) foi o primeiro a mencionar o rababeh. Entretanto, Ali de Isphahan mencionou que o rababeh era usado na corte de Baghdad, 2 séculos e meio antes disso. Esse instrumento é cotado como um dos precursores do violino Europeu.

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

OBJECTO : Cacoxe

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeira.

DATA:

AUTOR: Norte de África

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:

Em relativo mau estado de conservação. Tem o braço partido ao meio. Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

Foi intervencionado pela equipa do Museu Municipal em 2008. (limpeza, colagem do braço e foi feito um cavalete para as cordas em madeira).

DIMENSÕES: ALT: 56 cm LARG: 9 cm

PROF: 14,5 cm

DESCRIÇÃO: Cordofone com 3 cordas e 3 cravelhas. Cacoxe ou Cacoxa (Kakotche ou Kakotcha), instrumento (cordofone) de arco, espécie de violino de duas ou três codas.

Frequente no Zaire, Uíge, Bié, Bailundo e Golungo Alto. Encontra-se em Malanje, na Lunda, no Sul de Angola, entre os Mahungos, Quilengues, Muxingos, Bangalas, Quiocos, Quimbundos, Umbundos, etc.

É designado Cambanza entre os Mahungos de Malanje e Cacoxa nos Bengalas. Entre este, nos Xinjes e Quiocos, encontram-se instrumentos artísticos, onde o topo do braço é ornado com uma máscara de mulher, esculpida no ponto correspondente à voluta do violino. Na zona dos Xinjes e dos Bangalas, em Cacolo, no sudoeste da Lunda, registam-se cacoxes muito artísticos.

O cacoxe (também se encontram as formas cacoxa , cacotia e cacoxi), distribui-se pelo norte e sul de angolano, principalmente na primeira zona, nomeadamente nas regiões conguesas e de Malanje. Os Jingas cultivam um cacoxi de duas cordas.

Sob a designação de caliali encontra-se no Luau.

Tem-se admitido que a origem do cacoxe seja a rebeca europeia (J. M. Maquet). Os músicos executam encostando o cacoxe à cintura.

Alguns estudiosos notam que o cacoxe, nas zonas mais a norte, apresentam por regra três cordas. Alguns arcos são equipados com chocalho feito de casca dura duma semente, enfiada na vara. Alguns pequenos modelos deste instrumento anão excedem as 35 cm. A caixa do cacoxe sul angolano, ora forma um meio cilindro, ora um prisma quadrangular. Um cavalete eleva as cordas. Estas são geralmente de fibras vegetais torcidas, ou de fio de ferro do comércio. Há modelos de cacoxe de caixa abaulada.

Integra a 2ª exposição da Colecção Louzã Henriques “Cordofones da Col. Louzã Henriques” (Abril de 2008 ao presente)

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

OBJECTO : Banjo

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeira, metais e pele.

DATA:

AUTOR:

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:

Em relativo bom estado de conservação. O tampo inferior está descolado. Os trastos apresentam verdete e falta uma corda

Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

Foi intervencionado pela equipa do Museu Municipal em 2008. (limpeza).

DIMENSÕES:

ALT: 74 cm LARG: 29,5 cm

PROF: 6,5 cm

DESCRIÇÃO: Cordofone com a estrutura em metal e madeira, com tampo em pele e metal rendilhado. O braço tem embutidos em madrepérola com 17 trastos. A pestana é em marfim. O sistema de afinação é em leque metálico com 8 cravelhas. Tem 7 cordas que estão fixadas em forma de atadilho.

O banjo é um instrumento de corda de corpo redondo, com uma abertura circular na parte posterior. Consta de uma armação circular, actualmente produzida em pvc, sobre o qual se retesa uma pele (antigamente pregada, hoje presa por um mecanismo de cola sintética), um braço longo e fino, com trastes e cordas metálicas ou de tripa retorcida.

Resulta da evolução de instrumentos originários de África, particularmente do Akonting, que foi levado para a América pelos escravos negros, no século XVII.

Adoptado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX, é muito usado na música folk norte-americana e pelos grupos de bluegrass. Posteriormente teve grande importância na música jazz.

Actualmente existem muitas adaptações do banjo que resultam em instrumentos híbridos, com diferentes dimensões e número de cordas , numa mescla de outros instrumentos com as técnicas utilizadas no banjo, como, por exemplo, o Banjulelé, o Banjo Bandola ou o Banjo Bandolim, etc.

Integra a 2ª exposição da Colecção Louzã Henriques “Cordofones da Col. Louzã Henriques” (Abril de 2008 ao presente)

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

OBJECTO : Berimbau

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeira, cabaça e arame.

DATA:

AUTOR: Brasil

ESTADO DE

CONSERVAÇÃO: Em mau estado de conservação. Apresenta uma racha ao longo do pau de madeira. Não tem o batedor para percutir a cabaça.

Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

Foi Intervencionado pela equipa do Museu Municipal em 2008. (limpeza).

DIMENSÕES:

ALT: 74 cm LARG: 29,5 cm

PROF: 6,5 cm

DESCRIÇÃO: Instrumento muito rudimentar. Faz parte dos cordofones mais simples que existem. É constituído por cabaça fixa num arco feito com um pau de madeira e um arame. Ao bater na cabaça com um batedor emite som. É decorado através de pinturas com muitas cores. Integra a 2ª exposição da Colecção Louzã Henriques “Cordofones da Col. Louzã Henriques” (Abril de 2008 ao presente)

Comentário Manuel Louzã Henriques, Coimbra, 07/09/2011: “Berimbau, por acaso este é brasileiro que me deu o Eng. Octávio Lopes. Um dia deu-me”.

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

OBJECTO : Violino

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeiras, metais e madrepérola.

DATA:

AUTOR:

ESTADO DE CONSERVAÇÃO:

O violino está em óptimas condições apresentando apenas alguns vestígios de caruncho; Apresenta-se com um estojo um pouco danificado.

Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

DIMENSÕES:

ALT: 60 cm Arco: 75 cm LARG: 22 cm

PROF: 4,3 cm

DESCRIÇÃO: Possui 4 cravelhas e 4 cordas; A voluta é em caracol; Abertura sonora em forma de dois S S; O arco possui embutidos em madrepérola;

Integrou a 1ª exposição da Colecção Louzã Henriques (Março de 2004 a Março de 2008). O arco integra a 2ª exposição da Colecção Louzã Henriques “Cordofones da Col. Louzã Henriques” (Abril de 2008 ao presente)

Comentário Manuel Louzã Henriques, Coimbra, 07/09/2011: “Este é um violino. Houve um que eu comprei muito barato e há um que me deu a viúva de um professor que morreu. Deu- me o violino do marido, um professor primário. D. Letícia, viúva do Prof. Coimbra”.

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA

OBJECTO : Violino

CATEGORIA: Cordofone

MATÉRIA: Madeiras, metais, madrepérola e marfim.

DATA:

AUTOR: Pertenceu ao Prof. Coimbra

ESTADO DE

CONSERVAÇÃO: O violino apresenta a caixa e a voluta com o verniz riscado, com algumas falhas na madeira; Vestígios de caruncho no lado direito do braço, na ilharga (dir.) e na base.

Apresenta-se com um estojo um pouco danificado. Sofreu desinfestação por anóxia em 2004.

DIMENSÕES:

ALT: 60 cm Arco: 73,5 cm LARG: 19 cm

PROF: 4,2 cm

DESCRIÇÃO: Possui 4 cravelhas e 4 cordas; A voluta é em caracol; Abertura sonora em forma de dois S; Foi construído por dois tipos de madeira; a caixa, a voluta e parte anterior do braço (escala) e são em madeira clara; O atadilho, as cravelhas e a parte superior do braço (escala) são em madeira mais escura; Os dois cavaletes (um no estojo) são em faia e têm a inscrição “Aubert “; Tem aplicado um apoio de queixo em madeira escura que pode ser removido; O arco é em madeira escura com embutidos em madrepérola, marfim (na parte superior) e metal amarelo;

Tem um estojo em madeira lacada, forrado a flanela vermelha e por um conjunto de cordas (novo).

LEGENDA:: “Modéle d’Aprés

Jacobus Stainer u Absom Proper (oemipontamfis 1659) ?”

Integra a 2ª exposição da Colecção Louzã Henriques “Cordofones da Col. Louzã Henriques”

MUSEU MUNICIPAL DE COIMBRA