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Na região do entorno do Arroio São Lourenço é perceptível a degradação ambiental decorrente de intervenções antrópicas. A ocupação humana é ainda causa de maior preocupação quando se dá em áreas de preservação permanente ao longo de corpos hídricos, conforme ressalta Robaina:

A ocupação ao longo da planície de inundação dos rios é causa e efeito do processo geomorfológico que mais gastos e preocupações têm causado a administração pública. Data da fundação de muitas cidades por se constituírem em vias de transporte de pessoas e produtos. O adensamento urbano e os graves problemas de falta de moradia das camadas baixas e médias da população, se agravaram e hoje processos de risco associados a dinâmica fluvial são os que mais tem provocado perdas econômicas no Brasil (2008, p. 100).

Para o Arroio São Lourenço a preocupação não é diferente, nas zonas rurais e semiurbanizadas a antropização decorre da exploração do solo em atividades agropecuárias. Na zona rural a ação antrópica é evidenciada com construção de moradias sem observar os limites de APP que deveriam ter preservação. As regiões de APP e as larguras mínimas de faixas marginais para o Arroio São Lourenço estão demonstradas na Fig. 11:

Figura 11 - Localização das Áreas de Preservação Permanente no Arroio São Lourenço (CARDOSO, 2017).

Em se tratando das áreas de preservação permanente ao longo do Arroio São Lourenço é importante destacar que - embora em alguns pontos a borda da calha apresente pontos de extravasão acima de 50 metros de largura, não podendo ser considerada borda de calha regular nos termos da Lei 12.651/2012. Assim, considerando faixas máximas de 50m, na imagem apresentada na fica perceptível a ausência da mancha de vegetação característica de APP ao longo de diversos pontos do Arroio são Lourenço e seus principais tributários (Arroio do Pinto e Arroio

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Viúva Tereza). Resta confirmada a informação de que a perda da vegetação nativa do Pampa está próxima a 70% em São Lourenço do Sul (MMA, 2007).

A perda de vegetação natural certamente interfere na quantidade de espécies e indivíduos de fauna que ainda resistem na região. No entanto, é necessário conhecer as alterações das características de habitat das espécies para permitir discernir quais grupos de espécies estão sendo positivamente ou negativamente afetadas por diferentes práticas de uso do solo (DIAS et al., 2014).

Logo, a análise aqui realizada somente permite constatar a existência de alterações na diversidade por meio das percepções dos moradores locais. Com base nessas percepções verifica-se que, na aplicação do 1º roteiro, para 59% dos entrevistados há alteração na diversidade de espécies existentes, e 41% não perceberam alterações ou ficaram indecisos, quando questionados se “As espécies estão aumentando ou diminuindo? Por que o número de espécies estão alteradas?”. (Fig. 12).

Figura 12 - Percepção dos entrevistados em relação à alteração na diversidade de espécies em São Lourenço do Sul.

Nas situações em que os entrevistados ficaram indecisos ou titubearam em relação à existência de alterações, 41% dos entrevistados mencionaram justificativas tais como “algumas espécies aumentaram, outras diminuíram”. Também foram ventiladas questões sazonais para a percepção, com respostas do gênero “no verão aumenta, no inverno diminui” (15%). Outros simplesmente não souberam opinar (8%). No entanto, a impressão geral dos entrevistados em relação à totalidade dos animais que os cercam, é de que a quantidade de diferentes espécies diminuiu ao longo dos anos em que vivem no local.

Quando os entrevistados foram questionados com respeito das causas das Diminuiu 34% Aumentou 25% Indeciso/Inalterado 41%

alterações na quantidade de espécies, aqueles que perceberam alterações foram unânimes em relacioná-las a causas antrópicas, e mais de 75% relacionaram que o principal agente é o uso de venenos nas lavouras. De fato, o entorno do Arroio São Lourenço apresenta diversas manchas de antropização, principalmente em zona urbana e em diversos pontos as áreas de preservação permanentes estão completamente transformadas e não protegidas.

Nos pontos urbanos a ausência de APP se dá em razão de ocupação irregular com domicílios, em sua maioria de população de baixa renda. Nos pontos rurais e/ou semiurbanizados, embora as residências estejam relativamente distantes da calha do arroio, os moradores utilizam inclusive a áreas de APP para plantio de lavouras ou pastagem com forrageiras exóticas para gado. Em decorrência, a antropização é elevada e, tanto os campos sulinos que caracterizam o bioma pampa quanto a floresta estacional semidecidual da Mata Atlântica, na região do Arroio São Lourenço estão escassos ou ausentes.

Essa alteração é comprovada com a pesquisa realizada. De doze espécies citadas por Bencke (2009) como endêmica nos campos sulinos, e que foram levadas a entrevistas, oito tiverem índices entre 91,67% e 100% de respostas para o item NUNCA VIU. As quatro restantes somente foram vistas em algum momento por menos de 17% dos entrevistados. Pode-se afirmar que são espécies desconhecidas da população local.

A pesquisa revela ainda a total desconexão da população entrevistada com o bioma em que está inserida, visto que somente um entrevistado soube dizer que estava inserido no bioma pampa. Os demais não sabiam o que era um bioma e sequer as características originais (vegetação nativa) do local em que vivem. Informalmente quando questionadas o que havia antes da lavoura no local a resposta geral era ‘árvores’.

É necessário salientar que, mesmo diante da evidente descaracterização do Bioma Pampa e clara diminuição das espécies de fauna, não é possível afirmar a falta de qualidade do ambiente local. Para esse debate é importante a lição de SEWELL (1978), que defende:

Padrões quantitativos, o limite máximo ou mínimo aceitável e fixado para a maioria dos parâmetros ambientais estão sujeitos a mudança e, na verdade, frequentemente mudam. E a direção da mudança é quase invariavelmente no sentido de níveis mais rígidos, que causam insatisfação entre aqueles que concordaram com padrões anteriores. (...) Na prática muitos padrões

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evoluem através do tempo e não são significativamente alterados por especialistas porque faltam critérios adequados e forças políticas contrárias seriam desencadeadas.

Não se pode afirmar, a partir dos padrões quantitativos e qualitativos aqui analisados, que existe uma alteração na qualidade ambiental do local de estudo. Mas é possível comprovar que a região do Arroio São Lourenço, cujas APP’s são inexistentes em área urbana, e bastante inferiores ao mínimo legal em áreas rurais e semiurbanizadas, tem sido ao mesmo tempo causadora e vítima de acidentes e desastres ambientais, em razão de contínuas alterações e interferências nos aspectos originais do bioma pampa.

Muito mais do que atestar a situação de qualidade do ambiente, a evidente diminuição de espécies na área de pesquisa, indica uma constante alteração do local ao longo de muitos anos. Não é possível, então, afirmar que existe equilíbrio sustentável entre a sociedade e as espécies presentes no local, se o ambiente não permanece constante (ALMEIDA; TERTULIANO, 2010).

Antes que se pretenda tratar de estimular o aumento da biodiversidade de fauna é necessária a reintrodução de espécies de flora, que venham a recompor as áreas de preservação permanente, revitalizando e retroalimentando a sustentabilidade do próprio Arroio São Lourenço. De fato, não se pode esperar a reversão da situação e retorno de espécies endêmicas quando todo o habitat que ocuparam anos atrás está completamente descaracterizado. Ao contrário, conforme afirmam Almeida; Tertuliano (2010), diante da situação atual deve-se buscar medidas de conservação que garantam gradiente ambiental e comunidade estável.

Na atual situação de antropização das regiões de APP às margens do Arroio São Lourenço é difícil obter sucesso com reintrodução de espécies. E mais, sem a recuperação das áreas de preservação permanente a degradação das margens do arroio, chegando a atingir o núcleo urbano somente tende a aumentar. Na definição dada por Sánchez (2013) essa degradação ambiental pode ser definida como “qualquer alteração adversa dos processos, funções ou componentes ambientais, ou alteração adversa da qualidade ambiental”.

Nas margens do Arroio São Lourenço, ainda que não houvesse qualquer atividade agropecuária e servisse somente como moradia às comunidades locais, seria impossível a inexistência de degradação. Essa situação reflete em graves prejuízos ao ambiente e sociedade, conforme ressalta Araújo:

As cidades, não raro, nascem e crescem a partir de rios, por motivos óbvios, quais sejam, além de funcionar como canal de comunicação, os rios dão suporte a serviços essenciais, que incluem o abastecimento de água potável e a eliminação dos efluentes sanitários e industriais. Ao longo desses cursos d´água, em tese, deveriam ser observadas todas as normas que regulam as APPs. Na prática, todavia, essas e outras APP têm sido simplesmente ignoradas na maioria de nossos núcleos urbanos, realidade que se associa a graves prejuízos ambientais, como o assoreamento dos corpos d´água, e a eventos que acarretam sérios riscos para as populações humanas, como as enchentes e os deslizamentos de encostas (2002, p. 03).

O desastre7 vivenciado pela população lourenciana em 2011 é um reflexo dessa antropização e degradação das margens e áreas de preservação permanente do Arroio São Lourenço e seus tributários principais (Arroio Viúva Tereza e Arroio do Pinto). Tucci (1999) ressalta a necessidade de realizar controle de inundações por meio de medidas estruturais (quando há alteração no curso do corpo hídrico) e não- estruturais (quando são realizadas medidas do tipo preventivo).

No presente caso, recuperar as margens do Arroio São Lourenço, recompondo flora e fauna das áreas de preservação permanente configura efetiva medida não estrutural, capaz de conter inundações e enchentes ou, ao menos, de minimizar seus impactos.

Sinale-se que elevar a biodiversidade local, aí incluídas as espécies de fauna, é essencial para a recuperação de áreas degradadas, e garantia da resiliência ambiental, e “é necessário também que se procure envolver distintas síndromes de polinização e dispersão de sementes, de forma a garantir que durante todo o ano, seja possível a presença de animais na área” (REIS et al., 1999). A recuperação das áreas degradadas é uma tarefa sistêmica, que deve envolver sociedade, fauna, flora, e as interrelações entre todas os componentes do ambiente.

7 Com base na Instrução Normativa nº 01/2012 do Ministério da Integração Nacional (IN 01/2012 -

MI), em seus artigos 1º, 3º e 4º, o evento ocorrido em São Lourenço do Sul é classificado como desastre, em razão tanto do número de atingidos, quanto dos danos materiais e ambientais decorrentes do evento.

5 CONCLUSÃO

Da análise realizada mediante pesquisa bibliográfica juntamente com a pesquisa etnozoológica ficou evidenciada a relação distante que a maioria dos entrevistados têm com o ambiente que os cerca. Esse é um indicativo de que falta muita informação acerca da importância de manter um ambiente saudável e como a biodiversidade animal é essencial para o dia a dia da sociedade.

Apesar da pouca interação entre a sociedade local e o ambiente que os cerca, foi possível demonstrar que muitas das espécies endêmicas em regiões como o bioma pampa estão completamente ausentes do entorno do Arroio são Lourenço. Isso confirma o que já era previsto: a degradação do bioma pampa está consolidada de tal forma que as espécies endêmicas encontram problemas nas condições de desenvolvimento e sobrevivência. Dentre as espécies que já se encontravam relacionadas como em risco ou ameaçadas, também as previsões foram confirmadas, e de fato muitas daquelas populações de fauna nunca foram vistas na região do Arroio São Lourenço.

A situação atual verificada quanto às espécies encontradas no local de estudo é insuficiente para afirmar a presença de um equilíbrio ou desiquilíbrio ambiental. E mais, embora haja relativa qualidade ambiental principalmente nas áreas rurais, a falta das matas ciliares nas áreas de preservação permanente refletem em risco de inundações e enchentes com eventos extremos de chuvas. A reintrodução de espécies da fauna endêmicas ao bioma pampa, na atual situação das áreas, não é recomendada, visto que não encontraram habitat ideal ao seu desenvolvimento. Mas o gradativo aumento de populações de espécies já existentes, aliado à recuperação das matas e campos nativos, pode contribuir para a biodiversidade local.

É essencial que a população local e a gestão pública mantenham efetivo e constante interesse em promover a recuperação das áreas de preservação permanente, bem como a conservação e preservação das áreas remanescentes. Tal recuperação deve priorizar a reintrodução de flora endêmica ou que constituíam originalmente aquelas áreas, e que podem servir de abrigo e ou alimento aos animais endêmicos. É necessário também que reconheçam a importância da fauna no processo de preservação das áreas, bem como a essencialidade de tais áreas para minimização de impactos de enchentes e inundações como as já ocorridas no município de São Lourenço do Sul.

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