• Nenhum resultado encontrado

Para o Ìndice Autotrófico, a matriz urbana apresentou uma variação de 169,73 à 1638,68. A matriz rural apresentou uma variação de 780,32 à 6827,84. Quanto menor o valor do Índice Autotrófico, mais autotrófica é a comunidade. Em contrapartida, quanto maior for o Índice, mais heterotrófica é a comunidade. É possível observar as variações no Índice Autotrófico entre os pontos em cada tratamento (gráfico 5), neste sentido os pontos PR4 e PR8 representam as lagoas mais heterotróficas, enquanto que PU3 e PU5 são as lagoas menos heterotróficas. De acordo com o resultado obtido através do teste-t (t= 4.21, e p < 0.001), entende-se que os resultados foram significativos, ou seja, há diferença no índice autotrófico entre as matrizes rural e urbana.

O gráfico 6 ilustra o resultado obtido no teste estatístico, que sinaliza para a diferença no IA entre os tratamentos. A matriz rural (letra B na coluna do gráfico) apresenta uma média de índice mais alto que a matriz urbana. Isso significa que a matriz rural pode ser considerada mais heterótrofica do que a matriz urbana.

Gráfico 5. Índice Autotrófico em cada lagoa amostrada nas duas matrizes ambientais (PU = Matriz

Urbana; PR= Matriz Rural) em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, Paraná (no eixo Y, valores de IA/1000)

Gráfico 6. Índice Autotrófico (média e desvio padrão) entre as duas matrizes ambientais (A = Matriz

Urbana; B = Matriz Rural) em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, Paraná (no eixo Y, valores de IA/1000)

Segundo APHA (2012), limites superiores a 200 no IA indicam ambientes mais heterotróficos porque a densidade de heterótrofos é maior do que a de autótrofos. Como é possível observar no gráfico 6, ambas as matrizes apresentaram um IA acima de 200, indicando que as lagoas de ambas matrizes são majoritariamente formada por componentes heterotróficos.

As diferenças no IA das duas matrizes podem ser um reflexo da quantidade de matéria orgânica presente no corpo d’água, visto que suas concentrações poderiam estar relacionadas com o estado trófico do ambiente. Corpos d’água que apresentam altas taxas de entrada de matéria orgânica tem a tendência em se tornarem heterotróficos em decorrência da disponibilidade de alimento no ambiente (COLE et al. 1994; DODDS, 2006).

3.4 VARIÁVEIS AMBIENTAIS NA EXPLICAÇÃO DOS PARÂMETROS TRÓFICOS DO PLÂNCTON

A Análise de Regressão Múltipla mostrou que as variáveis ambientais selecionadas explicam os valores de Clorofila a das lagoas amostradas (R2ajustado = 0,59; F= 4,77; p= 0,01). A Condutividade, o pH e o ORP (potencial de óxi-redução) foram as variáveis

significativas do modelo (Gráficos 7, 8 e 9). A condutividade apresentou valores para t = 2,51 e p = 0,03; o pH apresentou valores para t = 2,31 e p = 0,04; o ORP apresentou valores para t = 2,22 e p = 0,04. A correlação entre a clorofila e as todas essas variáveis foi positiva, isso significa que o aumento nas concentrações de clorofila a, se deve ao aumento destas três variáveis.

As variáveis explicativas, em conjunto com dados de área, profundidade e vegetação aquática (tabela 1), têm um poder de explicação de 59% para as diferenças nas concentrações da clorofila a (com R² ajustado). Esse valor de explicabilidade é alto demonstrando que a Clorofila a pode também responder suficientemente aos parâmetros abióticos. Assim, embora o efeito “top-down” possa ser aplicável, aparentemente o efeito restritivo de parâmetros ambientais possa ser importante nas lagoas, individualmente.

Contudo, estes mesmos parâmetros resultaram em não significativos para explicar o Índice Autotrófico, de acordo com os valor: F = 2,05 e p = 0,14 também obtidos na Análise de Regressão Múltipla.

Tabela 1. Valores obtidos para as variáveis utilizadas no teste de regressão linear múltipla para

clorofila a

Condutividade pH TDS ORP Turbidez

PR1 0,022 5,61 0,015 363 17 PR2 0,103 6,2 0,067 85 80 PR3 0,032 6,38 0,021 335 43,9 PR4 0,029 5,9 0,019 381 22 PR5 0,016 5,75 0,010 345 0,2 PR6 0,026 6,58 0,017 330 8,1 PR7 0,096 5,61 0,062 354 6,4 PR8 0,02 7,3 0,013 341 4,6 PR9 0,029 6,72 0,019 333 48,7 PR10 0,020 5,26 0,013 377 3,8 PU1 0,109 7,09 0,071 318 4,3 PU2 0,149 6,75 0,097 318 80,9 PU3 0,054 6,48 0,035 342 26,7 PU4 0,044 6,85 0,029 364 21,6 PU5 0,162 7,47 0,105 315 24,2 PU6 0,117 7,96 0,076 288 28,5 PU7 0,038 6,18 0,025 314 6,7 PU8 0,103 7,01 0,067 213 4,7 PU9 0,034 5,57 0,022 375 13,1 PU10 0,084 6,39 0,054 345 8,2

Considerando as características de certas variáveis (incluindo daquelas que foram significativas para Clorofila a: pH, ORP e Condutividade) e os aspectos ambientais presentes em lagoas, pode-se dizer que águas rasas (como no caso das lagoas) são mais vulneráveis aos distúrbios causados pelas atividades humanas devido ao aumento da concentração de material particulado na água, que faz com que aumente a turbidez, afetando a sua transparência. Este fator tende a diminuir a intensidade de luz que penetra na água, resultando em diminuição das taxas fotossintéticas, e assim conduzindo a uma redução do pH (ANSARI & SINGH, 2017). Considerando que uma maior biomassa fitoplanctônica corresponde a uma maior taxa fotossintética, o aumento na taxa fotossintética tende a elevar o pH (SREENIVASAN, 1965; BERGERHOUSE, 1992; ROSENZWEIG & BUIKEMA, 1994).

Apesar da diferença média entre o pH da matriz urbana (6,77) e da matriz rural (6,13) não terem sido grandes, espera-se que conforme a concentração de clorofila a aumente, também ocorra um aumento do pH (gráfico 7). A matriz urbana apresentou maiores concentrações de clorofila a do que a matriz rural, assim como o valor médio do pH também foi maior na matriz urbana, porém não representando uma relação linear. De acordo com ANNE & FIDALGO (2000), o pH aumenta devido a presença de algas nas lagoas, onde conforme aumenta a concentração de fitoplâncton, aumentam as taxas de mortalidade e a taxa de decomposição que causam a diminuição nas taxas de oxigênio, ocasionando o aumento da disponibilidade de nutrientes, que consequentemente acaba por aumentar a alcalinidade e condutividade da lagoa (DUTTAGUPTA et al., 2004 ).

Gráfico 7. Relação entre Clorofila a e pH nas lagoas urbanas e rurais em Foz do Iguaçu e Santa

Terezinha de Itaipu, Paraná

A condutividade está relacionada com a concentração de minerais totais presentes na água (BALAI et al., 2016). Através do teste de colinearidade, observou-se que a condutividade indica para maior carga de nitrato. A concentração média de nitrato foi maior na matriz urbana (Anexo A – tabela 6), assim como a concentração média da clorofila a. De modo geral a condutividade e a clorofila a demonstraram uma relação positiva nas duas matrizes (gráfico 8). O resultado encontrado condiz com o observado no trabalho de Devercelli e Peruchet (2008). Os autores encontraram concentrações maiores de clorofila a associadas à maiores valores de condutividade.

Altas taxas de nitrito e nitrato podem estar relacionadas com o processo de nitrificação por bactérias nitrificantes, durante a decomposição do fitoplâncton e outros organismos, já baixas taxas tem relação com a baixa temperatura, elevadas concentrações de oxigênio dissolvido, baixa deposição de matéria orgânica e maiores taxas de sedimentação (ANSARI & SINGH, 2017).

Em um trabalho desenvolvido por Wetzel (1984), observou-se que existe uma correlação positiva da condutividade elétrica com o fosfato e o magnésio. Os resultados deste

trabalho sugerem que estes componentes são relevantes para os valores de condutividade elétrica. O magnésio é um micronutriente importante, utilizado para transfosforilação enzimática. Baixa disponibilidade de magnésio pode influenciar a produtividade fitoplanctônica (GOLDMAN, 1960). O magnésio também auxilia na neutralização do ácido produzido em excesso no ambiente, juntamente com o Cálcio (DAS, 2002).

Gráfico 8. Relação entre Clorofila a e Condutividade nas lagoas urbanas e rurais em Foz do Iguaçu

e Santa Terezinha de Itaipu, Paraná

O potencial de óxi-redução (ORP) mede a quantidade de agentes oxidantes e redutores presentes na coluna d’água. O ORP indica o grau de poluição de uma lagoa com matéria orgânica, através da estimação do potencial oxidativo da água com uma leitura elétrica. Quanto maior é a carga orgânica na lagoa, menor é a leitura em milivolts (SPERLING, 1996; SEO & DELAUNE, 2010). Uma lagoa com muito detrito, baixa oxigenação e muita biomassa pode refletir em ORP de -100mV à -500mV. Baixa carga orgânica e altos níveis de oxigênio podem refletir em leituras de ORP maiores (+100mV à +500mV) (SPERLING, 1996; FAULWETTER et al., 2009).

4 CONCLUSÃO

Os dados do presente estudo permitem evidenciar que lagoas de matriz urbana possuem maiores valores de Clorofila a e são menos heterotróficas do que as lagoas de matriz rural. É possível que essas diferenças sejam explicadas, pelo menos parcialmente, por um efeito “top-down”. A variação da Clorofila a entre as lagoas é explicada por Condutividade, pH e Potencial de Óxi-redução, enquanto o Índice Autotrófico não é explicado por nenhum parâmetro em particular.

Gráfico 9. Relação entre Clorofila a e ORP nas lagoas urbanas e rurais em Foz do

5 REFERÊNCIAS

AGOSTINHO, A. A.; THOMAZ, S. M.; GOMES, L. C. Conservação da biodiversidade em águas continentais do brasil. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 70–78, 2005.

AMARANTE JUNIOR, Ozelito Possidônio de; DOS SANTOS, Teresa Cristina Rodri- gues; BRITO, Natilene Mesquita; RIBEIRO, Maria Lúcia. Glifosato: propriedades, toxi- cidade, usos e legislação. Quimica nova, [S.l.], p.589–593, 2002.

ANNE, I.; FIDALGO, M.L. Diferenciação do funcionamento de dois ecossistemas aquáticos através do uso da análise dos componentes principais. In: Congresso Ibérico Sobre Planejamento e Gestão da Água, Porto, 2000.

ANSARI, S.; SINGH, S. K. Limnological studies with reference to phytoplankton diversity in ponds of semi arid zone of western uttar pradesh. In: Biological Forum–An International Journal. [S.l.: s.n.], 2017. v. 9, n. 2, p. 129–147.

APHA. Standard methods for the examination of water and wastewater. WEF, v. 22, 2012. ARNALDOS, M.; PAGILLA, K. Effluent dissolved organic nitrogen and dissolved phosphorus removal by enhanced coagulation and microfiltration. Water research, Elsevier, v. 44, n. 18, p. 5306–5315, 2010.

ASSOCIATION, A. P. H.; ASSOCIATION, A. W. W. et al. Standard methods for the examination of water and wastewater. [S.l.]: American public health association, 1989. AXINTE, O. et al. Evolution of trophic parameters from amara lake. Environmental Engineering & Management Journal (EEMJ), v. 14, n. 3, 2015.

BALAI, V. K.; SHARMA, L.; UJJANIA, N. Limnological study of Jaisamand Lake (India) and its suitability for aquaculture and fisheries. International Journal of Applied And Pure Science and Agriculture. n.2, p. 25-30, 2016.

BARNOSKY, A. D. et al. Has the earth’s sixth mass extinction already arrived? Nature, Nature Publishing Group, v. 471, n. 7336, p. 51, 2011.

BARRELLA, W. et al. As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. São Paulo: EDUSP. 2002

BENNDORF, J. et al. Top-down control of phytoplankton: the role of time scale, lake depth and trophic state. Freshwater biology, Wiley Online Library, v. 47, n. 12, p. 2282– 2295, 2002.

BERGERHOUSE, D. L. Lethal effects of elevated ph and ammonia on early life stages of walleye. North American Journal of Fisheries Management, Taylor & Francis, v. 12, n. 2, p. 356–366, 1992.

BIGGS, J. et al. 15 years of pond assessment in britain: results and lessons learned from the work of pond conservation. Aquatic conservation: marine and freshwater ecosystems, Wiley Online Library, v. 15, n. 6, p. 693–714, 2005.

BRAAK, C. J. Canocoóan extension of decorana to analyze species- environment relationships. Plant Ecology, Springer, v. 75, n. 3, p. 159–160, 198

BRÖNMARK, C.; HANSSON, L. The Biology of Lakes and Ponds, –Oxford University Press. [S.l.]: Oxford, New York, 2005.

CARLSON, R. E. A trophic state index for lakes. Limnology and Oceanography. V. 22, n. 2, p. 361-369, 1977.

CARMO, D. A. do et al. Comportamento ambiental e toxidade dos herbicidas atrazina e simazina. Revista Ambiente & Água-An Interdisciplinary Journal of Applied Science: v. 8, n. 1, 2013.

CARPENTER, S. R.; KITCHELL, J. F.; HODGSON, J. R. Cascading trophic interactions and lake productivity. BioScience, JSTOR, v. 35, n. 10, p. 634–639, 1985. CEBALLOS, G. et al. Accelerated modern human–induced species losses: Entering the sixth mass extinction. Science advances, American Association for the Advancement of Science, v. 1, n. 5, p. e1400253, 2015.

CHORUS, I.; BARTRAM, J. Toxic cyanobacteria in water: a guide to their public health consequences, monitoring and management. [S.l.]: CRC Press, 1999.

CLEGG, M. R.; MABERLY, S. C.; JONES, R. I. The effect of photon irradiance on the behavioral ecology and potential niche separation of freshwater phytoplanktonic flagellates 1. Journal of Phycology, Wiley Online Library, v. 39, n. 4, p. 650–662, 2003. COLE, J. J. et al. Carbon dioxide supersaturation in the surface waters of lakes. Science, American Association for the Advancement of Science, v. 265, n. 5178, p. 1568–1570, 1994.

CROOKS, K. R.; SANJAYAN, M. Connectivity conservation: maintaining connections for nature. CONSERVATION BIOLOGY SERIES- CAMBRIDGE-, Press Syndicate of the University of Cambridge, v. 14, p. 1, 2006.

DAS, A. Limno-chemistry and productivity of upper ganga comflex. Pollution Research, Enviro Media v. 21, n. 2, p. 157–168, 2002.

DAVIES, B. et al. Comparative biodiversity of aquatic habitats in the european agricultural landscape. Agriculture, Ecosystems & Environment, Elsevier, v. 125, n. 1-4, p. 1–8, 2008.

DAVIES, B. R. Developing a strategic approach to the protection of aquatic biodiversity. Tese (Doutorado) — Oxford Brookes University, 2005.

DECLERCK, S. et al. Clear water and charophytes in a hypertrophic pond. In: E. SCHWEIZERBART’SCHE VERLAGSBUCHHANDLUNG.

Verhandlung der Internationalen Vereinigung für Limnology. [S.l.], 2000. v. 27, p. 541– 541.

DEVERCELLI, M.; PERUCHET, E. Trends in chlorophyll-a concentration in urban water bodies within different man-used basins. Ann. Limnol. - Int. J. Lim. v. 44, n.1, p. 75-84, 2008. DIPIN. Página da Internet. Disponível em: <http://dipin.kent.edu/chlorophyll.htm> Acesso em Set. 2018.

DIRZO, R. et al. Defaunation in the anthropocene. science, American Association for the Advancement of Science, v. 345, n. 6195, p. 401–406, 2014.

DODDS, W. K. Eutrophication and trophic state in rivers and streams. Limnology and Oceanography, Wiley Online Library, v. 51, n. 1part2, p. 671–680, 2006.

DURIGON, et al. Diatomáceas epilíticas, indicadoras da qualidade da água no Rio Vacacaí, Passo Verde, Santa Maria, RS. CAPES, 2012.

DUTTAGUPTA, S.; GUPTA, S.; GUPTA, A. Euglenoid blooms in the floodplain wetlands of barak valley, assam, north eastern india. Journal of environmental biology, v. 25, n. 3, p. 369–373, 2004.

FALKOWSKI, P. G. Light-shade adaptation in marine phytoplankton. In: Primary productivity in the sea. [S.l.]: Springer, 1980. p. 99–119.

FAULWETTER, J. L. et al. Microbial processes influencing performance of treatment wetlands: a review. Ecological engineering, Elsevier, v. 35, n. 6, p. 987–1004, 2009. FEIDEN, A. Avaliação da eficiência de lagoas de tratamento de resíduos líquidos. In: Série Culturas de Tuberosas Amiláceas Latino Americanas. [S.l.]: Fundação Cargill, 2001. v. 4, p. 186–200.

FERMINO, F. S.; BICUDO, D. de C.; BICUDO, C. Seasonal influence of nitrogen and phosphorus enrichment on the floristic composition of the algal periphytic community in a shallow tropical, mesotrophic reservoir (são paulo, brazil). Oecologia Australis, v. 15, n. 3, p. 476–493, 2011.

FILHO, P. O.; DUTRA, A. M.; CERUTI, F. C. Qualidade das águas superficiais e o uso da terra: estudo de caso pontual em bacia hidrográfica do oeste do paraná. Floresta e Ambiente, v. 19, n. 1, p. 32–43, 2012.

FLORES, F. G. The cyanobacteria: molecular biology, genomics, and evolution. [S.l.]: Horizon Scientific Press, 2008.

GERGEL, S. E. et al. Landscape indicators of human impacts to riverine systems. Aquatic sciences, Springer, v. 64, n. 2, p. 118–128, 2002.

GHAVZAN, N.; GUNALE, V.; TRIVEDY, R. Limnological evaluation of an urban fresh water river with special reference to phytoplankton. Pollution research, ENVIRO MEDIA, v. 25, n. 2, p. 258, 2006.

GOLDMAN, C. R. Primary productivity and limiting factors in three lakes of the alaska peninsula. Ecological Monographs, Wiley Online Library, v. 30, n. 2, p. 207–230, 1960.

\

GUPTA, S.; DESHPANDE, R. Water for india in 2050: first-order assessment of available options. Current science, JSTOR, p. 1216–1224, 2004.

HASSALL, C. The ecology and biodiversity of urban ponds. Wiley Interdisciplinary Reviews: Water, Wiley Online Library, v. 1, n. 2, p. 187–206, 2014.

HEDGES, S. B. et al. A genomic timescale for the origin of eukaryotes. BMC Evolutionary Biology, BioMed Central, v. 1, n. 1, p. 4, 2001.

HEINTZE, K. Lake phytoplankton quantification bychlorophyll a, comparative study ofspectrophotometry and FluoroProbe: Including physical and chemical parameters of water. 2013.

HUISMAN, J.; HULOT, F. D. Population dynamics of harmful cyanobacteria. In: Harmful cyanobacteria. [S.l.]: Springer, 2005. p. 143–176.

HUTCINSON, G. A Treatise on limnology, Vol. II. [S.l.]: John Wiley & sons, New York, 1967.

JUNGWIRTH, M.; MUHAR, S.; SCHMUTZ, S. Fundamentals of fish ecological integrity and their relation to the extended serial discontinuity concept. Hydrobiologia, Springer, v. 422, p. 85–97, 2000.

JUNIOR, O. P. de A. et al. Glifosato: propriedades, toxicidade, usos e legislação. Quimica nova, SciELO Brasil, p. 589–593, 2002.

KANT, S.; RAINA, A. K. Limnological studies of 2 ponds in jammu. 2. physicochemical parameters. Journal of Environmental Biology, J ENVIRONMENTAL BIOLOGY KIRAN DALELA, MANAGING TRUSTEE 771, CIVIL LINES Ö, v. 11, n. 2, p. 137– 144, 1990.

KATZ, M. E. et al. Evolutionary trajectories and biogeochemical impacts of marine eukaryotic phytoplankton. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst., Annual Reviews, v. 35, p. 523– 556, 2004.

KITSIOS, A. Effects of agricultural practices on the water quality of the Scott River: with focus on primary production. Tese (Doutorado) — Honours Thesis for Bachelor of Environmental Engineering, University of Ö, 2004.

LAMPARELLI, M. C. Graus de trofia em corpos d ’água do estado de São Paulo: avaliação dos métodos de monitoramento. Tese (Doutorado) — Universidade de São Paulo, 2004.

LIMA, P.; BARBOSA, L. et al. Anais do simpósio sobre mata ciliar. Campinas, SP (Brazil), 1989.

MAGURRAN, A. E. Q&a: What is biodiversity? BMC biology, BioMed Central, v. 8, n. 1, p. 145, 2010.

MANNA, R.; DAS, A. Impact of the river moosi on river krishna i. limno-chemistry. Pollution Research, ENVIRO MEDIA, v. 23, p. 117–124, 2004.

MARKER, A. et al. The measurement of photosynthetic pigments in freshwaters and standardization of methods: conclusions and recommendations archiv für hydrobiologie ergebnisse der limnologie 14: 91–106. Google Scholar, 1980.

MASON, C.F. Biology of Freshwater Pollution. Longman Ed., 3rd Edition, 356p, 1998.

MATEO-SAGASTA, J. et al. Water pollution from agriculture: a global review. Executive summary. [S.l.]: Rome, Italy: FAO Colombo, Sri Lanka: International Water Management Ö, 2017.

MCCUNE, B.; MEFFORD, M. PC-ORD: multivariate analysis of ecological data; Version 4 for Windows;[User’s Guide]. [S.l.]: MjM software design, 1999.

MELO, L. A. M. N. de et al. Modelagem de combustíveis florestais no parque nacional do iguaçu, pr, brasil. Floresta, v. 36, n. 3, 2006.

MENETREY, N. et al. Looking for metrics to assess the trophic state of ponds. macroinvertebrates and amphibians. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, Wiley Online Library, v. 15, n. 6, p. 653–664, 2005.

MEYER, J. L. et al. Impacts of climate change on aquatic ecosystem functioning and health 1. JAWRA Journal of the American Water Resources Association, Wiley Online Library, v. 35, n. 6, p. 1373–1386, 1999.

MOITRA, S.; BHATTACHARYA, B. Some hydrological factors affecting plankton production in a fresh pond in kalyani, west bengal, india. Ichthyologica, v. 4, p. 8–12, 1965.

MONTGOMERY, D. R.; MACDONALD, L. H. Diagnostic approach to stream channel assessment and monitoring 1. JAWRA Journal of the American Water Resources Association, Wiley Online Library, v. 38, n. 1, p. 1–16, 2002.

MOSS, B. Water pollution by agriculture. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, The Royal SocietyLondon, 2007.

NIWA. Factors influencing chlorophyll a concentrations in the Waikato River. Retention time and thermal stratification in the hydro lakes. Prepared for Dairy NZ. p.1-58, January 2015.

OECD (Organization for Economic Cooperation and Development). Eutrophication of water: monitoring, assessment and control. OECD. Paris, p. 154, 1982.

OLDING, D. D.; HELLEBUST, J. A.; DOUGLAS, M. S. Phytoplankton community composition in relation to water quality and water-body morphometry in urban lakes, reservoirs, and ponds. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, NRC Research Press, v. 57, n. 10, p. 2163–2174, 2000.

OLIVEIRA, A. Patricia. Estudo da Fragilidade Ambiental nos Municípios de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu. 2016. 49 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia – Bacharelado) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2016.

das águas superficiais e o uso da terra: estudo de caso pontual em bacia hidro- gráfica do oeste do Paraná. Floresta e Ambiente, [S.l.], v.19, n.1, p.32–43, 2012.

Organization for Economic Cooperation and Development. Eutrophication of waters: monitoring, assessment and control. [S.l.]:;[Washington, DC: Sold Ö, 1982.

OZDILEK, H. G.; MATHISEN, P. P.; PELLEGRINO, D. Distribution of heavy metals in vegetation surrounding the blackstone river, usa: Considerations regarding sediment contamination and long term metals transport in freshwater riverine ecosystems. Journal of Environmental Biology, PRAGATI PRESS-INDIA, v. 28, n. 2, p. 493, 2007.

PARK, B. K.; PARK, S. S. Effects of stream hydraulic conditions on foraging strategies of false dace, pseudorasbora parva, in the lentic ecosystem. Journal of environmental biology, v. 26, n. 4, p. 635–643, 2005.

PERES, C. K. Taxonomia, distribuição ambiental e considerações biogeográficas de algas verdes macroscópicas em ambientes lóticos de unidades de conservação do Sul do Brasil. Tese (Doutorado) – UNESP, Rio Claro, p. 220, 2011.

PIRES, J. S. R.; SANTOS, J. E. d.; PRETTE, M. E. D. A utilização do conceito de bacia hidrográfica para a conservação dos recursos naturais. Conceitos de bacias hidrográficas: teorias e aplicações. Ilhéus: Editus, p. 17–35, 2002.

PRETTY, J. N. et al. A preliminary assessment of the environmental costs of the eutrophication of fresh waters in england and wales. University of Essex, UK, 2002. QIN, C. et al. Bioavailability and characterization of dissolved organic nitrogen and dissolved organic phosphorus in wastewater effluents. Science of the Total Environment, Elsevier, v. 511, p. 47–53, 2015.

QUINN, J. Effects of pastoral development. New Zealand stream invertebrates: ecology and implications for management, New Zealand Limnological Society Christchurch, p. 208–229, 2000.

RAMP. Human influences on aquatic ecosystems. Regional Aquatics Monitoring Program. 200-? Disponível em: <http://www.ramp-alberta.org> Acesso em 16. Mai. 2018.

RANGEL, L. M. et al. Phytoplankton biomass is mainly controlled by hydrology and phosphorus concentrations in tropical hydroelectric reservoirs. Hydrobiologia, Springer, v. 693, n. 1, p. 13–28, 2012.

REYNOLDS, C. S. The ecology of phytoplankton. [S.l.]: Cambridge University Press, 2006.

RICHARDSON, K.; BEARDALL, J.; RAVEN, J. Adaptation of unicellular algae to irradiance: an analysis of strategies. New Phytologist, Wiley Online Library, v. 93, n. 2, p. 157–191, 1983.

ROCHA, O.; MATSUMURA-TUNDISI, T.; SAMPAIO, E. Phytoplankton and zooplankton community structure and production as related to trophic state in some brazilian lakes and reservoirs. Internationale Vereinigung für theoretische und angewandte Limnologie: Verhandlungen, Taylor & Francis, v. 26, n. 2, p. 599–604, 1997.

ROSENZWEIG, M. S.; BUIKEMA, A. L. Phytoplankton colonization and seasonal succession in new experimental ponds. Environmental toxicology and chemistry, Wiley Online Library, v. 13, n. 4, p. 599–605, 1994.

ROUGÉ, C.; MATHIAS, J.-D.; DEFFUANT, G. Extending the viability theory framework of resilience to uncertain dynamics, and application to lake eutrophication. Ecological Indicators, Elsevier, v. 29, p. 420–433, 2013.

SALA, O. E. et al. Global biodiversity scenarios for the year 2100. science, American Association for the Advancement of Science, v. 287, n. 5459, p. 1770–1774, 2000.

SARTORY, D.; GROBBELAAR, J. Extraction of chlorophyll a from freshwater phytoplankton for spectrophotometric analysis. Hydrobiologia, Springer, v. 114, n. 3, p. 177–187, 1984.

SEO, D. C.; DELAUNE, R. Fungal and bacterial mediated denitrification in wetlands: influence of sediment redox condition. Water Research, Elsevier, v. 44, n. 8, p. 2441– 2450, 2010.

SETO, K. C.; GÜNERALP, B.; HUTYRA, L. R. Global forecasts of urban expansion to 2030 and direct impacts on biodiversity and carbon pools. Proceedings of the National Academy of Sciences, National Acad Sciences, v. 109, n. 40, p. 16083–16088, 2012. SHEATH, R. G.; COLE, K. M. Biogeography of stream macroalgae in north america 1. Journal of Phycology, Wiley Online Library, v. 28, n. 4, p. 448–460, 1992.

SMEE, D. Species with a large impact on community structure. Nature Education Knowledge, v. 3, n. 10, p. 40, 2012.

SPERLING, M. v. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. In: Princípios básicos do tratamento de esgotos. [S.l.]: Universidade Federal de Minas Gerais, 1996. SREENIVASAN, A. Limnology of tropical impoundments. iii. limnology and productivity of amaravathy reservoir (madras state) for 1961–1962. In: Proc. Indian Acad. Sci. [S.l.: s.n.], 1965. v. 59, n. 2, p. 53–71.

STANCHEVA, R.; SHEATH, R. Benthic soft-bodied algae as bioindicators of stream water quality. Knowledge and Management of Aquatic Ecosystems, EDP Sciences, n. 417, p. 15, 2016.

STEVENSON, R.J. 1996. An introduction to algal ecology in freshwater benthic habits. In: R.J. Stevenson, M.L. Bothwell & R.L. Lowe (eds.). Algal Ecology: freshwater

Documentos relacionados