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4.1 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

4.1.4 Índice de desenvolvimento humano do Estado de Santa Catarina

De 1991 a 2000, o IDHM de Santa Catarina passou de 0,748 para 0,822, registrando um crescimento de 9,89%. Já o crescimento da população no mesmo período foi de 18%, alcançando mais de 5.300.000 habitantes e representando 3,15% da população brasileira.

A seguir são analisadas as três dimensões do IDHM do estado de Santa Catarina nos anos de 1991 e 2000.

a) IDHM-R;

O quadro a seguir apresenta a análise da dimensão renda do IDHM do Estado de Santa Catarina

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda de Santa Catarina

IDHM 1991 2000

Municípios % População % Municípios % População % 0,000 a 0,499 7 2,39% 26.312 0,58% 0 0,00% 0 0,00% 0,500 a 0,799 285 97,27% 4.257.341 93,73% 289 98,63% 4.906.747 91,61% 0,800 a 1,000 1 0,34% 258.383 5,69% 4 1,37% 449.613 8,39% Total 293 100,00% 4.542.036 100,00% 293 100,00% 5.356.360 100,00%

Em 1991, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-Renda (IDHM Renda) do Brasil era 0,681 e o do Estado de Santa Catarina era 0,682. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor índice era Florianópolis, com 0,803, seguido por Balneário Camboriú com 0,782, Blumenau com 0,762, Joaçaba com 0,752 e por Jaraguá do Sul com 0,750. Os municípios com o piores índices eram Entre Rios com 0,468, Santa Terezinha do Progresso com 0,474, Cerro Negro com 0,479, São Bernardino com 0,482 e Bandeirante com 0,493.

Dos 293 municípios do Estado, 2,39% tinham o IDHM Renda considerado baixo, ou seja, entre 0,000 e 0,499. Com o IDHM Renda considerado médio, entre 0,500 e 0,799, haviam 285 municípios, ou seja, 97,27% do municípios do Estado. Apenas Florianópolis alcançava o IDHM Renda considerado alto, entre 0,800 e 1,000.

Em termos de população, 26.312 pessoas (0,58%) viviam em municípios com um IDHM Renda entre 0,000 e 0,499. A grande maioria da população, 4.257.341 pessoas (93,73%), viviam em municípios com IDHM Renda entre 0,500 e 0,799. Um total de 258.383 pessoas viviam na cidade de Florianópolis que tinha o melhor IDHM Renda do Estado.

Em 2000, o IDHM Renda do Brasil passou a ser 0,723, registrando uma melhora em 6,2% com relação a 1991, e o IDHM Renda do Estado de Santa Catarina passou a ser 0,750, registrando uma melhora de 9,9% em relação a 1991. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor valor era Florianópolis, com 0,867, seguido por Balneário Camboriú com 0,859, Luis Alves com 0,813, Itapema com 0,806 e por Blumenau com 0,797. Os

Quadro 9 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda de Santa Catarina Fonte: Adaptado de PNUD (2007)

municípios com o piores índices eram Entre Rios com 0,554, Cerro Negro com 0,560, Calmon com 0,565, Timbó Grande com 0,752 e por Bela Vista do Toldo com 0,577.

Dos 293 municípios do Estado, nenhum tinha o IDHM Renda considerado baixo, ou seja, entre 0,000 e 0,499. Com o IDHM Renda considerado médio, entre 0,500 e 0,799, haviam 289 municípios, ou seja, 98,63% do municípios do Estado. As cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú, Luiz Alves e Itapema alcançaram o IDHM Renda considerado alto, entre 0,800 e 1,000.

Em termos de população, 4.906.747 pessoas (91,61%) viviam em municípios com IDHM Renda entre 0,500 e 0,799. Além destas, 449.613 pessoas viviam nas cidades com IDHM Renda entre 0,800 e 1,000.

b) IDHM-L;

O quadro a seguir apresenta a análise da dimensão longevidade do IDHM do Estado de Santa Catarina

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Longevidade de Santa Catarina

IDHM 1991 2000

Municípios % População % Municípios % População % 0,000 a 0,499 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0,500 a 0,799 278 94,88% 3.977.683 87,57% 178 60,75% 1.895.696 35,39% 0,800 a 1,000 15 5,12% 564.353 12,43% 115 39,25% 3.460.664 64,61% Total 293 100,00% 4.542.036 100,00% 293 100,00% 5.356.360 100,00%

Em 1991, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-Longevidade (IDHM Longevidade) do Brasil era 0,662 e o do Estado de Santa Catarina era 0,753. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor índice era Biguaçu, com 0,816, seguido por Luzerna com 0,814, Joaçaba com 0,814, Iomerê com 0,814, Blumenau com 0,810 e por Guabiruba com 0,810. Os municípios com o piores índices eram Capão Alto com 0,642, Flor do Sertão com 0,645, Bela Vista do Toldo com 0,653, Timbó Grande com 0,653, Itaiópolis com 0,653 e Três Barras com 0,653.

Do total de municípios do Estado, nenhum tinha o IDHM Longevidade considerado baixo, entre 0,000 e 0,499. Com IDHM Longevidade considerado médio, ou seja, entre 0,000 e

Quadro 10 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Longevidade de Santa Catarina Fonte: Adaptado de PNUD (2007)

0,499, haviam 278 municípios (94,88%). Com o IDHM Longevidade entre 0,800 e 1,000, considerado alto, haviam 15 municípios (5,12%).

Com relação a população, 3.977.683 pessoas (87,57%) viviam em municípios com um IDHM Longevidade entre 0,500 e 0,799. Um total de 564.353 pessoas viviam na nos municípios que tinham o melhor IDHM Longevidade do Estado, entre 0,800 e 1,000.

Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-Longevidade (IDHM Longevidade) do Brasil passou a ser 0,727 registrando uma melhora em 9,8% com relação a 1991, e o do Estado de Santa Catarina passou a ser 0,811 registrando uma melhora de 7,7% em relação a 1991. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor índice era Antônio Carlos, com 0,882, seguido por Massaranduba com 0,880, Planalto Alegre com 0,880, Luzerna com 0,879 e por Cunhataí com 0,879. Os municípios com o piores índices eram Bela Vista do Toldo com 0,682, Timbó Grande com 0,682, Capão Alto com 0,700, Campo Belo do Sul com 0,700 e Bom Retiro com 0,717.

Do total de municípios do Estado, nenhum tinha o IDHM Longevidade considerado baixo, entre 0,000 e 0,499. Com IDHM Longevidade considerado médio, ou seja, entre 0,000 e 0,499, haviam 178 municípios (60,75%). Com o IDHM Longevidade entre 0,800 e 1,000, considerado alto, haviam 115 municípios (39,25%).

Com relação a população, 1.895.696 pessoas (35,39%) viviam em municípios com um IDHM Longevidade entre 0,500 e 0,799. Um total de 3.460.664 pessoas viviam na nos municípios que tinham o melhor IDHM Longevidade do Estado, entre 0,800 e 1,000.

c) IDHM-E;

O quadro a seguir apresenta a análise da dimensão educação do IDHM do Estado de Santa Catarina

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Educação de Santa Catarina

IDHM 1991 2000

Municípios % População % Municípios % População % 0,200 a 0,499 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0,500 a 0,799 225 76,79% 1.854.104 40,82% 6 2,05% 27.954 0,52% 0,800 a 1,000 68 23,21% 2.687.932 59,18% 287 97,95% 5.328.406 99,48% Total 293 100,00% 4542036 100,00% 293 100,00% 5356360 100,00% Quadro 11 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Educação de Santa Catarina

Em 1991, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-Educação (IDHM Educação) do Brasil era 0,745 e o do Estado de Santa Catarina era 0,808. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor índice era Florianópolis, com 0,898, seguido por Joaçaba com 0,881, Blumenau com 0,867, São José com 0,863, São João do Oeste com 0,860 e por Jaraguá do Sul com 0,860. Os municípios com o piores índices eram Entre Rios com 0,615, Cerro Negro com 0,625, Brunópolis com 0,631, Timbó Grande com 0,642 e por Campo Belo do Sul com 0,656.

Do total de municípios do Estado, nenhum tinha o IDHM Educação considerado baixo, entre 0,000 e 0,499. Com IDHM Educação considerado médio, ou seja, entre 0,000 e 0,499, haviam 225 municípios (76,79%). Com o IDHM Educação entre 0,800 e 1,000, considerado alto, haviam 68 municípios (23,21%).

Em termos de população, 1.854.104 pessoas (40,82%) viviam em municípios com IDHM Renda entre 0,500 e 0,799. Além destas, 2.687.932 pessoas viviam nas cidades com IDHM Renda entre 0,800 e 1,000.

Em 2000, o IDHM Educação do Brasil passou a ser 0,849, registrando uma melhora em 13,9% com relação a 1991, e o IDHM Educação do Estado de Santa Catarina passou a ser 0,906, registrando uma melhora de 12,2% em relação a 1991. Dentre os municípios do Estado de Santa Catarina, o município com o melhor valor era Santo Amaro da Imperatriz, com 0,978, seguido por Florianópolis com 0,960, Timbó com 0,953, Jaraguá do Sul com 0,952 e por Pomerode com 0,952. Os municípios com o piores índices eram Cerro Negro com 0,740, Entre Rios com 0,767, Campo Belo do Sul com 0,769, Timbó Grande com 0,787 e por Calmon com 0,790.

Dos 293 municípios do Estado, nenhum tinha o IDHM Educação considerado baixo, ou seja, entre 0,000 e 0,499. Com o IDHM Educação considerado médio, entre 0,500 e 0,799, haviam 6 municípios, ou seja, 2,05% dos municípios do Estado. Foram 287 municípios (97,95%) que alcançaram o IDHM Educação considerado alto, entre 0,800 e 1,000.

Em termos de população, 27.954 pessoas (0,52%), viviam em municípios com IDHM Educação entre 0,500 e 0,799. Um total de 5.328.406 pessoas (99,48%) em municípios que tinham o IDHM Educação considerado alto, entre 0,800 e 1,000.

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