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5 MATERIAL E MÉTODOS 5.1 Caracterização da área

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.4 Índice de manejo do carbono

Como reflexo do efeito dos manejos do solo no índice de compartimento do carbono (ICC) e no índice de labilidade (IL), os maiores valores de índice de manejo do carbono (IMC) foram observados no manejo de pousio em relação ao de sobrepastejo (Tabela 6).

48 Tabela 6 – Resumo da análise de variância e coeficientes de variação (CV) para ICC, L, IL e IMC do solo nas áreas de pousio e sobrepastejo em um núcleo de desertificação, Irauçuba – CE, 2014.

ns Não significativo. ** e * significativo a 1% e 5% de probabilidade, respectivamente.

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo Teste de Tukey. ICC: índice de compartimento do carbono, L: labilidade, IL: índice de labilidade, IMC: índice de manejo do carbono.

Fonte de variação ICC L IL IMC

...Valor F... Área (A) 3,16* 0,82 ns 0,82 ns 2,78* Manejo (B) 11,86** 1,28 ns 1,28 ns 1,88 ns Interação A x B 0,34 ns 0,64 ns 0,64 ns 0,74 ns CV (%) 66,04 116,45 116,45 86,87 Manejos - % Sobrepastejo 0,49 b 1,41 a 1,46 a 66,14 a Pousio 1,05 a 0,93 a 0,96 a 96,88 a Áreas - % 1 0,66 ab 0,69 a 0,72 a 47,53 b 2 0,50 b 1,81 a 1,87 a 73,42 ab 3 0,71 ab 0,92 a 0,96 a 55,61 ab 4 0,64 ab 1,36 a 1,41 a 78,29 ab 5 1,32 a 1,06 a 1,10 a 152,71 a

49 O valor do índice de compartimento do carbono (ICC) indica que o sobrepastejo apresentou maior redução nos teores de carbono orgânico, já no de pousio, onde a ocorrência de material orgânico foi maior e não teve presença de animais, o teor de carbono foi mais elevado.

Os manejos não diferiram estatisticamente entre si para labilidade (L) e o índice de labilidade (IL). As áreas também não diferiram entre si com o L e IL variando de 0,69 a 1,8 e 0,72 a 1,87, respectivamente. Zanatta (2006) relata que a maior proporção de carbono lábil repercute no aumento da labilidade do carbono. Neste trabalho, o fato da maior proporção ser de COAM pode ser a causa do baixo valor de IMC.

Os resultados mostram (Tabela 6) que, apesar do pousio apresentar o IMC de 96,88, esse não diferiu estatisticamente do sobrepastejo, com o IMC igual a 66,14%, entretanto, indica que o manejo que proporciona maior aporte de material ao solo tem maior potencial para favorecer a melhoria no solo. Segundo Blair et al. (1995), o valor de IMC menor do que 100, indica impacto negativo das práticas de manejo sobre os teores de matéria orgânica ou qualidade do sistema e valores igual ou acima de 100 indica impacto positivo, mostrando que o manejo adotado está contribuindo com a melhoria do solo.

Apesar do IMC está abaixo de100 para os dois manejos, está claro que o manejo de pousio está caminhando e bem próximo dos valores ideais, mostrando a capacidade desse sistema de manejo em melhorar os atributos do solo.

Dentre as áreas de estudo, a área 5 destacou-se das demais (Tabela 6), com o IMC acima de 100%. Isso pode ser atribuído ao fato dessa área apresentar maior ICC (1,32), pois quando comparada às outras áreas, principalmente a área 2 (ICC=0,5), essa apresentou maior valor de L e IL (1,81 e 1,87), enquanto a área 5 apresentou 1,06 e 1,1 respectivamente, não havendo diferença estatística entre as médias.

Apesar da maioria das áreas estudadas não apresentarem valores satisfatórios, fica evidente que o sistema de pousio com o IMC próximo a 100 é capaz de restabelecer e proporcionar a sustentabilidade do sistema devido o aporte do carbono. Com um período maior de tempo de avaliação e um manejo que favoreça maior aporte de material orgânico ao solo, no futuro, os resultados podem vir a serem mais satisfatórios.

Sousa (2009) encontrou valores de IMC variando de 29,5 a 50% nas áreas de sobrepastejo e 58,5 a 72,39% nas áreas de pousio, detectando o grau de degradação dessas

50 áreas. Comparando-se os dados deste trabalho (após 14 anos de pousio) com os obtidos por Souza (2009), realizado nas mesmas áreas e manejos com 7 anos de pousio, observa-se que houve aumento no IMC; porém, não foi suficiente para reverter a degradação do solo, com exceção da área 5 que apresentou resultado favorável.

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7 CONCLUSÃO

O manejo de pousio apresentou melhorias em atributos físicos e químicos do solo quando avaliado após 14 anos de exclusão dos animais, mas quando comparada ao trabalho realizado na mesma área com 7 anos de pousio, evidência que as áreas ainda estão em processo de degradação. Portanto, é importante avaliar as áreas ao longo do tempo para verificar se o manejo oferece resultados satisfatórios e para tomadas de decisões visando à melhoria do ambiente.

O manejo de pousio proporcionou aumento do teor de carbono orgânico, bem como maior estabilidade, pois, a fração com maior proporção foi o carbono orgânico associado aos minerais (COAM).

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