• Nenhum resultado encontrado

Índice de massa corpórea

No documento Download/Open (páginas 36-59)

3.4 Dados das entrevistas

3.4.3 Índice de massa corpórea

O índice de massa corpórea das participantes ficou em 21 kg/m2, caracterizando peso normal, atendendo aos critérios de inclusão das participantes.

Participantes com TH

Todas as pacientes que fizeram a terapêutica hormonal referiram melhora dos sintomas climatéricos, principalmente os vasomotores. Outros sintomas como o humor, o desempenho sexual e a disposição também foram relatados como melhorados pelas participantes de números 1, 3, 4, 5 e 6.

As participantes de números 1 e 6 apresentaram mudança na medição do humor (Tabela 3). Ambas não melhoraram em termos de atenção concentrada, (Tabela 2). São lentas para realizar os testes, porém a paciente número 1 apresenta uma categoria melhor para a qualidade, o que representa um maior número de acertos. Esta parece ser uma característica da paciente que tem uma atividade intelectual e não um efeito da TH, uma vez que os testes permaneceram iguais antes após a TH. Referiram uma melhora dos sintomas do climatério relacionados ao humor, ondas de calor e disposição. A melhora do humor pode ser pela melhora dos sintomas do climatério e ou pela própria ação hormonal no sistema nervoso central.

Segundo Gennazani et al. (1999), os efeitos positivos do estrogênio estão provavelmente relacionados à estimulação do tônus de substâncias químicas no cérebro. Os sintomas vasomotores, por exemplo, estão relacionados com a diminuição do tônus dopaminérgico e aumento do tônus noradrenérgico no centro termoregulador no hipotálamo. No humor, o estrogênio tem efeito positivo atuando no tônus serotoninérgico, aumentado a síntese de serotonina e diminuindo a atividade da enzima de degradação desta substância. O estrogênio pode influenciar funções cognitivas através de diversas ações biológicas, inclusive aumentando o fluxo sanguíneo cerebral.

Schneider et al. (1997), estudaram um grupo de vinte mulheres climatéricas subdivididas em grupo com e sem depressão, através da aplicação do Inventário de Beck. As pacientes fizeram reposição hormonal com estrogênio conjugado eqüino por quatro semanas, tendo a aplicação do Inventário no início e final do estudo. Neste estudo, as pacientes deprimidas pioraram os escores, e as não deprimidas melhoraram os escores do Inventário, o que levou a concluir que o estrogênio usado e o tempo em que foi prescrito, não foram suficientes para melhorar os sintomas do humor.

Schleifer et al. (2002), em estudo com vinte mulheres em uso de TH trasndérmica em cinco sessões de concentrações crescentes de estradiol transdérmico, com intervalo de seis dias, monitorando os níveis plasmáticos, e correlacionando com o humor, concluiu que a mudança no humor não está relacionado, ao aumento agudo dos níveis de estradiol. As doze pacientes que concluíram o estudo, não apresentaram melhora do humor, demonstrando que a mudança no humor não esteve relacionado ao aumento agudo, por trinta dias, dos níveis de estradiol, mas provavelmente ao uso crônico.

No presente estudo, as pacientes 1 e 6 que tinham humor deprimido melhoraram e as que tinham humor positivo 2, 3, 4, 5, 7 e 8, permaneceram com os mesmos escores(Tabela 3). Não há como relacionar os dois estudos uma vez que os medicamentos são diferentes, tempo de uso é diferente e o contexto sócio-cultural das pacientes é diferente.

Montgomery et al. (1987) em estudo avaliando distúrbios somáticos e depressão no climatério durante quatro meses de implante de estrogênio, concluíram que a depressão no climatério está mais relacionada à flutuação hormonal neste período assim como acontece nos ciclos menstruais onde se tem uma flutuação do humor entre os períodos pré e pós-ovulatório, do que a diminuição dos níveis de estrogênio puramente. Ressaltaram que a depressão poderia ser causada também pela percepção incômoda dos sintomas desta fase e que as alterações do humor neste tipo particular de terapêutica hormonal necessita de avaliações posteriores.

Ditkoff et al. (1991), em estudo duplo-cego com 36 mulheres menopausadas, histerectomizadas, em TH com 0.625 mg de estrogênio conjugado por três meses consecutivos, encontraram uma melhora significativa no escores dos Inventários de Beck aplicados após o uso do medicamento, inclusive nas pacientes assintomáticas. Este estudo sugere que o estrogênio pode melhorar a qualidade de vida mesmo em mulheres assintomáticas.

Genazzani et al. (2002), em avaliação da qualidade de vida das mulheres menopausadas em uso de TH, concluiram que existe uma melhora na qualidade de vida das pacientes usuárias da TH. Fato constatado no presente estudo pela melhora no humor das pacientes com humor deprimido, e também pelos relatos nas entrevistas onde todas as participantes que fizeram TH referiram melhora dos sintomas vasomotores, além da melhora na sexualidade e do bem estar geral referido pelas participantes 1, 3, 4, 5, 6. Todos estes dados são importantes para a avaliação da qualidade de vida e autonomia das participantes, uma vez que a ausência de sintomas e o desempenho de atividades rotineiras faz com que as mulheres tenham uma melhor auto-estima e se sintam incluídas na vida em que estão habituadas. Por outro lado, Stephens & Ross (2002), em estudo com mulheres menopausadas

na Nova Zelândia, através de questionários de qualidade de vida em usuárias e não usuárias de TH, observaram que as diferenças entre os relatos das pacientes estão mais relacionados às condições sócio-econômicas, culturais e na escolaridade do que com a TH.

Cohen et al. (2003), em estudo com 20 mulheres climatéricas em uso de 17 β estradiol por quatro semanas, observaram a remissão da depressão, mediante a aplicação do Inventário de Beck antes e após o uso da medicação, em oito mulheres que terminaram o estudo sendo duas menopausadas e seis pré-menopausadas, concluindo que algumas mulheres climatéricas podem se beneficiar com uso do estrogênio a curto-prazo.

As participantes: 2, 3, 4, 5, 7 e 8, não apresentaram alterações positivas na avaliação da atenção concentrada, mantendo os escores para o humor (Tabelas 2 e 3 respectivamente). O que leva a crer que a TH prescrita, e pelo tempo em que foi prescrita, pode contribuir para a manutenção do humor melhorando os sintomas do climatério, porém não influencia a atenção concentrada.

As participantes que não fizeram a terapêutica hormonal não apresentaram melhora nos testes de atenção concentrada. Já nos testes de humor, as participantes de número 13, 14 e 15 tiveram uma piora, as participantes de número 9, 10, 11 e 12 mantiveram os escores e a participante de número 16 melhorou o escore. A participante de número 16 que teve uma melhora dos níveis hormonais, possivelmente por produção endógena, concomitante à melhora do humor.

Os estudos WHI e HERS (2003), referem uma melhora discreta da qualidade de vida das mulheres menopausada em TH. O estudo HERS relata que a melhora da qualidade de vida está relacionada à sintomatologia, refere inclusive, uma piora da qualidade de vida das pacientes assintomáticas. No presente estudo, podemos constatar pelas entrevistas e testes para avaliação do humor, que houve uma melhora da qualidade de vida das usuárias do hormônio, inclusive das participantes assintomáticas, paralela a uma piora do humor nas participantes de números 13, 14 e 15 com a manutenção do humor deprimido nas participantes de números 9 e 12. Cabe ressaltar, entretanto que o presente estudo usou hormônios diferentes dos estudos WHI e HERS.

A terapêutica hormonal prescrita não produziu uma resposta positiva na avaliação da atenção concentrada, com o teste proposto, porém melhorou a qualidade de vida das usuárias em aspectos como as alterações vasomotoras, estado de ânimo e libido, parecendo proteger também contra a deterioração do humor. Estes dados são compatíveis com dados da literatura como, por exemplo, Genazzani et al. (2002), Ditkoff et al. (1991), porém são opostos à conclusão dos estudos WHI e HERS (2003), Schleifer (2002), e Schneider et al. (1977). A dificuldade de comparação entre estes estudos reside principalmente na metodologia empregada, pois os medicamentos não são os mesmos, a vias de admnistração não são as mesmas, os critérios de inclusão e exclusão não são uniformes, entre outros bias que envolve cada estudo.

Outra constatação deste estudo, baseado nas entrevistas, é de que a manutenção das atividades sociais, principalmente o trabalho, seja ele remunerado ou não, são importantes para a manutenção da qualidade de vida uma vez que asseguram a inclusão social, a auto- estima e a capacidade do indivíduo se produzir e se renovar a cada instante como medida adaptativa às mudanças do meio em que vive.

ADELMAN, M.; SILVESTRIN, C. B. Gênero plural. Paraná: Ed. UFPR, 2002.

ALMEIDA, O. P. Sex playing with the mind. Effects of oestrogen and testosterone on mood and cognition. Arq. Neuropsiquiatry. 57(3A):701-705, 1999.

AMARAL, L. Menopausa: uma crise de produção? In: _____. Gênero plural. Universidade Federal do Paraná: Ed. UFPR, 2002. cap. 3, p. 139-148.

APPOLINÁRIO, J. C. B. A psiconeuroendocrinologia do climatério. In: _____. Perimenopausa

Climatério e Senectude. Rio de Janeiro: Ed. Revinter Ltda, 1999. cap. 8, p. 53-57.

APPOLINÁRIO, J. C.; BUENO, J. R.; MEIRELLES, R. A terapia de reposição hormonal

(TRHM) e o sistema nervoso central: ação sobre o humor e a cognição. Arquivo Brasileiro de

Psiquiatria Neurologia e Medicina Legal, p. 17-21, 2001.

ARNAU, R. C.; MEAGHER, M. W.; NORRIS, M. P.; BRAMSON, R. Psychometric Evaluation of the Beck Depression Inventory-II With Primary Care Medical Patients. Healt

Psychology. 20(2): 112-119, 2001.

BECK, A. T.; GUTH, D.; STEER, R. A. BALL, R. Screening for major depression disorders in medical inpatients with the beck depression inventory for primary care. Bechav Res. Ther. 35(8):785-791, 1997.

BECK, A. T.; WARD, C. H.; MENDELSON, M.; MOCK, J.; ERBAUGH, J. An Inventory for Measuring Depression. Archives of General Psychiatry. 4:561-571, 1961.

COHEN, L. S.; SOARES, C. N.; POITRAS, J. R.; PROUTY, J.; ALEXANDER, A. B.; SHIFREN, J. L. Short-term use of Estradiol of depression in perimenopausal and postmenopausal women: a preliminary report. Am J Psychiatry. 160(8):1519-1521, 2003. COSTEIRA, O. Climatério, o Renascimento da Mulher Moderna. Caderno de Terapêutica FQM, Rio de Janeiro, 2002.

CUTTER, W. J.; NORBURY, R.; MURPHY, D. G. M. Oestrogen, brain function, and neuropsychiatric disorders. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 74:837-840, 2003.

DITKOFF, E. C.; CRARY, W. G.; CRISTO, M. LOBO, R. A. Estrogen improves psychological function in asymptomatic postmenopausal women. Obstetrics and Gynecoly. 78:991-995, 1991.

FERNANDES, C. E.; MELO, N. R.; LIMA, G. R.; BRACAT, E. C. Menopausa Diagnóstico

e Tratamento. São Paulo: Ed. Segmento, 2003.

FREITAS, FERNANDO; WENDER, M. C. O.; CASTRO, J. A. S.; MATTIELO, S. Climatério. In: _____. Rotinas em Ginecologia. São Paulo: Artmed Ltda, 2002. cap. 43, 443- 461.

GENAZZANI, A. R.; NICOLUCCI, A.; CAMPAGNOLI, C.; CROSIGNANI, P.; NAPPI, C.; SERRA, G. B.; BOTTIGLIONI, E.; CIANCI, A.; ALOYSIO, D.; SARTI, C. D.; GAMBACCIANI, M.; MONTELEONE, P.; GENAZZANI, A. D.; GUASCHINO, S.; PALUMBO, G.; PETRAGLIA, F.; SCHNAUER, S.; VOLPE, A.; PAOLANTONIO, D. T.; NAGNI, M.; TEMPESTA, A.; CORONEL, G. A. Assessment of the QoL in Italian menopausal women: comparison between HRT users and non-users. Maturitas. 42:267-280, 2002.

GENAZZANI, A. R.; SPINETTI, A.; GALLO, R.; BERNARDI, F. Menopause and the central nervous system: intervention options. Maturitas,. 31:103-110, 1999.

HAYS, J.; OCKENE, J. K.; BRUNNER, R. L.; KOTCHEN, J. M.; MANSON, J. E.; PATTERSON, R. E.; ARAGAKI, A. K.; SHUMAKER, S. A.; BRZYSKI, R. G.; LACROIX, A. Z.; GRANEK, I. A.; VALANIA, B. Effects of Estrogen plus progestin on health-related quality of life. N Engl J Med. 348(9):1839-1854, 2003.

HOGERVORST, E.; BOSHUISEN, M.; RIEDEL, W.; WILLCKEN, C.; JOLLES, J. The effect of hormone replacement therapy on cognitive function in elderly women.

Psychoneuroendocrinology. 24:43-68, 1999.

IBGE, 2000 Apud PINTO-NETO, A. M.; PAIVA, L. H. S. C.; FONSECHI, G. A. Climatério: epidemiologia. In: _____. Menopausa. Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Editora Segmento, 2003. cap. 2, p. 21-35.

JOFFE, H.; COHEN, L. S. Estrogen, Serotonin, and Mood Disturbance: where is the Therapeutic Bridge? Biol Psychiatry. 44:798-811, 1998.

KLATKY, M. A.; BOOTHROYD, D.; VITTINGHOFF, E.; SHARP, P.; WHOOLEY, M. A. Quality-of-life and depressive symptoms in postmenopausal women after receiving hormone therapy: results from the Heart and Estrogen/Progestin Replacement Study (HERS) trial.

Jama: Journal of the American Medical Association. 287(5):591-597, 2002.

KOJIMA, M.; FURUKAWA, T. A.; TAKAHASHI, H.; KAWAI, M.; NAGAYA, T.; TOKUDOME, S. Cross-cultural validation of the Beck Depression Inventory-II in Japan.

Psychiatry Research. 110:291-299, 2002.

KUGAYA, A.; EPPERSON, C. N.; ZOGHBI, S.; VAN DYCK, C. H.; HOU, Y.; FUJITA, M.; STALEY, J. K.; GARG, P. K.; SEIBYL, J. P.; INNIS, R. B. Increase in prefrontal cortex serotonin 2A receptors following estrogen treatment in postmenopausal women. Am J

Psychiatry. 160(8):1522-1524. 2003.

LEMGRUBER, L. M. O. C. Climatério aspectos psicológicos. In: _____. Perimenopausa

MAARTENS, L. W.; LEUSINK, G. L.; KNOTTHERUS, J. A.; POP, V. J. Hormonal substitution during menopause: what are we treating? Maturitas. 34:113-118, 2000.

MACHADO, L. V. Endocrinologia ginecológica. Medsi Editora Médica e Científica Ltda, 2000. cap. 9, p. 103.

MATURANA, H. R. Biologia do fenômeno social. Tradução de Mirian Graciano. 2. ed. São Paulo, 1985 p. 196-209.

MCEWEN, B. S.; K. BULLOCH, S. E. A.; WEILAND, N. G. Clinically relevant basic science studies of gender differences and sex hormone effects. Psychoplarmacology Bulletin. 34(3):251-259, 1998.

MONTGOMERY, J. C.; APPLEBY, L.; BRINCAT, M.; VERSI, E.; TAPP, A.; FENWICK, P. B. C. Effect of oestrogen and testosterone implants on psychological disorders in the climacteric. The Lancet, p. 297-299, 1987.

PALACIOS, S.; CIFUENTES, I.; MENENDEZ, C.; HELDE, S. V. The Central Nervous System and HRT. Int. F. Fertil, 45(1):13-21, 2000.

PETRACCO, A.; MARCOS, F. S. S. Endocrinologia no climatério. In: _____. Reprodução e

Climatério. Ribeirão Preto: Ed. Faculdade de Medicina, 2001. cap. 6, p.5-10.

POVOA, L. C.; LEMGUBER, J.; CARNEIRO, R. A. O climatério no próximo milênio. In: _____. Perimenopausa climatério senectude. Rio de Janeiro: Editora Revinter Ltda, 1999. p. 306-307.

RAINHO, O. Testes de Aptidões Específicas. Rio de Janeiro: Centro Editor de Psicologia Aplicada Ltda, 1994. p. 1-59.

REXRODE, K.; MANSON, J. E. Postmenopausal hormone therapy and quality of life: no cause for celebration. Jama. 287(5):641-642, 2003.

RICE, M. M.; GRAVES, A. B.; MCCURRY, S. M. LARSON, E. B. Estrogen Replacement Therapy and Cognitive Function in Postmenopausal Women Without Dementia. By Excerpta

Medica, Inc. Am J Med. 103(3A):26S-35S, 1997.

SCHLEIFER, L. A.; JUSTICE, A. J. H.; WIT, H. Lack of effects of acute estradiol on mood in postmenopausal women. Science Direct – Pharmacology Biochemistry and Behavior: Lack

of effects of acute es… p.1-10, 2002.

SCHNEIDER, M. A.; BROTHERTON, P. L.; HAILES, J. The effect of exogenous oestrogens on depression in menopausal women. The Medical Journal of Austrália. 2:162- 163, 1997.

SEIDL, E. M. F.; ZANNON, C. M. L. C. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro: 20(2)580-588, mar-abr, 2004.

SHERWIN, B. B. Menopause: Myths and Realities. In Stewart DE, Stotland NL. Psychological Aspects of Women’s Health Care. The Interface between Psychiatry and Obstetrics and Gynecology. Washington DC.: American Psychiatric Press. 1993.

SILVA, M. A. Normas para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos na UCG. 5 reimpressão. Goiânia: Ed. UCG, 2004.

STEER, R. A.; CAVALIERI, T. A.; LEONARD, D. M.; BECK, A. T. Use of the Beck Depression Inventory for Primary Care to Screen for Major Depression Disorders. General

Hospital Psychiatry. 21:106-111, 1999.

STEPHENS, C.; ROSS, N. The relationship between hormone replacement therapy use and psychological symptoms: no effects found in a new Zealand sample. Health Care for Women

International. 23:408-414, 2002.

STEWART, R. B.; BLASHFIELD, R.; HALE, W. E.; MOORE, M. T.; MAY, F. E.; MARKS, R. G. Correlates of Beck Depressions Inventory Scores ion an Ambulatory Elderly Population: Symptoms, Diseases, Laboratory Values, and Medications. The Journal of Family

TURCHI, C.; FRANZESE, A.; LEARD, G.; GENTILI, P. Relazioni tra eventi stressanti, meccanismi di defes e decadimento intellettivo in um gruppo di soggetti anziani. Archivio di

Psicologia, Neurologia e Psichiatria. 50(1):131-140, 1989.

WOLF, Oliver T. KUDIELKA, B. M.; HELLHAMMER, D. H.; TÖRBER, S.; MCEWEN, B. S.; KIRSCHBAUN, C. Two weeks of transdermal estradiol treatment in postmenopausal elderly women and its effect on memory and mood: verbal memory changes are associates with the treatment induced estradiol levels. Psychoneuroendocrinology. 24:727-741, 1999. YAFFE, K.; SAWAYA, G.; LIEBERBURG, I.; GRADY, D. Estrogen Therapy in Postmenopausal Women. Effects on Cognitive Function and Dementia. Jama. 279(9):688- 695. 1998.

ZAITZ, C.; SOUZA, V. M. de; MASADA, A. S. Menopausa Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Ed. Segmento, 2003.

ZWEIFEL, J. E.; O’BRIEN, W. H. A meta-analysis of the effect of hormone replacement therapy upon depressed mood. Psychoneuroendocrinology. 22(3):189-212, 1997.

ANEXO A

ANEXO B

ANEXO C

Inventário de Beck

Nome: _________________________________________________________ Data: ____/____/____

Neste questionário estão grupos de afirmações. Por favor, leia cada grupo de afirmações com cuidado. Então escolha a única afirmação em cada grupo que melhor descreve o modo como você esteve se sentindo na SEMANA PASSADA, INCLUSIVE HOJE! Circule o número do lado da afirmação que você escolheu. Se várias afirmações no grupo parecem aplicar-se igualmente bem, circule cada uma. Certifique-se de ler todas as afirmações em cada grupo antes de fazer a sua escolha.

1) 0 Eu não me sinto triste. 1 Eu me sinto triste.

2 Eu me sinto triste o tempo todo e não consigo sair disso. 3 Eu me sinto tão triste ou infeliz que não consigo suportar.

2) 0 Eu não estou particularmente desencorajado em relação ao futuro. 1 Eu me sinto desencorajado em relação ao futuro.

2 Eu sinto que não tenho nada porque esperar.

3 Eu sinto que o futuro não tem esperança e que as coisas não podem melhorar.

3) 0 Eu não me sinto um fracasso.

1 Eu sinto que falhei mais do que a média das pessoas .

2 Quando olho para trás em minha vida, tudo o que consigo ver é um monte de fracassos. 3 Eu sinto que sou um fracasso completo como pessoa.

4) 0 Eu obtenho tanta satisfação com as coisas como costumava ter. 1 Eu não gosto das coisas do modo como costumava gostar. 2 Eu não obtenho satisfação real de mais nada.

3 Eu estou insatisfeito ou entediado com tudo.

5) 0 Eu não me sinto particularmente culpado.

1 Eu me sinto culpado durante uma boa parte do tempo.

2 Eu me sinto bastante culpado durante a maior parte do tempo. 3 Eu me sinto culpado o tempo todo.

6) 0 Eu não sinto que estou sendo punido. 1 Eu sinto que posso ser punido. 2 Eu espero ser punido.

3 Eu sinto que estou sendo punido.

7) 0 Eu não me sinto decepcionado comigo. 1 Eu estou decepcionado comigo. 2 Eu estou aborrecido comigo. 3 Eu me odeio.

8) 0 Eu não sinto que seja pior do que qualquer outra pessoa. 1 Eu me crítico pelas minhas fraquezas ou erros.

2 Eu me incrimino o tempo todo pelas minhas falhas. 3 Eu me incrimino por tudo de ruim que acontece.

9) 0 Eu não tenho nenhum pensamento de me matar.

1 Eu tenho pensamento de me matar, mas não os colocaria em prática. 2 Eu gostaria de me matar.

3 Eu me mataria se tivesse uma oportunidade.

10) 0 Eu não choro mais do que o habitual.

1 Eu choro mais agora do que costumava chorar. 2 Eu choro o tempo inteiro agora.

3 Eu costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo chorar mesmo que queria.

11) 0 Eu não estou mais irritado agora do que sempre estou.

1 Eu fico aborrecido ou irritado mais facilmente do que costumava ficar. 2 Eu me sinto irritado o tempo inteiro agora.

3 Eu não fico nem um pouco irritado por coisas que costumavam me irritar.

12) 0 Eu não perdi o interesse pelas outras pessoas.

1 Eu estou menos interessado nas outras pessoas do que costumava estar. 2 Eu perdi a maior parte do meu interesse pelas outras pessoas.

13) 0 Eu tenho decisões ou menos tão bem quanto e sempre consegui. 1 Eu adio tomar decisões mais do que costumava adiar.

2 Eu tenho maior dificuldade para tomar decisões do que antes. 3 Eu não consigo mais tomar decisão alguma.

14) 0 Eu não sinto que minha aparência esteja pior do que era.

1 Eu estou preocupado que esteja parecendo velho ou não atraente.

2 Eu sinto que há mudanças permanentes na minha aparência que me fazem parecer atraente. 3 Eu acredito que pareço feio.

15) 0 Eu consigo trabalhar aproximadamente tão bem quanto antes. 1 É necessário um esforço extra para começar qualquer coisa. 2 Eu tenho que me forçar muito para fazer qualquer coisa. 3 Eu não consigo mais fazer trabalho algum.

16) 0 Eu consigo dormir tão bem quanto o habitual. 1 Eu não durmo tão bem quanto costumava dormir.

2 Eu acordo 1 a 2 horas mais cedo do que o habitual e acho difícil voltar a dormir. 3 Eu acordo várias horas mais cedo do que costumava e não consigo voltar a dormir.

17) 0 Eu não fico mais cansado que o habitual.

1 Eu fico cansado mais facilmente do que costumava ficar. 2 Eu fico cansado ao fazer quase qualquer coisa.

3 Eu estou cansado demais para fazer qualquer coisa.

18) 0 Meu apetite não está pior do que o habitual.

1 Meu apetite não está tão bom quanto costumava ser. 2 Meu apetite está muito pior agora.

3 Não tenho mais nenhum apetite.

19) 0 Eu perdi pouco ou nenhum peso ultimamente.

1 Eu perdi mais de 2,5 kg. Eu estou propositalmente tentando perder peso, comendo . 2 Eu perdi mais de 5 kg. Menos. Sim ____ Não ____.

20) 0 Eu não estou mais preocupado sobre a minha saúde do que o habitual.

1 Eu estou preocupado com problemas físicos como mal-estares e dores; ou desconforto estomacal; ou constipação.

2 Eu estou muito preocupado com meus problemas físicos e é difícil pensar em outras coisas.

3 Eu estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em mais nada.

21) 0 Eu não percebi nenhuma mudança recente no meu interesse por sexo. 1 Eu estou menos interessado em sexo do que costumava estar.

2 Eu estou muito menos interessado em sexo agora. 3 Eu perdi completamente o interesse por sexo.

ANEXO D

Entrevista com Temas Livres

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

MESTRADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SAÚDE

INICIAIS DO NOME: _______________________________________ DATA: _____/_____/_____

IDADE: _______ PESO: ___________ ALTURA: ________ ESCOLARIDADE: ______________ ESTADO CIVIL: ___________________________

1. ESTÁ FAZENDO ALGUM CURSO ATUALMENTE? QUAL?

2. APOSENTADA SIM ( ) NÃO ( )

3. QUAL O TRABALHO QUE DESEMPENHA?

4. FAZ ALGUMA ATIVIDADE VOLUNTÁRIA?

5. FAZ ALGUMA ATIVIDADE FÍSICA?

6. O QUE ACHA DO CONVÍVIO FAMILIAR? BOM ( ) REGULAR ( ) ÓTIMO ( )

7. QUE OUTRAS PESSOAS SÃO IMPORTANTES EM SUA VIDA E O QUE ACHA DO CONVÍVIO COM ELAS?

8. EM QUE TIPO DE AMBIENTE ENCONTRA MAIS PESSOAS?

9. FAZ ALGUMA ATIVIDADE VOLUNTÁRIA?

10. O QUE MELHOROU EM SUA VIDA APÓS A REPOSIÇÃO HORMONAL? RESPONDA SOMENTE SE TIVER FEITO O USO DE REPOSIÇÃO HORMONAL PARA A MENOPAUSA.

11. HÁ UM ANO, QUE ATIVIDADES ERAM IMPORTANTES EM SUA VIDA?

12. HÁ ALGO QUE GOSTARIA DE MENCIONAR À RESPEITO DE SUA VIDA E QUE NÃO FOI PERGUNTADO?

ANEXO E

ANEXO F

No documento Download/Open (páginas 36-59)

Documentos relacionados