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Os índices de desempenho das cultivares foram calculados com o objetivo de visualizar claramente suas performances (Tabelas 5 e 6). Para o cálculo dos índices de desempenho das cultivares aptas ao processamento industrial foram consideradas as variáveis “ratio”, produção, rendimento de suco, índice tecnológico e coloração de polpa. Ao valor do “ratio” foi atribuído maior peso (40%) em relação às demais variáveis. A precocidade dos frutos foi também priorizada, pois é o principal atributo para avaliação de maturação em cultivares precoces.

Em função das variáveis consideradas, a cultivar ‘Westin’ apresentou o maior índice de desempenho para o processamento industrial, sendo significativamente superior à laranja ‘Hamlin’ (Tabela 5). Os valores elevados das variáveis “ratio”, porcentagem de suco, índice tecnológico e coloração de polpa (Tabela 4) contribuíram para aumentar o valor do índice desempenho. Trabalhos realizados por Andrade et al. (1978) e Antonielli et al. (2003) também constataram que a laranja ‘Westin’ é uma cultivar promissora, tanto para processamento industrial como para o consumo “in natura”, apresentando altos valores de “ratio” e SST. Segundo Pompeu Junior e Blumer (2008), existe grande interesse dos citricultores pela cultivar ‘Westin’. Entretanto, em levantamentos realizados em vários pomares esses autores não constaram cultivares industriais superiores a laranja ‘Hamlin’.

Enquanto que o valor do índice de desempenho atribuído à cultivar ‘Westin’ foi o dobro do valor da cultivar ‘Hamlin’, a cultivar ‘Valência Americana’ registrou a metade do valor desse índice em relação à laranja ‘Hamlin’ (Tabela 5). A cultivar de laranja ‘Valência Americana’ apresentou valores significativamente inferiores na composição do índice de desempenho para a industrialização (Tabelas 2 e 4), os quais foram significativamente inferiores aos da laranja ‘Hamlin’ (Tabela 5). As variáveis que mais contribuíram para esse valor foram os valores produção e “ratio” (Tabelas 2 e 4). Estes resultados diferiam de Pompeu Junior et al. (2004) que afirmaram que ‘Valência Americana’ apresenta boas

confirmando o baixo potencial para o consumo “in natura” (Tabela 4).

Na avaliação de desempenho para o consumo “in natura”, os frutos das cultivares de laranja doce que registraram os maiores índices foram as que apresentaram o menor número de sementes, dentre eles, os frutos das laranjas ‘Valência 2’ e ‘Salustiana’ com valores de índice de desempenho significativamente superiores aos da laranja ‘Hamlin’ (Tabela 6). Os índices de desempenho das laranjas ‘Valência 2’ e ‘Salustiana’ apresentaram valores três e 10 vezes maiores do que os índices da laranja ‘Hamlin’, respectivamente. As cultivares ‘Pineapple’, ‘Rubi’, ‘Mayorca’, ’Olivelands’, ‘Kawatta’ e ‘Valência Americana’ apresentaram índices de desempenho significativamente inferiores aos da laranja ‘Hamlin’, com variação entre 1,05 a 1,63.

Para consumo “in natura”, os frutos cítricos precisam preencher certos requisitos de qualidade, principalmente no que se refere ao baixo número ou ausência de sementes (PIO, 1993; LATADO et al., 2001). Domingues et al. (1999) quantificaram o número de sementes de 44 cultivares de laranja doce e observaram variação de 0,12 a 24,49 sementes por fruto.

O mercado interno de frutas cítricas “in natura”, conforme Boteon (2000), apresenta uma característica particular se comparado ao de outros países tradicionais na comercialização de fruta fresca, como os Estados Unidos e a Espanha. O consumidor brasileiro compra frutos que não são indicados para consumo “in natura”, mas destinados a produção de suco. A disponibilidade desses frutos no mercado interno do Brasil é muito maior que os das cultivares de mesa, fato que está diretamente relacionado com a influência da indústria de suco no país. Assim, atualmente, há uma tendência em aumentar os plantios de cultivares que possam também atender as exigências do consumo “in natura” (SENNA et al., 2007).

Nos índices de desempenho calculados não foram observadas cultivares que simultaneamente atendessem as duas condições, para processamento industrial e para consumo “in natura”.

Tabela 5 - Índices de desempenho de doze cultivares de laranja doce, sobre tangerina ‘Sunki’, visando o processamento industrial, calculados a partir das variáveis “ratio”, produção de frutos, rendimento de suco, índice tecnológicos e índice de cor de polpa (nas safras 2009/2010 e 2010/2011). Iaras, SP, 2011.

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Comparação das médias em relação à laranja ‘Hamlin’. (+) Significativo e superior em relação à laranja ‘Hamlin’; (-) Significativo e inferior em relação à laranja ‘Hamlin’ pelo teste de Dunnett.Para análise de variância, os dados foram transformados em log.

Cultivares para processamento industrial Índices de desempenho

Hamlin1 45,19 Westin 84,83(+) Pineapple 36,08 Rubi 67,76 Seleta Vermelha 69,56 Mayorca 37,17 Valência 2 54,50 Olivelands 60,77 Kawatta 49,19 Iapar 73 64,80 Salustiana 41,24 Valência Americana 24,32(-) CV (%) 14,37 Valor P 0,0049

Tabela 6 - Índices de desempenho das cultivares visando o consumo “in natura”, calculados a partir das variáveis “ratio”, número de sementes, SST, produção e tamanho dos frutos, de doze cultivares de laranja doce sobre tangerina ‘Sunki’ (nas safras 2009/2010 e 2010/2011). Iaras, SP, 2011.

1 Comparação das médias em relação à laranja ‘Hamlin’. (+) Significativo e superior em relação

à laranja ‘Hamlin’; (-) Significativo e inferior em relação à laranja ‘Hamlin’ pelo teste de Dunnett.

Para análise de variância, os dados foram transformados em log.

Cultivares Índices de desempenho para consumo “in natura” Hamlin1 5,46 Westin 9,68 Pineapple 1,05(-) Rubi 1,63(-) Seleta Vermelha 1,75 Mayorca 1,26(-) Valência 2 15,55(+) Olivelands 0,91(-) Kawatta 1,43(-) Iapar 73 5,43 Salustiana 58,27(+) Valência Americana 0,51(-) CV (%) 16,07 Valor P <0,0001

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A citricultura moderna enfrenta desafios que precisam ser resolvidos, principalmente, em relação à diversidade genética dos pomares, otimizando o processo produtivo e induzindo a sustentabilidade ao setor. A qualidade do fruto é uma característica inerente da cultivar copa. Algumas cultivares de laranjas produzem naturalmente frutos de boa qualidade, sem interferência significativa do porta-enxerto.

A vantagem do investimento em cultivares precoces está em oferecer frutos de qualidade para a processamento industrial e para o consumo “in natura”, em uma época de grande demanda e baixa disponibilidade de frutos.

A migração da citricultura para a região sudoeste do Estado de São Paulo com temperaturas mais amenas e menor deficiência hídrica permitirá a utilização de outros porta-enxertos indutores de plantas de menor porte e de altas produções de frutos com qualidade, tanto para o consumo “in natura” como para o processo de industrial. A utilização de índices, para medir desempenho baseado em caracteres fenotípicos, facilita a identificação das cultivares promissoras em um determinado local, e parece ser uma medida interessante na avaliação simultânea das características desejadas para o processo de industrial e também atender as exigências do mercado de fruta fresca. Com este trabalho, foi possível identificar opções de cultivares em relação à laranja ‘Hamlin’ para processamento industrial e para consumo “in natura”. No entanto, são necessários vários anos de avaliação para indicar com precisão cultivares destinadas à região sudoeste do Estado de São Paulo.

A instalação de campos de experimentação em diversos ambientes trará informações necessárias para o pleno conhecimento das cultivares copa adequadas para cada região.

Neste trabalho foi possível realizar uma avaliação preliminar de cultivares precoces pouco utilizadas pelo setor citrícola. Constatou-se que há possibilidade de selecionar materiais genéticos alternativos em relação à laranja ‘Hamlin’, sendo a cultivar ‘Westin’ para o processamento industrial e as cultivares ‘Valência 2’ e ‘Salustiana’ para o consumo “in natura“.

6 CONCLUSÕES

1- A cultivar de laranja ‘Oliverlands’ registrou maior altura de planta e volume de copa, maior produção de frutos e maior eficiência produtiva.

2- Os frutos das laranjas ‘Pineapple’, ‘Olivelands’ e ‘Valência Americana’ apresentaram elevado número de sementes.

3- Os frutos da laranja ‘Westin’ apresentaram valores elevados de “ratio”, de porcentagem de suco, de índice tecnológico e de índice de cor da casca e da polpa.

4- Os frutos da laranja ‘Hamlin’ apresentaram valores baixos de sólidos solúveis totais e de porcentagem de suco, não atendendo aos critérios de qualidade para o processamento industrial e para o consumo “in natura” na região sudoeste do Estado de São Paulo.

5- A cultivar ‘Westin’ apresentou alto índice de desempenho para o processamento industrial na região sudoeste do Estado de São Paulo.

6- As laranjas ‘Valência 2’ e ‘Salustiana’ apresentaram alto desempenho para o consumo “in natura” na região sudoeste do Estado de São Paulo.

7- Não foram constatados cultivares de laranja doce com aptidão, para o processamento de industrial e para consumo “in natura” para região sudoeste do Estado de São Paulo.

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