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Este trabalho pretendeu demonstrar o processo de elaboração e cálculo de um projeto de redes prediais.

Apesar de ser apenas demonstrativo, apresenta os pontos que se consideram serem mais relevantes na execução deste tipo de projeto de especialidade.

Este trabalho incidiu sobre a conceção e dimensionamento de uma rede predial de cinco blocos de habitação. Foram apresentados os projetos de especialidade de abastecimento de água potável e os projetos de drenagem de esgotos e águas pluviais. A estes acrescem os da rede solar térmica e do aproveitamento de águas pluviais para uso doméstico.

Os calculos foram realizados com o recurso a um programa de cálculo automático e através de folhas de cálculo em excel.

Nas peças desenhadas apresenta-se a rede que foi concebida, na qual incidiu o cálculo. Na primeira parte do trabalho foram apresentados suncitamente alguns aspectos que se consideraram relevantes para a elaboração deste tipo de projeto, sendo a segunda parte constituida pela apresentação do projeto e sua execução.

Este trabalho foi elaborado de acordo com os regulamentos nacionais vigentes e bibliografia correntemente utilizada para a conceção e dimensionamento de redes prediais de abastecimento de água potável e drenagem de águas residuais e pluviais.

Atendendo à durabilidade da instalação da redes predial de abastecimento, tiveram-se em consideração as recomendações propostas pelos regulamentos vigentes, com a adoção de uma velocidade de escoamento que proporcionasse conforto ao utilizador e ao mesmo tempo evitando estagnação da água na rede.

Em questões ambientais e sendo um tema que cada dia se torna mais crucial ter em consideração, apresentou-se uma solução para o aquecimento de águas com recurso a um sistema solar, para além de se prever a instalação de dois depósitos para o aproveitamento de águas pluviais para o abastecimento dos autoclismos.

70 7.2 PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O programa de cálculo automático Cypecad Mep, sendo uma ferramenta útil e que permite a execução de projetos de especialidade de forma célere em casos correntes, permite ao utilizador uma economia em termos de tempo, pelo motivo de fornecer as peças desenhadas e escritas de forma automática, mas tem as limitações de, em situações fora do comum, a sua utilização se tornar complexa, com um processamento de dados mais lento.

Como atualmente a rapidez é crucial para as empresas, a utilização destes programas de cálculo permite a execução dos trabalhos de forma mais célere, sendo no final necessária a retificação pelo utilizador de alguns itens para o projeto ser mais rigoroso.

Neste caso concreto, o projeto de arquitetura dos cinco blocos de habitação multifamiliar teve de ser inserido de forma independente, os relatórios obtidos individualmente para cada caso foram algomerados pelo utilizador, da mesma forma se elaboraram as peças desenhadas.

Na elaboração dos projetos com recurso a folhas de excel, o utilizador tem um maior controlo na sua execução, mas devido à variabilidade dos projetos, a sua utilização é limitada, sendo necessário sempre adaptar a folha ao projeto, o que poderá dar origem a erros atendendo aos inúmeros itens.

O projetista que utiliza um programa de cálculo automático tem de ter o conhecimento integral das grandezas envolvidas e compreender o procedimento de cálculo e as suas limitações. Este deverá ser crítico nos resultados obtidos e corrigir os mesmos para a obtenção de um produto final com qualidade.

A apresentação das peças desenhadas de forma clara e com a pormenorização das singularidades permite em obra minorar dúvidas e erros.

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EFERÊNCIAS

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IBLIOGRÁFICAS

[1] Legislação

[1.1] Decreto-Lei n.º 23/95, de 23 de Agosto, Diário da República – I Série – B, n.º 194 (RGSPPDADAR);

[1.2] EDITAL 12/2013 de 11 de Janeiro de 2013- Regulamento de Abastecimento de Água da Câmara Municipal de Oeiras;

[1.3] Câmara Municipal de Oeiras - Regulamento de drenagem de águas residuais dos Serviços Municipalizados de água e Saneamento Oeiras e Amadora, 1996.

[1.4] Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto, Diário da República, 1.ª Série – n.º 159; [1.5] Despacho (extrato) n.º 15793-I/2013, Diário da República, 2.ª Série n.º 234 de 3 de Dezembro de 2013;

[1.6] NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

[2] Internet

[2.1] Simas – Serviços Municipalizados de Oeiras e Amadora - http://www.simas- oeiras-amadora.pt/#/projetos;

[2.2] Epal – Grupo de águas de Portugal - http://www.epal.pt/epal; [2.3] Topinformática - http://www.topinformatica.pt;

[2.4] Politejo - http://www.politejo.com/PT; [2.5] Alfatubo- www.alfatubo.pt;

[2.6] ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade. - http://www.itecons.uc.pt/p3e;

72 [2.7] Junkers - https://www.junkers.pt;

[2.8] Associação nacional para a qualidade das instalações prediais, http://www.anqip.pt;

[2.9] Ecodepur tecnologias de protecção ambiental, http://www.ecodepur.pt; [2.10] https://www.google.pt/maps;

[2.11] OpenCourseWare de la Universidad de Sevilla, http://ocwus.us.es/

[3] Livros e outros documentos

[3.1] M. R. Pedroso, Vitor, Manual dos sistemas prediais de distribuição e drenagem de águas, 3ª Edição, LNEC, 2007

[3.2] EPAL, Grupo Águas de Portugal, Manual de Redes Prediais, Versão 4, 2011 [3.3] Lencastre, Armando, Hidráulica Geral, Edição do Autor, Universidade Nova de Lisboa, 1996;

[3.4] Manual de Utilizador, CYPECAD MEP Águas, Residuais e Pluviais

[3.5] Memória de cálculo, CYPECAD MEP Águas, Residuais, Pluviais, Gás,Contra incêndio, Climatização, ITED (2ª Edição) e Electricidade

[3.6] Tubos de Polietileno de Alta Densidade, Politejo CD11R01

[3.7] Alfatubo, “Tubagens para redes de abastecimento de água, saneamento, gás natural, água quente e fria sanitária, aquecimento e cabodutos de energia e comunicações.”

[3.8] Sistemas Solares Térmicos Junkers - Soluções completas para qualquer edifício, Junkers grupo Bosch, catálogo junho 2016

[3.9] Soluções flexíveis para os especialistas em engenharia solar, Armacell engineered foams - the makers of armaflex

73 [3.10] ETA 0701 - Sistemas de aproveitamento de águas pluviais em edifícios (Versão 9), ANQIP

[3.11] ANQIP, Especificação técnica ETA 0701 - Sistemas de proveitamento de águas pluviais em edifícios (saap)

[3.12] R. Sousa, Eduardo – “Projecto de sistemas de drenagem de águas residuais comunitárias”.

[3.13] S. Palas, Joana – “Redes Prediais – Patologias e Reabilitação de Redes de Abastecimento de Água e de Drenagem de Águas Residuais Domésticas, 2013.

[3.14] A. Almeida Torres, José – “ Sistemas de Drenagem em Edificações – Águas servidas e pluviais, 2005.

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Anexo 1

Quadro de Cálculos

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