• Nenhum resultado encontrado

Outro meio de combate às organizações criminosas é a ação controlada, que consiste na técnica policial utilizada como meio de produção de provas, a fim de retardar a intervenção policial até que as autoridades encontrem o momento mais propício para a produção da prova e produção dos elementos de informação (BONFIM, 2015).

Assim, visando ao retardamento legal de intervenção policial ou administrativa para a execução da prisão em flagrante, o objetivo da ação controlada consiste em ampliar o campo de conhecimento, mesmo estando a autoridade policial diante de flagrante praticado, de modo a aguardar a melhor oportunidade, unindo mais provas e informações, para desintegrar a organização criminosa (SOARES, 2019).

Nesse sentido, com a Lei n. 12.850/2013, a ação controlada recebeu definição concreta, especificamente nos artigos 8º e 9º, in verbis:

Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa

ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

§ 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público. § 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada. § 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

§ 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada.

Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

A ação controlada é técnica especial de investigação que, em regra, acontece por meio de agentes infiltrados. Visa ao retardo da prisão em flagrante, mediante cautelas expressamente previstas em lei, para que a atuação policial obtenha êxito em elucidar, com maior abrangência, os fatos delituosos (TÁVORA, 2016).

Dessa maneira, o legislador disciplinou que o procedimento de retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites, como também comunicará ao Ministério Público (TÁVORA, 2016).

Ressalte-se que a ação controlada somente poderá ser admitida, à polícia judiciária, se essa autoridade oferecer indícios de que a atividade a que se pretende investigar seja praticada por organizações criminosas, isso porque esta é uma medida excepcional e utilizada em casos específicos (SOARES, 2019).

Dessas mostras, através de uma investigação mais detalhada e em momento oportuno, pode a investigação policial acarretar o desmantelamento da Organização Criminosa, sendo, portanto, esse um instrumento, também, eficaz para frear os avanços desse tipo penal.

31

5 METODOLOGIA

Consabido é que, quanto aos aspectos metodológicos, especificar o caminho seguido para a elaboração do trabalho acadêmico é tarefa indispensável, principalmente quando o que se busca é, em específico, o zelo técnico para a feitura da pesquisa científica.

Assim, a metodologia utilizada refere-se a um padrão de engajamento científico, que vislumbra obter conhecimento para alcançar soluções e desencadear estudos. Nesse sentido, Auro de Jesus Rodrigues, afirma:

Assim pode-se dizer que a metodologia científica consiste no estudo, na geração e na verificação dos métodos, das técnicas e dos processos utilizados na investigação e resolução de problemas, com vistas ao desenvolvimento do conhecimento científico. O conhecimento científico se constrói por meio da investigação científica, da pesquisa utilizando-se a metodologia (RODRIGUES, 2016, p. 19).

Nesse sentido, o presente trabalho se acosta ao método de procedimento histórico, pois analisa a evolução do crime organizado, de modo a observar a facilidade com que ele se expande no mundo globalizado, em que se verifica a diminuição das fronteiras entre os Estados, acrescido da evolução das ORCRIM’s por meio da traficância; como também são analisados os métodos de combate que o Estado utiliza para enfraquecer o poder paralelo do crime organizado.

Outrossim, utiliza-se também o método explicativo, identificando a importância de normatizações sobre o Crime Organizado, a exemplo da Convenção de Palermo de 2000 e do Congresso de Direito Penal de 1998. Esses e outros instrumentos formam pilares na conceituação do crime organizado e na influência da criminalização ou tipificação penal das Organizações Criminosas no Brasil.

Assim sendo, poder-se-á apontar estes como os principais norteadores da pesquisa, todavia, sem que outro método seja abordado ao longo deste estudo. No que se refere ao método de abordagem, a pesquisa se atenta à utilização do método

dedutivo. Dessa maneira, analisar-se-á a fenomenologia da ampliação das teias globais da criminalidade, principalmente influenciados pela traficância de armas e drogas – o networking do crime organizado -, suscitando a invocação de novos mecanismos de combate às ORCRIM’s.

Por derradeiro, o estudo visa a aprofundar e esclarecer entendimentos sobre a expansão das organizações criminosas. Logo, “a questão fundamental da dedução está na relação lógica que deve ser estabelecida entre as proposições apresentadas, a fim de não comprometer a validade da conclusão” (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2003, p. 65).

33

6 CONCLUSÃO

A Organização Criminosa, tema de alta complexidade para conceituação, está prevista como conduta criminalizada na Lei 12.850/13. No entanto, para que fosse criminalizada houve um longo processo histórico de conceituação e estudos sobre a temática. Conforme foi explanado, o crime organizado teve seu desenvolvimento e avanço internacional com o advento da globalização, de jeito que, na atualidade, atua com um Estado paralelo.

A partir desse entendimento, o presente trabalho buscou explicar em que consistem as Organizações Criminosas, seus meios de expansão, bem como investigar os instrumentos aptos, no ordenamento jurídico pátrio, para frear os avanços e dissociar a Organização Criminosa.

Assim, pode ser dito que o conceito de crime organizado, assim como a atividade que executa, é de complexa definição, mas que, como bem consolidou a doutrina, compreende atividades ilícitas para obtenção de lucro, em um peculiar vácuo de poder estatal. Nesse sentido, observa-se que a tipificação das organizações criminosas foi tardia, pois esse tipo já existia em tempos anteriores aos dispositivos.

No Brasil, o crime organizado remete-se à instituição do Comando Vermelho, Organização Criminosa que se originou no presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. No entanto, hoje em dia, o país assiste a modelos muito sofisticados de organizações criminosas, em que, dentre sua estrutura, é possível detectar características empresariais, com networking ramificado e de alcance internacional, do que se infere que essas organizações possuem dimensões grandiosas e não se limitam a territórios específicos.

Nota-se que as organizações criminosas valem-se de meios específicos à expansão. Destarte, claramente está a importância do tráfico de armas e de entorpecentes para o fortalecimento e crescimento das organizações criminosas, pois são meios de elevada aquisição de capital.

Essas duas espécies de crimes de tráfico dar-se-á importância no mundo do crime organizado em virtude da facilidade em expansão e do retorno financeiro capaz

de se auferir com as demandas dos grupos criminosos. Além do mais, o Brasil é um país com uma extensa fronteira terrestre e em facilita a entrada desses produtos, bem como a negociação com criminosos de países circunvizinhos.

No entanto, diante de toda a problemática conjuntural em que se inserem as organizações criminosas, notadamente os meios de prova são elementos eficazes para desestruturar esses organismos, desde que esses elementos sejam norteados pelos direitos fundamentais dos investigados. Assim, observa-se que a cooperação jurídica internacional, a interceptação telefônica, a colaboração premiada e a ação controlada desempenham papel de extrema importância ao combate das organizações criminosas, por serem eficazes e estarem estipuladas em legislação vigente, assegurando os direitos fundamentais.

Logo, pode-se afirmar que os meios de obtenção de prova podem ser a chave para a destituição das organizações criminosas, prioritariamente as ORCRIM’s que detém poderio da traficância de armas e drogas, pois, os métodos investigativos elencados na legislação são de fato suficientes para promover o desbaratamento das organizações.

35

REFERÊNCIAS

AMORIM, Carlos. CV_PCC: a irmandade do crime, 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

BECK. Ulrich. O que é globalização? equívocos do globalismo: respostas à globalização. Tradução de André Carone. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

BECKER, G. S. Crime and punishment: an economic approach. Journal of Political Economy, Chicago, v. 76, n. 2, p. 169-217, Mar.-Apr. 1968.

BEZERRA, Katharyne. PCC: veja o significado dessa facção, seu estatuto, mandamentos e batismo. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/oque-significa-pcc-no-crime-saiba-mais-sobre-essa-faccao/>. Acesso em 25 abr. 21.

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de processo penal, 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

BRASIL. Código de Processo Penal– Decreto-lei nº 3.689 de 03 de outubro de 1941. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm>. Acesso em: 12 mar. 2021.

______. Código de Processo Penal – Decreto-lei nº 2.848 de 07 de dezembro de 1940, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 15 mar. 2021.

______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.

Acesso em: 15 mar. 2021.

______. Decreto nº 5.015, de 12 de março de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5015.htm>. Acesso em 20 jun. de 2021.

________. Lei n° 10.826, de 24 de dezembro de 2003. Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm>. Acesso em: 20 jun. 2021.

________. Lei n° 11.346, de 23 de agosto de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm>. Acesso em 24 ago. 2021.

________. Lei n° 12.850, de 24 de dezembro de 2013. Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Decreto-Lei nº 9.034, de

3 de maio de 1995; e outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm>. Acesso em: 20 jun. 2021.

________. Lei n° 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação

penal e processual penal. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm>. Acesso em: 20 jun. 2021.

________. Lei n° 9.926, de 24 de dezembro de 1996. Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. da Constituição Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9296.htm>. Acesso em: 20 jun. 2021.

CAPEZ, Fernando. CURSO DE PROCESSO PENAL. 22 ed. – São Paul: Saraiva, 2015.

CALETTI, Leandro. STAFFEN, Márcio Ricardo. A Fragmentação Jurídica E O Direito Ambiental Global. Veredas do Direito – Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. v. 16 n. 34, 2019. Disponível em: A FRAGMENTAÇÃO JURÍDICA E O DIREITO AMBIENTAL GLOBAL | Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (domhelder.edu.br). Acesso em: 20 jun. 2021.

CHILELLI, Ricardo. Mapa do Contrabando. Revista VEJA. Disponível em: Acesso em 10 mai 2014. APUD: Naiane Inez Cossul; TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMAS NA FRONTEIRA BRASIL/BOLÍVIA: DINÂMICAS DA INSEGURANÇA REGIONAL; 2014.

CÍCERO, Natali Carolini de Oliveira; SOUZA, Marcelo Agamenon Goes de. A ORIGEM DO CRIME ORGANIZADO E SUA DEFINIÇÃO À LUZ DA LEI N°

12.694/12. Disponível em:

<http://intertemas.toledoprudente.edu.br/revista/index.php/ETIC/article/view/3564/33 2 0> Acesso em 26 de abr. 21.

COYNE, John. The role of strategic intelligence in law enforcement: Policing transnational organized crime in Canada, the United Kingdom and Australia. New York:Springer, 2015.

EVANGELISTA, Bruno Roberto. A colaboração premiada como prova no processo penal. 2014. 74 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014.

FARIA, José Eduardo. O Direito na economia globalizada. São Paulo: Malheiros, 2002.

FEFFERMANN, Marisa. O jovem/adolescente “trabalhador” do tráfico de drogas. Cadernos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 3 n.15 p. 137-155, jul. 2018.

FERRAJOLI, Luigi. A pena em uma sociedade democrática. In: Discursos Sediciosos Crime, Direito e Sociedade, ano 7, nº 12, 2º semestre 2002. Rio de Janeiro: Revan, 2002, p. 38.

FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal, 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

GOMES, Rodrigo Carneiro. O crime organizado na visão da Convenção de Palermo, 2 ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.

37

GRECO FILHO, Vicente. Interceptação telefônica: considerações sobre a Lei n. 9.296/96, 3. ed., ver., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2015.

HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional.São Paulo: Littera Mundi, 2001. HABIB, Gabriel (coordenador). Pacote Anticrime Lei 13.964/2019 – Temas penais e processuais penais, Salvador: Juspordivm, 2020.

JUNQUEIRA, Gustavo; VANZOLINI, Patrícia. Manual de Direito Penal: Parte Geral, 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

LIPINSKI, Antônio Carlos. Crime organizado & a prova penal: Lei 9.034, de 03.05.1995. Curitiba: Juruá, 2004.

LOPES Jr, Aury Lopes. Direito Processual Penal e sua conformidade Constitucional, 7 ed., vol.1. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001.

LOPES, Fabio Motta. As Principais Controvérsias a respeito das Interceptações Telefônicas. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, jan./jun. 2016, v. 7,

n. 1, p. 131-153. Disponível em:

<https://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/433>. Acesso em: 09 set. 2021.

MARTÍN, María. O Comando Vermelho, do presídio em uma ilha paradisíaca à guerra sangrenta por território. Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/13/politica/1484319135_043725.html> Acesso em 26 abr. 21.

MENDONÇA, Andrey Borges de. A Colaboração premiada e a nova Lei do Crime Organizado (Lei 12.850/2013). Custos Legis, São Paulo, 2013, vol. 4. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Criminal/Investigacao_Criminal/Artigos_e

_Noticias/Colaboracao_Premiada/10%20-%20Revista%20Eletronica_Custus%20Legis_Andrey_A%20delacao_premiada.pdf>. Acesso em: 09 set. 2021.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito,6. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014.

MINGARDI, Guaracy. O Estado e o crime organizado. São Paulo: IBCCrim, 1998. MOLLMANN, Tatiane; COLL, Maciel. A interceptação telefônica como meio de obtenção de provas e a (in)validade da prova obtida fortuitamente. Unoesc & Ciência – ACSA, Joaçaba, jan./jun. 2011, v. 2, n. 1, p. 7-14. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/235124957.pdf>. Acesso em: 09 set. 2021.

NUCCI, Guilherme de Souza. Organização criminosa. 1 ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2013.

PIERANGELI, José Henrique; ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Manual de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral, vol. 1, 9 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Científica: completo e essencial para a vida universitária. [s.l]: Avercamp, 2006.

SILVA, Márcio Alberto Gomes. Organizações criminosas: uma análise jurídica e pragmática da Lei 12.850/13,2 ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

SOARES, Josineide Stellet. Ação controlada e serviço policial no combate ao crime organizado. 2019. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em

Direito) – Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA, Caruaru, 2019. Disponível em: <http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/2462>. Acesso em: 09 set. 2021.

SOUZA, Percival de. O sindicato do crime PCC e outros grupos, 1 ed. São Paulo: Ediouro,2006.

TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal, 11. ed., rev., atual., ampl. Salvador: Juspodivm, 2016.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. (1996), Crime Organizado: Uma Categorização Frustrada. In: Discursos Sediciosos: Crime, Direito e Sociedade, N. Batista (org.), ano 1, vol. 1,

WUERGES , Artur Filipe Ewald. BORBA, José Alonso. Accounting Fraud: an estimation of detection probability. RBGN- Review of Business Management, 2014. Disponível em: SciELO - Brasil - Fraudes Contábeis: uma estimativa da probabilidade de detecção Fraudes Contábeis: uma estimativa da probabilidade de detecção. Acesso: 09 set. 2021.

Documentos relacionados