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A ação judicial de desapropriação indireta

CAPÍTULO II INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

3.3. Caso concreto: desapropriação indireta em virtude da ampliação do Parque Estadual da

3.3.2. A ação judicial de desapropriação indireta

Conforme dito anteriormente, existem muitas áreas privadas inseridas no interior do Parque Estadual da Serra da Tiririca e, de acordo com a Lei Federal n.º 9.985/2000, essas áreas devem ser desapropriadas. Assim, em 2009, após serem informados pelo Poder Público que o terreno estava inserido dentro do perímetro definitivo do Parque, os proprietários de um lote de terreno localizado no Município de Maricá ajuizaram uma ação indenizatória por desapropriação indireta em face do Estado do Rio de Janeiro.

Nessa ação, que correu no juízo cível da Comarca de Maricá, sob o n.º 0028466- 91.2009.8.19.0031, aduz a parte autora que adquiriu o imóvel antes da criação do Parque Estadual e, em síntese, pede o reconhecimento da desapropriação indireta com a condenação do Estado ao pagamento de indenização em razão das perdas e danos no valor de mercado do terreno, pleiteando pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova pericial.

O Estado, em sede de contestação, alegou sua ilegitimidade passiva para compor a lide, eis que o INEA, autarquia ambiental do Estado do Rio de Janeiro, seria parte legítima para integrar o polo passivo da ação por possuir personalidade jurídica própria. Posteriormente, o INEA foi incluído no polo passivo sem, contudo, a exclusão do Estado. Ainda na contestação, o Estado argui ser inepta a inicial pelo fato de os autores não demonstrarem o instante em que foram expropriados, o que tornaria inviável o cálculo de uma possível indenização. Caso o magistrado não acolhesse os pedidos anteriores, que a indenização fosse arbitrada de acordo com as ponderações feitas pelo representante da Fazenda Pública em juízo.

No curso do processo, o juiz determinou a realização de perícia feita por profissional habilitado para determinar o valor de mercado do imóvel. No laudo, o perito procurou responder a todos os quesitos formulados pelas partes, dentre esses quesitos, foi confirmado que o terreno está totalmente inserido nos limites do Parque, com as matas e fauna da floresta local preservados. Após suas considerações, o perito encontrou, de acordo com o método comparativo, o valor de R$ 164.000,00 (cento e sessenta e quatro mil reais) para o imóvel com área total de 2.440,00 m².

No laudo feito pelo perito do juízo é possível perceber que não foram aplicados fatores de depreciação em virtude da existência de Áreas de Preservação Permanente ou de Reserva Legal. Quanto às APPs, é possível, ainda que improvável sua inexistência. Em relação à Reserva Legal, certamente deveria ser levada em consideração já que o terreno abriga vegetação nativa da Mata Atlântica, sendo a área reservada desconsiderada para fins indenizatórios uma vez que sua exploração econômica já era vedada por lei.

Na sentença, é reconhecida a propriedade do imóvel através da certidão do Registro de Imóveis em nome dos autores. Reconhece-se, também, a desapropriação do imóvel em

decorrência da criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca. Acolheu, ainda, o juízo, o valor encontrado pela perícia, não obstante a discordância do réu quanto a esse valor.

Em suma, o pedido foi julgado parcialmente procedente para condenar o Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de indenização fixada no valor de R$ 164.000,00 (cento e sessenta e quatro mil reais) acrescida de juros a contar da data da citação e de correção monetária a partir da data do laudo de avaliação. O juiz afastou a incidência de juros compensatórios por entender que os autores não comprovaram o apossamento do bem pelo expropriante.

Após a sentença, as partes interpuseram o recurso de embargos de declaração, ambos foram admitidos, entretanto, no mérito foram desprovidos pelo juiz. Em sede de apelação, o Estado e o INEA pediram a reforma da sentença para fixar o valor da indenização em R$ 28.713,00 (vinte e oito mil setecentos e treze reais), por entenderem que o laudo pericial não seguiu as normas da ABNT, apresentando laudo alternativo elaborado por funcionários do Estado.

A parte autora também interpôs recurso de apelação pedindo a reforma da sentença nos seguintes aspectos: a) inclusão dos juros compensatórios com o valor percentual de 12% ao ano, mais os juros moratórios; b) o percentual dos honorários advocatícios sucumbenciais no valor a ser arbitrado pelos julgadores; c) ressarcimento do valor pago pelos autores, a título de IPTU do imóvel entre os anos de 2007 a 2011; d) a manutenção da indenização no valor de R$ 164.000,00 (cento e sessenta e quatro mil reais).

No julgamento dos recursos de apelação, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, pelo desprovimento do recurso do Estado e deu provimento ao recurso da parte autora apenas no que se refere à incidência de juros compensatórios a serem pagos pelos réus no valor de 12% ao ano, sobre o valor da indenização fixada em sentença, corrigida monetariamente, a partir de 04 de setembro de 2007, data em que entrou em vigor a lei estadual que determinava o perímetro definitivo do Parque Estadual da Serra da Tiririca.

CONCLUSÃO

O presente trabalho teve por escopo fomentar a discussão acerca da justa indenização em desapropriações decorrentes da criação de áreas de Unidades de Conservação. Buscou-se apresentar um panorama geral do que é o direito de propriedade no Brasil, seu conteúdo, com ênfase ao princípio da função social, que fornece parâmetros e norteia a utilização da propriedade, em especial a propriedade imóvel. Em seguida, passou-se a falar sobre as diferentes formas de intervenção do Estado na propriedade privada admitidas pelo direito brasileiro, de acordo com a doutrina nacional. Após breve exame dos diferentes tipos de intervenção na propriedade, pontuou-se, com mais vagar, o instituto da desapropriação que é a forma mais drástica de intervenção e compõe o objeto de estudo deste trabalho. Sobre a desapropriação, foram abordados os aspectos centrais, com foco, entre outras coisas, na questão da justa indenização, na tentativa de entender de maneira clara, o que é uma justa indenização no caso de uma desapropriação de um bem imóvel.

Posteriormente, foi apresentado histórico da legislação ambiental no Brasil, desde o início da República até os dias atuais, com destaque para a Lei Federal n.º 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Nessa lei, estão dispostas as regras gerais de criação, funcionamento e regime jurídico de cada uma das doze categorias de Unidades de Conservação admitidas em nosso ordenamento jurídico.

Logo após, falou-se da desapropriação e da respectiva indenização em áreas de Unidade de Conservação. A desapropriação sempre deve ser motivada por um interesse público. Somente com interesse público é possível retirar um bem do patrimônio de um particular e transferi-lo, de maneira compulsória, ao patrimônio de um ente público. Nesse caso, o interesse público será o de garantir a existência de espaços voltados à proteção do meio ambiente. Em seguida, foram trazidos circunstâncias e fatores que pudessem implicar numa diferença na hora de calcular o valor da indenização por uma desapropriação em um espaço ambientalmente protegido. Situações como a existência de uma Reserva Legal ou de uma Área de Preservação Permanente devem significar uma depreciação no valor da indenização

uma vez que, em tese, tais áreas já não seriam passíveis de exploração econômica pelo expropriado antes da criação da Unidade de Conservação.

Por derradeiro, foi apresentado um caso concreto, ocorrido no Estado do Rio de Janeiro, na qual particulares ajuizaram ação indenizatória em virtude da ampliação dos limites do Parque Estadual da Serra da Tiririca. A ação foi julgada parcialmente procedente e, atualmente, encontra-se em fase de execução. O uso desse julgado no trabalho teve por objetivo demonstrar como a questão da mensuração das indenizações em desapropriações ambientais ainda é analisada de maneira superficial pelo Poder Judiciário, uma vez que não considera uma série de particularidades existentes nesse tipo de situação.

Concluindo, é importante ressaltar a relevância que essa discussão possui no âmbito dos entes federativos que realizam tais desapropriações. A depender do posicionamento adotado, caso o Poder Judiciário entenda que cabe indenização inclusive em APPs, por exemplo, poderá haver ampla repercussão na esfera financeiro-orçamentária do ente expropriante. Em casos extremos, o valor das indenizações poderá alcançar um patamar em que se torne economicamente inviável a criação de novas Unidades de Conservação, o que iria de encontro ao disposto na Constituição Federal, em especial no artigo 225.

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