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O México atravessou diversas crises de caráter macroeconômico e experimentou altas taxas de inflação na década de 80. Nesse período, todo o sistema bancário foi estatizado. No final da década,já em 1988, inicia-se um novo processo de privatização, e o sistema financeiro passa para as mãos da iniciativa privada. Esses fatos se encaixam no contexto de toda uma movimentação em torno das transformações políticas ocorridas e a subseqüente aproximação com a América do Norte, através de sua integração ao NAFTA, bem como da agenda neoliberal que foi adotada, com todas as conseqüências de um processo de abertura, como novos investimentos, modernização financeira e outros.

O país começou a experimentar altas taxas de crescimento novamente, e a abertura comercial trouxe toda uma série de benefícios e avanços econômicos, como novos mecanismos de crédito e operações diversas de financiamento, distribuídas e operadas pelos bancos e sistema financeiro, e tudo isso num espaço de tempo bastante curto, entre o último biênio da década de 80 e os primeiros anos da década de 90.

E por conta de um crescimento bastante alto no consumo da sociedade, as operações de crédito, em especial para a população, atingiu níveis até então não conhecidos por ali. Cartões de crédito chegaram a ser a maior carteira de operações,e começaram a ocorrer os problemas que levaram a ocorrência da crise financeira de 94, aliada evidentemente a outros fatores de ordem macroeconômica.

A modernização financeira implantada no início da década de 90 buscava reverter a grande repressão financeira experimentada na década anterior e tinha como objetivos a desregulamentação das operações, as privatizações dos bancos, a abertura do sistema a novos agentes e, a própria entrada no setor pelos agentes estrangeiros. Essa estratégia visava, entre outros pontos, a penetração do sistema financeiro na economia e o desenvolvimento de novas técnicas operacionais para promover a competitividade e assim induzir o setor a cumprir suas funções no desenvolvimento econômico.

Mas, como se destaca em Calva (1996), ao invés de atingir o objetivo de promover uma intermediação mais eficiente, a reforma neoliberal, além dos desajustes que promoveu na economia, ao implantar a liberalização financeira, fez com que a intermediação financeira ficasse ainda mais ineficiente do que no período da repressão. Embora os indicadores de margens financeiras, entendidas estas como a diferença entre a média das taxas de depósitos e a média entre as taxas reais de empréstimo (grosso modo entendida como Spread), tenham apresentado aumento de 10,68% para 15,38% entre 1988 e 1994, nesse mesmo período outros índices apresentaram piores estatísticas. A seguir, na tabela 1, são apresentados alguns desses dados que permitem sua análise imediata:

TABELA I – INDICADORES DE EFICIÊNCIA BANCÁRIA NO MÉXICO

Fonte: adaptado pelo autor a partir de Calva, J. (1996) com dados de CNB (Consejo Nacional Bancário) e Banco de México, 1982, 1991 e1995.

1 - Dado por: (Ingressos Financeiros – Custos Financeiros) / Custos Financeiros 2 - Carteira de crédito total menos redesconto

3 – Disponibilidades + Carteira de Valores e Títulos/Captação Direta

Vale ressaltar que nas estatísticas apresentadasnão estão consideradas as estatísticas dos bancos submetidos ao FOBAPROA (Fondo Bancario de Protección al Ahorro) que foi criado para assumir passivos da ordem de US$ 552 bilhões durante o período da crise Mexicana.

1983 1987 1988 1994

Margem real de

intermediação bancária (%)

4.59 10.25 10.68 15.38 Margem financeira geral (%)

(1)

8.80 12.40 15.60 46.40

ROI (%) 28.81 50.46 49.81 13.18

Custo de operação/ Ingressos Fin.Brutos (%)

10.44 13.57 16.48 27.87

Inadimplência (%) 4.84 0.55 0.99 13.18

Carteira de Crédito/ Captação Direta (%) (2)

67.53 92.78 77.10 117.89

No intuito de explicar rapidamente o que levou o sistema bancário mexicano a apresentar essas estatísticas, devem ser levantados os seguintes pontos:

1 – A deterioração dos índices de eficiência bancária começou bem antes de 1994, com a liberalização das taxas de juros e a supressão dos critérios rigorosamente seletivos de crédito, o que promoveu o aumento dos Spreads bancários consideravelmente. Essa movimentação acabou por concentrar o poder em apenas três instituições que chegaram a somar um terço do total de operações de crédito;

2 – Com as privatizações dos bancos, os novos banqueiros32,no intuito de recuperar o mais rápido possível os seus investimentos, impuseram regras extremamente rigorosas sobre suas carteiras cativas,e a custos altíssimos para os clientes, especialmente na cobrança de taxas e cobranças moratórias de juros. Em 1989, o sistema de encaixes legais ou depósitos compulsórios – instituídos na Revolução Mexicana como instrumento de garantia aos poupadores – foi substituído por um coeficiente de liquidez obrigatório que em 1991 foi eliminado, deixando a cada banco a decisão sobre seus níveis de liquidez, levando esses novos banqueiros a empreenderem operações de sobre-empréstimos das mais variadas em risco, visando obter altas taxas de retorno (CALVA, 1996, p.31);

3 – As baixas taxas de crescimento da economia, associadas ao crescimento das operações de crédito e ao subseqüente problema de insolvência das empresas e da população,agravou a situação dos bancos, produzindo um cenário do qual são pinçados os dados apresentados acima;

4 – A população entrou num processo de endividamento por operações de crédito, chegando a representar 76,5% do total de devedores dos bancos comerciais, sendo este crédito originado através de cartão de crédito. Em apenas três anos, de 1988 a 2001,os créditos para consumo quadruplicaram. A partir do momento em que aumentou inadimplência da população, cuja dívida foi feita para financiar consumo, a cobrança atroz dos bancos mexicanos amparada por mecanismos judiciais implicou em uma qualidade de crédito muito

32 Também chamados de “neobanqueros”, estes seriam aqueles que assumiram os bancos após a re-

baixa e de recuperação muito difícil, dispendiosa e, do ponto de vista social, causadora de tensões e risco de desordem;

5 – Iniciou-se um processo circular de causa e efeito ondeas altas taxas de juros, traduzidas por altas margens de intermediação,comprometeu a capacidade de pagamento das empresas que, por sua vez, diminuíram seu nível de atividade, e assim sucessivamente, produzindo recessão que culminou num desastre financeiro de proporções até então não vistas naquele país.

Considerando apenas os aspectos dos riscos do sistema bancário, e sem levar em conta considerações de caráter da economia política, outros motivos além desses cinco, foram apresentados, como o alto preço pago pelos bancos na privatização. Este argumento é fraco, pelo fato de que os compradores eram grupos de especuladores financeiros que tinham noção exata do valor de seus negócios. Também se observa que a deterioração das carteiras de crédito já vinha crescendo no momento das privatizações.

Desse modo, também de acordo com Calva (1996), a fragilidade do sistema bancário mexicano teve como principal responsável o governo. A sua política econômica para o setor e a condução do sistema bancário de volta à iniciativa privada, em conjunto com os problemas macroeconômicos originados durante o programa de abertura comercial, produziu impactos em toda a estrutura industrial. As ações foram desde a âncora cambial, com valorização da moeda para preservar os preços, até a política fiscal de equilíbrio ou superávit fiscal que reduziu drasticamente os programas de fomento econômico geral e setorial.

O processo desencadeado no setor bancário a partir da crise de 1994-95 resultou em um alto grau de internacionalização do setor. Em 1996, cerca de 7,0% dos ativos bancários totais eram controlados por bancos estrangeiros. Em 1997 esse valor passa para 14%. De 32 bancos em 2005, 19 já eram estrangeiros, inclusos os maiores bancos mexicanos como Bancomer, Banamex e Banca Serfin (MORA, 2005).

A atualização das normas contábeis ocorre concomitantemente ao processo de internacionalização dos bancos. Vale salientar que o conteúdo das normas GAAP é o mesmo das matrizes dos bancos internacionais, e que, a partir de sua implantação, os bancos locais

têm que se adequar a elas. Dos desdobramentos ocorridos após a crise de 1994-95, podem-se salientar como resultados positivos: a estabilidade do sistema financeiro, uma maior rentabilidade e eficiência dos bancos, bem como a melhora nos padrões de análise e concessão de créditos. Por outro lado, a internacionalização dos bancos representa uma maior concentração do setor bancário e, no caso do México, uma diminuição do crédito para habitação e para o comércio (MORA, 2005).

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