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2 DIREITOS REPRODUTIVOS COM ÊNFASE NO PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-

4.4 A necessidade de uma lei em âmbito federal

Apesar de programas e tentativas de implementar o parto humanizado nos hospitais brasileiros há ainda certa resistência e descumprimento das normas já estabelecidas, como a do acompanhante, que já mencionado anteriormente.

No entanto, há em trâmite na Câmara três projetos de lei que tratam sobre a violência obstétrica conceituando-a e atribuindo punições, são eles: PL 8219/17, do deputado Francisco Floriano; PL 7867/17, da deputada Jô Moraes; e 7633/14, do deputado Jean Wyllys.

O projeto de lei nº 8219/17, do deputado Francisco Floriano “Dispõe sobre a violência obstétrica praticada por médicos e/ou profissionais de saúde contra mulheres em trabalho de parto ou logo após”.

O projeto possui 4 artigos, e de início traz o conceito de violência obstétrica: “A violência obstétrica é a imposição de intervenções danosas à integridade física e psicológica das mulheres nas instituições e por profissionais em que são atendidas, bem como o desrespeito a sua autonomia” (Artigo 2º).

Em seguida, a lei trata sobre a caracterização das práticas violentas:

Art. 3o. Constitui violência obstétrica praticada por médicos e/ou profissionais da saúde contra mulheres em trabalho de parto ou logo após:

I - negar atendimento à mulher ou impor dificuldades ao atendimento em postos de saúde onde são realizados o acompanhamento pré-natal;

II – proferir comentários constrangedores à mulher, por sua cor, raça, etnia, idade, escolaridade, religião ou crença, condição socioeconômica, estado civil ou situação conjugal, orientação sexual, número de filhos, etc;

III - ofender, humilhar, xingar, insultar ou debochar da mulher ou sua família; IV - negligenciar o atendimento de qualidade;

V – impedir a presença de um acompanhante de sua escolha durante todo o período de duração do trabalho de parto, parto e pós parto;

VI – submeter a cesariana sem indicação clínica e sem consentimento da mulher;

VII - impedir ou retardar o contato do bebê com a mulher logo após o parto, impedir o alojamento conjunto mãe e bebê, levando o recém-nascido para berçários sem nenhuma necessidade médica, apenas por conveniência da instituição;

VIII - impedir ou dificultar o aleitamento materno (impedindo amamentação na primeira hora de vida, afastando o recém nascido de sua mãe, deixando- o em berçários onde são introduzidas mamadeiras e chupetas etc.).

IX - Realizar procedimento cirúrgico sem o conhecimento e consentimento da mulher.

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa (BRASIL, 2017e)

Importante destacar, que diferentemente dos outros projetos de lei que estão sendo estudados neste capítulo, no PL 8219/17 há a atribuição de uma pena específica caso haja o descumprimento dos dispositivos, como pode ser visto no artigo já mencionado e no seguinte que trata sobre o uso desnecessário da episiotomia, aplicando pena de detenção de um a dois anos e multa:

Art. 4º. O procedimento médico denominado episiotomia é inadequado e violento, devendo ser praticado, exclusivamente, nos casos de sofrimento do bebê ou complicação no parto que coloque em risco a vida e a saúde da mãe e do bebê, devendo ser motivada no prontuário médico da mulher.

Pena - detenção, de um ano a dois anos, e multa (BRASIL, 2017e).

O projeto de lei da deputada Jô Moraes, nº 7867 de 2017 possui 7 artigos, e “Dispõe sobre medidas de proteção contra a violência obstétrica e de divulgação de boas práticas para a atenção à gravidez, parto, nascimento, abortamento e puerpério”.

De início, a lei trata dos objetivos, bem como a obrigação da elaboração de um plano de parto, e por seguinte cita as formas de violência obstétrica pela ofensa verbal e física.

Por fim, traz a sanção pelo descumprimento dos dispositivos desta lei “Art. 6º. O descumprimento dessa lei sujeitará os infratores às penas previstas na legislação da esfera sanitária, penal e civil” (BRASIL, 2017f).

O projeto de lei nº 7633 de 2014 que está a mais tempo em trâmite na Câmara dos Deputados, proposto pelo Deputado Jean Wyllys possui 31 artigos, e foi estruturado em quatro títulos, sendo eles: Título I - Das diretrizes e dos princípios inerentes aos direitos da mulher durante a gestação, pré-parto, parto e puerpério; Título II - Da erradicação da violência obstétrica; Título III – Do controle dos índices de cesarianas e das boas práticas obstétricas; e Título IV – Disposições Gerais.

A princípio, o projeto de lei trata em seus artigos iniciais sobre a assistência ao parto humanizado, dos direitos da gestante e a elaboração de um Plano Individual de Parto, bem como vedações de certas práticas da equipe profissional em relação ao parto.

No artigo 13 traz o conceito de violência obstétrica, e por seguinte, no artigo 14 trata sobre o que é considerado ofensa verbal e física, do inciso I a XXII e encerrando o Título I, traz os direitos do recém-nascido, no artigo 16.

Art. 13 – Caracteriza-se a violência obstétrica como a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres pelos(as) profissionais de saúde, através do tratamento desumanizado, abuso da medicalização e patologização dos processos naturais, que cause a perda da autonomia e capacidade das mulheres de decidir livremente sobre seus corpos e sua sexualidade, impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres. Parágrafo único. Para efeitos da presente Lei, considera-se violência obstétrica todo ato praticado pelo(a) profissional da equipe de saúde que ofenda, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes em trabalho de parto, em situação de abortamento e no pós-parto/puerpério (BRASIL, 2014g).

No Título II, é abordado as formas de erradicação da violência obstétrica, trazendo medidas a serem tomadas quando houver a violação do direito, como pode ser visto no artigo 17, e nos artigos seguintes tratam sobre a necessidades de disseminação de informações a respeito da violência obstétrica.

Art. 17 – Todos os casos de violência obstétrica praticados pelos profissionais da equipe de saúde serão relatados à ouvidoria dos serviços de saúde e às Comissões de Monitoramento dos Índices de Cesarianas e de Boas Práticas Obstétricas - CMICBPO, e constituem infração à legislação sanitária federal, implicando obrigatoriamente na aplicação das penalidades previstas nesta Lei ao estabelecimento de saúde.

§ 1º - Os e as profissionais de saúde que praticarem atos de violência obstétrica ficam pessoalmente sujeitos à responsabilização civil e criminal decorrente de suas condutas.

§ 2º - Os casos de violência obstétrica serão também notificados aos Conselhos Regionais de Medicina e de Enfermagem, para os devidos encaminhamentos e aplicações de penalidades administrativas aos profissionais envolvidos (BRASIL, 2014g).

Por fim, no Título III estabelece um índice a ser respeitado para controlar a prática desenfreada da cesárea, tratando que os índices de cesárea não podem ultrapassar os estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, cuja fiscalização, ficará a cargo das Comissões de Monitoramento dos Índices de Cesarianas e de Boas Práticas Obstétricas – CMICBPO, que irá “realizar o controle, o monitoramento e a mobilização social de profissionais e instituições para a redução dos índices de cesariana no país” (artigo 26, § 1º).

Conclui-se que os projetos de lei apresentados têm como objetivo trazer à tona que a violência obstétrica é uma questão importante, que deve ser reconhecida e erradicada. Esses projetos de lei conceituaram, definiram e apesar de maneiras diferentes, impuseram medidas para a responsabilização dos profissionais que praticaram esses atos contra gestantes colocando vidas em risco.

Apesar da falta de leis específicas, existe uma política brasileira para o combate à violência obstétrica, e o Ministério da Saúde possui programas que trazem à tona a importância de políticas públicas para o combate a esse problema, porém, na maioria das vezes isso não é suficiente para erradicá-lo, por isso a necessidade de uma lei federal para reconhecer a violência obstétrica como um problema a ser solucionado e buscar a justiça para essas mulheres que tiveram seus direitos violados.

5 CONCLUSÃO

Como verificado no presente estudo, a violência contra a mulher continua ocorrendo nos dias atuais, sendo ela praticada de várias formas como a psicológica e a física, e dentre estas, a violência obstétrica, que é o tema desta monografia, que é uma prática muito comum nos hospitais brasileiros, sejam eles públicos ou privados, atingindo todas as classes.

Este tipo de violência é dificilmente identificado pela mulher e seus familiares, visto que é uma violência silenciosa e institucional. O problema de identificação se dá pelo fato de as práticas estarem mascaradas em forma de procedimentos rotineiros realizados pela equipe médica e de enfermagem.

Ao ser identificada a violência pela gestante, há outro problema, que é a falta de informação fornecida à mulher sobre quais medidas tomar ao ter seu direito violado. Foi visto que a mulher pode procurar a própria administração do hospital em que foi atendida, informar ao Poder Púbico o ocorrido e se desejar, procurar um advogado ou a Defensoria Pública para buscar a responsabilização do profissional, porém estas informações não estão ao alcance de grande parte da população.

É importante destacar que o tipo de reparação pelas vias judiciais visa reparar o dano por meio de indenização à mulher que teve seu direito violado, entretanto, uma quantia em dinheiro não ameniza a dor que esta mulher sofreu. Além disso, ao experimentar esse tipo de violência é comprovado que muitas mulheres ficam traumatizadas, adquirindo certo medo de passar por isso novamente.

Segundo pesquisas da Fundação Perseu Abramo2, 25% das mulheres já

sofreram violência obstétrica. Esse tipo de violência pode ser caracterizado pela forma física, verbal, psicológica ou sexual. Dentre as práticas, a cesárea é a mais comum, que é um procedimento muitas vezes necessário e essencial para que o parto ocorra bem e salve a vida do nascituro, porém, estudos mostram que a cesárea muitas vezes é utilizada de forma desnecessária, visando a celeridade do parto.

Outra prática que é realizada visando a economia de tempo desprendido pelo profissional, é o uso da ocitocina para acelerar a dilatação da gestante que pode causar vários danos ao nascituro.

O parto humanizado é o parto realizado sem o uso de procedimentos desnecessários, onde é preservada a vontade da mulher, que escolhe como seu parto será feito e não passa por nenhum constrangimento, sendo a protagonista naquele momento.

Um dos grandes problemas ao combater a violência obstétrica, se dá pelo fato de ela não ser considerada um crime no ordenamento brasileiro. A falta de uma tipificação legal, que puna os agressores e informem as mulheres, dá causa a uma prática desenfreada de procedimentos desnecessários e violentos.

Ao tratar sobre mecanismos de defesa às gestantes, países como a Argentina e Venezuela possuem legislação específica sobre o tema, reconhecendo a violência obstétrica, conceituando-a e tipificando-a. Neste sentido, o Brasil possui projetos de lei em trâmite na Câmara dos Deputados que tratam sobre a violência obstétrica, e caso esses projetos sejam aprovados, haverá grande repercussão e visibilidade para este assunto, levando a devida informação à população.

A mulher vem sofrendo todos os tipos de violência desde sempre, e por isso é tão importante que esse tema seja debatido. Toda gestante merece a devida informação em todas as etapas da gestação e do parto, além da preservação de suas vontades, de um parto humanizado e que seja garantido seu direito à dignidade da pessoa humana.

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