PROTECÇÃO INTEGRADA
ANEXO 16 A prescrição dos pesticidas
N.º Comentário Classificação Participante
S/C N/C
1-3 A Prescrição dos pesticidas O21-23
Regulamentar a prescrição de pesticidas.
Prescrição obrigatória no acto de compra.
Globalizar a obrigatoriedade na prescrição obrigatória para aquisição de pesticidas (não ser apenas obrigatória para beneficiários de Medidas Agro- Ambientais).
4 Em Protecção Integrada, a utilização de pesticidas muito tóxicos para o
homem, muito tóxicos e tóxicos para auxiliares, extremamente perigosos e muito perigosos para abelhas e organismos aquáticos e perigosos para o ambiente só é permitida por prescrição por um técnico devidamente
credenciado.
A6
5 Em vez da proibição considero mais sensato restringir a venda,
manuseamento e aplicação destes produtos a pessoas com formação
adequada, devendo alguns destes produtos só poderem ser utilizados se prescritos por técnicos credenciados.
O81
6 O técnico deveria ter autonomia e credibilidade (formação, acreditação
por quem de direito) para recomendar, em último caso, determinados produtos utilizados na luta química.
O84
7 Caso não haja alternativas a sua utilização deve ser ponderada, sendo
neste caso essencial a existência de Técnicos Responsáveis e de
aplicadores com formação para desta forma se garantir a eficácia dos
produtos e se minimizarem os riscos para o Homem e Ambiente inerentes à utilização destes produtos (Utilização Responsável dos Produtos).
I42
8 Deverá ser o técnico responsável a prescrever e justificar a utilização de
pesticidas tóxicos e muito tóxicos quando não existir melhor alternativa.
I61
9 Apesar de considerar que, em princípio, os pesticidas muito tóxicos e
tóxicos para o homem não devem ser autorizados em Protecção Integrada
(PI), penso que poderá haver excepções, que deverão ser sempre sujeitas a
justificação e autorização por parte de um técnico Sénior de Protecção
Integrada. A sua aplicação deveria ser acompanhada por técnico de PI e efectuada por aplicador especializado (com formação nas várias áreas de Protecção das Plantas). A razão que aponto para a possibilidade de haver excepções à proibição total, em PI dos pesticidas muito tóxicos e tóxicos para o homem, provém do facto de técnicos de mérito reconhecido, e
que respeito, me terem alertado para a inexistência, em PI, de pesticidas
com eficácia suficiente no combate a alguns inimigos chave e que, por esse
motivo, alguns agricultores têm abandonado a prática da PI. Em
meu entender, esta situação é muito negativa, pelo facto destes agricultores deixarem de ter que respeitar esta, mas também as outras regras impostas em PI.
I43
10 Os técnicos da PI/PR deverão ter a sensatez de prescreverem os PF
menos lesivos e apenas em situações justificáveis.
O127
11 A Junta de técnicos V12
Deverá haver lugar a um regime de excepção para compra e utilização de um determinado produto fitofarmacêutico proibido mediante observação duma “junta de técnicos” de uma instituição de estudo ou vocacionada para o efeito caso não haja nenhum produto no mercado autorizado para a praga ou doença em causa.
12 A Empresa especializada na aplicação de pesticidas V13 Alguns dos produtos que são proibidos nomeadamente para as doenças
do lenho deveriam ser passíveis de utilização desde que aplicados por
empresas especializadas e com comunicação e consequente autorização
96 arevisãodasregrasdeautorizaçãodepesticidasemprotecçãointegrada ANEXO 17 – O uso dos pesticidas
N.º Comentário Classificação Participante
S/C N/C
1 Actualmente ainda é grande o descuido, por parte de quem aplica os
pesticidas, relativamente aos riscos inerentes à sua aplicação. São ignoradas regras básicas de segurança.
A11
2 Frequentemente constato que os agricultores continuam a negligenciar
os perigos inerentes ao manuseamento e aplicação dos pesticidas.
V9
3 A experiência prática diz-me que o estado da situação de aplicação e
utilização dos PF é CAÓTICO.
A25
4 Continua a haver aplicações indiscriminadas e sem leitura do rótulo. O
agricultor continua a aplicar os pesticidas de acordo com o “papelinho” que se dá atrás de um balcão.
A1
5 Dificuldade ainda presente quanto à correcta aplicação e leitura do
rótulo.
I53
6 Continua a assistir-se todos os dias a “asneiras, sobretudo praticadas
pelo pequeno agricultor: continuam a ver-se frascos de pesticidas: caídos
nos campos, a boiar nas águas dos rios, mal acautelados das crianças, mal
acondicionados nos armazéns; os equipamentos de protecção individual quase que não existem. Em resumo, a maior parte dos agricultores (pequeno agricultor) não lê o rótulo.
O67
7 É cada vez mais importante toda a gente ter noção dos problemas ambientais
e do bem estar humano provocados pelo uso abusivo dos pesticidas.
O103
8 É cada vez mais importante preservar o meio ambiente tendo em conta que os
pesticidas utilizados na agricultura são um dos principais factores de desequilíbrio nos ecossistemas. Todas as acções tomadas para melhorar
toda esta situação serão bem recebidas pelos agricultores.
V10
9 No momento existe ainda uma enorme falta de conhecimento ao nível
dos pesticidas nas várias vertentes, técnicos e agricultores com as suas implicações ao nível ambiental.
A13
10 Nesta Organização existem cerca de 400 Associados, mas somente 200
é que usufruem da ajuda em questão (PI). Por mais que os associados com PI respeitem as regras, existem outros 200 que “pensam” não ter
responsabilidade. A minha questão é – “será que não deverão todos os
agricultores respeitarem/responsabilizarem-se pelos seus actos?”
O38
11 A utilização responsável dos pesticidas não se pode esgotar no acto da
aplicação. A responsabilidade da utilização dos pesticidas (e dos seus efeitos
secundários) deve abarcar todos os elos da cadeia com eles relacionados.
V15
12 Deve privilegiar a utilização de EPI (prática ainda pouco corrente) para
salvaguardar o aplicador. Quando o código dos R indica possibilidade de
efeitos sentencia um resultado. Para o prevenir é indispensável o correcto e adequado Equipamento de Protecção Individual (EPI).
O127
13 Considero importante reforçar as frases de segurança S36/37/38/39 com
a referência ao EPI (Equipamento de Protecção Individual) que se encontra devidamente identificado e onde é realçada a sua importância na protecção do aplicador quando lida directamente com os pesticidas. O EPI apesar de não minorar o risco associado ao produto a aplicar diminui a probabilidade do
aplicador de o contrair.
A11
14 Antes de tudo, deve incentivar-se uma aplicação dos produtos segura para
o aplicador (EPI) e ambiente.
O14
15 Novos projectos para divulgação da utilização de EPI, de forma a melhorar
e/ou complementar os que estão actualmente em curso.
ANEXO 17 – O uso dos pesticidas