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Nesse último desdobramento que estamos a abordar dentro do capítulo sobre o relacionamento entre os feirantes de produtos orgânicos o poder público e mais especificamente com os consumidores dessas feiras, tentaremos recapitular todos assuntos já abordados até aqui, para que possamos assim compreender de uma forma mais ampla toda a situação que é gerada pelos feirantes, consumidores e pelo poder público. Sendo assim, buscaremos dar uma visão cronológica de alguns fatos relevantes.

Primeiramente daremos um panorama para explicar que o surgimento das primeiras feiras se deu através da discussão entre os produtores, os consumidores e o poder público.

Assim, mais uma vez recorremos ao coordenador da feira de Niterói Fiora Serafini para que nos esclareça o inicio dessa relação e ele nos responde que:

A associação pensava numa feira grande, com 200 barracas, aberta para todos os consumidores. Porém, antes de abrirem a primeira feira, em Copacabana, houve uma conversa com a associação de moradores que negaram a feira, porque nesse local já havia uma feira convencional que funcionava domingo de manhã e começava a sua organização sábado de madrugada, incomodando muito os moradores, já que o espaço era pequeno e os apartamentos muito próximos do local. Eles exigiram uma feira pequena, com 35 barracas. Hoje o decreto legaliza 37. E daí surge à idéia de circuito, pequenas feiras, nas terças, quintas e sábados, representadas pelo logotipo da joaninha (esse animal é um indicativo de preservação, pois só vivem aonde tem um equilíbrio ecológico). E a feira da Glória foi umas das primeiras que se adaptou aos acordos de funcionamento. Sendo assim, as feiras só vão para locais aonde há solicitação, como está em andamento a feira do bairro de Camboinhas em Niterói, ou seja, há de acontecer uma confluência de esforços tanto dos feirantes como dos consumidores e pelo poder público. Serafini, entrevista, 2016.

Aqui ele segue completando que:

Em relação ao poder publico e as feiras orgânicas na cidade a primeira proposta de apoio veio do Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores, Henrique Vieira do PSOL, que fez uma monção de apoio no início de 2013 e em 2014 conseguiram 40 mil reais que não foram aplicados. Mesmo assim conseguiram fazer o Festival de Economia Solidária como já escrito antes e hoje todos querem novamente.

Serafini, entrevista 2016.

Em 2010 o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas vendia 600 mil reais ao ano segundo a ABIO, com 20 produtores, ou seja, sustentando em torno de 50 pessoas. Hoje vendem de 6 a 7 milhões de reais através 150 agricultores e com um montante entre 800 a 1000 pessoas que vivem diretamente de produtos orgânicos, pessoas que vivem tanto no campo como na cidade pois há aqueles que ajudam na venda, fazem entrega ou colaboram de alguma outra maneira. Sendo que, de 2010 pra cá, o Estado do Rio de Janeiro aumentou em 500% a área de plantio agroecológico sem nenhum tipo de financiamento bancário, tendo em vista que o governo da presidenta Dilma Rousseff estava começando os planejamentos para investimento na agricultura familiar e orgânica através de algumas políticas de incentivos, mas que após o golpe de Estado que ela sofreu o presidente que a substituiu chamado de Michel Temer provocou alterações nessas políticas causando uma certa estagnação ou até mesmo um retrocesso para com as políticas de incentivos para agroecologia e para agricultura familiar no país.

Com esse cenário conturbado da política brasileira a idéia que Serafini (2016) nos passa é: “que as feiras começaram nos bairros de elite porque os agricultores não têm os benefícios que tem o agronegócio.”

Em relação a isso sua opinião é que esse contexto:

Vai mudar qualitativamente quando mudar o perfil de quem consome. A alimentação escolar, inclusive, é um objetivo, porém, é necessário que o

governo aumente o orçamento da escola para alimentação em 30%, para que se possa comprar o produto orgânico, que geralmente é 30% mais caro, e não diminua a quantidade para as crianças.

Fiora Serefini, entrevista 2016.

Mas o que presenciamos no momento é o congelamento do teto dos gastos público do governo federal ancorado pela Proposta de Emenda Constitucional chamada de PEC 55 que de forma direta ou indireta irá afetar a saúde e a assistência social aonde pode estar alocado a agricultura orgânica e a familiar.

Só para contextualizar essa parte da política, o governo, através de campanhas e dos meios de comunicação, quer nos fazer acreditar que a PEC 55 é uma medida para colocar em ordem as contas públicas. Dizem que precisamos estabelecer um limite de gastos, assim como fazemos em nossa casa quando nosso salário não dá vazão de pagar nossas contas. Com essa desculpa, a PEC 55 estabeleceria para diversas áreas importantes, como saúde, educação e assistência social, por exemplo, um limite de gastos anual. Esse limite seria estabelecido com base aos gastos feitos na área no ano anterior, somado à inflação. A PEC 55 ainda estipula que o salário mínimo não poderá ter reajuste acima da inflação, caso o governo desrespeite o teto de gastos, estabelecendo uma relação nefasta entre o congelamento dos gastos públicos e do salário mínimo isso poderia geral uma crise maior ainda afetando diretamente desde o feirante até o consumidor.

Então, é dentro dessas discussões que os feirantes tem que trabalhar atualmente o seu relacionamento com o poder público, depois de tantas lutas e das conquistas dos Feirantes da ABIO e dos moradores do bairro de Icaraí em Niterói.

Diferentemente, em contra partida, temos o relacionamento dos feirantes com os consumidores de orgânicos nessa feira da zona sul de Niterói. Como evidenciada anteriormente a feira do Campo de São Bento só se fez acontecer por causa da mobilização da ABIO em conjunto a pressão popular dos moradores e consumidores do bairro de Icaraí para que o poder público oficializasse essa como sendo a primeira feria de produtos orgânicos de Niterói gerenciado pela Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro ou seja, desde já percebemos que a relação Feirante

Agroecológico X Consumidor é uma relação que se contemplam e se completam formando se assim uma troca perfeita em que no final todos saem ganhando o feirante vende seu produto e garante sua existência o consumidor compra os produtos variados e de qualidade e o poder público vê o local gerar uma renda própria, aumentar o fluxo de pessoas de outros lugares da cidade e até de turistas e ainda cria um novo espaço de lazer e interação dentro do bairro.

Aqui conversamos com a estudante de psicologia Thaís Pinheiro da Universidade Federal Fluminense e que além de consumidora também trabalhou como feirante agroecologia no Campo de São Bento, ela nos responde em relação ao seu convívio com os consumidores:

A relação dos feirantes com os consumidores é de levar informações sobre a origem dos produtos e os uso (receitas, indicações). Sempre tiramos dúvidas também sobre ausência de algumas frutas ou legumes por não estarem na época, informações sobre o local de plantio, o processo de plantio orgânico. Thaís Pinheiro, entrevista Niterói, 2016. A seguir ela complementa dizendo que:

Além disso, tentamos dialogar com as dúvidas que aparecem, porque, no meu caso, como eu estava só na ponta, na feira, sem participar da rotina da fazenda, não é tudo que se explicar; mas os feirantes que são também produtores são mais interessantes porque tem muito mais conhecimento e propriedade pra dizer o que o comprador precisa saber. Thaís Pinheiro, Niterói 2016.

Outra parte importante que a Thaís nos conta é segunda ela a relação afetiva:

De estabelecermos um vínculo com os clientes frequentes, por estarmos sempre ali presentes na rotina deles, jogando conversa fora, o cliente que consome na feira orgânica é um cliente que já está procurando um estreitamento de laços, mesmo o próprio fato de ele querer saber de onde vêm os produtos, saber sobre todo o processo nós já sentimos isso. Thaís Pinheiro, Niterói 2016.

Através de entrevistas como essa feita com a Thaís também fizemos a pergunta ao cliente da feira Wilson Gomes que é professor da rede pública estadual, aonde

podemos ouvir, sua opinião ao responder a pergunta: Wilson como é sua relação com a feira orgânica do Campo de São Bento e com os feirantes que ali trabalham?

A seguir ele nos responde que:

Meu relacionamento é o melhor possível. Geralmente eu vou a feira bem de manhã acompanhado de uma amiga que “curte” o mundo vegano e vegetariano e que está em conexão total com essa ideologia da agroecologia e da agricultura familiar a partir dela me aproximei da feira orgânica do Campo de São Bento local esse que freqüento quase que de forma quinzenal. Wilson Gomes. Entrevista, novembro 2016.

Em outra parte de sua resposta sobre como é a questão da interação dele como consumidor diretamente com o feirante que é o produtor ou produtora ele nos diz que:

Eu sou daqueles que gosta de conversar com o feirante para saber as origens dos alimentos, aonde são plantados, qual tipo de técnica eles usam entre outras informações básicas e é claro como bom brasileiro tentar conseguir algum desconto (risos). Assim o que posso passar pra você é que sempre obtive experiências boas em conversa com os feirantes geralmente eles têem muitas sabedorias sobre como cuidar das plantas e da natureza num modo geral. Wilson Gomes. Entrevista, novembro de 2016.

Outra pessoa que fez parte da minha entrevista foi a cuidadora de idosos a Dona Claudia moradora de Icaraí que nos relata sobre a feira que:

É muito agradável tanto para mim quanto para Dona Ludez (idosa que estava sendo cuidada por ela) com a inauguração dessa feira trago a Lurdez na feira todo sábado que é possível como nós moramos aqui pertinho facilita e nos traz algum tipo de lazer já que além dos alimentos de qualidades sempre tem alguma musiquinha pra distrair agente. Claudia Moraes. Entrevista , 2016.

Logo após esse relato ela faz algumas observações em relação ao seu contato com os feirantes de lá:

Os feirantes são gente boa! Principalmente com nos idosas e com as crianças eles estão sempre brincando, sendo simpáticos ou soltando alguma frase de impacto digna dos feirantes dos velhos tempos (risos).

Se dependesse de nós era certo que podia ter esse tipo de feirinha todos os dias. Claudia Moraes. Entrevista 2016.

Assim, percebemos que esse relacionamento entre os feirantes e os consumidores de orgânicos está entre os melhores possível na cidade de Niterói e mais especificamente no Bairro de Icaraí criando assim um ambiente harmônico para que pessoas de todas as idades possam desfrutar desse espaço de uma forma saudável e amigável.

Conclusão

O presente trabalho pretendeu evidenciar a problematização do mercado orgânico da região metropolitana do Rio de Janeiro em uma forma mais geral e assim mais especificamente tratar sobres os casos da afluência das feiras agroecologicas na cidade de Niterói e explanar os detalhes sobre nascimento e funcionamento da feira que acontece no Campo de São bento no bairro de Icaraí zona sul dessa cidade.

Com nossa pesquisa entendemos muitas coisas que nunca havíamos pensando antes como meros observadores ou até consumidores das feiras orgânicas; por exemplo, quando inicialmente destrinchamos o campo da agroecologia e sua complexidade teórica e política e assim podemos estudar melhor os vários conceitos aplicados sobre o termo agroecologia. Assim estabelecemos as relações do mercado agroecologico com a produção convencional, moderna ou tecnificada ampliando nosso horizonte de pensamento e fazendo com que enxergássemos de forma um pouco mais detalhada como funciona a produção capitalizada em larga escala e suas conseqüências em escalas nacional, regional e local do país.

Dentro dos assuntos conectados aprendi e tentei passar a diante os conhecimentos com relação às questões dos agrotóxicos e as situações do rural-urbano-periurbano onde as principais dificuldades e os caminhos para soluções nos levaram a uma nova forma de pensar e agir dentro e fora do perímetro urbano, tentando assim me tornar

mais atuante dentro dos circuitos econômicos de comercio justo e economia solidária com bases na agroecologia e na agricultura familiar.

Tendo em vista que o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas tem como um de seus objetivos principais disseminar feiras orgânicas pelos bairros da cidade do Rio de Janeiro, para garantir um mínimo que seja a necessidade de alimentos orgânicos e propor o acesso para um maior número de pessoas. Se esse objetivo for cumprido, acreditamos que a feira terá acesso ao público e realidades diferentes, relacionadas ao bairro onde elas moram e assim espera-se atingir todas classes sociais.

Portanto, aqui vejo como justificativa para o meu trabalho apresentar o circuito e poder ver a importância de criar possibilidades para diversificar o perfil dos consumidores orgânicos e aumentar o consumo de produtos orgânicos. O aumento do consumo desse tipo de alimentos estimula a produção e a comercialização agroecologica, fortalecendo também os produtores rurais. Assim toda produção orgânica é beneficiada e expande através do acumulo do numero de produtores orgânicos, ou quando os produtores expandem sua área de produção em suas propriedades ou adquirindo mais áreas contribuindo diretamente para o crescimento e manutenção da agrobiodiversidade local através dos sistemas agro florestais. De sólido é que os produtores que conseguirem o sustento exclusivo com o comercio orgânico estimula mais ainda o retorno de produtores que buscaram outros meios de sustento, fortalecendo ainda mais a produção e comercialização desse mercado em especifico.

Com isso entendemos que um dos principais mecanismos que a feira orgânica utiliza para dialogar com os consumidores é a propostas de colocar os preços mais acessíveis em relação aos super mercados e feiras convencionais e também a aproximação do produtor com o consumidor, criando a partir disso os laços de confiança, de credibilidade e a troca de conhecimento somando experiência para aqueles que ainda não conhecem esse tipo de produto. Essas indagações nos mostram que a dinâmica das feiras proposta no Circuito Carioca de Feiras Orgânicas está incentivando o

comercio e a produção orgânica o que vai de acordo com nossos pensamentos e ações dentro trabalho.

Em relação aos feirantes, compartilhamos que eles estão divididos entre aqueles que dividem o Selo de Garantia Participativa de Orgânicos, os grupos de famílias e também aqueles que atuam "sozinhos". Esses feirantes são em sua grande maioria produtores agrícolas e trabalham com a produção orgânica por influencia familiar, ou seja, é passada de forma hereditária de pai para filho ou de mãe para filho e filha etc.

Ao decorrer do nosso trabalho, procurou-se refletir sobre algumas das questões que ultrapassam a agricultura orgânica, no âmbito da geografia, um tema que claramente precisa ser mais bem explorado pelos geógrafos brasileiros. Mesmo assim não deixamos de argumentar a favor de uma transciplinaridade ou multiplinaridade aonde áreas afins como a geografia, agroecologia, biologia e sociologia entre outros campos de saberes, pudessem assim se conectar e dialogarem junto ao saber popular ou tradicional a fim de desenvolver uma nova forma de pensamento e atuação dentro do campo do comércio justo e da economia solidária.

Assim nosso trabalho buscou dar visibilidade às feiras orgânicas e o comércio justo de economia solidária, por acreditar que assim irá promover o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a soberania, e a segurança alimentar junto a nutricional além de promover a autogestão, a valorização e preservação do meio ambiente com ênfase na produção de produtos de base agroecológica e das atividades do extrativismo sustentável. Com essas considerações são apresentados os principais debates teóricos sobre esse tipo de circuito econômico que ainda tem como principais características além dessas que já foram citadas garantir os direitos dos (das) produtores (ras) e consumidores (ras) nas relações comerciais e fortalecer a cooperação entre produtores –comerciantes- consumidores e suas respectivas organizações para aumentar a viabilidade, reduzindo riscos e dependências econômicas.

Outras características do comércio justo, indispensáveis, que não pude deixar de acrescentar ao trabalho são as questões da valorização nas relações comerciais, da diversidade étnica e cultural e do conhecimento das comunidades tradicionais que também são complementados pela co-responsabilidade nas relações comerciais entre os diversos participantes na produção, comercialização, consumo e a existência de relações comerciais mais justas, solidárias, duradouras e transparentes.

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