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4. O ATO DE LEITURA – CONTAR E NARRAR O OLHAR DE DESCOBERTA

4.2 A VISÃO DAS PROFESSORAS SOBRE A LITERATURA INFANTIL

PROFESSORAS DOS GRUPOS IV

Faremos aqui uma breve caracterização da Instituição pesquisada, sem mencionarmos sua estrutura física e histórica. A Instituição pesquisada está localizada no Centro da Grande Florianópolis atende ao público da Educação Infantil, primeira etapa da educação básica. Conta com 20 docentes, sendo que treze são professoras que atuam em período integral, três no período Parcial Matutino, e quatro no período Parcial Vespertino.

Escolhemos o período integral para esta pesquisa, por ser o período em que as crianças passam mais tempo na Instituição e possuem uma rotina diferenciada.

Neste período duas professoras atuam como volantes, sete professoras atuam como titulares da turma, cada grupo conta com o apoio de uma professora em formação, todas estas estão cursando Pedagogia em diversas Universidades da capital de Santa Catarina.

Os grupos estão organizados por faixas etárias com aproximadamente vinte crianças por turma, distribuídos da seguinte forma: uma professora para cada grupo, divididos na seguinte ordem: grupo II/A atende as faixas etárias de três anos, o grupo II/B atende as faixas etárias de três e quatro anos, o grupo III/A e o grupo III/B atendem a faixa etária de quatro anos. Nos grupos IV (grupos selecionados para essa pesquisa), o grupo IV/A atende as faixas etárias de quatro e cinco anos, o grupo IV/B e IV/C atendem a faixa etária de cinco anos. Estes dois últimos grupos referem-se a todas às crianças que estão finalizando a última etapa da Educação Infantil. Entramos em contato com as professoras que acolheram a pesquisa a princípio com um pouco de resistência e certo desconforto. Das três professoras dos grupos IV duas responderam grande parte das questões e uma somente se ateve a três questões do perfil.

A primeira parte do questionário constituía de cinco questões que buscavam apresentar o perfil das professoras quanto à formação acadêmica, o tempo que atuam na Educação Infantil e na instituição pesquisada, também nos interessava saber os cursos que essas profissionais realizaram relacionados à literatura Infantil e por fim qual a importância dada à literatura infantil na formação. Constatou-se que as três professoras são formadas em Curso Superior, duas em Pedagogia e uma em Artes. Em relação ao período que atuam no

magistério a professora X atua há 10 anos, a professora Y atua há 15 anos e a professora Z atuante há 20 anos no magistério.

Das três depoentes as professoras X e Y não responderam sobre os cursos realizados relativos à literatura Infantil, a professora Z afirmou que realizou a Formação Continuada - PROFA (professores alfabetizadores), mas direcionado aos métodos de alfabetização.

Após algumas conversas com as professoras do grupo IV verificaram-se que as professoras realizaram muitos cursos de formação, esses cursos são realizados uma vez por mês, mas observou-se que poucos foram relacionados à literatura infantil e/ou áreas afins, na maioria das vezes a formação foi mais voltada para alfabetização como afirmou a professora Z (CF. anexo).

Constatado o perfil do grupo de professoras, realizamos sete questões que buscavam compreender como essas entendiam a leitura literária na Educação infantil, se a utilizavam, quais as estratégias, entre outros.

A seguir trazemos os questionamentos e as respostas das professoras. A primeira questão versou sobre a importância da Literatura Infantil no espaço da Educação Infantil para a formação do leitor literário, pois destaca Soares que

Esse contato com o mundo da leitura e da escrita está acoplado, particularmente na educação infantil, com o desenvolvimento da linguagem oral, pois é o momento em que a criança está ampliando seu vocabulário, suas possibilidades de usos da língua, a aquisição de estruturas sintáticas mais elaboradas. Então o desenvolvimento da linguagem oral é um dado importante para o desenvolvimento do letramento e da alfabetização. A leitura de histórias pelas professoras não deve ser apenas uma leitura seguida da pergunta se as crianças gostaram ou não. É uma oportunidade de desenvolvimento da linguagem oral.

(2011, p. 09).

Das três professoras entrevistadas do grupo IV da Educação Infantil da Instituição pesquisada apenas uma revelou ser de grande importância para criança participar de situações de leitura no espaço da Educação Infantil para se constituir leitor e ao mesmo tempo para que possa construir habilidades e competências leitora. Neste sentido destacamos a professora Z por afirmar que para ela a leitura é

De grande importância, pois a criança precisa participar de situações reais de leitura para que possa se tornar um leitor e possa construir habilidades e competências para este fim. (PROFESSORA Z, GRUPO IV).

O que se pode observar é que tanto na ausência das falas das professoras X e Y quanto na resposta revelada da professora Z sobre o lugar da literatura na Educação Infantil é que as docentes não conseguiram identificar a especificidade da literatura infantil para as crianças que estão nessa fase de desenvolvimento como afirma Soares

Enquanto a professora lê, vai fazendo com que as crianças façam previsões sobre o rumo da história, analisem as ações das personagens. No fim da leitura, a criança pode construir o texto, de modo a trabalhar as habilidades de compreensão, de inferência e de avaliação, que serão importantes para a leitura individual, quando ela aprender a ler e a escrever. (2011, p. 09)

No depoimento abaixo existe uma compreensão de que o contato da criança com o mundo letrado é possível acontecer de várias formas. E os livros de literatura infantil com gravuras, segundo a professora, possibilita o desenvolvimento da linguagem e da imaginação além de provocar novas descobertas. Talvez ao nos revelar isto à professora X sem objetivar afirma o lugar da literatura infantil para as crianças pequenas. Contudo, a professora X revela que

É sempre importante que a criança esteja em contato com o mundo letrado, sendo ele de várias formas, assim como os livros. A leitura das gravuras leva a criança ao faz de conta, e esse contato amplia o vocabulário, imaginário, criatividade, despertando ainda mais sua curiosidade. (PROFESSORA X, GRUPO IV)

Sabemos que dentre as diversas práticas de leitura na Educação Infantil, a Literatura infantil exerce um papel fundamental e contribui de maneira significativa no desenvolvimento estético, fruitivo, imaginativo das crianças desde a primeira infância contribuindo para a formação do leitor literário. Essas constatações vêm ao encontro da política da educação infantil ao ter como princípio “o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética” (BRASIL, RCNEI, v. 1, 1998, p.15).

A professora Z já pontuou a importância do contato da criança com diferentes leituras e suportes (leitura informativa, científica, literária entre outras). Destacando que

Na perspectiva do letramento é importante oferecer diferentes materiais escritos (jornais, revistas, embalagens, livros, enciclopédias, etc.) e criar situações de interação dando um real significado e valor para o que está escrito e seu uso social. (PROFESSORA Z, GRUPO IV).

Na voz da professora citada a categoria letramento também é mencionada, isto provoca afirmar que a professora compreende tal categoria no sentido da leitura de diferentes textos no uso social. Por isso é importante oferecer à criança oportunidades para uma convivência com a diversidade de textos que circula socialmente, assim ela aos poucos irá compreender as funções dos textos e também os procedimentos adequados para interpretá-los e produzi-los posteriormente seja oralmente seja por escrito.

. Neste sentido Debus afirma que

Talvez porque a literatura seja uma arte que tem seu suporte material legitimado pela/na escrita e a sua fruição se dê pela leitura desse código, a sua prática é pouco refletida na Educação Infantil. Ou melhor, pode-se dizer que duas atitudes se pronunciam: uma que segue à risca a prática da escola, tomando a literatura como possibilidade de alfabetização e inserção de conteúdos curriculares, principalmente junto às crianças de pré-escolas; e outra que se restringe à atividade de contar histórias, essa mais com a oralidade do que com o texto escrito, esquecendo-se completamente da mediação pelo objeto livro. (DEBUS, 2006, p. 19-20).

Apresentar os livros/textos literários em sala de aula possibilitam as crianças o encontro com o universo literário.

Nessa linha de pensamento, apresentar a criança o universo literário, ouvir histórias possibilita às crianças infinitas sensações e representações. Por meio do encantamento das histórias a criança viaja, se delicia, deixa a imaginação aflorar, nas palavras de Abramovich

É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões (como as personagens fizeram...). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso de conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos – dum jeito ou de outro – através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não) pelas personagens de cada história (cada uma a seu modo)... É a cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento que corresponde àquele que está sendo vivido pela criança)... e, assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para resolução delas... (ABRAMOVICH, 1997, p. 17)

O modo como cada professor enfrenta uma situação didática depende muito de, sua formação: concepção teórica, visão de criança, infância, leitura e como categoria mais ampla visão de sociedade, escola entre outras categorias como destaca as autoras

Incentivar a prática de contar histórias, inserindo-a na rotina das instituições que atuam com criança de zero a cinco anos, é uma atividade simples. Contudo, deve ser pensada, planejada e preparada, pois, no desenvolvimento infantil, sobretudo nesta fase, é primordial a interação da criança com o adulto. Portanto, não basta somente ter boa vontade e gostar de literatura. É preciso ser leitor crítico e conhecer não somente as obras literárias, como também debater, ler, discutir e pesquisar a respeito de diferentes temas que envolvem a infância e suas necessidades (VALDEZ & COSTA, 2007, p. 163).

Diante do exposto, a questão seguinte refere-se a organização do trabalho do professor no que diz respeito ao trabalho com a Literatura Infantil, A professora X destaca que

Organizamos de forma que a criança esteja sempre em contato com o universo literário, estando ou não relacionado com o tema trabalhado no momento. Incluindo no planejamento uma hora do conto [por ela] ou até mesmo pela criança. (PROFESSORA X, GRUPO IV).

Não fica claro como é realizada essa hora do conto, embora a professora informe que “A todo o momento temos nossos livros em sala e as crianças podem estar manuseando sempre que quiserem” (Professora X, Grupo IV). Compreendemos que a professora consegue revelar que é de grande importância o contato diário da criança com o objeto livro e, sobretudo, com os contos. Neste sentido é compreendido no documento do RCNEI

Nesse sentido, é de fundamental importância defender o acesso imediato e constante da criança aos jornais, revistas, livros de literatura, dicionários, enciclopédias. Essas constatações vêm ao encontro da política da educação infantil ao ter alguns princípios já apontados nesse trabalho.

Ainda sobre a categoria organização do trabalho com a literatura, a professora Y nada revelou, mas a professora Z revelou que a organização do trabalho ocorre

Convidando-as a falar sobre os livros da biblioteca que levaram para casa no final de semana, contando histórias na roda de conversa e promovendo diferentes registros sobre o mesmo (desenho da parte que mais apreciaram, observação e registro da capa, contagem e registro dos personagens, etc.), fazendo-os perceber que cada história tem

um escritor/ilustrador, dando informações sobre o escritor tornando-o mais real para as crianças; permitindo que as crianças participem da escolha dos livros que mais lhe interessam e questionando-os sobre o porquê das escolhas; vivenciando e representando situações lidas; relacionando a literatura com outras áreas do conhecimento. (PROFESSORA Z, Grupo IV).

A fala da professora Z revela um rico procedimento para a formação da criança leitora. A visita à biblioteca é muito importante nessa fase de desenvolvimento, nas palavras de Soares

A biblioteca infantil tem especificidades, desde aspectos miúdos, como a maneira como os livros são expostos, não é uma biblioteca como qualquer outra. Não se pode colocar o livro do mesmo modo como ficam numa biblioteca para adultos ou jovens, em pé nas estantes, pois os livros infantis não costumam ter lombada, são finos. Se eles ficam em pé na estante, a criança não os identifica, pois não vê a capa, que é a grande atração para ela. Então as estantes têm de permitir a exposição das capas. Também não cabe fazer os registros de forma tradicional, com fichas. Se elas forem usadas, é preciso que sejam mais icônicas, para que a criança se habitue ao processo de tomar emprestado o livro, leva-lo para casa e devolvê-lo. Ela tem de saber que o livro fica na estante segundo certa classificação, mas não é a mesma classificação da biblioteca de adultos. (SOARES, 2011, p. 08).

O destaque seguinte: [...] contando histórias em roda de conversa, em alguns momentos mostra que aqui poderemos refletir que a dois procedimentos que parecem similares, mas são distintos. É muito importante acontecer à roda de histórias em que o professor conta histórias para as crianças da tradição oral e ou histórias do repertório da Literatura Infantil ou mesmo faz a leitura em voz alta para as crianças. Como destaca Debus

A inventividade imaginativa das crianças pode ser aguçada por textos que lhe apresentem outras realidades, bem como a ficcionalização de experiências próximas ao seu cotidiano pode lhe trazer um horizonte de expectativas diferente do habitual. Dessa forma, promover o encontro delas com a leitura literária significa ampliar o seu repertório lingüístico e cultural, possibilitando-lhes uma outra compreensão da realidade (2006, p. 20-21).

Ambos os procedimentos possuem um enorme valor na rotina da Educação Infantil, Neste sentido, Mello defende a necessidade de se rever na Escola da Infância o tempo para essas atividades de expressão da criança, “vividos ambos como forma de expressão e de

atribuição pessoal de significado àquilo que a criança vai conhecendo no mundo da cultura e da natureza” (MELLO, 2005, p.29).

Outro aspecto refere-se à roda de conversa uma das atividades do cotidiano da Educação Infantil, ela objetiva a construção de narrativas e de relatos, contribuindo para o seu desenvolvimento psíquico e cultural, bem como especificamente o desenvolvimento da linguagem oral. Esses relatos, que são sempre mediados pelo professor, possibilitam as crianças revelarem seus conhecimentos, seus desejos, suas experiências, suas características (sua maneira de ser/estar). Sendo assim, é importante,

[...] dar voz à criança e permitir sua participação na vida escolar, num projeto que é feito com elas e não para elas ou por elas. Além disso, percebemos também a importância da escola na criação de novas necessidades humanizadoras [...] nas crianças - como a necessidade de conhecer mais, de ler, de expressar-se por meio de diferentes linguagens. (MELLO, 2005, p. 33).

Destaca ainda a professora Z que o trabalho com a Literatura provoca diferentes registros [...] promovendo diferentes registros sobre o mesmo (desenho da parte que mais apreciaram, observação e registro da capa, contagem e registro dos personagens, etc.).

O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto! [...]. (ABRAMOVICH, 1997, p. 23).

As práticas pedagógicas na Educação Infantil devem garantir que a criança se desenvolva de forma integral, e representando personagens, dramatizando, materializando gestos e falas aprendendo a expressar-se verbalmente o que ouviu ao recontá-las, também a expressar sensações e sentimentos. Aprendem sobre as regras, refletem valores importantes para a formação humana. Compreendido no documento DCNEI

[...] Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos. (BRASIL, 2010 p. 25).

Além de criar referências e valores para que as crianças possam se sentir integradas na sociedade em que vivem as histórias por meio do lúdico e da fantasia desenvolve o emocional e o aspecto cultural, e “a literatura brasileira tem plenas condições de responder a essas necessidades razão porque pode ser consumida e valorizada pelos pequenos e futuros grandes leitores”. (ZILBERMAN, 2008, p. 18).

Enfim, neste item ao dar voz às professoras sobre a importância da literatura infantil na formação das crianças leitoras podemos cada vez mais perceber a necessidade de um trabalho com a literatura infantil com as crianças desde pequenas e principalmente nos espaços institucionais que a criança convive diariamente.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizar um trabalho cuja temática é a formação literária das crianças na idade pré- escolar, última etapa da Educação Infantil não se instituiu em uma tarefa fácil, pois pensar a constituição do leitor criança e as implicações da mediação do adulto é complexo, e exige uma política de formação continuada, como uma prática em que a Instituição de Ensino precisa organizar e sistematizar momentos de troca de experiências, de estudos coletivos e de planejamento de ações em que possibilite aos professores modificarem práticas mecânicas de leitura e escrita, para que eles possam se sentir mais seguros e confiantes em sua prática.

Neste trabalho objetivávamos refletir sobre o lugar da literatura literária no espaço da Educação Infantil em particular com crianças na idade pré- escolar dos Grupos IV A, B e C.

Para isso nos debruçamos nas leituras de estudiosos que discutem essa temática, como Diane Valdez (2007), Eliana Yunes (1985), Fanny Abramovich (1997), Eliane Debus (2006), Lúcia Góes (1991 e 1996), Magda Soares (2004, 2009, 2013), Maria Silvia Martins (2007), Patrícia Costa (2007), Regina Zilberman (2003), Rildo Cosson (2014) e Suely Mello (2005), Vera Teixeira Aguiar (2001), que contribuíram para uma reflexão mais consistente.

Organizamos nossa pesquisa também a partir de observações com os grupos citados, além de um questionário com sete questões específicas que buscavam refletir sobre o lugar da Literatura Infantil no espaço da Educação Infantil para a formação do leitor literário, a importância de trabalhar os livros/textos literários em sala de aula, o contato da criança com o livro em sala de aula, as visitas a bibliotecas, os critérios para escolha dos livros etc.

As respostas das professoras nos levaram a perceber que as práticas pedagógicas nos espaços da Educação Infantil, em particular nos observados, precisam organizar propostas de trabalho pensando na inserção das crianças no universo literário. Além dos livros encontrados em sala, acreditamos que levar mais acervos com narrativas ricas, temas que agradam as crianças, livros com ilustrações com riquezas de detalhes podem contribuir para a criação de repertório da criança e para sua formação leitora. Acreditamos também que os momentos de contações de histórias e ainda as apresentações teatrais de obras literárias como as que aconteceram nestes dois trimestres para e com as crianças

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