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2 REVISTA DA LITERATURA

LISTA TABULAR DE INCLUSÕES E SUBCATEGORIAS DE QUATRO CARACTERES:

2.16 ABSENTEÍSMO E A CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID)

2.16.2 Absenteísmo Médico e a CID

Um estudo descritivo sobre o absenteísmo-doença entre os trabalhadores de um hospital de grande porte especializado em atendimento de urgência e emergência de Belo Horizonte teve como fulcro analisar o absenteísmo-doença abordando a prevalência, motivo (CID10), tempo de afastamento e risco por categoria profissional. As categorias profissionais foram: serviços de apoio, auxiliares administrativos, enfermagem e medicina. O índice de absentismo-doença no hospital foi de 2,06. A chance de ocorrência de licenças médicas por profissional é 4,7. Este índice foi influenciado pela alta razão prevalente apresentada pela enfermagem (8,48). Os principais motivos de licenças médicas são doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (14,68%), fatores que influenciam o estado de saúde (13,59%) e doenças do aparelho respiratório (13,32%) (ALVES et al., 2006).

O afastamento do trabalho por doença é um fenômeno crescente e preocupante, tanto pelos custos diretos e indiretos que representam para a sociedade, quanto pelos danos que afligem ao trabalhador e à sua família em razão do adoecimento. Muitos países têm procurado compreender esse fenômeno a fim de implantar políticas de melhoria da qualidade de vida e saúde no trabalho. No Brasil, esse tema tem sido pouco investigado entre servidores públicos, predominando os estudos na área da saúde e das universidades. A imagem estereotipada do servidor público como fraudador de licenças médicas, por vezes, ofusca o verdadeiro significado do processo adoecimento-afastamento do trabalho, ditando políticas de concessão de benefícios com base nas exceções. O presente estudo investigou a tendência temporal das taxas de afastamento do trabalho por problemas de saúde de servidores públicos das Secretarias de Estado da Saúde (SES) e da Administração (SEA) do Estado de Santa Catarina (1995-2005). Os dados foram obtidos do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos da SEA. Foram relacionados os afastamentos segundo variáveis demográficas e sociais, regiões do

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51 Estado, variáveis relativas ao trabalho e diagnóstico, conforme capítulos da CID 10. Analisaram-se 40.370 afastamentos, cuja distribuição ocorreu com maior frequência nos grupos de servidores – as mulheres; os de: 41 a 50 anos, ensino médio, ocupações menos qualificadas, até 14 anos de tempo de serviço, cor branca; aqueles com salários de 3,1 a 6 salários mínimos, os da área da saúde e da região da Grande Florianópolis e os casados. As taxas de afastamento foram mais elevadas na SES, cuja tendência foi de decréscimo para ambas as secretarias (SEA p=0,016; SES p=0,032), considerados ambos os sexos. Concomitante ao declínio das taxas, verificou-se o aumento da média de dias concedidos de licença. As taxas foram maiores para o sexo feminino em ambas as secretarias e, excetuando a SEA, em que a tendência foi de estabilidade para o sexo feminino (p=0,458), as demais apresentaram tendência de decréscimo. Sobressaíram-se os grupos de transtornos mentais e doenças do sistema osteomuscular dentre as maiores taxas, segundo os capítulos da CID10 (CUNHA, 2007).

Andrade et al. em 2008 determinaram a prevalência e as principais causas de absenteísmo entre os servidores públicos municipais de Vitória, Espírito Santo, realizando um estudo transversal com uma amostra composta por 400 indivíduos os quais foram aleatoriamente selecionados entre os funcionários cadastrados no Departamento de Medicina do Trabalho da Prefeitura Municipal. A coleta de dados foi feita por meio de fichas padronizadas a partir das informações contidas nos prontuários dos participantes. Foram coletados dados sociodemográficos, informações referentes ao número de atestados médicos, número de dias afastados e motivos dos afastamentos de acordo com a Classificação Internacional de Doenças. A maioria dos servidores (76,75%) apresentava vínculo efetivo com a instituição e possuía até cinco anos de trabalho (40,25%). Observou-se uma alta prevalência de absenteísmo (75,25%), principalmente por doenças respiratórias (35,79%) sendo que as neoplasias e a diabetes foram as doenças que apresentaram maiores medianas de dias afastados (19 e 19, respectivamente). As mulheres apresentaram mais atestados, sendo a relação entre a presença de atestados e sexo estatisticamente significativa (p=0,043). Foi verificada associação estatisticamente significativa (p=0,015) entre o número de dias ausentes e os anos de trabalho, sendo os indivíduos entre 16 e 20 anos de idade os que apresentaram maior mediana de número de dias afastados. Concluíram que houve uma alta

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prevalência de absenteísmo, ressaltando a importância de investimentos para a promoção e proteção da saúde do trabalhador.

Com o objetivo de estudar o perfil do absenteísmo em uma empresa bancária estatal e estimar a prevalência de afastamentos pelas doenças que mais acometeram seus trabalhadores, foi realizado um estudo transversal, descritivo e quantitativo abordando absenteísmo e prevalência de causas de afastamento em um banco estatal no estado de Minas Gerais, no período de 1998 a 2003. Os índices de absenteísmo apresentaram distribuição heterogênea, estando em queda no período estudado, exceto a taxa de frequência, devido a modificações nos números que compõem seus numeradores e denominadores. As prevalências das doenças osteomusculares e dos distúrbios mentais e comportamentais foram 33,25 e 22,21 afastamentos por 1.000 trabalhadores, respectivamente. Houve predomínio de afastamentos de trabalhadores do sexo feminino, com idade entre 40 e 49 anos de idade, com tempo de empresa superior a 21 anos e com funções com menores valores de remuneração. O estudo indicou que as doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo que antes predominavam na empresa estão em queda. Houve também ascensão dos distúrbios mentais e comportamentais, indicando possível mudança no perfil de adoecimento. Mais estudos são necessários para a explicação dos resultados observados (SILVA et al, 2008).

Santos e Mattos (2010), analisaram as licenças para tratamento de saúde (LTS) concedidas a servidores da Prefeitura de Porto Alegre, RS, Brasil. As informações foram fornecidas pela Gerência de Saúde do Servidor Municipal

(GSSM). Foram analisadas LTS ≥ 15 dias concedidas aos servidores no período de

1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2005. As LTS ≥ 15 dias concedidas no período somaram 14.779. Em 2004, foram concedidas 6.522 licenças a 1.963 servidores, a uma razão de 3,3 LTS por servidor; em 2005, a concessão foi de 8.257 LTS para 2.262 servidores, a uma razão de 3,6. Considerando uma significância de

5%, foi observada uma diferença entre as proporções de licenças ≥ 15 dias

concedidas em 2004 e em 2005. No período, foram perdidos 311.721 dias de trabalho. A taxa de absentismo-doença foi de 3,9% em 2004 e de 3,7% em 2005. Os transtornos mentais foram as doenças que mais afastaram os servidores, com uma proporção de 39,59%. A secretaria com maior índice de absentismo-doença no período foi a Secretaria Municipal de Esportes.

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53 Um estudo descritivo, exploratório e quantitativo, teve como objetivo identificar as principais causas de absenteísmo por tipo de afastamento do servidor público da Prefeitura Municipal de Curitiba no ano de 2009, estabelecer e estudar os índices de absenteísmo-doença, e a prevalência dos afastamentos por doença que mais motivaram o absenteísmo entre os servidores, apresentadas no período de 01/01/2009 à 31/12/2009. Adotou-se as recomendações do Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional, abordando o índice de absenteísmo e duração média das ausências, além de analisar as causas mais frequentes de afastamento. O universo de pesquisa compôs-se de 32.447 servidores e a amostra utilizada para estudos compôs-se de 17.826 servidores que se afastaram para tratamento de sua própria saúde, totalizando 444.957 dias perdidos e a duração média de afastamento de 7,2 dias, e o índice geral de absenteísmo de 5,19. A coleta de dados ocorreu mediante consulta ao Sistema de Informação em Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ocupacional da PMC. O perfil do absenteísmo-doença as principais causas de afastamento foram os Transtornos Mentais e Comportamentais, as doenças Osteomusculares e do Tecido Conjuntivo, as doenças do Aparelho Respiratório e Traumatismo (MARGRHRAF; SILVA, 2010).

Os transtornos mentais (TMs) constituem causa frequente de consultas médicas, internações e afastamentos na atualidade. Os TMs geram absenteísmo e afastamentos prolongados das atividades laborativas, sendo de grande interesse o estudo dessas patologias. O presente estudo visou demonstrar os indicadores de absenteísmo por transtornos mentais entre os servidores públicos do estado de São Paulo, no período de 2003 a 2006. Os indicadores de absenteísmo foram estudados no período de 2003 a 2006, a partir de dados provenientes do Departamento de Pericias Medicas do Estado (DPME) e da Unidade Central de Recursos Humanos (UCRH). O DPME forneceu dados de frequência e causas de licenças médicas, enquanto os dados relativos ao numero de servidores foram fornecidos pelo UCRH. A amostra incluiu servidores estatutários de todos os órgãos vinculados as Secretarias de Estado. Foram excluídos servidores com vinculo pela Consolidação das Leis do Trabalho das Secretarias, Autarquias e Autarquias Especiais, funcionários das Fundações e das empresas terceirizadas, já que o afastamento médico deles não e registrado pelo DPME. A população estudada variou de 422.820 a 434.676 servidores. Foram considerados os seguintes diagnósticos do capitulo V da CID-10: transtornos mentais devidos ao uso de álcool (CID-F10), transtornos

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mentais e comportamentais devidos ao uso de drogas e outras substancias psicoativas (F11 a F16) e episódios depressivos (CIDs F32.0 a F32.9) (CRUZ et al., 2011).

Outra pesquisa teve como objetivo a descrição da casuística de absenteísmo temporário entre os trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS) nos anos de 2006 e 2009 no município de Amparo/SP. Trata-se de um estudo transversal descritivo, a partir da coleta dos dados de licenças para tratamento de saúde, que estão registrados no Núcleo de Saúde do Servidor Municipal (NSSM) do município, nos anos de 2006 e 2009. São analisados apenas os afastamentos por licença para tratamento de saúde (LTS) iguais ou superiores a três dias, já que até dois dias o fluxo da Secretaria de Saúde não pressupõe encaminhamento e avaliação do servidor pelo médico do trabalho. Em 2006, o número de profissionais que atuavam na APS era de 229, e de 240 em 2009. Foram analisados os afastamentos segundo sexo, faixa etária, tempo de serviço, cargo ou função. O total de afastamentos somando-se os dois anos foi de 149 atestados médicos e o número de dias perdidos foi de 1634 dias. Quanto às ocupações profissionais, o maior índice de absenteísmo no ano de 2006 foi entre os dentistas, seguido dos auxiliares de serviços. Já em 2009, os enfermeiros corresponderam ao maior índice, seguido dos auxiliares de serviços novamente. A principal causa das licenças foi relacionada com as doenças mentais, Capítulo VI da Classificação Internacional de Doenças (CID 10) (DIMARZIO, 2011).

O absenteísmo na enfermagem é um problema muito preocupante, pois interfere no cuidado ao cliente, sobrecarrega os demais integrantes da equipe podendo levar ao adoecimento. Objetivou-se neste estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa realizado no Serviço de Enfermagem em dezembro de 2010, identificar e analisar as causas de absenteísmo dos trabalhadores de enfermagem do serviço de internação através de auditoria em fichas de afastamentos não programados. A amostra foi composta pelas fichas cadastrais dos meses de janeiro a dezembro de 2009. Foram analisados dados referentes ao sexo e causas mais comuns de absenteísmo. Constatou-se a predominância do absenteísmo no sexo feminino (72,86%), sendo os motivos mais frequentes das licenças médicas, os relacionados ao sistema osteomuscular (20,63%) (FERREIRA et al. 2011).

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55 Em busca também de respostas acerca do absenteísmo médico, Leão et al. (2011) realizaram um estudo descritivo de série temporal, composto por todos os servidores pertencentes ao quadro do regime jurídico único do Município de Goiânia, que se ausentaram do trabalho por um período superior a 3 dias por motivo de doença entre os anos de 2005 a 2010, excluindo-se as licenças maternidade e de acompanhamento. O banco de dados desse estudo foi construído a partir de dados secundários extraídos de dois outros bancos de dados. O primeiro deles foi o Livro de Registro das Perícias Médicas e em seguida, um banco de dados digital do Sistema de Recursos Humanos. Os afastamentos foram relacionados com as seguintes variáveis: gênero, faixa etária, estado civil, escolaridade, cor, renda, moradia, tempo de serviço, secretaria de lotação, função e categoria profissional. Os dados foram tratados estatisticamente, por meio de análise descritiva e inferencial, utilizando o programa computacional SPSS versão 15.0 com nível de significância estabelecido em 5%. Além disso, foram calculados os índices de frequência, gravidade, duração média das ausências e o percentual de absenteísmo.

Verificar e analisar as ausências dos colaboradores de enfermagem do pronto-socorro de adultos (PSA) de um hospital universitário, foi o objetivo de Fakih et al., em 2012. Neste estudo de abordagem quantitativa, observacional e prospectivo, realizado de janeiro a dezembro de 2009, envolvendo os colaboradores de enfermagem de um PSA, com média, 96,8 colaboradores por mês, as ausências previstas corresponderam a 30,1% dos dias de trabalho, já a taxa de absenteísmo foi de 11,7%. Houve maior incidência de ausências não previstas no período de maio (15,3%) e agosto (13,3%). Houve correlação entre as variáveis: categoria profissional; vínculo empregatício e turno de trabalho e a distribuição das ausências previstas e não previstas. O absenteísmo foi considerado elevado e motivado, sobretudo, pelas licenças para tratamento de saúde superiores a 15 dias.

Recentemente realizou-se uma pesquisa documental, retrospectiva de fonte secundária, que adota uma abordagem quantitativa descritiva-exploratória. A partir da constatação de altos índices de absenteísmo nas unidades hospitalares, despertou-se o interesse em estudar os custos diretos das doenças ocupacionais que levam aos afastamentos e seu impacto econômico para o orçamento de recursos humanos de um hospital universitário do Rio de Janeiro. Neste contexto, definiu-se como objeto de estudo, o impacto econômico do absenteísmo por motivo de doença na equipe de enfermagem e, como objetivos: identificar as causas

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prevalentes de afastamentos no hospital universitário, de acordo com Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados a Saúde (CID-10); estimar os custos diretos mínimos das doenças que afastaram o trabalhador de enfermagem; estimar o custo real aproximado do absenteísmo relacionado a 1 (um) dia de trabalho prestado pelos trabalhadores de enfermagem, com projeção de 1 (um) mês e 1(um) ano numa visão operacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi utilizada uma amostra estratificada de prontuários dos profissionais de saúde da equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem), a partir do seguinte critério de inclusão: profissionais de enfermagem concursados com afastamento no ano de 2010 e com diagnóstico médico determinante do afastamento, definido claramente. Para a coleta das informações foi feita a apreciação dos documentos arquivados no Serviço de Saúde do Trabalhador do hospital estudado e contou com a apreciação de especialistas médicos relativos aos grupos de diagnósticos estudados, orientados por roteiros criados pela pesquisadora. Dentre os resultados obtidos tiveram destaque para as seguintes causas de afastamento, respectivamente, às doenças do sistema osteomuscular, os fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com serviços de saúde, os transtornos mentais e comportamentais, as lesões, envenenamento e outras consequências de causas externas e, as doenças do sistema circulatório, que representam um custo estimado aproximado de R$ 2,6 milhões. Pôde-se constatar que o impacto econômico do absenteísmo decorrentes dos agravos à saúde para o orçamento de recursos humanos do hospital universitário foi de aproximadamente 2,7%. O custo real aproximado do absenteísmo de enfermagem por dia foi avaliado em R$ 92,50, tendo projeção mensal de R$ 2.775,00 e anual de R$ 33.300,00. Recomenda-se avaliar o absenteísmo dos profissionais regularmente para identificar as causas reais do absenteísmo por doença, a fim de definir metas para os programas de intervenção à saúde dos trabalhadores e promover uma Gestão participativa que favoreça uma análise do processo de trabalho no que concerne o atendimento das necessidades de saúde e operacionais da força de trabalho, determinantes do absenteísmo (PINHEIRO, 2012).

Com o objetivo de determinar indicadores do absenteísmo por licença médica (LM) em trabalhadores da área de serviços de uma indústria de petróleo, identificando as patologias associadas, foi realizado um trabalho que descreve resultados de estudo coorte retrospectivo com 782 trabalhadores de uma empresa

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57 de petróleo no período de 1º de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2009. Como resultado, 542 trabalhadores tiveram eventos de faltas ao trabalho que geraram licença médica. Registrou-se 3,3 episódios de LM por trabalhador e 69,3% dos trabalhadores tiveram pelo menos um episódio de LM. Os episódios de LM duraram em média 6,6 dias, com desvio padrão de 9,8 dias. A maior proporção de episódios de absenteísmo por LM deveu-se às doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo. Dezesseis dentre os 782 trabalhadores apresentaram 17 episódios de LM associadas ao trabalho (acidente típico, de trajeto e doença ocupacional). O estudo ratificou a importância do afastamento por doenças do sistema osteomuscular e o impacto das doenças ocupacionais no absenteísmo por licença médica, detectando índices semelhantes ao da literatura, numa população pouco explorada do ponto de vista epidemiológico (OENNING et al., 2012).

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