• Nenhum resultado encontrado

Equação 11 – Determinação da absorção por capilaridade

4.3 ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE

Efetivado o ensaio pela absorção por capilaridade (Figura 11) dos corpos-de-prova dos traços de referência, substituição de 15 % e substituição de 25 %, foram analisados como prescreve a NBR 9779 (2012), em 3, 6, 24, 48 e 72 horas em contato com a água.

Figura 11 – Ensaio de absorção por capilaridade.

Fonte: autoria própria, 2017.

É possível fazer a análise do comportamento da absorção de água pelos CP’s através das informações recolhidas durante os ensaios, onde os dados estão contidos no anexo E.

______________________________________________________________________________

Por meio do gráfico 4, podemos avaliar melhor o comportamento da absorção de água para cada traço de substituição estudado.

Gráfico 4 – g/cm² de água absorvida x tempo.

Fonte: autoria própria, 2017.

Os resultados obtidos com esta análise indicam que quanto maior a porcentagem de substituição do cimento por resíduo cerâmico, maior a absorção de água, mas essa diferença não é proporcional a substituição e essa diferença entre os traços e a absorção ocorrida não é consideravelmente alta.

O traço que possui 25% de substituição, possui uma absorção discretamente superior aos demais traços. Portanto percebe-se que o efeito da adição o torna benéfico, uma vez que pode apresentar uma durabilidade semelhante ao concreto referência.

Este ensaio é importante, uma vez que a maior preocupação a nível da durabilidade do concreto é a entrada de água por capilaridade nos concretos, sendo que este será o principal precursor da corrosão das armaduras e consequente diminuição da vida útil das estruturas.

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00 0 3 6 2 4 4 8 7 2 G/ C M ² D E AB SOR Ç Ã O TEMPO EM HORAS

ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE - 28 DIAS

5 CONCLUSÕES

Neste trabalho, pesquisou-se o uso potencial de resíduo cerâmico oriundos de obra da construção civil da cidade de Ijuí, como um material de substituição parcial do cimento Portland para a confecção de concretos. Dentro de todo este estudo para o trabalho, as seguintes conclusões puderam ser retiradas a partir dos resultados obtidos:

• Os concretos com maior porcentagem de substituição pelo resíduo de cerâmica vermelha carecem de maior quantidade de água que os concretos convencionais, para obter a trabalhabilidade desejada, isto devido ao RC ser um material absorvente e possuir uma maior quantidade de finos;

• A redução da resistência dos concretos com o aumento do teor de substituição seguiu a evidenciando que o RC estudado atua apenas como uma adição mineral e não como um material pozolânico.

• Embora a substituição parcial do cimento por RC na confecção de concretos em teores de 15% e 25% tenha reduzido a resistência à compressão simples dos mesmos, esta redução não foi proporcional ao teor de substituição, haja vista que, para a última idade avaliada (77 dias), amostras contendo 15% e 25% de substituição retiveram 87,7% e 74% da resistência das amostras de controle, respectivamente.

• Na resistência a tração por compressão diametral não teve um aumento na resistência, mas na idade de 28 dias, o traço de 15% de substituição atinge 75% da resistência do traço de referência e já o traço de 25%, o mesmo atinge 80%. Para os 77 dias, os traços de 15% e 25% de substituição detiveram 80% e 68%, respectivamente da resistência do traço de referência.

• Nos concretos, o aumento do teor de substituição do cimento por RC tendeu a aumentar, de forma discreta, a absorção por capilaridade, pois a influência não ocorreu de forma significativa.

______________________________________________________________________________

Sendo assim, perante os resultados obtidos e das análises efetivadas, pode-se concluir que a utilização de resíduo cerâmico em concretos, pode ser aceitável, mas é imprescindível expandir ainda mais os estudos para esta substituição, como um maior aprofundamento sobre como se comporta os resíduos de cerâmica vermelha.

Embora a presente verificação sugira um pequeno potencial do uso para o resíduo de cerâmica vermelha como um material de substituição do cimento em concretos, os resultados observados apontam para a necessidade da realização de avaliações mais abrangentes e em longo prazo em relação aos parâmetros relacionados à durabilidade dos concretos contendo este resíduo, haja vista que tanto as reações pozolânicas quanto os efeitos dos possíveis agentes agressivos, se tornam evidentes com o decorrer do tempo.

Sugestões para trabalhos futuros:

• Avaliar novas proporções de substituição do cimento pelo resíduo de cerâmica vermelha;

• Avaliar as propriedades do concreto com substituição do cimento por resíduo cerâmico no seu estado fresco;

• Substituição do cimento por resíduo cerâmico, em outras finuras, utilizando o resíduo passante nas peneiras 45µm (Nº325) ou 38µm (Nº400).

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALVES, S. et al. Desenvolvimento de argamassas e concreto com resíduos de cerâmica

vermelha moída. In: SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A

RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, COMITÊ TÉCNICO CT 206- MEIO AMBIENTE, 5., 2002, Porto Alegre. Anais... IBRACON/IPEN, Habitare, 2002. p. 131-141.

Amorim, L. V., Pereira, A. S. G., Neves, G. A., & Ferreira, H. C. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

POZOLÂNICA DE RESÍDUOS CERÂMICOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Anais do 43º

Congresso Brasileiro de Cerâmica . Florianópolis-SC, 1999.

ANGULO, S.C.; TEIXEIRA, C.E.; CASTRO, A.L.; NOGUEIRA, T.P. Resíduos de construção

e demolição: avaliação de métodos de quantificação. Engenharia Sanitária e Ambiental. v.16, n.3,

p. 299-306. Rio de Janeiro. 2011.

ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS. Materiais de Construção - Concreto de Cimento Portland. [S.l]. [20-?].

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia básico de utilização do

cimento Portland. 7.ed. São Paulo, 2002. 28p. (BT-106)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova: Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 5739: Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos: Rio de Janeiro, 2007.

______. NBR 5752 – Materiais pozolânicos – Determinação de atividade pozolânica com cimento Portland – Índice de atividade pozolânica com cimento. Rio de Janeiro, 1992.

______. NBR 5752: Materiais pozolânico – determinação da atividade pozolânica com cimento Portland – índice de atividade pozolânica com cimento. Rio de Janeiro, 2014.

______. NBR 7211: Agregados para concreto - Especificações: Rio de Janeiro, 2005.

______.NBR 7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão. Rio de Janeiro, 1996.

______.NBR 7222. Argamassa e concreto – Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2011.

______________________________________________________________________________

______. NBR 9776: Agregados – Determinação da massa especifica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman: Rio de Janeiro, 1987.

______. NBR 9779: Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água por capilaridade: Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 9833: Concreto fresco – Determinação da massa especifica, do rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico: Rio de Janeiro, 2008.

______. NBR 11578: Cimento Portland Composto: Rio de Janeiro,1991.

______. NBR 11579: Cimento Portland – Determinação da finura por meio da peneira 75 μm (nº 200): Rio de Janeiro,1991.

______. NBR 11581: Cimento Portland – Determinação dos tempos de pega do cimento. Rio de Janeiro, 1991.

______. NBR 11768: Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos. Rio de Janeiro, 2011.

______. NBR 12655: Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação– Procedimento. Rio de Janeiro, 2015.

______. NBR NM 23: Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da massa específica: Rio de Janeiro, 2001.

______. NBR NM 33: Concreto – Amostragem de concreto fresco: Rio de Janeiro,1994.

______. NBR NM 45: Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios: Rio de Janeiro, 2006.

______. NBR NM 53: Agregado graúdo - determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água: Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR NM 67: Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone: Rio de Janeiro, 1998.

______. NBR NM 248: Agregados - determinação da composição granulométrica: Rio de Janeiro, 2003.

AZEREDO, Hélio Alves. O edifício até sua cobertura. 2 ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA., 1997.

BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. de. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

BERNARDES, A. Quantificação e classificação dos resíduos da construção e demolição na

cidade de Passo Fundo. Dissertação (Mestrado em Engenharia, Infraestrutura e Meio Ambiente)

– Universidade de Passo Fundo, 2006.

BONFANTE, Andréia Lamaison; MISTURA, Clóvia Marozzin; NAIME Roberto. Avaliação

quanti e qualitativa dos entulhos produzidos no município de Passo Fundo-RS. Passo Fundo-

RS, 2002.

BRASIL. Conselho nacional do meio ambiente – CONAMA Resolução nº 307 de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Diário oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 jul. 2002.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agregados minerais para a construção civil: areia,

brita e cascalho. Disponível em:

<http://www.pormin.gov.br/informacoes/arquivo/agregados_minerais_propiedades_aplicabilidad e_ocorrencias.pdf>. Acesso em: 22 set. 2016.

CAMARGO, A. Minas de entulho. Revista de Tecnologia da Construção-Tèchne, ano 3, nº15, p. 15-19, 1995.

Diniz, Fábio William Correia.; Morais, Maria Monize de.; Santos, Maxwell Alves dos.; Holanda, Romildo Morant de. Quantificação de perdas na construção civil através de indicador de

eficácia Morant para blocos cerâmicos. Estudo de caso em obra. XIII JORNADA DE ENSINO,

PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013–UFRPE: Recife, 2013.

FARIAS FILHO, João de; ROLIM, J. S.; TOLEDO FILHO, R. D. Potencialidades da

metacaolinita e do tijolo queimado moído como substitutos parciais do cimento Portland.

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, Pb. V.4 n.3 UFPB, 2000. p. 437-444.

GARCIA, E., CABRAL JUNIOR, M., QUARCIONI, V. A., et al. Resíduo de cerâmica vermelha

(RCV): uma alternativa como material pozolânico. Revista Cerâmica Industrial, v. 19, n.4, pp. 31–

38, 2014.

GESICKI, A. L. D.; Boggiani, P. C.; Salvatti, A. R. Cerâmica Industrial, 2002.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GONÇALVES, J. P. Desenvolvimento e caracterização de concretos de baixo impacto

ambiental contendo argila calcinada e areia artificial. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2005. Tese

______________________________________________________________________________

GONÇALVES, Jardel Pereira. Utilização do resíduo da indústria cerâmica para produção de

concretos. Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v. 60, n. 4, p. 639-644, 2007.

GRIGOLETTI, Giane de Campos. Caracterização de impactos ambientais de indústrias de

cerâmica vermelha do estado do Rio Grande do Sul. Dissertação (Pós-graduação em Engenharia

Civil) - Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,Porto Alegre,2001.

HELENE, P.; ANDRADE, T. Concreto de cimento Portland. Cap. 29. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto: IBRACON. 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE IMPERMEABILIZAÇÃO. Aditivos para concreto. Manual de utilização de aditivos para concreto dosado em central. 2013.

JOHN, V.M. Reciclagem de resíduos na construção civil: contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. Tese (Livre Docência) – USP, São Paulo, 2000.

KARPINSKI, L.; PANDOLFO, A., REINEHER, R.; GUIMARÃES, J.; PANDOLFO, L.; KUREK, J. Gestão diferenciada de resíduos da construção civil – Uma abordagem ambiental. EdiPUCRS, Porto Alegre, 2009.

LA SERNA, H. A.; REZENDE, M. M. Agregados Para a Construção Civil. Departamento Nacional de Produção Mineral, 2009.

LEITE, M. B. Avaliação de propriedades mecânicas de concretos produzidos com agregados

reciclados de resíduos de construção e demolição. 2001. 270f. Tese (Doutorado) – Escola de

Engenharia, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

MEHTA, P. K. Natural pozzolans. In MALHORTA, V. M. (Coord.). Supplementary Cementing

Materials for concrete. Canadá: Minister of Supply and Services Canada. V. 1, p. 1-33. 1987

MEHTA, P. K.; MONTEIRO, Paulo. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: IBRACON, 2008. 3.ed., 674p.

MORAIS, G. M. D. Diagnóstico da Deposição Clandestina de Resíduos de Construção e

Demolição em Bairros Periféricos de Uberlândia: subsídios para uma gestão sustentável.

Uberlândia, 2006. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006.

NETO, A. F. Água como material de construção. Disponível em

<http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=31&Cod=266>. Acesso em: 13 out. 2016.

OLIVEIRA, Angelina do Nascimento. Estudo da substituição parcial do cimento Portland por

resíduo de cerâmica vermelha. Universidade Federal Rural do Semi-Árido. UFERSA,

MOSSORÓ – RN. 2012.

OLIVEIRA, E. G.; MENDES, O. Gerenciamento de resíduos da construção civil e demolição: estudo de caso da resolução 307 do CONAMA. Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2008

PEDROSO, Fábio L. Concreto: as origens e a evolução do material construtivo mais usado pelo homem. São Paulo, Instituto Brasileiro de Concreto: IBRACON. 2009.

PEDROZO, Gilnei D. Avaliação do uso de agregado miúdo obtido através da Reciclagem De

Entulhos em Concreto de Cimento Portland. 70p. Dissertação (Trabalho de Conclusão de Curso)

- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, 2014.

PIMENTEL, Ubiratan Henrique Oliveira. Análise da geração de resíduos da construção civil da

cidade de João Pessoa-PB. João Pessoa: UFBA-UFPB/DINTER.-, 2013. Tese de Doutorado.

PINHEIRO, Libânio M. et al. Estruturas de Concreto. Cap. 2. [S.l], 2010.

PINTO, T. P. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção

urbana. 1999. 189f. (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo,

1999.

PINTO, T. P. (Coord.). Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do Sinduscon-SP, São Paulo: Obra Limpa: I&T: Sinduscon-SP, 2005

PRODANOV, Cleber Cristiane; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho cientifico: Método e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, 2013.

RODRIGUES, E. Agregados. Livro Para a SBEA (material para Construção), Rio de Janeiro, UFRRJ, [201-].

SALES, A. T. C.; ALFERES FILHO, R. dos S. Efeito do pó de resíduo cerâmico como adição

ativa para o concreto. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 113-125, jan./mar. 2014

SANTOS, I. M. G.; Silva, J. M.; Trindade, M.F. S.; Soledade, L. E. B.; Souza, A. G.; Paskocimas, C. A.; Longo, E. Cerâmica. 2005.

SEBRAE. Cerâmica vermelha: estudo de mercado SEBRAE/ESPM 2008. Relatório completo. [S.I.], 2008.

SGANDERLA, Maíra. S. (Re) Aproveitamento dos Resíduos Classe A da Construção Civil na

______________________________________________________________________________

Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Ijuí, 2015.

SILVA, Mônica Maria Pereira da. Avaliação de perdas de blocos cerâmicos em Pernambuco: da indústria ao canteiro de obras. Dissertação (Mestrado) – Universidade Católica de Pernambuco. Pernambuco, 2007.

SOUZA, U. E. L. Diagnóstico e Combate à Geração de Resíduos na Produção de Obras de

Construção de Edifícios: uma abordagem progressiva. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 4,

n. 4, p. 33-46, out./dez. 2004.

SOUZA, Ubiraci E. L. de. Como reduzir perdas nos canteiros: Manual de gestão do consumo de materiais na construção civil.São Paulo: Pini, 2005.

TANGO, Carlos Eduardo de Siqueira. Água de amassamento. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/81/artigo287287-1.aspx>. Acesso em: 23 out. 2016.

TOLEDO FILHO, R. D. et al. Potential of crushed waste calcined-clay brick as a partial

replacement of Portland cement. American Concrete Institute, 2001 -ACI SP-202, p. 147-160.

TUTIKIAN, F. B.; HELENE, P.; Dosagem dos Concretos de Cimento Portland. Cap. 12. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto: IBRACON. 2011.

VALVERDE, F. M. Agregados para construção civil. Balanço Mineral Brasileiro. São Paulo: DNPM, 2001. 15 p.

VERÇOZA, E. J. Materiais de construção. v. I e II. 3. ed. Porto Alegre: Sagra, 1987.

VIEIRA, A. A. P. Estudo do Aproveitamento de Resíduos de Cerâmica Vermelha Como

Substituição Pozolânica em Argamassas e Concretos. 2005. 129 f. Dissertação (Mestrado em

Engenharia Civil) - Escola de Engenharia, Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2005.

XAVIER, G. C.; BAHIENSE, A. V.; MANHÃES, R. T.; ALEXANDRE, J.; MONTEIRO, S.N.; VIEIRA, C. M. F. Utilização do planejamento experimental na incorporação do resíduo da

indústria cerâmica em argamassas para obtenção da capacidade de retenção de água. Campos

dos Goytacazes: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2008. 9 p.

WADA, Patrycia Hanna. Estudo da incorporação de resíduos de cerâmica vermelha na

composição de concreto para uso em estacas moldadas in loco. Dissertação (mestrado) -

Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, 2010.

WINKLER, A.; MÜELLER, H. A. Recycling of fine processed building rubble materials. In: DHIR, R. K.; HENDERSON, N. A.; LIMBACHIYA, M. C. (Ed.). Sustainable construction: use of recycled concrete aggregate. London: Thomas Telford, 1998. p. 157-168.

ANEXO A – CARACTERIZAÇÃO DO AGREGADO MIUDO NATURAL

LEC - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL

Material n°:

Certificado n°:

ENSAIOS FÍSICOS DE AGREGADOS MIÚDOS Material: Areia Natural Procedência:

COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRCIA - NBR 7217 Peneiras 1ª Determinação 2ª Determinação % % mm Peso Retido % Peso Retido % Retida Retida g Retida g Retida Média Acumulada 3/8" 9,5 0 0,00 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1/4" 6,3 0,68 0,08 0 0,00 0,04 0,04 0,04 4 4,8 0 0,00 0,89 0,09 0,05 0,09 0,09 8 2,4 3,78 0,46 4,74 0,48 0,47 0,56 0,56 16 1,2 13,31 1,63 16,66 1,69 1,66 2,22 2,22 30 0,6 68,17 8,35 89,83 9,11 8,73 10,95 10,95 50 0,3 373,31 45,75 411,92 41,77 43,76 54,71 54,71 100 0,15 306,59 37,57 389,6 39,50 38,54 93,25 93,25 fundo <0,15 50,13 6,14 72,6 7,36 6,75 0,00 Total 815,97 100,00 986,24 100,00 100,00 161,77 161,77 Diâmetro máximo: 1,2 mm ; 16 Módulo de finura: 1,62

MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA - ASTM - C 128 AMOSTRAS A Massa picnômetro vazio - g

B Massa picnômetro + areia seca - g

C Massa picnômetro + areia + água - g

D Massa picnômetro + água - g

E Massa areia seca (B - A) - g 0 0 0

F (D - A) - g 0 0 0

G (C - B) - g 0 0 0

H (F - G) - g 0 0 0

MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA E/H - g/cm3 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

MÉDIA #DIV/0!

MASSA ESPECÍFICA - Chapman MASSA UNITÁRIA SOLTA - NBR 7251

Leitura Final Leitura M. E. A Peso bruto Peso Líquido Massa Unitária

cm3

Média g/cm3 Kg Médio Média - Kg/dm3

cm3 500/(L- 200) 38,44 29,8 30,04 1,50 394,00 394,25 2,574 38,64 30 394,5 38,955 30,315 TARA: 8,64 Kg VOLUME: 20 dm3

______________________________________________________________________________

ANEXO B – CARACTERIZAÇÃO DO AGREGADO GRAÚDO

LEC - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL

Material n°:

Certificado n°:

ENSAIOS FÍSICOS DE AGREGADOS GRAÚDOS

Material: BRITA 0 - NATURAL

Procedência:

COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRCIA - NBR 7217

Peneiras 1ª Determinação 2ª Determinação % %

mm Peso Retido % Peso Retido % Retida Retida

g Retida g Retida Média Acumulada

3" 76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21/2" 64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2" 50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11/2" 38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11/4" 32 0 0,00 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1" 25 0 0,00 0 0,00 0,00 0,00 0,00 3/4" 19 0 0,00 0 0,00 0,00 0,00 0,00 1/2" 12,5 6 0,11 3,05 0,06 0,09 0,09 0,09 3/8" 9,5 15 0,28 46,3 0,89 0,59 0,67 0,67 1/4" 6,3 4063 76,77 3993 76,48 76,63 77,30 77,30 4 4,8 1000 18,89 1002 19,19 19,04 96,34 96,34 8 2,4 153 2,89 134 2,57 2,73 99,07 99,07 16 1,2 21 0,40 17,53 0,34 0,37 99,43 99,43 30 0,6 3 0,06 1,14 0,02 0,04 99,47 99,47 50 0,3 1,37 0,03 0,8 0,02 0,02 99,49 99,49 100 0,15 2,15 0,04 1,51 0,03 0,03 99,53 99,53 200 0,075 5,88 0,11 3,22 0,06 0,09 99,62 99,62 fundo <0,075 22,01 0,42 18,44 0,35 0,38 100,00 100,00 Total 5292,41 100,00 5220,99 100,00 100,00 594,01 594,01

Diametro maximo: 9,5 mm ; n° 3/8" Módulo de

finura: 5,94

MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA - ASTM - C127

A Massa B Massa C Massa D Massa E Massa F Volume M-E-A

seca seca Imersa Imersa SSS dm3 dm3

g Est. g Est. g Bruta g Liquida g Liquida g E-D B/F

Bruta Liquida

1687,00 1687,00 1127,20 1127,20 1711,00 583,80 2,89

1640,00 1640,00 1095,89 1095,89 1667,00 571,11 2,87

Cesto ao ar: 0 Cesto

imerso: 0 Média: 2,88

ABSORÇÃO ASTM - C 127 MASSA UNITÁRIA SOLTA - NBR 7251

G Absorç. Absorção Peso bruto Peso Liquido Massa Unitária

g E-B (G/B)*100 Kg Médio Média - Kg/dm3

24,00 1,42 38,01 29,38

29,90 1,49

27,00 1,65 38,91 30,28

38,66 30,03

ANEXO C – CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO CERÂMICO

LEC - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL

Material n°:

Certificado n°:

ENSAIOS FÍSICOS DE AGREGADOS MIÚDOS Material: Resíduo Cerâmico Procedência:

COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRCIA - NBR 7217 Peneiras 1ª Determinação 2ª Determinação % % mm Peso Retido % Peso Retido % Retida Retida g Retida g Retida Média Acumulada 3/8" 9,5 23,35 1,60 23,42 1,54 1,57 1,57 1,57 1/4" 6,3 70,94 4,85 72,25 4,75 4,80 6,37 6,37 4 4,8 93,54 6,40 103,32 6,79 6,60 12,97 12,97 8 2,4 245,05 16,77 242,38 15,94 16,35 29,32 29,32 16 1,2 212,75 14,56 230,93 15,19 14,87 44,20 44,20 30 0,6 159,67 10,93 167,94 11,04 10,98 55,18 55,18 50 0,3 128,7 8,81 125,8 8,27 8,54 63,72 63,72 100 0,15 252,84 17,30 219,62 14,44 15,87 79,59 79,59 fundo <0,15 274,62 18,79 334,91 22,03 20,41 0,00 Total 1461,46 100,00 1520,57 100,00 100,00 286,55 286,55 Diametro maximo: 9,5 mm ; 3/8" Módulo de finura: 2,87

MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA - ASTM - C 128 AMOSTRAS A Massa picnômetro vazio - g

B Massa picnômetro + areia seca - g

C Massa picnômetro + areia + água - g

D Massa picnômetro + água - g

E Massa areia seca (B - A) - g 0 0 0

F (D - A) - g 0 0 0

G (C - B) - g 0 0 0

H (F - G) - g 0 0 0

MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA E/H - g/cm3 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

______________________________________________________________________________

ANEXO E – ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE AOS 28 DIAS

Traço Número do CP Massa Seca (Kg) Massa Sat. (Kg) 3h Massa Sat. (Kg) 24h Massa Sat. (Kg) 24h Massa Sat. (Kg) 48h Massa Sat. (Kg) 72h R efe rê n cia 2138 3,568 3,596 3,608 3,644 3,688 3,708 2139 3,628 3,656 3,668 3,704 3,728 3,729 2138 3,636 3,666 3,678 3,714 3,742 3,752 MÉDIA 3,611 3,639 3,651 3,687 3,719 3,730 Absorção (Kg/cm²) 0,000 0,000 0,001 0,001 0,001 0,002 Absorção (g/cm²) 0,000 3,65x10-4 1,13x10-3 2,12x10-3 3,01x10-3 3,30x10-3 % 0,00 0,79 1,13 2,12 3,01 3,30 S ubst it uiçã o 15% 2165 3,600 3,630 3,642 3,678 3,702 3,726 2166 3,622 3,654 3,666 3,704 3,730 3,752 2167 3,590 3,620 3,632 3,668 3,694 3,722 MÉDIA 3,604 3,635 3,647 3,683 3,709 3,733 Absorção (Kg/cm²) 0,000 3,9x10-4 5,43x10-4 1,01x10-3 1,33x10-3 1,65x10-3 Absorção (g/cm²) 0,000 0,390 0,543 1,010 1,333 1,647 % 0,000 0,851 1,184 2,201 2,904 3,589 S ubst it uiçã o 25% 2192 3,51 3,54 3,55 3,59 3,62 3,65 2193 3,51 3,54 3,55 3,60 3,63 3,66 2194 3,54 3,57 3,58 3,62 3,65 3,66 MÉDIA 3,52 3,55 3,56 3,61 3,63 3,66 Absorção (Kg/cm²) 0,000 4,24x10-4 5,86x10-4 1,12x10-3 1,44x10-3 1,77x10-3 Absorção (g/cm²) 0,000 0,424 0,586 1,120 1,443 1,766 % 0,00 0,95 1,31 2,50 3,22 3,94

Documentos relacionados