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Acervos com documentos e objetos pessoais de Deodoro da Fonseca

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Anexo I - Acervos com documentos e objetos pessoais de Deodoro da Fonseca

Dados do Centro de Informação de Acervo dos Presidentes da República, no Arquivo Nacional, localizado no Rio de Janeiro.

1. Maria Guadalupe Piragibe da Fonseca, mora no bairro do Flamengo no Rio de

Janeiro, é sobrinha-neta de Deodoro da Fonseca, herdou documentos de seu pai, Roberto Piragibe da Fonseca, sobrinho-neto de Deodoro. Roberto era filho de Clodoaldo, por sua vez, filho de Pedro Paulino da Fonseca, irmão de Deodoro. Clodoaldo era considerado como filho pelo ex-presidente.

Em janeiro de 2007, os documentos em poder de Maria Guadalupe, estavam em processo de doação ao CEPDOC da Fundação Getúlio Vargas ou à Fundação Casa de Rui Barbosa. Portanto não foi possível o acesso ao material.

O acervo arquivístico datado de 1854 a 1892 é constituído de correspondência entre o titular e os militares que o apoiaram na Questão Militar de 1886, documentos sobre a defesa de Inácio Coimbra feita pelo titular ao Conselho de Guerra, críticas ao governo, a carreira militar principalmente o período em que exerceram o comando da província de Mato Grosso, recibos, contas. O acervo museológico é formado por pratos, comendas, taça. O acervo iconográfico é composto de um desenho em crayon de autoria de Bernadelli, e fotografia do Deodoro, em mau estado de conservação.

2. Museu Histórico Nacional - RJ

O material foi doado de 1926 a 1957. O acervo arquivístico composto de ofícios do titular quando brigadeiro inspetor da Inspetoria Militar de Pernambuco sobre as desordens ocorridas no batalhão, manifestos do titular a população por ocasião da sua saída da presidência e do golpe de 3/11/1891; diplomas; fotografias do titular, de manifestantes das Forças Armadas e dos participantes do projeto de constituição de 1891.

Está organizado em três séries: Correspondência, Documentos Pessoais, Produção Intelectual e Iconografia. A produção data de 1871 a 1891, somando 13 fotografias e 42 documentos textuais.

A pesquisadora não teve acesso ao material porque em janeiro de 2007, mês que visitou o Museu, a única funcionária do Arquivo estava de férias e a visita só poderia ser agendada para março do mesmo ano.

3. Museu da República no Palácio do Catete - RJ

A pesquisadora encontrou documentos assinados por Deodoro como telegramas, bilhetes e um ‘cartão de visita’ escrito: Manoel Deodoro da Fonseca /Rio de Janeiro/ “Comadrinha, um pouquinho melhor”. Há também uma mensagem de cinco de agosto de 1890, assinada por 34 pessoas, homenageando o presidente pela passagem de seu primeiro aniversário natalício depois da Proclamação da República.

Também consta uma lista de 116 objetos que pertenceram a Deodoro, entre eles: azeitoneira, bengala, busto, cabeça, cálice, caneta (pena), chapéu armado, copo de pé, escova de dente, escova de cabelo, escova de mes a, escova de roupa, espelho, estátua, estatueta religiosa,

faixa militar, farda, condecoração, pendente de banda, pendente de fita, medalha comemorativa, medalha de bravura, medalha premial militar, mesa-secretária, munição de arma de fogo, pá, papeleira, passador, pingente, pires, placa, platina, pote de cosmético, prato comemorativo, prato de doce, prato de sobremesa, quepe (boné), rebenque, retrato, roseta (espora), saboneteira, sabre com bainha, taça de champanhe, Talim, travessa e xícaras com pires e colher.

4. Casa Histórica de Deodoro da Fonseca - RJ

A casa onde Deodoro residiu grande parte de sua vida. Foi cenário para as reuniões que antecederam a Proclamação da República e para a assinatura, na noite de 15 de novembro, do manifesto e do Primeiro Decreto que estabeleceu o Governo Provisório. Em 1905 foi desapropriada. Abrigou clubes militares e em 1958 foi reconhecida como patrimônio nacional. Foi restaurada e aberta ao público em 1971. Desde 1987 integra o Museu Histórico do Exército. No local estão expostos bustos, roupas, quadros, medalhas e condecorações pessoais do marechal.

Há também a ‘Casa Deodoro da Fonseca’, na cidade que tem seu nome, no Estado de Alagoas, onde o marechal nasceu. Segundo informações obtidas por telefone pela pesquisadora, a casa mantém exposição de móveis e roupas usadas por Deodoro ainda criança, período que residiu no local.

Bibliografia de Deodoro da Fonseca

A pesquisadora visitou nos anos de 2006 e 2007, diversas bibliotecas, museus, institutos e afins. Encontrou uma vasta bibliografia do período por meio de livros e jornais, utilizando palavras-chaves como ‘História do Brasil’, ‘Proclamação da República’ e ‘Deodoro da Fonseca’.

Segue abaixo uma lista dos demais locais visitados e o tipo de material que a pesquisadora encontrou:

5. Biblioteca da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), (livros); 6. Biblioteca da Universidade Metodista de Piracicaba/SP (UNIMEP), (livros);

7. Arquivo Público do Estado de São Paulo (livros e jornais do final do século XIX

8.Biblioteca da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo

(ECA-USP), (livros, monografias, dissertações e teses);

9. Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

(FFLCH-USP), (livros, monografias, dissertações e teses);

10. Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), (obras

raras e documentos);

11. Museu Paulista da Universidade de São Paulo (MP-USP), (obras raras e

documentos);

12. Biblioteca Mário de Andrade , SP, (livros e obras raras);

13. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro; (livros, obras raros, ilustrações e jornais do

final do século XIX micro- filmados);

14. Museu Histórico do Exército no Forte de Copacabana , RJ (exposição de objetos

de militares importantes);

15. Arquivo do Exército no Palácio Duque de Caxias, RJ, (documentos da carreira

militar de Deodoro);

16. Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, RJ, (livros, revistas e documentos

históricos);

17. Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, Porto Alegre, RS. (livros,

artigos e revistas);

18. Museu Militar, Porto Alegre, RS, (livros);

19. Sebos nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro, (livros e obras

raras);

20. Telefonemas ao Museu Republicano em Itu, SP (livros e obras raras).

Figuras e ima gens de Deodoro

Para o preparo do quadro da Proclamação da República, notável trabalho a óleo do artista Henrique Bernardelli, teve o general Deodoro de ir várias vezes ao ateliê do artista tomar pose a cavalo. (SENA, 1999, p.179).

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