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6 DISCUSSÃO

6.2 ACESSO A MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS

Percebe-se que o perfil de acesso da população brasileira a medicamentos antidepressivos apresentou similaridades ao se comparar a farmácia pública e a farmácia privada. Como já dito, ao traçar esse perfil constatou-se que houve a prevalência de indivíduos do sexo feminino, entre 20 e 59 anos, brancos, da Região Sudeste, da classe econômica D/E, com nível médio de escolaridade e sem cobertura de plano de saúde. No entanto, a única diferença identificada no acesso privado está relacionada à classe econômica, sendo a B2 a mais prevalente no acesso privado e a D/E no acesso público.

Utilizando dados oriundos do suplemento saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), um estudo conduzido em 2008 sobre o acesso a medicamentos no Brasil indicou, para o caso de acesso por meio do SUS,um percentual mais elevado para indivíduos na Região Sul, de cor de pele preta e com menor escolaridade e renda. Ao se considerar a obtenção dos medicamentos por meio do setor privado, verificou-se maior acesso para os mais ricos, de cor de pele branca e com maior escolaridade (BOING et al., 2013).

Cabe ressaltar que a condição basal para o acesso total aos AD por meio da farmácia pública é que todos os medicamentos prescritos façam parte das relações de medicamentos essenciais padronizados, seja nacional (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME), estaduais ou municipais. Além disso, no Brasil, os medicamentos antidepressivos estão sujeitos ao controle especial e, desta forma, têm a sua dispensação mais restrita tanto nas farmácias públicas quanto nas privadas.

De forma mais ampliada, relacionando o acesso a medicamentos de uso contínuo, a PNAD 2008 demonstrou que “o acesso completamente gratuito a todos os medicamentos era da ordem de 34%” (BRASIL, 2016, p. 19). Entretanto, no

presente estudo, metade da população em uso de AD relatou obter todos os medicamentos por meio de farmácia pública.

Ao se considerar a população que relatou ter ficado sem usar os medicamentos para o tratamento da depressão, foi demonstrado que o fator financeiro suplantou a questão do desabastecimento no posto de saúde. Nesse sentido, os dados da PNAD indicaram que o principal motivo para a não aquisição dos medicamentos foi não ter dinheiro para comprá-los, atingindo 51,5% dos entrevistados que responderam à pergunta (BOING et al., 2013).

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008- 2009 demonstrou que, para o grupo com até 17 anos, o gasto com psicotrópicos consistiu-se no maior gasto entre as categorias de medicamentos e, para os grupos com idade de 18 a 59 anos e com 60 anos ou mais de idade, há um maior gasto com anti-hipertensivos, seguido de psicotrópicos (MEDEIROS, 2016). Segundo essa pesquisa, o gasto com medicamentos foi o principal componente do gasto com saúde das famílias brasileiras. Assim, o estudo afirma que “77% das famílias tiveram registro de gasto com medicamentos durante o período de referência para coleta de dados, cujo gasto médio foi R$ 76,31. E o gasto familiar per capita médio com medicamentos foi R$ 17,91” (GARCIA et al., 2013, p. 1).

De fato, o custo configura-se como uma das principais barreiras para obtenção dos medicamentos, sendo estes os responsáveis por comprometer cerca de 30% das despesas com assistência médica (MONTEIRO et al., 2016).

Nesse contexto, e tendo em conta os dados apresentados na PNAD 2013, se considerarmos que a maior parte da população pertence à classe D/E e tem uma estimativa de renda domiciliar mensal de R$ 639,78 (seiscentos e trinta e nove reais e setenta e oito centavos), percebemos que o gasto médio identificado neste estudo para aquisição de medicamentos antidepressivos impacta de modo considerável os gastos do domicílio.

Baseado nos resultados da análise multivariada, os fatores mais fortemente associados de forma positiva ao acesso foram a idade, o plano de saúde e a classificação econômica.

No presente estudo, o sexo não demonstrou forte associação com o acesso a medicamentos AD. Nessa direção, no estudo conduzido por Wagner et al.(2013), as análises agregadas também não apoiam a noção de iniquidade de gênero no acesso ao tratamento para depressão (OR = 1,18; IC 95%: 1,08 – 1,29).

Além disso, em um estudo voltado para a população com indicativos de transtornos mentais comuns, escolaridade e renda se mostraram inversamente proporcionais à cobertura pelo SUS. Sobre esse resultado, os autores sugerem que, provavelmente, as pessoas de maior renda e escolaridade possuem algum plano privado de saúde e/ou a possibilidade de desembolso direto do valor dos medicamentos (RIBEIRO et al., 2018).

Ademais, é importante ressaltar que o presente estudo apresentou algumas limitações. Uma delas foi a necessidade de utilização de literatura que aborda o uso de medicamentos psicotrópicos como um todo e não apenas da classe de antidepressivos, objeto deste trabalho. Da mesma forma, a discussão sobre acesso também foi realizada de maneira mais ampliada, extrapolando para a disponibilidade à população de todos os medicamentos e não apenas de antidepressivos.

Ressalta-se também que a própria Pnaum apresentou algumas limitações, ao utilizar, por exemplo, o critério de classificação econômica. Talvez se informações de renda da população em estudo estivessem disponíveis no banco de dados outras análises mais robustas poderiam ter sido realizadas.

7

CONCLUSÃO

Este estudo foi realizado utilizando dados de uma grande pesquisa nacional – Pnaum – e refletiu sobre os aspectos populacionais relacionados ao uso e ao acesso a medicamentos antidepressivos.

O presente estudo possibilitou afirmar que há uma alta prevalência de uso de medicamentos antidepressivos nos indivíduos portadores de depressão no Brasil.

O perfil da população brasileira em uso de medicamentos antidepressivos apresentou prevalência de indivíduos do sexo feminino, entre 20 e 59 anos, brancos, da Região Sudeste, da classe econômica D/E, com nível médio de escolaridade, em uma situação conjugal e sem cobertura de plano de saúde. Além disso, a população em estudo relatou não apresentar limitações derivadas da depressão e autoavaliou sua saúde como regular.

Ao se traçar o perfil de uso de medicamentos antidepressivos verifica-se que este é idêntico ao perfil de acesso a AD por meio de farmácias públicas do SUS.

Nota-se também que o fator idade demonstrou associação positiva tanto para o uso quanto para o acesso a antidepressivos. Os outros fatores demográficos e socioeconômicos que mais se associaram ao uso dos medicamentos antidepressivos foram o sexo e a região do Brasil. Quanto ao acesso, o plano de saúde e a classificação econômica demonstraram uma forte associação.

Importante ressaltar que o fato da maioria dos usuários de planos de saúde não disporem de nenhum tipo de copagamento de medicamentos fora da internação pode indicar que esses usuários, em algum momento, poderão utilizar o SUS para ter acesso a seu tratamento farmacológico.

Considerando a alta prevalência de depressão, a sua contribuição para a carga global de doenças e o impacto gerado em toda sociedade, não só nos aspectos da saúde, como também no âmbito socioeconômico, estudos que tratam da depressão como objeto de pesquisa são de extrema valia.

Além disso, a partir das reflexões levantadas por esses estudos e do conhecimento das necessidades da população em cuidado, podem-se traçar políticas públicas estratégicas. Estas deverão derrubar barreiras ainda existentes de acesso aos antidepressivos e priorizar o uso racional desses medicamentos garantindo a atenção integral ao usuário.

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