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O último aspecto investigado foi a forma como a Secretaria Municipal de Educação acompanha as atividades desenvolvidas pelo professor na escola. Os professores relataram que a Secretaria de Educação disponibilizava para cada quatro escolas um técnico em educação para realizar mensalmente o acompanhamento. Nestas visitas eram organizadas reuniões que tinham como um dos seus objetivos, favorecer a troca de informações acerca do desenvolvimento dos alunos. Nas reuniões eram discutidas as melhores estratégias a serem utilizadas para favorecer a aprendizagem do aluno, também eram destinados momentos para a contextualização de textos na área de educação,

Já na escola, este acompanhamento era realizado diariamente pela coordenação pedagógica, que participou ativamente de todo planejamento e execução das atividades desenvolvidas pelo professor em sala de aula. Os professores informaram que a coordenação

era uma fonte de apoio à prática educativa do professor, e atuava como uma ponte entre a escola e a Secretaria de Educação, fornecendo as informações sobre os alunos.

Segundo os professores, as ações mais relevantes estavam centradas naquelas realizadas pela Secretaria de Educação com vistas a orientar os professores principalmente em relação ao PAIC. Havia ainda a estreita relação existente na atuação da coordenação pedagógica, como elo entre a escola e a Secretaria de Educação.

Buscando avaliar a percepção dos professores quanto às ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação e pela coordenação da escola, indagou-se sobre a importância deste acompanhamento para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Constatou-se, a partir das respostas da maioria dos professores, que o acompanhamento conduzido pela Secretaria de Educação do município fortalecia a prática pedagógica dos professores; motivava-os a superar os obstáculos que surgiam; favorecia inovações em sua prática pedagógica; e ajudava a escola a organizar o trabalho didático do conjunto de professores de um mesmo ano. Contudo, dois professores disseram que o acompanhamento da secretariatinha pouca influência no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, que o mais importante, segundo eles, estava na interação professor e aluno. Somente um professor disse que o acompanhamento da Secretaria de Educação não tinha nenhuma influência em seu trabalho junto aos alunos.

Observou-se pelas respostas dos professores que a implantação do PAIC no município proporcionou uma mudança significativa na atuação dos professores alfabetizadores. A metodologia utilizada pelo PAIC favorece a aprendizagem dos alunos, e possibilita ao professor fazer um acompanhamento mais específico de cada aluno, diagnosticando os momentos necessários para realizar intervenções com vistas a assegurar o progresso do aluno.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, buscou-se verificar como as ações desenvolvidas pelo PAIC nas áreas de avaliação e formação têm contribuído para a melhoria da qualidade da educação nos níveis iniciais do ensino fundamental no Estado do Ceará. Nessa proposta, é valorizada a avaliação diagnóstica e formativa. Como referência, o PAIC indica a avaliação com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento dos alunos para verificar os progressos obtidos ao longo de sua aprendizagem na aquisição das competências básicas de leitura e escrita nessa etapa da escolaridade.

Dessa forma, foi possível verificar através da coleta de dados, que a prática avaliativa exercida pelos professores antes da chegada do PAIC ao município sofreu alteração em relação à mudança na função que a avaliação exercia até então. Como concepção de avaliação, a proposta atende aos anseios dos professores, uma vez que possibilita ao aluno uma aprendizagem mais significativa, opondo-se à concepção da avaliação classificatória e seletiva, que tem como resultado a punição e a exclusão dos alunos.

Embora os professores manifestem em seu discurso conhecimentos sobre a concepção que norteia os pressupostos apresentados pelo PAIC, na prática ainda há um distanciamento entre o falado e o real.

Os professores que participam do programa foram capacitados para fazer uso dos materiais e da metodologia trazida pelo PAIC, mas observou-se que alguns professores ao serem indagados a falar das concepções que norteiam o programa foram vagos em suas respostas, levando-nos a entender que a mudança ocorrida em sua prática foi para atender a uma necessidade do sistema. Na realidade eles concebem o PAIC como algo que veio para ajudar e facilitar seu trabalho junto aos alunos em processo de alfabetização. Eles manifestam em suas falas influências da teoria construtivista, procurando demonstrar que se apropriam de aspectos ligados a avaliação defendida na proposta do PAIC. Segundo essa teoria, a avaliação deve verificar o todo da criança no seu dia a dia, como um processo global, incluindo professor e escola, e avaliar ainda as diversas dimensões da aprendizagem do aluno. Os professores também revelaram uma maior diversidade nas formas de avaliar, e que a avaliação tornou-se mais flexível e o aluno passou a ter mais oportunidades. O tipo de prova utilizado passou a contemplar aspectos mais subjetivos, valorizando as respostas dos alunos, e apresentando questões contextualizadas.

No que concerne ao uso da metodologia de avaliação do PAIC, pode-se afirmar que a intenção de promover uma mudança nas concepções vigentes no município antes da implantação do PAIC se efetivou na prática, como ficou claro nos resultados com o desempenho dos alunos nos relatórios do programa.

Um ponto consensual e uma das características mais destacadas como positivas no PAIC, segundo os professores, foi à organização das capacitações, possibilitando a realização de atividades que atendam as especificidades do programa. Esse aspecto evidência a necessidade que programas dessa natureza incorpore em seu planejamento capacitações com vistas a transferir aos municípios mais especificações acerca da metodologia a ser utilizada.

Apesar desse aspecto favorável à aprendizagem, os professores reconheceram os limites de sua ação, apontando a necessidade de a escola oferecer mais recursos didáticos, e condições adequadas de trabalho. Em relação às carências, ficaram registrados: a falta de recursos didáticos para a realização de atividades em sala de aula; a falta de acesso às informações contidas no relatório do PAIC com os resultados por aluno. Sabe-se que para desempenhar bem o seu papel o professor precisa de outros recursos além do livro didático para trabalhar junto com os alunos na sala de aula, diversificando suas atividades, e auxiliando o aluno no desenvolvimento de suas competências. A falta destes recursos dificulta o trabalho do professor, portanto é necessário que os municípios organizem e planejem, antes do início do ano letivo, a compra de materiais que subsidiarão a prática do professor.

Diante dessa constatação, é de extrema importância os processos de acompanhamento de programas educacionais atentem para a necessidade de fornecer recursos didáticos necessários a sua implementação, favorecendo o trabalho do professor e a aprendizagem dos alunos.

É fundamental que os professores cujos alunos participam do programa tenham acesso às informações contidas nos relatórios fornecidos pelo PAIC, pois é somente a partir dos dados contidos neles que os professores vão poder traçar um plano para favorecer a aprendizagem de seus alunos. Esse plano deve abordar alguns dos seguintes aspectos: indicar o que precisa ser mudado em sua prática para atender as concepções do programa; identificar os alunos que precisam de inferências diferenciadas; e buscar mecanismos que auxiliem a sua prática e favoreçam a aprendizagem do aluno procurando efetivamente levar a criança a aprender a ler e a escrever.

Isso nos remete à importância para o desenvolvimento de competências relativas ao processo avaliativo de tal forma que os professores possam utilizar de forma adequada os resultados da avaliação oferecida pelo programa.

Além disso, pode-se afirmar que a metodologia do PAIC contribuiu com a promoção de mudanças no sentido de elevar a aprendizagem dos alunos. Tal fato comprova que a partir do PAIC se registrou uma melhoria na qualidade do ensino, e que os alunos passaram a obter melhores desempenhos, tanto que na última avaliação do PAIC os resultados obtidos pelas escolas do município pesquisado, ficaram acima dos resultados alcançados em anos anteriores. O trabalho realizado a partir da implantação do PAIC vem demonstrar que a metodologia utilizada no programa apresenta em seu contexto um diferencial em relação às práticas utilizadas até então pelos professores em sala de aula. Essa evidência demonstra que o programa deve continuar, e que além dos professores do 2º ano todos os professores do ensino fundamental devem participar das capacitações, já que existe rotatividade de professores em alguns municípios do Estado.

Destacou-se também a importância do papel do gestor da escola, da coordenação pedagógica e da Secretaria de Educação do município para a implantação de inovações na escola referentes ao PAIC. Nesse sentido, houve uma verdadeira compreensão e adesão da proposta e certo consenso entre os envolvidos, verificando-se maiores possibilidades de obtenção de sucesso e envolvimento dos diversos segmentos da escola.

Enfatizamos que as escolas participantes do programa devem buscar um trabalho educativo que não esteja centrado unicamente no papel do professor, procurando realizar um trabalho que envolva todos os profissionais da educação e que o objetivo de todos seja a educação de qualidade em que todos são responsáveis pela aprendizagem dos alunos. Dessa forma, o professor pode contar sempre com a participação de todos no acompanhamento do seu trabalho. Esta forma de organização do trabalho pedagógico do professor apresenta-se como um excelente auxílio a sua prática e deve fazer parte do cotidiano de todas as escolas.

Frente a esses resultados, permite-se recomendar que seja dada continuidade às capacitações, cujo foco se direcione para aperfeiçoamento e aprofundamento da metodologia do PAIC, com vistas à melhoria da qualidade da educação das crianças dos anos iniciais do ensino fundamental.

Acredita-se que os dados apresentados destacam pontos para desencadear discussões a respeito do trabalho com a metodologia do PAIC, pelo fato de ter havido um grande salto na

qualidade da educação no município de Ocara-CE, e que as ações desenvolvidas pelo eixo de avaliação têm contribuído para fortalecer a prática do professor, e cumprido seu papel na alfabetização das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental.

Embora os resultados desse trabalho apontem para uma significativa mudança na prática do professor e na sistemática de avaliação, é importante que o município tenha atenção aos resultados dos alunos nas avaliações realizadas pelo PAIC, e disponibilize cópias aos professores, para que sejam organizadas as intervenções necessárias. Considera-se pertinente, ainda, a realização de reuniões que tratem da divulgação dos resultados por alunos aos professores, permitindo-lhe promover as intervenções necessárias para atender a especificidade de cada criança.

Espera-se que este trabalho possa contribuir para:

− Promover a autonomia e a competência técnica das equipes de avaliação e alfabetização das secretarias municipais;

− Promover uma proposta de avaliação que tenha caráter diagnóstico e formativo e que esteja em sintonia com a prática do professor;

− Manter e, porque não, ampliar a cooperação entre os municípios, o Estado e a universidade para além dos primeiros anos do ensino fundamental.

Enfim, cabe salientar que as contribuições ora sugeridas trariam uma mudança expressiva para a educação no Estado para além dos anos iniciais do ensino fundamental, evidenciando a preocupação dos municípios em promover uma educação de qualidade, não só nos anos iniciais, mas ampliando o PAIC a todos os anos do ensino fundamental.

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Dissertação revisada e formatada por Mirna Juliana Contato: mirnajuliana@gmail.com

Apêndice A

Roteiro da entrevista aplicada aos professores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO

MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA NÉCLEO AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ALUNA: Marly dos Santos Alves

Roteiro Entrevista ANTERIOR AO PAIC

Antes da implantação do Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC), como você avaliava seus alunos?

Quais as atividades que você usava para avaliar os alunos? Quem elaborava as atividades de avaliação?

Com que frequência você fazia uma avaliação?

Que tipos de dificuldades você tinha para avaliar seus alunos?

De que forma esta avaliação auxiliava seu trabalho e favorecia a aprendizagem dos alunos?

Antes das atividades do PAIC chegar a sua escola, seus alunos concluíam o 1º ano já tendo desenvolvido as competências básicas para leitura e escrita?

Quais as maiores dificuldades que os alunos apresentavam?

Em sua opinião, por que seus alunos ainda não estavam alfabetizados? PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PAIC

Como você teve conhecimento do PAIC?

A implantação da avaliação externa dos alunos pelo PAIC gerou alguma resistência na sua escola?

Por parte de quem? Por quê?

Como foi resolvido? Já está resolvido?

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Como você compreende a proposta de avaliação do PAIC?

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