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O problema que surge, com o qual o Gráfico de Gantt não pode ser facilmente tratado é o interrelacionamento das atividades. Enquanto o Gráfico acima mostra sete atividades discretas não é facilmente visto nenhum interrelacionamento entre as atividades. É possível em trabalhos de pequena escala ligar as barras com linhas pontilhadas, porém se muitas atividades estão envolvidas, o gráfico torna-se confuso e sem utilidade. Como exemplo, considere um projeto que somente é finalizado quando três atividades C, H e I estiverem completas. A atividade H, não pode iniciar até que uma atividade D esteja completa e a atividade I não pode iniciar antes das atividades terem terminado. G não pode iniciar enquanto a atividade D não estiver completa, a qual não deve iniciar até a atividade B estar completa. A atividade E deve seguir a atividade B, e a atividade F deve seguir uma outra atividade, A. O projeto começa com as atividades

Atividade

Tabela IV.3

Tentar tal representação em um Gráfico de Gantt poderá resultar num diagrama como mostrado na figura IV.4. Isso não indica, por exemplo que a atividade necessariamente dependa das atividades E,F e G, ou que o projeto deva esperar até o término da atividade C.

Pode ser possível redesenhar o gráfico para mostrar alguns desses interrelacionamentos, porém com a estrutura de trabalho do Gráfico de Gantt não é possível fazê-lo.

Figura IV.8

Como nós temos visto, o diagrama de setas abandona o comprimento como uma medida de tempo, e concentra-se no relacionamento lógico entre as ativídades. Para fazer isso, a base horizontal é também perdida, e o resultado do projeto representado acima pelo Gráfico de Gantt é o diagrama de setas que já foi discutido anteriormente( Figura

Figura IV.9

Isso mostra muito claramente os interrelacionamentos necessários, e sua análise pode prover outras informações valiosas. Entretanto, perdem-se grandes recursos do Gráfico de Gantt como os citados abaixo:

-

o comprimento representa o tempo;

- o próprio gráfico pode ser usado para registrar o progresso do trabalho.

. Conciliando o

Visto que, a representação do gráfico de barras tem consideráveis vantagens, é desejável converter-se um diagrama de setas em um gráfico de barras. Essencialmente isso é feito se utilizarmos os números inicial e final para mostrar a ligação lógica entre as atividades. Para ilustrar essa técnica o exemplo acima será redesenhado como um Gráfico de Gantt. Com a finalidade de esclarecimento no enten

Listar as atividades em ordem crescente de início das mesmas. Quando duas ou mais atividades tiverem o mesmo valor, coloque-as em ordem crescente de término dessas atividades. Isso, no nosso exemplo, fornecerá uma lista como apresentada abaixo:

Atividade Duração

Tabela IV.4

Construa a estrutura do Gráfico de Gantt com a escala de tempo na superior, números início abaixo e do lado esquerdo

Pegar a primeira atividade da lista descrita, colocar os valores inicial e final no começo e no final da barra que inicia na semana zero.

Figura IV. 10

Pegar a segunda atividade da lista, alinhar o número inicial com o número final da atividade anterior, se estes forem os mesmos. Caso não sejam, então alinhe o número inicial com o número inicial da atividade anterior com o qual eles coincidem.

Figura IV. 1 1

os números finais com os números iniciais anteriores onde for possível, alternativamente números finais com os números finais anteriores. Isso irá então nos dar um gráfico como é mostrado na Figura ( Nota: Uma regra simples para desenhar o gráfico é combinar o número final com o mesmo número que está mais distante à direita). Qualquer atividade fantasma deve ser incluída como simples linhas superiores.

Esse gráfico, embora em forma de barra, é equivalente ao diagrama de setas original, lembrando que as barras são unidas quando elas tem um número em comum, um no início e o outro no fim da barra, assim, a barra 3-8 é à barra 8-1 1. Logo, se 3-8 é deslocada para a direita, ela poderá somente mover-se até o final coincidindo com o começo (8-) da barra 8-11. Isso então, permitirá que o caminho crítico e diversos sejam determinados sem qualquer cálculo.

Claramente, o caminho crítico tende entre o ponto mais distante à direita (no caso de 11 na atividade 7-11) e o ponto mais distante para a esquerda (nesse caso qualquer atividade que possua o número 1). Começando com o ponto mais distante do fado direito, desenhar uma linha vertical para cima até encontrar o ponto mais distante do lado direito, carregando o número de início da atividade encontrada e combinando-o com o número do final da primeira atividade que combine com esta, neste caso o número mais distante do lado direito combinado com o primeiro número erdo é o 7 na atividade 3-7. O caminho crítico então está disposto ao longo dessa atividade. Esse mento é repetido até que o primeiro número (

crítico é representado por uma linha quebrada, que está disposta ao longo de

11. Essa linha pontilhada é usada somente para enfatizar o caminho crítico e não deveria ser tomada como alguma forma de obstáculo.

INICIO

3

7

2

8

3

8

7

8

I 11

7

11

8

Figura 12

Uma modificação usual e econômica para o Gráfico de Gantt normal e que alguns autores tem denominado de Gráfico de Gantt Sequenciado, seria tomar uma sequência de atividades e colocá-las em barras contínuas. Por exemplo, se considerarmos a re e o Gráfico de Gantt usados anteriormente, no Gráfico de Gantt Sequenciado o caminho crítico é representado como uma

Figura IV. 13

Outras sequências são então retiradas do caminho crítico, seus inícios e fins sendo determinados então por eventos no caminho crítico ou por eventos comuns em sequências não-críticas.

Isso nos dará um gráfico como o apresentado a seguir:

As partes sombreadas indicam disponíveis: por exemplo a atividade 3-8 possui um free oat de 8 semanas (área B sombreada) e um total

semanas (área B sombreada mais área A sombreada). Similarmente, a atividade 7-8 não possui float, uma vez que, esta não possui uma área sombreada imediatamente a sua direita, porém ela possui total de uma semana pois a mesma pode ter um "desvio" na atividade 8-1 1 dentro da área A sombreada. O de uma sequência é fixado pela data-mais-cedo-de-início da primeira atividade na sequência, enquanto que o "final" de uma sequência é fixado por uma data-mais-tarde-de-fim da última atividade na sequência. O tempo entre esse início e fim é o tempo máximo disponível, enquanto que a soma das durações das atividades é o tempo necessário.

REDE B

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