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Desenho 1: Elevadores de três e de duas colunas

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS CASOS

4.2 DESCRIÇÃO DOS CASOS

4.2.1 Caso 1: Vicini Pneus

4.2.1.2 Adoção da Inovação

A inovação tecnológica adquirida pela Vicini Pneus possuía por atividade fim

a sustentação dos automóveis em altura propícia ao desempenho do serviço. Sua

adoção conduziu a melhoramentos nas condições de execução das tarefas que as

tornaram muito mais propícias à prestação de serviços a que a organização se

propunha. Um exemplo foi a melhoria da segurança do funcionário.

O processo de adoção da inovação na Vicini Pneus foi analisado com base na

adaptação do modelo de Rogers (2003), apresentado no

Quadro 2.

Processo de Adoção da Inovação

Iniciação Decisão

Implementação

Redefinições e

reestruturações Clarificação Rotinização

A busca por uma inovação surgiu da

necessidade de melhoramentos na

prestação de serviços que permitissem: a

ampliação da capacidade produtiva; a

possibilidade de atendimento a veículos de

maior porte; maior agilidade e flexibilidade

no processo, elevação da segurança e

redução no tempo gasto na prestação de

serviços. O processo de adoção da

inovação, segundo os depoimentos,

começou muito antes da cotação, compra

ou entrega do equipamento. A confiança

que a empresa fornecedora inspirava no

mercado, para eles, foi o início de tudo. Em

decorrência disso, o levantamento de outras

opções à inovação tecnológica selecionada

ou reuniões com outros fornecedores do

equipamento escolhido para avaliação e

comparação com os elevadores automotivos

da Elevacar foram dispensados, pois,

segundo entrevistados, marca e produto

eram vistos por todos como a melhor opção.

Dada a disponibilidade do

produto no mercado e os

fatores mencionados na

descrição da iniciação, no ano

de 1996, a empresa optou por

adquirir os elevadores da

Elevacar. O processo efetivo

de decisão de compra

priorizou as ponderações do

nível de gerência e direção. Os

funcionários de linha, usuários

da inovação, participaram do

processo apenas como

fornecedores de informações

relativas às prestações de

serviço. As contribuições eram

tanto em relação às limitações

do processo em uso na época

como em relação à adequação

da tecnologia em análise às

necessidades da empresa e

dos clientes.

Ocorreram algumas

dificuldades na colocação e

distribuição dos elevadores

no pátio de prestação de

serviço, porém

reestruturações e mudanças

significativas não foram

necessárias. O elevador

tornou-se, pelas próprias

características do

equipamento e de sua

função, o componente

principal do processo, o que

demandou que os demais

equipamentos com o mesmo

fim não fossem mais tão

utilizados. Desse modo, a

principal redefinição

organizacional foi a

modificação do layout do

processo para instalação dos

elevadores.

Segundo os

entrevistados, o

principal fator

identificado como

promotor da clarificação

da inovação, foi a troca

de conhecimento entre

funcionários mais e

menos experientes,

principalmente no que

se refere aos cuidados

necessários para o uso

do equipamento. Essa

fase, segundo eles, foi

essencial para que

perdas decorrentes da

desatenção dos

usuários fossem

minimizadas e para

ampliar o crédito da

inovação.

Dois fatores colaboraram

com a rotinização do uso

da inovação, um foi o

maior entendimento dos

termos de uso do

equipamento, por meio

da troca de

conhecimentos entre os

indivíduos mais

experientes e os menos.

O outro foi o

entendimento coletivo

das vantagens

decorrentes da sua

aquisição, como é o

caso da redução do

esforço físico e de

tarefas como o uso de

macacos adicionalmente

à rampa para execução

de serviços como trocas

de pneus.

Quadro 2: O processo de adoção da inovação tecnológica na Vicini Pneus

Fonte: elaborado pelo autor.

Processo de Adoção da Inovação

Iniciação Decisão

Implementação

Redefinições e

reestruturações Clarificação Rotinização

A busca por uma inovação surgiu da

necessidade de melhoramentos na

prestação de serviços que permitissem: a

ampliação da capacidade produtiva; a

possibilidade de atendimento a veículos de

maior porte; maior agilidade e flexibilidade

no processo, elevação da segurança e

redução no tempo gasto na prestação de

serviços. O processo de adoção da

inovação, segundo os depoimentos,

começou muito antes da cotação, compra

ou entrega do equipamento. A confiança

que a empresa fornecedora inspirava no

mercado, para eles, foi o início de tudo. Em

decorrência disso, o levantamento de outras

opções à inovação tecnológica selecionada

ou reuniões com outros fornecedores do

equipamento escolhido para avaliação e

comparação com os elevadores automotivos

da Elevacar foram dispensados, pois,

segundo entrevistados, marca e produto

eram vistos por todos como a melhor opção.

Dada a disponibilidade do

produto no mercado e os

fatores mencionados na

descrição da iniciação, no ano

de 1996, a empresa optou por

adquirir os elevadores da

Elevacar. O processo efetivo

de decisão de compra

priorizou as ponderações do

nível de gerência e direção. Os

funcionários de linha, usuários

da inovação, participaram do

processo apenas como

fornecedores de informações

relativas às prestações de

serviço. As contribuições eram

tanto em relação às limitações

do processo em uso na época

como em relação à adequação

da tecnologia em análise às

necessidades da empresa e

dos clientes.

Ocorreram algumas

dificuldades na colocação e

distribuição dos elevadores

no pátio de prestação de

serviço, porém

reestruturações e mudanças

significativas não foram

necessárias. O elevador

tornou-se, pelas próprias

características do

equipamento e de sua

função, o componente

principal do processo, o que

demandou que os demais

equipamentos com o mesmo

fim não fossem mais tão

utilizados. Desse modo, a

principal redefinição

organizacional foi a

modificação do layout do

processo para instalação dos

elevadores.

Segundo os

entrevistados, o

principal fator

identificado como

promotor da clarificação

da inovação, foi a troca

de conhecimento entre

funcionários mais e

menos experientes,

principalmente no que

se refere aos cuidados

necessários para o uso

do equipamento. Essa

fase, segundo eles, foi

essencial para que

perdas decorrentes da

desatenção dos

usuários fossem

minimizadas e para

ampliar o crédito da

inovação.

Dois fatores colaboraram

com a rotinização do uso

da inovação, um foi o

maior entendimento dos

termos de uso do

equipamento, por meio

da troca de

conhecimentos entre os

indivíduos mais

experientes e os menos.

O outro foi o

entendimento coletivo

das vantagens

decorrentes da sua

aquisição, como é o

caso da redução do

esforço físico e de

tarefas como o uso de

macacos adicionalmente

à rampa para execução

de serviços como trocas

de pneus.