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Artigo 117.º

O ritmo dos pagamentos será condicionado pelos riscos financeiros envolvidos, pela duração e pelo estado de adiantamento da acção, ou pelas despesas suportadas pelo beneficiário.

1995/2006 Art. 1.69 (adaptado) Artigo 118.º

⌦ Garantia de pré-financiamento ⌫

1. O gestor orçamental competente pode, se o considerar adequado e proporcionado, exigir do beneficiário a constituição de uma garantia prévia, com vista a limitar os riscos financeiros inerentes ao pagamento de um pré-financiamento.

2. O gestor orçamental deve exigir do beneficiário a referida garantia nos casos indicados nas normas de execução.

1605/2002 (adaptado) texto renovado

Artigo 119.º

⌦ Pagamento das subvenções e controlos ⌫

1. O montante da subvenção só se torna definitivo após aceitação pelao gestor orçamental competente  instituição dos relatórios e das contas finais, sem prejuízo de controlos ulteriores a efectuar pela instituição.

1995/2006 Art. 1.70 texto renovado

2. Em caso de desrespeito, pelo beneficiário, das suas obrigações, a subvenção será suspensa, reduzida ou suprimida nos casos previstos nas normas de execução, Quando são cometidos erros substanciais, irregularidades ou fraudes durante o procedimento de atribuição ou durante a execução da subvenção e  após ter sido dada ao beneficiário a oportunidade de formular as suas observações , o gestor orçamental competente pode tomar uma das medidas referidas no artigo 103.º .

texto renovado

3. Se os controlos ou as auditorias demonstrarem a existência de erros recorrentes relativamente a um beneficiário, que têm também repercussões sobre projectos não auditados em que esse beneficiário participa ou participou, o gestor orçamental pode alargar as conclusões aos projectos não auditados que podem ainda ser objecto de auditorias em conformidade com a convenção de subvenção e solicitar o reembolso do montante correspondente.

O beneficiário pode, no âmbito de um procedimento contraditório, contestar a correcção aplicada, mediante demonstração de que o cálculo das correcções está errado e apresentação de novos cálculos.

1605/2002

CAPÍTULO5

E

XECUÇÃO 1995/2006 Art. 1.71 (adaptado) texto renovado Artigo 120.º

⌦ Subcontratação e redistribuição de subvenções ⌫

1. Sempre que a execução da acção ou o programa de trabalho, no caso de subvenção de funcionamento,  imponha a adjudicação de contratos pelo beneficiário, os respectivos procedimentos serão os fixados nas normas de execução.

2. Sempre que a execução da acção ou do programa de trabalho  imponha a concessão de apoio financeiro a terceiros, o beneficiário de uma subvenção comunitária pode conceder tal apoio desde que estejam reunidas as seguintes condições:

(a) O apoio financeiro não constitui o objectivo principal da acção; texto renovado

(a) Antes de atribuir uma subvenção, o gestor orçamental competente verifica se o beneficiário apresenta garantias adequadas no que diz respeito à cobrança de montantes devidos à Comissão;

1995/2006 Art. 1.71 (adaptado) texto renovado

(b) As condições para a concessão do apoio financeiro estão estritamente definidas na decisão de subvenção ou convenção de subvenção celebrada entre o beneficiário e a Comissão, ⌦ com vista a evitar que o beneficiário exerça um ⌫ com exclusão de qualquer poder discricionário de apreciação;

(c) Os montantes em causa são de valor reduzido ⌦ , tal como estabelecido nas normas de execução ⌫ .

Para efeitos da alínea c), o montante máximo de apoio financeiro que pode ser concedido a um terceiro por um beneficiário será fixado nas normas de execução.

3. As decisões ou convenções de subvenção devem prever expressamente o poder de controlo da Comissão e do Tribunal de Contas, com base em documentos e no local e com base em informações, inclusivamente as armazenadas em meios electrónicos, relativamente a  , de

todos os contratantes e subcontratantes ⌦ os terceiros ⌫ que tenham beneficiado de fundos ⌦ da União ⌫ comunitários. texto renovado

TÍTULOVIA

PRÉMIOS

Artigo 120.º-A Definição

Para efeitos do presente regulamento, entende-se por «prémios», as contribuições financeiras atribuídas na sequência de concursos para trabalhos de concepção.

Artigo 120.º-A-i

Regras gerais

1. Os prémios estão sujeitos aos princípios da transparência e da igualdade de tratamento. 2. Os prémios fazem parte do programa de trabalho referido no artigo 110.º e adoptado pela Comissão. É aplicável o disposto no artigo 110.º, n.º 2.

As regras do concurso para trabalhos de concepção estabelecem, no mínimo, as condições de atribuição, os critérios, o montante do prémio e as modalidades do pagamento.

Os prémios não podem ser atribuídos directamente sem um concurso para trabalhos de concepção e são objecto de publicação nas mesmas condições que os convites à apresentação de propostas.

3. Os prémios são atribuídos pelo gestor orçamental competente ou por um júri. Estes têm a liberdade de atribuir ou não os prémios, em função da sua avaliação da qualidade das realizações apresentadas, com base nas regras do concurso para trabalhos de concepção. 4. O montante do prémio não está ligado aos custos incorridos pelo beneficiário.

5. Quando são atribuídos prémios superiores a 500 000 EUR por um beneficiário de uma subvenção ou por um contratante, as respectivas condições e critérios de atribuição devem ser aprovados pela Comissão.

TÍTULOVIB

INSTRUMENTOSFINANCEIROS

Artigo 120.º-B

1. Para efeitos do presente regulamento, entende-se por «instrumentos financeiros», as medidas da UE de apoio financeiro proveniente do orçamento da União, destinadas a realizar um objectivo específico através de empréstimos, de garantias, de investimentos em capital próprio ou em instrumentos equiparados, da tomada de participações ou de outros instrumentos financeiros, eventualmente conjugados com subvenções.

2. As disposições do presente título são igualmente aplicáveis aos elementos directamente relacionados com os instrumentos financeiros, incluindo a assistência técnica.

3. A Comissão pode utilizar os instrumentos financeiros no quadro da gestão directa ou da gestão indirecta, através da atribuição de tarefas às entidades referidas no artigo 53.º, n.º 1, ponto 2, alíneas c) e d).

Artigo 120.º-C

Princípios aplicáveis aos instrumentos financeiros

1. Os instrumentos financeiros são disponibilizados aos beneficiários finais dos fundos da União de acordo com os princípios da boa gestão financeira, transparência e igualdade de tratamento, bem como com os objectivos estabelecidos no acto de base que se aplica a esses instrumentos financeiros.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 46.º, n.º 1, pontos 4 e 5, as despesas relacionadas com um instrumento financeiro são mantidas dentro dos limites da autorização orçamental relevante que lhes foi afecta.

3. Os intermediários financeiros que participam na execução das operações financeiras realizadas com base num instrumento financeiro devem respeitar as normas relevantes em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e da luta contra o terrorismo. Não podem estar estabelecidos em territórios cujas jurisdições não cooperam com a União no que se refere à aplicação das normas fiscais internacionalmente acordadas.

4. Cada acordo entre uma das entidades referidas no artigo 53.°, n.° 1, ponto 2, alíneas c) e d), e um intermediário financeiro referido no n.º 3, deve prever expressamente que a Comissão e o Tribunal de Contas podem exercer os seus direitos de controlo, com base em documentos e no local e com base nas informações, inclusivamente as armazenadas em meios electrónicos, relativamente a todos os terceiros que tenham recebido fundos da União.

1605/2002 (adaptado)

TÍTULOVII

PRESTAÇÃODECONTASECONTABILIDADE

CAPÍTULO1