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Ainda antes de se falar em Desenvolvimento Local no

No documento Texto Completo (páginas 140-142)

Realimentando la discusión sobre la teoría del Desarrollo Local (DL) Vicente Fideles de Ávila*

9 Ainda antes de se falar em Desenvolvimento Local no

Brasil e referindo-se à amplitude especificamente municipal, o livrete também indicado como texto-base da disciplina (cf. ÁVILA, V. F. Municipalização qualitativa

para o desenvolvimento. Campo Grande-MS : UFMS/ PREG, 1993) já focava a “municipalização” nessa pers- pectiva (p.24-25, com destaque maiúsculo original):

O QUE DEVE SER MUNICIPALIZADO NÃO SÃO ÔNUS, ENCARGOS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATRUEZA; O QUE PODE E DEVE SER MUNICI- PALIZADO (OBJETIVANDO A ENDOGENEI- ZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, MATERIAL, ESPIRITUAL E CULTURAL DE TODOS OS SEGMENTOS POPULACIONAIS, BEM COMO CRIANDO E IMPLEMENTANDO CONDIÇÕES PARA A EFETIVA FORMAÇÃO DA CIDADANIA E DA NAÇÃO BRASILEIRA) SÃO A CAPACIDA- DADE, A COMPETÊNCIA E O PODER DE GESTÃO, PELO PRÓPRIO MUNICÍPIO, DE SOLUÇÕES E RESPOSTAS AOS PROBLEMAS, ÀS NECESSIDADES E ASPIRAÇÕES BÁSICAS, AFETOS DIRETA E COTI- DIANAMENTE ÀS POPULAÇÕES LOCALIZADAS NESSA UNIDADE GEO-HUMANA; SÃO NORMAL- MENTE PROBLEMAS, NECESSIDADES E ASPIRA- ÇÕES RELACIONADAS COM EDUCAÇÃO BÁSICA, SAÚDE, SANEAMENTO, HABITAÇÃO, ALIMEN- TAÇÃO, TRANSPORTE SOCIAL, COMÉRCIO, INDÚSTRIA, LAZER, CULTURA, DESPORTO, AGRICULTURA, PECUÁRIA, ARTESANATO,

ESTRADAS VICINAIS, MEIO-AMBIENTE, ORGA- NIZAÇÃO DE CORPORAÇÕES, ETC., SEGUNDO AS POTENCIALIDADES, PECULIARIDADES E CONDIÇÕES DE CADA MUNICÍPIO.

10Cf. localização de conceito indicada na Nota 1-a-b-c.

11 Detalhes explicativos no item bibliográfico à Nota

1-c sobre: DnL, p. 22-23 e DpL, p. 23-25.

12 KUJAWSKI. Gilberto de Mello. A crise do século XX.

2.ed., São Paulo: Ática, 1991, p. 203-204.

13 Entendeu-se oportuno manter o anonimato em

virtude de que os textos formulados por todos os alunos se limitaram a exercitações acadêmicas sobre performances pessoais de compreensão das dimensões teóricas do DL, visando rediscussões posteriores como as que inclusive este texto de alguma forma pretende alimentar.

14Em outro texto-base da disciplina (cf. ÁVILA, V. F.

Educação escolar e desenvolvimento local: realidade e abstrações no currículo. Brasília : Plano, 2003) se conclui (p. 92) que:

Em termos de formação de gerações, tudo pode começar pela educação escolar, da educação infantil à de nível superior, por desafiadoras experiências que conectem realidades de vivência com respectivos conteúdos e fórmulas científicas ao longo da vida-currículo-escolar. E esta é a idéia de fundo que permeou todo o presente trabalho.

15 A importância da intercomplementaridade entre

formação e educação no processo de Desenvolvimento Local é analisada e enfatizada nos itens bibliográficos aludidos à Nota: 1-b (p.63-64), 1-c (p. 10-11) e em todo o livro referenciado à Nota 14.

16Já no item bibliográfico à Nota 1-b (p. 74) se diz que:

As funções de todos os agentes (ou actores, como se emprega muito em espanhol) externos – economistas, engenheiros de todas as especialidades, químicos, psicólogos, advogados, professores, etc – que se envolverem em processo de desenvolvimento local s e configurarão fundamental e estrategicamente como de cunho formativo-educacional.

Por outra, no item aludido pela Nota 1-a (p. 67) enfatiza-se que:

[...] o agente de desenvolvimento local de fato age (do verbo agir), mas com finalidade, função e compromisso exclusivos de agenciador/intermediador (do verbo agenciar) na direção comunidade ¨ desenvolvimento (e não na inversa: desenvolvimento ¨ comunidade), ou seja, trabalhando e influenciando para que a comunidade mesma desabroche capacidades, competências e habilidades de desenvolvimento, sem a imediatista pretensão de querer levar o desenvolvimento para a comunidade ou de querer erigir iniciativas desenvolvimentistas na comunidade, que não fluam de seu real estágio de cultura, condições e política de progresso coletivo. Por essa ótica, pode-se entender, sem exagero, que o autêntico sentido de agente-

agenciador/intermediador, aqui considerado, não é senão

o de pedagogo comunitário ou maiêutico indutivo do

desenvolvimento local em relação a todo o seu agir na

comunidade localizada, a exemplo da metodologia

maiêutica que Sócrates aplicava em seus discípulos.

Essa mesma questão do Agente-do-DL como

profissional-maiêutico do DL é mais extensamente explicitada no texto indicado pela Nota 1-c, p. 29-32.

Critérios para publicação

avanço das reflexões na área do Desenvolvimento Local.

Art. 6 - A entrega dos originais para a Revista deverá obedecer aos seguintes critérios:

I - Os artigos deverão conter obrigatoriamente: a) título em português, inglês, espanhol e francês; b) nome do(s) autor(es), identificando-se em rodapé

dados relativos à produção do artigo, ao(s) seu(s) autor(es) e respectivas instituições, bem como a auxílios institucionais e endereços eletrônicos; c) resumo em português, inglês, espanhol e francês com,

no máximo seis linhas ou 400 caracteres, rigorosa- mente corrigidos e revisados, acompanhados, res- pectivamente, de palavras-chave, todas em número de três, para efeito de indexação do periódico; d) texto com as devidas remissões bibliográficas no

corpo do próprio texto;

e) notas finais, eliminando-se os recursos das notas de rodapé;

f) referências bibliográficas.

II - Os trabalhos devem ser encaminhados dentro da seguinte formatação:

a) uma cópia em disquete no padrão Microsoft Word 6.0;

b) três cópias impressas, sendo uma delas sem identificação de autoria e outra acompanhada de autorização para publicação, impressa e on-line, devidamente assinada pelo(s) autor(es);

c) O texto deverá ter entre 10 e 18 páginas redigidas em espaço 1,5;

d) caso o artigo traga gráficos, tabelas ou fotografias, o número de toques deverá ser reduzido em função do espaço ocupado por aqueles;

e) a fonte utilizada deve ser a Times New Roman, tamanho 12;

f) os caracteres itálicos serão reservados exclusiva- mente a títulos de publicações e a palavras em idioma distinto daquele usado no texto, eliminando-se, igualmente, o recurso a caracteres sublinhados, em negrito, ou em caixa alta; todavia, os subtítulos do artigo virão em negrito;

III - Todos os trabalhos devem ser elaborados em qualquer língua e encaminhados em três vias, com texto rigorosamente corrigido e revisado.

IV - Eventuais ilustrações e tabelas com respectivas legendas devem ser contrastadas e apresentadas separadamente, com indicação, no texto, do lugar onde serão inseridas. Todo material fotográfico será, preferencialmente, em preto e branco.

V - As referências bibliográficas e remissões deverão ser elaboradas de acordo com as normas de referência da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT - 6023).

VI - Os limites estabelecidos para os diversos trabalhos somente poderão ser excedidos em casos realmente excepcionais, por sugestão do Conselho Editorial Internacional e a critério do Conselho de Redação. Art. 7 - Não serão aceitos textos que não obedecerem, rigorosamente, os critérios estabelecidos. Os textos Art. 1 - Interações, Revista Internacional do Programa

de Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco, destina-se à publicação de matérias que, pelo seu conteúdo, possam contribuir para a formação de pesquisadores e para o desenvolvi- mento científico, além de permitir a constante atualização de conhecimentos na área específica do Desenvolvimento Local.

Art. 2 - A periodicidade da Revista será, inicialmente, semestral, podendo alterar-se de acordo com as necessidades e exigências do Programa; o calendário de publicação da Revista, bem como a data de fechamento de cada edição, serão, igualmente, definidos por essas necessidades.

Art. 3 - A publicação dos trabalhos deverá passar pela supervisão de um Conselho de Redação composto por cinco professores do Programa de Desenvolvi- mento Local da UCDB, escolhidos pelos seus pares. Art. 4 - Ao Conselho Editorial Internacional caberá a

avaliação de trabalhos para publicação.

Parágrafo 1º - Os membros do Conselho Editorial Inter- nacional serão indicados pelo corpo de professores do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Local, com exercício válido para o prazo de dois anos, entre autoridades com reconhecida produção científica em âmbito nacional e internacional. Parágrafo 2º - A publicação de artigos é condicionada a

parecer positivo, devidamente circunstanciado, exarado por membro do Conselho Editorial Internacional.

Parágrafo 3º - O Conselho Editorial Internacional, se necessário, submeterá os artigos a consultores externos, para apreciação e parecer, em decorrência de especificidades das áreas de conhecimento. Parágrafo 4º - O Conselho Editorial Internacional poderá

propor ao Conselho de Redação a adequação dos procedimentos de apresentação dos trabalhos, segundo as especificidades de cada área.

Art. 5 - A Revista publicará trabalhos da seguinte natureza:

I - Artigos originais, de revisão ou de atualização, que envolvam, sob forma de estudos conclusivos, abordagens teóricas ou práticas referentes à pesquisa em Desenvolvimento Local, e que apresentem contribuição relevante à temática em questão. II - Traduções de textos fundamentais, isto, é daqueles

textos clássicos não disponíveis em língua portu- guesa ou espanhola, que constituam fundamentos da área específica da Revista e que, por essa razão, contribuam para dar sustentação e densidade à reflexão acadêmica, com a devida autorização do autor do texto original.

III - Entrevistas com autoridades reconhecidas na área do Desenvolvimento Local, que vêm apresentando trabalhos inéditos, de relevância nacional e internacional, com o propósito de manter o caráter de atualidade do Periódico.

IV - Resenhas de obras inéditas e relevantes que possam manter a comunidade acadêmica informada sobre o

I N T E R AÇÕ E S

recusados serão devolvidos para os autores acom- panhados de justificativa.

Art. 8 - Ao autor de trabalho aprovado e publicado serão fornecidos, gratuitamente, dois exemplares do número correspondente da Revista.

Art. 9 - Uma vez publicados os trabalhos, a Revista reserva-se todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição, e com a devida citação da fonte.

Para fins de apresentação do artigo, considerem-se os seguintes exemplos (as aspas delimitando os exemplos foram intencionalmente suprimidas):

a) Remissão bibliográfica após citações:

In extenso: O pesquisador afirma: “a sub-espécie Callithrix

argentata, após várias tentativas de aproximação, revelou-se avessa ao contato com o ser humano” (SOARES, 1998, p.35).

Paráfrase: como afirma Soares (1998), a sub-espécie

Callithrix argentata tem se mostrado “avessa ao contato com o ser humano”...

b) Referências bibliográficas:

JACOBY, Russell. Os últimos intelectuais: a cultura americana na era da academia. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Trajetória/Edusp, 1990.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

______. A redefinição do lugar. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS- GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA, 1995, Aracaju. Anais... Recife: Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia, 1996, p. 45-67.

______. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987. SOJA, Edward. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

SOUZA, Marcelo L. Algumas notas sobre a importância do espaço para o desenvolvimento social. In: Revista

Território (3), p.14-35, 1997.

WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993. c) Emprego de caracteres em tipo itálico: os programas de pós-graduação stricto sensu da universidade em questão...; a sub-espécie Callithrix argentata tem se mostrado...

Endereço para correspondência: Universidade Católica Dom Bosco

Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local – Mestrado Acadêmico Av. Tamandaré, 6000 – Jardim Seminário

CEP 79117-900 Campo Grande-MS Fone: (67) 3312-3594

No documento Texto Completo (páginas 140-142)