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5 EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO

6.1 ALERTAS CLIMÁTICOS

Os cientistas climáticos no mundo dizem que o nível seguro de emissões seria de 350 partes por milhão de dióxido de carbono e gases de efeito estufa na atmosfera, atualmente já está em 400. O mais seguro que poderíamos esperar aguentar sem sofrer implicações perigosas como seca, fome, conflitos humanos ou extinção em massa de espécies, seria um aumento da temperatura de 2ºC e estamos bem perto disso. Com todo o dióxido de carbono já presente na atmosfera, facilmente será possível passar disso. Com as mudanças climáticas países inteiros irão submergir por causa do aumento do nível do mar, outros terão tanta seca que não poderão alimentar a sua população, e que por isso precisarão desesperadamente migrar ou invadir outros países, no futuro ocorrerá guerras climáticas. (COWSPIRACY, 2014).

O grande conhecimento sobre os recursos escassos, alterações climáticas e outros problemas que envolvem o meio ambiente direciona hoje de maneira favorável o avanço de projetos relacionados aos diversos tipos de transporte com a implementação de políticas condizentes com sustentabilidade ambiental.

De acordo com incontáveis iniciativas criadas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (CQNUAC) e pela União Europeia (EU) e Conferência Europeia de Aviação Civil (CEAC), essa abordagem sobre a problemática do setor do transporte aéreo tem como meta manter um equilíbrio entre o desenvolvimento do transporte aéreo e a proteção ambiental. (OMS).

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC) e o Protocolo de Quioto apresentam compromissos para a diminuição das emissões de gases poluentes que causam o efeito estufa, considerados como uma das principais causas do aquecimento global. (OMS).

Ainda que muitos esforços tenham sido feitos pela indústria aeronáutica em benefício de um melhor desempenho à responsabilidade climática, como o desenvolvimento de tecnologias em motores menos poluentes e de combustíveis alternativos, o setor da aviação civil internacional precisa de mais iniciativas e ações.

O uso do etanol em aeronaves é limitado a modelos leves e motores a pistão consolidado na aviação agrícola e motores flex. O maior mercado é composto pelas aeronaves militares e civis com turbinas a gás, onde a necessidade de buscar alternativas sustentáveis predomina. Apesar do grande desenvolvimento tecnológico que o Brasil tem durante os últimos anos, ainda é insuficiente a introdução do biocombustível aeronáutico. Há muitos desafios que precisam ser superados, como: especificações de operações (densidade energética, temperatura de congelamento e formação de escórias), o processo de produção desses combustíveis deve ser sustentável (uso de áreas, energia e recursos hídricos e redução de emissões de gases do efeito estufa), ser competitivo economicamente, demonstrar os benefícios ambientais e reduzir o elevado protecionismo que há no mercado dos combustíveis sustentáveis. A viabilidade de torná-los comerciáveis precisa acontecer em alguns anos e não em décadas, levando em conta sistemas de produção organizados e suficientes para atender a demanda. (CGEE, 2010).

O desenvolvimento dos biocombustíveis necessita de recursos de apoio e de políticas públicas pertinentes, são fundamentais para o crescimento dessa tecnologia, sendo indispensável implantar regulamentos e capital financeiro para apoiar a produção. Em diversos países, a adesão do etanol e do biodiesel precisou de políticas singulares e eficientes para reduzir as inseguranças e a impressão de risco de produtores e favorecer investimentos, também para proteger os consumidores e o meio ambiente. (CGEE, 2010).

Uma política de longo prazo que inclua todos os tipos de transporte motorizado para a utilização de combustíveis sustentáveis, e a necessidade da aviação, podendo ser economicamente viável pelo custo adicional para produzi-lo de acordo com as exigências aeronáuticas.

A produção de matérias-primas deve estimular a pesquisa agronômica, criar políticas para uma melhor utilização do solo, aperfeiçoar a infraestrutura logística de transporte das matérias-primas; analisar o efeito que a produção pode ter em relação aos recursos naturais, ter sistemas mais rígidos para a aplicação de leis garantindo a sustentabilidade na produção de biocombustíveis. Desenvolver tecnologias de refino, logística e certificação dos biocombustíveis. A troca do petróleo na aviação para biocombustíveis sustentáveis é de grande importância, mesmo tendo desafios para desenvolver uma nova

indústria, o Brasil pode ser tornar um dos maiores produtores de biomassa. (PLANO DE VOO PARA BIOCOMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO NO BRASIL: PLANO DE AÇÃO, 2013).

Nos próximos 20 ou 40 anos, a indústria da aviação passará por uma transformação de combustíveis à base de petróleo para o uso de biocombustíveis. Essa alteração será efetiva, eficiente e vantajosa da visão ambiental, social e econômica fortalecendo uma ampliação mundial da indústria da aviação. (PLANO DE VOO PARA BIOCOMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO NO BRASIL: PLANO DE AÇÃO, 2013).

A perspectiva de que seja estabelecida uma cobrança de uma taxa ligada as emissões de carbono fóssil em viagens aéreas podem indicar elevados custos de operação das companhias aéreas e pode ser um elemento imprescindível para proporcionar a superação de desafios. (CGEE, 2010).

O imposto sobre o carbono faria com que as pessoas se responsabilizassem por estes custos. Apelar para a responsabilidade social é muito difícil, porque todos têm vidas complicadas e várias coisas com que se preocupar ninguém quer pensar em mudanças climáticas a cada decisão tomada. O imposto sobre o carbono seria dar um empurrão na direção certa. É possível cortar outros impostos. (Seremos história?, 2016).

Imposto sobre o carbono é basicamente um imposto sobre qualquer atividade que libera carbono na atmosfera. Quando algo é taxado o preço sobe e as pessoas consomem menos, essa é a lição número 1 da economia. (SEREMOS HISTÓRIA?, 2016).

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