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Sinónimos Alginato de hidroxipropilo; éster de propano-1,2-diol do ácido algínico;

alginato de propilenoglicol

Definição

Einecs

Denominação química Éster de propano-1,2-diol do ácido algínico. A composição do produto varia em função do grau de esterificação e da percentagem de grupos carboxilo livres ou neutralizados da molécula

Fórmula química (C 9 H 14 O 7 ) n (esterificado)

Massa molecular 10 000 – 600 000 (média característica)

Composição Numa base anidra, liberta um teor de dióxido de carbono (CO 2 ) não inferior a 16 % e não superior a 20 %

Descrição Produto pulverulento granular ou fibroso, praticamente inodoro, de cor

branca a castanha amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de propano-1,2- -diol

Positivo (após hidrólise)

Ensaio para a pesquisa de ácido algíni­ co

Positivo (após hidrólise)

Pureza

Perda por secagem Não superior a 20 % (105 °C, durante 4 horas) Propano-1,2-diol total Teor compreendido entre 15 % e 45 % Propano-1,2-diol livre Teor não superior a 15 %

Formaldeído Teor não superior a 50 mg/kg Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg Chumbo Teor não superior a 5 mg/kg Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa Não superior a 5 000 colónias por grama Bolores e leveduras Não superior a 500 colónias por grama Escherichia coli Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp. Teor não detectável em 10 g

E 406 ÁGAR-ÁGAR

Sinónimos Gelose; ágar-do-japão, cola-de-bengala, cola-de-ceilão, cola-da-china ou

cola-do-japão; Layor Carang

Definição O ágar-ágar é um polissacárido coloidal hidrófilo constituído essencial­

mente por unidades de galactose com uma alternância regular das formas isoméricas L e D. Estas hexoses dispõem-se no copolímero através de ligações alternadas alfa-1,3 e beta-1,4. Em cerca de uma em cada dez unidades de D-galactopiranose, um dos grupos hidroxilo está esterificado com ácido sulfúrico, o qual é neutralizado com cálcio, magnésio, potássio ou sódio. Extrai-se de determinadas estirpes de algas marinhas das famílias Gelidiaceae e Gracilariaceae e de determinadas algas vermelhas da classe Rhodophyceae

Einecs 232-658-1

Denominação química Fórmula química Massa molecular

Composição A concentração mínima necessária para a obtenção de um gel não deve ser superior a 0,25 %

Descrição O ágar-ágar é inodoro ou apresenta um ligeiro odor característico. O

produto não moído apresenta-se normalmente sob a forma de feixes de fitas finas com características membranosas aglutinadas ou em frag­ mentos cortados, flocos ou granulados. Pode ser de cor alaranjada amarelada clara, cinzenta amarelada a amarela pálida ou incolor. É resistente quando húmido e quebradiço quando seco. O ágar-ágar em pó é de cor branca a branca amarelada ou amarela pálida. Quando examinado, com água, ao microscópio, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente. Em solução de hidrato de cloral, o ágar-ágar em pó apresenta-se mais transparente do que em água, mais ou menos gra­ nular, estriado e anguloso, contendo por vezes frústulos de diatomá­ ceas. A consistência do gel pode ser normalizada mediante a adição de dextrose e maltodextrinas ou sacarose

Identificação

Solubilidade Insolúvel em água fria e solúvel em água ebuliente

Pureza

Perda por secagem Não superior a 22 % (105 °C, durante 5 horas)

Cinzas Não superior a 6,5 %, numa base anidra, determinado a 550 °C Cinzas insolúveis em ácido clorídrico

(cerca de 3 N)

Matérias insolúveis (após agitação em água quente durante 10 minutos)

Teor não superior a 1,0 %

Amido Não detectável pelo seguinte método: a adição de algumas gotas de solução de iodo a uma solução 1:10 da amostra não produz qualquer coloração azul

Gelatina e outras proteínas Dissolver cerca de 1 g de ágar-ágar em 100 ml de água ebuliente e deixar arrefecer até cerca de 50 °C. Adicionar 5 ml de uma solução de trinitrofenol (1 g de trinitrofenol anidro em 100 ml de água quente) a 5 ml desta solução. Não deve aparecer qualquer turvação nos 10 mi­ nutos seguintes

Absorção de água Colocar 5 g de ágar-ágar numa proveta graduada de 100 ml, completar o volume com água até à marca, misturar e deixar em repouso a 25 °C durante 24 horas. Verter o conteúdo da proveta sobre fibra de vidro humedecida e deixar a água escorrer para uma segunda proveta gra­ duada de 100 ml. Não devem recuperar-se mais de 75 ml de água Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg

Chumbo Teor não superior a 5 mg/kg Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa Não superior a 5 000 colónias por grama Bolores e leveduras Não superior a 300 colónias por grama Escherichia coli Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp. Teor não detectável em 5 g

E 407 CARRAGENINA

Sinónimos Os produtos comerciais são vendidos sob diversas denominações, por

exemplo:

Gelose de musgo-da-irlanda; «Eucheuman» (do género Eucheuma); «Iri­ dophycan» (do género Iridaea); «Hypnean» (do género Hypnea); «Furcel­ laran» ou ágar-da-dinamarca (do género Furcellaria fastigiata); carrage­ nina (dos géneros Chondrus e Gigartina)

Definição Obtém-se a carragenina por extracção com água ou com uma solução

aquosa alcalina diluída de estirpes de algas marinhas das famílias Gi­ gartinaceae, Solieriaceae, Hypneaeceae e Furcellariaceae da classe Rhodophy­ ceae (algas vermelhas)

A carragenina é constituída essencialmente por ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Estas hexoses dispõem-se alternada­ mente no copolímero através de ligações alfa-1,3 e beta-1,4. Os polissacáridos prevalecentes na carragenina designam-se por capa, iota, lambda, em função do número de sulfatos por unidade repetitiva (ou seja, 1, 2 ou 3). Entre capa e iota há uma série contínua de composições intermédias em que o número de sulfatos por unidade repetitiva é 1 ou 2.

Durante o processo, os únicos precipitantes orgânicos admissíveis são o metanol, o etanol e o propan-2-ol.

A designação carragenina está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química

O formaldeído pode estar presente como uma impureza acidental num teor não superior a 5 mg/kg

Einecs 232-524-2

Denominação química Ésteres de sulfato de poligalactose Fórmula química

Massa molecular Composição

Descrição Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor

amarelada a incolor

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose Positivo Ensaio para a pesquisa de anidrogalac­

tose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato Positivo

Solubilidade Solúvel em água quente e insolúvel em álcool numa diluição a 1,5 %

Pureza

Resíduos de solventes Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

Viscosidade Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 % a 75 °C) Perda por secagem Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

Sulfato Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, expresso em SO 4

Cinzas Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C Cinzas insolúveis em ácido Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a

10 %)

Matérias insolúveis em ácido Teor não superior a 2 % numa base seca (insolúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

Teor não superior a 5 %

Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg Chumbo Teor não superior a 5 mg/kg Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg Cádmio Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa Não superior a 5 000 colónias por grama Bolores e leveduras Não superior a 300 colónias por grama Escherichia coli Teor não detectável em 5 g

Salmonella spp. Teor não detectável em 10 g

E 407a ALGAS EUCHEUMA TRANSFORMADAS

Sinónimos PES (acrónimo de Processed Eucheuma Seaweed). As algas obtidas a partir

de Euchema cottonii designam-se, regra geral, por PES capa e as algas obtidas a partir de Euchema spinosum por PES iota.

Definição Obtêm-se estas algas por tratamento com uma solução aquosa alcalina (KOH), a alta temperatura, de estirpes de algas Eucheuma cottonii e Euchema spinosum, da classe Rhodophyceae (algas vermelhas), seguido de lavagem com água fresca para remover as impurezas, e secagem. Pode obter-se um produto de pureza superior por lavagem com um álcool. Os únicos álcoois autorizados são o metanol, o etanol e o propan-2-ol. O produto consiste essencialmente em ésteres de sulfato de potássio, sódio, magnésio e cálcio de um polissacárido constituído por galactose e 3,6-anidrogalactose. Encontra-se também presente no produto um teor de celulose proveniente de algas não superior a 15 %. A designação algas Eucheuma transformadas (PES) está reservada para o polímero que não foi objecto de hidrólise ou de qualquer degradação química. O formaldeído pode estar presente num teor não superior a 5 mg/kg

Descrição Produto pulverulento grosseiro a fino, praticamente inodoro, de cor

castanha amarelada

Identificação

Ensaio para a pesquisa de galactose Positivo Ensaio para a pesquisa de anidrogalac­

tose

Positivo

Ensaio para a pesquisa de sulfato Positivo

Solubilidade Forma suspensões túrbidas e viscosas em meio aquoso. Insolúvel em etanol numa solução a 1,5 %

Pureza

Resíduos de solventes Teor não superior a 0,1 % de metanol, etanol ou propan-2-ol, estremes ou misturados

Viscosidade Não inferior a 5 mPa.s (solução a 1,5 %, a 75 °C) Perda por secagem Não superior a 12 % (105 °C, durante 4 horas)

Sulfato Teor não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca (expresso em SO 4 )

Cinzas Não inferior a 15 % e não superior a 40 %, numa base seca, a 550 °C Cinzas insolúveis em ácido Não superior a 1 %, numa base seca (insolúvel em ácido clorídrico a

10 %)

Matérias insolúveis em ácido Teor não inferior a 8 % e não superior a 15 %, numa base seca (inso­ lúvel em ácido sulfúrico a 1 % v/v)

Carregina de baixa massa molecular (fracção de massa molecular inferior a 50 kDa)

Teor não superior a 5 %

Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg Chumbo Teor não superior a 5 mg/kg Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg Cádmio Teor não superior a 2 mg/kg

Critérios microbiológicos

Contagem total em placa Não superior a 5 000 colónias por grama Bolores e leveduras Não superior a 300 colónias por grama Escherichia coli Teor não detectável em 5 g