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A 19 de setembro de 2011 H janeiro de 2012.

4.7. Alguém o/a ajudou neste processo? A

A entrevistada tratou de tudo sozinha. Fez a matrícula na Guiné Bissau, inclusive o pagamento da primeira prestação da matrícula. Refere que a questão do pagamento deve ser um problema para estudantes que não tenham cá familiares. O pai da entrevistada transferiu o dinheiro para a irmã que posteriormente fez a transferência para o ISCTE-IUL.

H Foi ao ISCTE-IUL com um amigo.

HC

Um dos problemas nestas candidaturas é o facto de serem feitas à distância, via internet. No caso de Angola, o acesso à internet é muito complicado o que dificulta em muito a candidatura.

Outra dificuldade é o número de contribuinte. O sistema não aceita o número de contribuinte angolano.

Outro problema é a forma de pagamento da inscrição. Esse pagamento é feito por multibanco. O ISCTE-IUL envia a referência multibanco. Então torna-se necessário conhecer alguém em Portugal para fazer esse pagamento.

C A Secretaria J A Secretaria.

B Fez tudo sozinha. Tem muita motivação e muita vontade de atingir os seus objetivos, independentemente das dificuldades. DL Sozinho.

E Fez tudo sozinha. W Fez tudo sozinho.

F A irmã ajudou a preencher os papéis. Não tinha noção dos concelhos e freguesias de Lisboa. O Uma das investigadoras do projeto.

AM Um colega que já estudava no ISCTE-IUL.

E Tratou de tudo sozinha. Começou a pesquisar desde fevereiro. I Tratou de tudo sozinha.

21 N Fez tudo sozinha.

T Tratou de tudo sozinha.

RA Tratou de tudo sozinho, via internet.

IV Tratou de tudo on-line. Posteriormente pediram-lhe o comprovativo de pagamento. 5. INÍCIO DE VIDA NO ISCTE-IUL 5.1. Como foram os primeiros tempos no ISCTE?

A

O mais difícil foi orientar-se no ISCTE-IUL.

Refere que “as pessoas aqui são muito de grupinhos. É difícil chegar perto. Temos que encontrar a nossa brecha para entrar no grupo”. Teve dois ou três colegas que foram facilitadores na sua integração, mas os restantes colegas não fizeram nada para integrar a

entrevistada.

Menciona que o welcome day do ISCTE-IUL foi muito interessante – atividade da Business School – a entrevistada foi líder de equipa e a sua equipa ganhou. No entanto, refere que a atividade não permitiu que as pessoas se conhecessem, uma vez que se centraram mais na

atividade do que nas relações interpessoais. Recomenda que estas atividades tenham tempo para as pessoas se conhecerem.

H Foi apresentado aos professores que lhe desejaram toda a força e coragem. Foi apresentado a alguns colegas. Alguns foram acolhedores, o que o ajudou em alguns aspetos na sua integração.

HC Atualmente, já está familiarizado com a cidade de Lisboa e já entende o comportamento dos portugueses, “tá suave”.

C

Dificuldades a nível da integração. Chegou às aulas e já tinham iniciado. Já vinha atrasado.

Muito difícil. Os colegas não falavam muito. Os estudantes dos PALOP eram três e praticamente eram quem se ajudava entre si. Com o tempo, adaptaram-se e fizeram novas amizades.

Os portugueses com o tempo vão-se abrindo. No início é tudo muito mais complicado.

J

Dificuldades a nível da integração. Chegou às aulas e estas já tinham iniciado. Já vinha atrasado.

Quando chegaram, como chegaram atrasados, tiveram de recuperar o tempo perdido e não tinham grande tempo para lidar com os colegas.

“Eu acho que os professores pensam assim: ele mesmo chegando atrasado… Os professores pensam que nós temos aquele nível; não é que não tenhamos. Fica é um pouco complicado tentarmo-nos adaptar já àquilo. O professor… para ele é tudo na boa, continua a dar matéria. O professor pensa que estamos a entender tudo e, de vez em quando, não estamos a entender quase nada e fica complicado para nós dizermos ao professor: ah professor não entendi este passo. Achamos melhor passar aquilo tudo, irmos para casa e tentar fazer tudo

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sozinhos”.

B Teve sorte. Teve uma turma boa e tem ultrapassado várias barreiras junto com outros colegas. É uma turma pós-laboral e é uma turma madura.

DL Foram ótimos. Encontrou muitos ex-colegas que o ajudaram bastante. E Foram bons.

W O primeiro ano foi complicado. Houve um conflito com os colegas e acabou por haver tensões fortes entre os colegas, devido a diferentes ritmos de trabalho. A partir do segundo ano relacionou-se com outros ritmos e hábitos de trabalho e correu tudo bem.

F -

O Foi fácil. Os colegas de turma são sensíveis às dificuldades, não há separatismos. A turma tem elementos de várias nacionalidades. Tem muitos estudantes dos PALOP, não existem barreiras de comunicação.

AM Foi uma questão de acomodação e adaptação. Assimilação de cultura. “Não foi fácil”.

EE

“Foram difíceis.”

Refere que, segundo o que sentiu, os estudantes que vêm de fora são colocados à parte.

Outro fator que dificultou foi o de já ter feito a licenciatura há 6 anos e muitos dos conhecimentos estarem, na altura, esquecidos. Razão pela qual pediu para sair de Angola para vir estudar (despediu-se mas ficou vinculada à empresa), para se atualizar a nível de

conhecimentos.

I Os primeiros tempos foram um bocado duros, a integração. Há uma grande mudança do liceu para a universidade. Alguns grupos não aceitavam bem que a entrevistada entrasse nos grupos de trabalho.

N O primeiro dia foi muito difícil, sentia-se como um “peixe fora de água” mas no segundo dia mudou a sua postura e foi ter com os colegas. A partir daí as coisas correram bem.

T Correu bem, mas sentiu diferenças culturais relacionadas com posturas mais individuais.

RA Chegou dia 29 de novembro, mas teve uma boa adaptação. Teve uma boa adaptação a nível social e teve uma boa turma, o que ajudou nos primeiros tempos. Eram sensíveis com a situação.

IV

“Difíceis, perdida, labirinto. Foi o caos. As salas….” Deram-lhe indicações erradas sobre o início das aulas. Foi mandada para casa e deram-

lhe indicações erradas quanto ao início das aulas.

Só uma colega é que disponibilizou os seus apontamentos.

5.2. Quais foram as principais dificuldades que encontrou no ISCTE-IUL?