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À guisa de uma conclusão, algumas considerações acerca das limitações encontradas para a realização da pesquisa e de direcionamentos futuros dos resultados obtidos tornam-se pertinentes:

Tornaram-se obstáculos à realização “ótima” do presente estudo a discrepância do número de sujeitos nas cidades envolvidas, nos tipos de escola estudados (público e privado) e na incapacidade de avaliar estudantes de séries iniciais do ensino fundamental em escolas públicas. Acredita-se que o primeiro e segundo pontos apontem para a burocracia referente a cada cidade e a cada tipo de escola para a entrada de pesquisadores dentro dessas instituições.

A impossibilidade de acessar participantes nos dois primeiros anos do ensino fundamental advém da incapacidade desses alunos, em sua maioria, em lerem, interpretarem e

responderem aos instrumentos utilizados no presente estudo. Duas suposições emergem; uma falha no sistema de ensino público ou a inadequação desses instrumentos para crianças de séries iniciais. Problemas que demandam por direcionamentos futuros.

Dentro dos resultados desse estudo torna-se evidente a necessidade de investigar mais profundamente questões referentes à incidência dos sintomas de depressão infantil e questionar, até que ponto, os índices significativos dessa sintomatologia não resultam do aprimoramento de instrumentos diagnósticos, dos avanços das ciências da saúde mental (psicologia clínica, psicanálise e psiquiatria) e da ancoragem da representação da depressão no senso comum. Embora, nesse estudo, a incidência da depressão foi mais baixa que os estudos posteriormente realizados nessa mesma população do nordeste brasileiro (Bandim & cols, 1998; Bandim & cols, 1995; Barbosa & Gaião, 2001; Coutinho, 2001, 2005; Coutinho & Ramos, 2008; Coutinho & cols, 2008; Gouveia & cols, 1995), os resultados sugerem que os sintomas de depressão são evidentemente observados.

Os estudos nacionais sobre o tema têm apontado uma relação entre problemas escolares e a presença de dificuldades emocionais e comportamentais na infância (Dell‟Aglio & Hutz, 2004; Curatolo, 2001; Hallak, 2001; Rozenthal & cols, 2004). Crianças com dificuldades de aprendizagem normalmente apresentam uma auto-imagem negativa, sentimentos de inferioridade, insegurança e problemas de ajustamento social (Bahls, 2002). Cruvinel e Boruchovitch (2004) afirmam que crianças com atraso escolar revelam sintomas como apatia, tristeza e insegurança no relacionamento interpessoal. Esses indícios sugerem que crianças com dificuldades escolares também apresentam problemas psicoafetivos.

Contudo, uma relação de causalidade ainda é incipiente, seria interessante apenas ressaltar para a emergência desses dois prejuízos ao universo infantil. De acordo com

Martinelli (2001), o comportamento depressivo na criança certamente ocorrerá na escola, uma vez que depressão e escola estão relacionados. O ambiente escolar é uma rica fonte de experiências tanto afetivas quanto sociais e educacionais. Pekrun e cols. (2002) constataram que as crianças vivenciam muitas emoções, positivas e negativas na escola. O processo de adaptação escolar e situações específicas desse contexto dão origem a diversos sentimentos; por exemplo: uma situação de fracasso pode acarretar incerteza para a criança quanto a sua capacidade e competência, conduzindo ao desconforto e sentimentos de desvalorização (Martinelli, 2001). Vale dizer que tanto as emoções positivas quanto as negativas acabam interferindo na vida acadêmica do aluno, daí a importância de conhecer cada vez mais essas influências.

Pesquisas afirmam que os pais e professores apresentam dificuldades em reconhecer os sintomas depressivos na criança (Calil & Pires, 2000; Martinelli, 2001; Coutinho, 2005) em decorrência de suas semelhanças com outros problemas emocionais e comportamentais. Uma matéria publicada na Revista Época (Veiga, 2003) informa que mesmo os profissionais de saúde têm dificuldade em fazer o diagnóstico de depressão no adulto, pois muitos dos sintomas da depressão são também sintomas de outras doenças físicas e psicológicas. A falta de informação e a dificuldade no diagnóstico ajudam a manter o estado depressivo, tanto na criança como no adulto.

Outro ponto de consideração recai sobre os resultados encontrados acerca da média no relato do uso de estratégias de aprendizagem. Diferentemente dos estudos de Cruvinel (2003), Burochovitch e cols. (2006), Burochovitch (2001a, 2001b) onde se encontrou uma média de noventa pontos na Escala de Estratégias de Aprendizagem, a média obtida nesse estudo apresentou vinte pontos a menos. Daí podemos aventar duas possibilidades: as crianças da região Nordeste matriculadas no ensino público e particular não recebem orientação adequada

para o uso das estratégias de aprendizagem ou esse instrumento necessita de adaptação para a população nordestina. Dessas possibilidades, surge a necessidade de estudos mais pontuais (manuscritos) acerca dessa diferença significativa na média do somatório da escala de estratégias.

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Anexo 1: Inventário de Depressão Infantil (breve)

1 Eu fico triste de vez em quando. Eu fico triste muitas vezes. Eu estou sempre triste. 2 Para mim tudo se resolverá bem.

Eu não tenho certeza se as coisas darão certo para mim. Nada vai dar certo para mim

3 Eu faço bem a maioria das coisas Eu faço errado a maioria das coisas Eu faço tudo errado

4 Eu me divirto com muitas coisas Eu me divirto com algumas coisas Nada é divertido para mim.

5 Eu sou mau (má) de vez em quando. Eu sou mau (má) com frequência. Eu sou sempre mau (má).

6 De vez em quando eu penso que coisas ruins vão me acontecer. Eu temo que coisas ruins me aconteçam.

Eu tenho certeza que coisas terríveis me acontecerão

7 Eu gosto de mim mesmo.

Eu não gosto muito de mim mesmo Eu me odeio

8 Normalmente eu não me sinto culpado pelas coisas ruins que acontecem Muitas coisas ruins que acontecem são minha culpa.

Tudo de mau que acontece é por minha culpa.

9 Eu não penso em me matar

Eu penso em me matar mas não o faria Eu quero me matar

10 Eu nao sinto vontade de chorar de vez em quando. Eu sinto vontade de chorar frequentemente. Eu sinto vontade de chorar diariamente 11 Eu me sinto preocupado de vez em quando

Eu me sinto preocupado frequentemente Eu me sinto sempre preocupado 12 Eu gosto de estar com as pessoas

Frequentemente eu não gosto de estar com as pessoas Eu não gosto de estar com as pessoas

13 Eu tenho boa aparência

Minha aparência tem alguns aspectos negativos Eu sou feio

14 Eu durmo bem à noite

Eu tenho dificuldade para dormir algumas noites Eu tenho sempre dificuldade para dormir à noite 15 Eu me canso de vez em quando

Eu me canso frequentemente Eu estou sempre cansado

16 Eu não me sinto sozinho

Eu me sinto sozinho muitas vezes Eu sempre me sinto sozinho

17 Eu me divirto na escola frequentemente Eu me divirto na escola de vez em quando Eu nunca me divirto na escola

18 Sou tão bom quanto outras crianças

Se eu quiser posso ser tão bom quanto outras crianças Não posso ser tão bom quanto outras crianças 19 Eu tenho certeza que sou amado por alguém

Eu não tenho certeza se alguém me ama Ninguém gosta de mim

20 Eu sempre faço o que me manda

Eu não faço o que me manda com frequência Eu nunca faço o que me manda.

Anexo 2: Escala de Estratégias de Aprendizagem

Sempre Algumas vezes Nunca 1.Você repete em voz alta, quando vai lendo um texto, para aprender melhor.