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ALIMENTAÇÃO DOS FEBRICITANTES

No documento Da alimentação nos febricitantes (páginas 37-53)

«E' em Hypocrates que se acham os princí- pios mais completos que se teem formulado so- bre esta materia, e é nos seus trabalhos que va- mos encontrar o que ha de mais importante e mais util a conhecer». Sem duvida, diz elle, nos casos em que a fraqueza é o resultado da dôr, ou do estado agudo da doença, seria um gran- de mal dar ao doente uma certa quantidade de bebidas, de tisanas, ou de alimentos na presum- pção de que a debilidade provinha da vacuida- de dos vazos; mas, seria vergonhoso também desconhecer que um doente estava fraco em consequência da inanição e peorar o seu estado

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pela dieta. «Se um outro medico ou qualquer individuo extranho á medicina, sabedor do que se passou, se chega ao pé do doente e o manda comer e beber á vontade, o que o medico assis- tente tinha prohibido, dará ao doente u m allivio e uma satisfação perfeitamente manifesta. São estes factos que d'ordinario envergonham os medicos na opinião publica, porque parece que o recem-chegado, medico ou não, teria por assim dizer, ressuscitado u m morto.»

O charlatão, diz Piorry, cura muitas vezes, onde o medico nada faz; é que elle nutre e o medico, não.

Roquin, para mostrar a importância da ali- mentação nas doenças agudas, diz : « a inani- ção é u m perigo que é preciso evitar tanto e mais do que o excesso de alimentação. E ' o que dizia Chossat». A inanição é uma causa de morte que caminha a par e em silencio com to- da a doença, na qual a alimentação não é nor- mal; chega a seu termo mais cedo ou mais tar- de do que a doença que a acompanha, e pôde tornar-se, de spi-phenomeno, em doença prin- cipal.

Hypocrates nos seus aphorismos formula os melhores princípios relativamente a este pon- to de hygiene therapeutica, dizendo que, se se pecca nas doenças febris pelo emprego d'uma

5i dieta pouco severa, maior erro se commette, prescrevendo-a rigorosa.

Graves, o grande partidário da alimentação contínua nas febres, o medico que mandou gravar no seu tumulo que «nutria os febricitan-

tes» dizia: estou convencido, que o systema de

deixar morrer de fome foi levado a tal extremo em tantos casos, que muitos febricitantes mor- reram victimas d'uma abstinência prolongada.

Stokes, de Dublin, conta o seguinte caso interessante que se passou com vários medicos de nomeada e que diz respeito á infracção da dieta:

« In a large number of cases of typhus fe- ver, the stomach has an excellent power of di- gestion ; and I believe, if we were bold enough, we would find that many articles of food usual- ly forbidden to fever patients might be given to them with safety.

«A curious incident was related to me which shows that the stomach in fever is capable of digesting even a rather course article of food. A lady who had been recently married was at- tacked with extremely severe petechial fever ; she was covered with dark-coloured maculae, and the disease had un to about the twelfth or thirteenth day. She was attended by seve- ral eminent physicians. Her case was an extre- mely bad one, and her life was all but despai-

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red of. She was violentky delirious. Her hus- band hod occasion to leave the house on some business. At the period of the dinner-hour ot the family, the servants were cooking a rump of beef and cabbage and the odour of il filled the house. In her delirium, she called for some of the beef and cabbage ; she was then, you must understan, in severe fever, and covered with maculae. Mer sister, who was attending her, believing she was dying, thought it only right to indulge her, from the feeling that it was right to indulge the request of a dying person. She proceeded to the kitchen, and as soon as the beef was boiled, cut a very large mess of beef and cabbage : and this was brou- ght up smoking hot to the lady's bedside, when she devoured it with great avidity. Shor- tly afterwards her husband came in, and was told what had happened. He became terrified, and sent for physicians in every direction. Four or five assembled ; time was pressing, and eve- ry on agreed that something should be done. At length the late dr, Harvey, a practical phy- sician of the very first class, arrived. He was laid hold of by the agonised husband, forced up stairs, and his opinion earnestly reguested. At that time the stomach-pump was not in fas- hion, but every one agreed that something de- cisive should be done, that an emetic should

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be given, or some extraordinary effort made to get this mess of beef and cabbage out to the lady's stomach.

W h e n dr. Harvey went to the bed-side, he found the patient in a tranquil sleep. He turned round and when anxiouslv appealed to what should be done, he said: «You had better wait till she wakens, let her sleep it out». She slept por four or five hours; awoke wonderfully bet- ter, and on the following day was out of dan- ger. I do not give you this case to induce you to feed your patient with salt beef and cabbage in fever, but it is very important, as showing that in typhus-fever, with maculae, the stomach is capable not only of digesting such a course article of food as salt beef, but that even such food may have a good effect».

Trousseau, depois de Graves e Bretonneau, foi um dos primeiros que insistiu sobre a ne- cessidade de alimentar os doentes na dothie- nenteria. «Os esforços do medico, diz elle, de- vem tender a levantar a natureza enfraquecida ; sendo a indicação therapeutica solicitar a reac- ção, devemos recorrer aos estimulantes e aos tónicos. Alimentar os dothienentericos parece- me de tal importância, que elevemos regulari- sar tanto quanto possível as luneções do appa- relho digestivo.»

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de nutrir, não só no período adiantado da doen- ça, quando a febre é moderada e a lingua pou- co saburrosa, mas também, desde os primeiros dias e em toda a duração. « E u aconselho, conti- nua elle, que os nossos dothienentericos tomem cada dia, desde o principio, dois caldos magros entremeados d'algumas colheres de caldo apu- rado, forçando mesmo a repugnância, que al- g u n s manifestem, sem mesmo nos deixarmos

deter pelos vómitos que parecem contra-indicar a alimentação.»

Na erysipela, leva a sua ousadia, a alimen- tar os doentes, mesmo quando ha delírio e fe- bre, affirmando que estes accidentes nervosos, que por vezes apparecem n'esta doença, se de- vem attribuir ao tratamento pela dieta e anti- phlogisticos.

Aran e Behier, seguem as máximas de Trousseau.

Lorin, confessa, no tratamento das febres, dever alguns bons resultados á alimentação, desde o segundo ou terceiro dia.

Dufour, recommenda a alimentação na di- phteria, chegando mesmo a dizer, que a neces- sidade de nutrir n'esta doença se torna absolu- ta.

Da mesma opinião é Gallard, que refere u m caso de morte consecutiva á alimentação insuf- liciente.

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A anorexia, segundo Piorry, não é u m a contra-indicaeão alimentar; nem a repugnância aos alimentos, nem a saburra lingual são sym- ptomas bastantes para privar sempre o doente de alimentos. Não é u m a fraca quantidade de matérias alimentares, continua elle, que causa os terríveis accidentes que tantas vezes acom- p a n h a m as indigestões, observadas frequente- mente nos convalescentes; são os desvios de re- gimen levados a graus extremos.

Levert, declara que, quanto ao regimen, não segue a practica habitual. «Nous ne sui* vons pas la practique habituelle, et nous ne mettons prés que jamais malades á la diète ab- solue. Dés le début, nous faisons prendre, le matin et le soir, 500 á 400 grammes de lait et une soupe dans le milieu du jour. Lorsque vers la fin de la seconde semaine, la langue se net- toi e et que l'appétit devient meilleur, nous au- gmentons peu á peu la quantité des aliments, tout en les donnant en même temps d'une qua- lité plus nourrissante.»

Malgaigne, nas suas observações sobre feri- dos tractados nos hospitaes em 1814 notou, que nos Russos os quaes conservavam o seu regi- men habitual e que não eram submettidos á abstinência, a mortalidade era de 1 para 26,92. Nos Allemães, subjeitos a uma dieta já bas- tante rigorosa, a mortalidade era de 1 para 10,15.

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Nos Francezes em que a dieta era quasi ab- soluta, i para 7,90.

Dorieu, na sua these sobre « a abstinência nas doenças» these que lhe mereceu o premio de Corvissart, inclina-se d'uma maneira formal para a alimentação continua na febre typhoide. A abstinência, diz elle, não influe nada sobre o desenvolvimento, nem sobre a marcha da febre typhoide. Cita muitos doentes que, depois de terem sido submettidos a uma dieta prolonga- da, foram atacados de farfalho e vómitos, que le- varam os doentes á morte por inanição. Durieu conclue n'estes termos : «A abstinência não exerce nenhuma acção sobre as febres conti- nuas, não lhes modifica a marcha, nem as suas manifestações symptomaticas ; n'estas affecções, a inanição é mais grave do que a propria doen- ça, tornando-se uma nova causa d'accidentés».

A nossa opinião é egualmente que devemos alimentar os febricitantes e que essa alimenta- ção se impõe tanto mais, quanto maior é a du- ração da febre.

E' assim que os indivíduos atacados de fe- bres eruptivas (scarlatina, sarampo, variola etc.) cuja duração é de quatro ou cinco dias, ou ainda os pneumonicos que se curam em oito ou nove dias, podem até certo ponto ser abandonados á

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abstinência; mas não succède o mesmo aos ty- phosus, cuja reacção febril pôde persistir du- rante trinta a quarenta dias, e em que fatalmente os resultados da inanição e da consumpção se hão de fazer sentir.

Este modo de vêr, é fundado sobre as ideias que expozemos precedentemente sobre a natu- reza da febre.

Dissemos então que nos parecia ser a febre o resultado d'uma intoxicação e que n'ella a assimilação se achava consideravelmente enfra- quecida, emquanto que a desnutrição se conti- nuava a fazer d'um modo exagerado, resultando d'ahi para o doente todos os effeitos da inani- ção. Ora se a febre é o resultado d'uma entoxi- cação, e se n"ella a assimilação se acha enfraque- cida em consequência da perturbação das func- ções digestivas, é de nosso dever alimentar os febricitantes, levantar-lhes as forças para que se achem em condições de resistir a essa infecção. Mas, qualquer que seja a t h e ò n a que se admitta para explicar a febre, ainda assim se deve alimentar o febricitante. Com effeito, se a febre resulta d'uma perturbação nervosa, quer dos centros thermicos como suppõe C. Benard e Tshuchichin, quer d'uma irritação directa ou reflexa dos centros vazo-motores, não é isso uma contra-indicação á alimentação do febrici- tante.

No estado normal a ingestão de uma quan- tidade regular de alimentos, apenas determina uma elevação de temperatura d'alguns décimos de grau, e ainda esse augmente febril é de cur- ta duração ; portanto, na febre em que o ali- mente que se fornece ao febricitante é em me- nor quantidade e geralmente de boa qualidade, a elevação thermica determinada por elle deve ser menor ou quasi insensivel. Assim vamos remediar os inconvenientes que resultam da fraca assimilação.—No emtanto, o medico que alimentasse o doente, esquecendo que as func- ções digestivas não se effectuam d'um modo re- gular durante todo o período da pyrexia, sujei- taria o doente a mais perigos do que os que lhe poderiam advir da dieta absoluta.

E ' necessário, portanto, attender á quali- dade do alimento, ao seu estado de cohesão molecular, ao seu modo de administração, etc.

Convém, além d'isso, que a indicação ali- mentar, corresponda á desintegração orgânica, que a receita dietética vá suprir o deficit econó- mico, que o trabalho chimico-biologico estoma- cal entre em pouco na funeção da digestão.

Ora, já dissemos que o organismo consumia mais albuminatos do que gorduras. Adminis- trar, pois, ao febricitante albuminatos, é pou- par-lhe os tecidos orgânicos proteicos, como o mostram as experiências decisivas de Bauer e

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Kunstle, os quaes tendo prescripto alternativa- mente a u m typhoso uma alimentação sem azo- te e u m regimen albuminoso composto de ovos, caldos e leite, chegaram á conclusão de que os albuminates poupavam os tecidos proteicos. 0 azote eliminado n'estas experiências augmenta- va realmente, rnas esse azote provinha dos ali- mentos, poupando-se o do organismo.

Administral-os sobre a forma mais facil- mente digerivel, em doses moderadas e fraccio- nadas e no estado liquido, é attender ás indica- ções do tubo digestivo, cujo estado funccional não permitte um trabalho aturado.

Escolher dos albuminates os mais facil- mente absorvíveis e assimiláveis, é ainda u m outro requisito alimentar que não deve escapar ao clinico, porque, como diz G. Sée, nem to- dos os albuminates são egualmente digeriveis : Assim o leite cujo potencial alimentar e diges- tivo é de primeira ordem no estado de hygidez, não é todavia dos que mais convém, aos febri- citantes, porque, por pouco que o estômago se ache alterado nas suas funcções, digere-se mal, forma coágulos difncilmente accessiveis ao sue- co gástrico, abandonando muitas vezes o órgão sem ser peptonisado. Quando mesmo se tenha o cuidado de o cortar com aguas medicinaes. ou de lhe addicionar um liquido alcoólico, de o

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administrar cosido ou cru, o doente acaba por recusal-o e o medico por prescrevel-o.

Outro tanto não succède com o caldo, esse alimento indispensável, maravilhosamente util em todas as doenças agudas um pouco longas, e quasi em todas as phases; pôde dizer-se que repara as forças, aviva o appetite e reanima a digestão. «O caldo é especialmente util porque repara as perdas de principios, que em peque- nas quantidades são indispensáveis á economia, excita o appetite e torna o individuo bem dis- posto». (Bouchardat).

E ' por isso que é favorável aos indivíduos atacados de doenças agudas, aos convalescentes e aos velhos, estimulando-lhes agradavelmente o gosto e o estômago.

N'estas condições, o sueco gástrico é segre- gado em maior abundância e a digestão dos verdadeiros alimentos é possível.

O caldo deve ser appetitoso, d'um sabor agradável e aromático, a ponto de fazer crescer

agua na bocca; é por este aroma que provoca a

secreção do sueco gástrico que deve servir á di- gestão de alimentos mais substanciaes.

E' u m excellente tónico, que reanima o es- tômago e ajuda-o a recuperar as forças perdi- das pela inacção.

Não obstante as suas benéficas proprieda- des, tem, todavia, um fraco valor nutritivo. Das

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analyses de Chevreuil resulta que um litro de caldo não encerra senão 25 grammas de residuo secco, 16 de materia orgânica e 10 de saes; es. tes 16 grammas de matérias orgânicas não são todos utilisados, porque uma certa porção en- contra-se nas urinas. N'um doente subjeito ex- clusivamente ao uso de caldos observaram-se os effeitos da alimentação insufficiente; mas ape- sar d'isso o caldo é considerado por todos como indispensável no curso das doenças agudas e tanto mais quanto nos é fácil augmentar o seu valor nutritivo, quer pela addicção de pepto. nas, quer d'uma certa quantidade de polpa de carne raspada convenientemente, sendo esta até uma boa maneira de administrar verdadeiros cilbuminatos.

Os ovos, pelo seu sabor agradável e pelo seu grande valor nutritivo, constituem um ali- mento completo, onde se acham reunidos to- dos os elementos que constituem o sangue. São substancias eminentemente sedativas para os tubos digestivos fatigados,

A sua composição consta de duas partes es- senciaes : A clara, solução aquosa de albumina (4 partes para 23 de agua) contendo saes de magnesia, ferro, cal, chloretos, phosphates; e a gema, substancia gordurosa composta de mar- garina, oleina, cholesterina, ferro, enxofre, phos-

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phoro, e d'um pigmento análogo á materia co- rante do sangue.

E no estado crû ou mal cosidos que os ovos são mais facilmente digeriveis; mas, em virtude da grande quantidade de albumina, ne- cessitam da intervenção d'um sueco gástrico muito carregado em acido chlorhydrico, que geralmente falta no febricitante, mas podemos favorecer a sua digestão juntando-lhe os caldos, que, como vimos, estimulam as funeções di- gistivas e por tanto a secreção do sueco gás- trico.

Quanto aos hydrocarbonados, que entra- vam, como vimos, embora em pequena quanti- dade nos produetos de desassimilação orgânica, prescrevel-os afim de moderar a sua destruição incessante nos tecidos, poupando capital orgâ- nico, é de boa pratica medica. Não se deve po- rem perder de vista o estado das vias digesti- vas, as suas qualidades de mais ou menos rápi- da absorpção, etc.

F u n d a d o s n'estas ultimas indicações, regei- tamos completamente as gorduras, porque pela falta de sueco pancreatico e bile escapam á ab- sorpção nas villosidades intestinaes.

Outro tanto não suecede com o assucar, substancia directamente assimilável e que é, por assim dizer, um alimento de poupança, porque, combustionando-se e destruindo-se no seio do

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organismo, poupa as albuminas e as gorduras do corpo.

Este assucar, porem, resulta da transforma- ção que soffrem no Lubo digestivo as matérias amylaceas e seria portanto vantajoso fornecer estas aos febricitantes ; mas, o que é certo, e que nem todas são egualmente supportadas, devendo dar-se de preferencia as mais facilmen- te digeriveis, como os decoctos de cevada, etc.

Os elementos cellulares necessitam d'um ambiente liquido para que se effectuem as suas trocas e para que os productos resultantes da sua desnutrição arrastados e levados pela cir- culação até aos différentes emunctorios, ahi se- jam eliminados.

Sobresai d'aqui a vantagem da administra- ção dos liquidos.

Agua.— Considerada, como o alimento pri-

mordial, é u m meio alimentar sem o qual a tex- tura orgânica seria compromettida.

Michel Levy, resumiu magistralmente as propriedades da agua, como bebida. Humede- ce, diz elle, as mucosas das vias digestivas, ex- cita a salivação, apaga a sede, acalma os ner- vos, regula as secreções, divide e chilifica os alimentos, excita docemente as paredes do es- tômago, sem dar logar em seguida á atonia ou ao relaxamento.

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frem de irritação do tubo digestivo, de inape- tência, de constipação, de perturbações das funcções da pelle, é o verdadeiro depurativo e eíiminador do agente toxico nas infecções palu- dicas, syphiliticas, etc.

O corpo humano perde diariamente pelos différentes emmunctorios (urinas, pelle, pul- mões, etc.) mais de três litros.

No geral o homem bebe três vezes mais agua cio que ingere d'alimentos sólidos.

Notou-se que um individuo resiste consi- deravelmente á inanição, á autophagia, logo que lhe deem de beber quanto quizer.

Roecker e Falck dizem que o augmento na metamorphose intersticial estava em relação com a quantidade de agua ingerida e que a ne- cessidade de novo tecido, expressa em sensação de fome, é exactamente egual á intensidade d'essa metamorphose.

No entanto não devemos deixar beber o doente á vontade, mas sim dar a agua em doses moderadas e repetidas, administral-a pura e fresca ou sob a forma de limonada, mais ou menos assucarada, segundo a vontade do doen- te, aguas gazosas, tisanas aromáticas, etc.

As bebidas chaladas e as infusões em geral não agradam tanto ao doente, como as bebidas vinosas, cítricas ou alcoólicas.

PROPOSIÇÕES

Anatomia.—O plexo anastomotico arterial da

mão apresenta frequentes anomalias.

Physiologia. — A regulação thermica animal está sob a dependência do systema nervoso.

Therapeutica. — As affusões frias constituem

um recurso antipyretico de primeira ordem.

Anatomia pathologica. —O effeito prejudicial

da bacteria, está na razão inversa do poder vi­ tal dos tecidos invadidos.

Pathologia geral. — As doenças que exage­

ram as putrefacções intestinaes augmcntam a quantidade de alcalóides na urina.

Operações. —■ Gomo tratamento dos condy­ lomas do penis, preferimos a ablação com cau­ terisação consecutiva.

Pathologia externa.—A distensão das pare­

des abdominaes é favorável á producção das her­ nias.

Pathologia interna. — O emmagrecimento rá­

pido é um dos symptomas mais constantes do cancro do pancreas.

Partos. — Nas bacias de menos de 6 cent. o parto natural a termo é quasi sempre possí­

vel.

Medicina legal.—• Preferimos a inhumação á

cremação dos cadáveres.

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O P R E S I D E N T E , O D I R E C T O R ,

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