• Nenhum resultado encontrado

Parte de uma rede primária numa determinada área de localidade, que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou consumidores (JEREMIAS, 2014).

FIGURA 18 - Alimentadores

4.2 POSTEAMENTO

Posteamento é um conjunto de postes que sustentam os equipamentos e cabos de uma rede de distribuição aérea de energia elétrica. São utilizados postes de concreto armado do tipo circular e seção duplo T, porém em algumas concessionárias é utilizado o poste de madeira (PRAZERES, 2008).

A CELESC, hoje são utilizados os seguintes materiais postes de concreto circular e duplo T e também iniciou-se a utilização de postes de policarbonato, numa nova tendência de aumento do nível básico de isolação (NBI) e diminuição do peso do material, que facilita tanto na instalação como na substituição.

Os postes básicos utilizados são de 9m, 10m, 11m, 12 metros de comprimento que conforme sua altura são implantados nas seguintes situações:

 9m são utilizados em redes secundárias sem ter uma previsão de instalação futura de rede primária;

 10m este é utilizado nas redes primárias e secundárias;

 11m são utilizado nas redes primárias e secundárias e também para fixação em especialmente em transformadores e chaves de operações;

 12m é utilizado em travessias de rodovias e ferrovias, circuitos duplos de AT, redes compactas e situações especiais onde os de 10m e 11m mostram ineficientes na rede.

Os postes deverão ser implantados nas áreas urbanas e rurais, na urbana eles devem ser instalados nas calçadas, com utilização de estruturas que afastem das edificações e galhos de árvores.

Já no meio rural poderá ser implantados na rede, podendo passar por terrenos de terceiros, com a autorização de passagem do proprietário.

FIGURA 19 - Posteamento Rural e Urbano

Fonte:Acervo do Autor

4.3 CONDUTORES

Os condutores na distribuição de energia elétrica, são lançados entre estruturas montadas nos postes, e por questões de segurança, mantendo-se uma altura mínima em relação ao solo, proporcional a tensão de operação do circuito.

Basicamente, utilizam-se três tipos de materiais como condutores, na distribuição de energia elétrica:

 Alumínio;  Cobre;  Aço;

Os condutores de alumínio, por apresentar razoável condutividade, baixo custo e baixo peso, são os mais utilizados. Nele é comum a baixa capacidade de sustentação mecânica, sejam dotados de um condutor de aço no seu encordoamento central, conhecido como alma de aço (JEREMIAS, 2014).

Os condutores de cobre, apesar de apresentarem menor resistividade, são mais pesados e mais caros. Assim, sua utilização é indicada para regiões onde a atmosfera é agressiva e é causada pela constante de oxidação (JEREMIAS, 2014).

Os condutores de aço apresentam baixa condutividade, quando comparados ao cobre e ao alumínio. Além das perdas em regime, interferem significativamente na atuação das proteções. Sua elevada impedância reduz significativamente os valores das correntes de curto- circuito (JEREMIAS, 2014).

4.4 CRUZETAS

As cruzetas são peças de eixo retilíneo, sem emendas, destinadas a suportar condutores e equipamentos de redes aéreas de distribuição de energia elétrica. Os materiais mais utilizados para sua fabricação são madeira, concreto armado aço tubular e fibra.

A fixação das cruzetas aos poste se dá através de ferragens galvanizadas, com Cintas, selas e mão francesas para os postes circulares e com parafusos e mão francesas para postes Duplo-T e madeira (JEREMIAS, 2014).

As cruzetas da rede de distribuição de energia elétrica utilizada na (CELESC), são:  Cruzeta de Madeira tratada de 5000mm, 2400mm;

FIGURA 20 - Cruzeta de Madeira 2400mm

 Cruzeta de Concreto Armado de 2400mm, 2300mm, 2100mm;

FIGURA 21 - Cruzetas de Concreto 2100mm

Fonte:Acervo do Autor

 Cruzeta de Aço Carbono Tubular de 5000mm, 3000mm, 2000mm;

FIGURA 22 - Cruzeta de Aço Carbono Tubular 2000mm

 Cruzeta de Fibra de 2100mm.

FIGURA 23 - Cruzeta de Fibra 2100mm

Fonte:Acervo do Autor

4.5 ISOLADORES

Os isoladores da rede de distribuição deve suportar todas as solicitações mecânicas e elétricas e apresentar também altas tensões de compressão, deve ser duro e ter uma superfície altamente polida (porcelana e vidro). Seu desempenho eletromecânico deve-se manter estável, mesmo na presença de umidade, temperatura, chuva, neve, poeira, gases, etc. Sua escolha deve ser feita conforme a aplicação e a diferença de potencial entre a estrutura e os condutores do circuito (JEREMIAS, 2014).

Os isoladores mais utilizados na distribuição de energia elétrica são dos tipos:  Isolador de Porcelana;

FIGURA 24 - Isolador de Porcelana 25 kV

Fonte:Germer

 Isolador de Vidro;

FIGURA 25 - Isolador de Vidro 13.8 kV

Fonte:Germer

FIGURA 26 - Isolador Bastão Polimérico 25kv

Fonte:Germer

Em Santa Catarina, a CELESC adotou para suas redes de distribuição em 13,8kv, 23,1kv e 34,5kv, isoladores de porcelana, tipo PILAR, para estruturas de passagem (tipos U1, N1 e P1 etc.) e isoladores poliméricos para as estruturas de ancoragem (U3, U4, N3, N4, etc.).

FIGURA 27 - Isolador Pilar 25kv

4.6 PARA - RAIOS

Os para raios esta proteção nada mais são do que “dispositivos ligados em paralelo com os equipamentos (transformadores, religadores, reguladores de tensão etc.), com características especiais, capazes de fornecer uma proteção adequada quando forem dimensionados e instalados adequadamente.

Os para raios consiste, portanto, em um ponto de baixo isolamento, de maneira que quando atingido por uma onda de tensão elevada, esta seja desviada para terra diminuindo com isso seu poder destrutivo. Ele contém componentes básicos, um disparador e elemento de escoamento. Na CELESC utiliza-se dois tipos o tradicional porcelana e o polimérico todos contém disparador e elemento de escoagem.

FIGURA 28 - Para Raios de Porcelana e Polimérico 25kv

Fonte: Isotrafo, 2015.

4.7 CHAVES FUSÍVEIS

É um equipamento destinado à proteção de sobre corrente de rede, desde o ponto de entrega de energia até o disjuntor geral da subestação. Seu elemento fusível, denominado de elo fusível, deve coordenar-se com os outros elementos de proteção do sistema da concessionária local. É constituída, na versão mais comum, de um corpo de porcelana, com dimensões adequadas à tensão de isolamento e à tensão suportável de impulso, e no qual está articulado um tubo, normalmente fabricado em fenolite ou fibra de vidro, que consiste no

elemento fundamental que define a capacidade de interrupção da chave. Dentro desse tubo, denominado de cartucho, é instalado o elo fusível. Além das características nominais do sistema, a chave fusível deve ser dimensionada em função da capacidade da corrente de curto- circuito no ponto de sua instalação (JEREMIAS, 2014).

Quanto maior a corrente de defeito, maiores serão os esforços dinâmicos que o cartucho terá de suportar, e isto determina a sua capacidade de ruptura.

FIGURA 29 - Chave Fusível 25kv

Fonte: Maurizio, 2015.

Documentos relacionados