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Alterações ao processo de ensino percecionadas pelos docentes

No documento NUM CONTEXTO DE CRISE PANDÉMICA (páginas 36-68)

Figura 28. Alterações ao processo de ensino nas disciplinas que leciona (%)

Os docentes indicam que as alterações mais marcantes foram efetuadas nos momentos de avaliação, nos conteúdos das aulas práticas e nos pesos atribuídos a cada momento de avaliação, os quais foram total ou parcialmente alterados (87%, 77% e 74%, respetivamente). As alterações feitas na duração das aulas ou dos objetivos definidos pela coordenação para o curso/nível que leciona não sofreram alterações para a maioria dos docentes.

16 15 9 3 1

Total mente alterado Alterado em parte Sem alterações Não se aplica

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.: 12. O QUE MELHOROU? E PIOROU? :.

A necessidade de se garantir a continuidade da atividade letiva, mas agora de forma não presencial, surtiu num conjunto de alterações necessárias ao processo de ensino. Essas alterações, face ao modelo de ensino presencial, apresentam vantagens? Quais os domínios do processo de ensino que saíram mais prejudicados com o modelo não presencial?

Analisa-se seguidamente o que se manteve entre modelos de ensino, o que melhorou com o ensino não presencial e o que piorou e que razões são apontadas pelos docentes do ensino superior para essa degradação.

12.1. Alterações ao processo de aprendizagem percecionadas pelos alunos

Figura 29. Grau de alterações percecionadas pelos Docentes ao processo de ensino no modelo não presencial, face ao anterior modelo de ensino de cariz presencial (%)

Disponibilidade para acompanharem as tarefas dos alunos a realizar fora do horário das aulas

Razões para ter piorado: N %*

Falta de tempo para falar com todos os alunos 10 43 Fraco interesse dos alunos em dialogar 6 26 Condições do alojamento (falta de espaço privado

para dar as aulas) 2 9

Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, tablet, microfone, internet...) 2 9

Ausência de contacto presencial 1 4

Dificuldade de articulação com a a vida pessoal 1 4 Funcionamento da plataforma escolhida 1 4 Total 23 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Melhorou 25%

Manteve-se 62%

Piorou 13%

ESup_ | 38 Interação agora não presencial com Alunos

Razões para ter piorado: N %*

Fraco interesse dos alunos em dialogar 22 29 Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, Tablet, microfone, internet...) 13 17 Falta de tempo para falar com todos os alunos 13 17 Funcionamento da plataforma escolhida 8 11 Modelo não favorece a interação em aula 6 8

Falta de presença física 4 5

Condições do alojamento (falta de espaço privado

para dar as aulas) 3 4

Difícil ajustamento da matéria às aulas práticas 3 4 Impossibilidade de contacto com outros

locais/materiais de estudo (bibliotecas, aquisição de bibliografia, etc.)

1 1

Não ajustamento à modalidade de aulas online

pelos alunos 1 1

Não ajustamento à modalidade de aulas online

pelos professores 1 1

Problemas com o serviço de internet/ material

tecnológico 1 1

Total 76 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Capacidade de concentração para lecionar

Razões para ter piorado: N %*

Condições do alojamento (falta de espaço

privado para dar as aulas) 6 21

Fraco interesse dos alunos em dialogar 6 21 Funcionamento da plataforma escolhida 5 17

Ambiente doméstico 3 10

Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, tablet, microfone, internet...) 3 10 Falta de tempo para falar com todos os alunos 3 10

Dificuldades de concentração 2 7

Conciliar com a esfera pessoal 1 3

Total 29 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Melhorou

ESup_ | 39 Acompanhamento dos Alunos nas tarefas a realizar durante a aula

Razões para ter piorado: N %*

Falta de tempo para falar com todos os alunos 17 27 Fraco interesse dos alunos em dialogar 14 23 Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, tablet, microfone, internet...) 9 15 Funcionamento da plataforma escolhida 8 13 Condições do alojamento (falta de espaço privado

para dar as aulas) 5 8

Modelo não favorece interação professor-aluno 4 6 Difícil ajustamento da matéria às aulas práticas/

Ausência de aulas práticas 3 5

Maior dificuldade em acompanhar a

incompreensão da matéria 1 2

Segurança do sistema digital 1 2

Total 62 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Capacidade para cumprir com tarefas de docência (preparar aulas, corrigir exercícios, orientar alunos, reuniões de departamento, etc.)

Razões para ter piorado: N %*

Aumento do trabalho 15 33

Falta de tempo para falar com todos os alunos 9 20 Fraco interesse dos alunos em dialogar 5 11 Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, tablet, microfone, internet...) 4 9

Pouco tempo para adaptação 4 9

Condições do alojamento (falta de espaço privado

para dar as aulas) 2 4

Dificuldades de comunicação 2 4

Funcionamento da plataforma escolhida 2 4

Gestão do tempo familiar 2 4

Total 45 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Melhorou

ESup_ | 40 Facilidade de transmissão dos conteúdos a lecionar

Razões para ter piorado: N %*

Fraco interesse dos alunos em dialogar 10 24

Baixa interacção aluno-professor 8 20

Falta de tempo para falar com todos os alunos 8 20 Falta de material tecnológico dos alunos

(computador, tablet, microfone, internet...) 5 12 Dificuldade na componente prática 4 10 Funcionamento da plataforma escolhida 4 10 Ferramentas não adequadas à àrea de ensino 2 5

Total 41 100

* Percentagem sobre o total de respostas dadas

Comparando ambos os modelos de ensino (presencial e não presencial), a maioria dos docentes refere que, nos domínios do processo de ensino apresentados, não ocorreram alterações entre modelos. Ainda assim, e embora com proporções inferiores, a interação agora não presencial com alunos é o domínio mais prejudicado com o ensino não presencial. Pelo contrário, a disponibilidade para acompanhar as tarefas dos alunos realizadas fora do horário das aulas é o domínio que saiu beneficiado com o modelo não presencial, de cariz digital.

Em termos mais concretos, a capacidade para cumprir com tarefas de docência manteve-se ou melhorou para a maioria dos docentes (72%), mas o aumento de trabalho e a falta de tempo para falar com os alunos foram fatores que mais contribuíram para que que essa capacidade piorasse nos restantes docentes. A interação não presencial com os alunos manteve-se ou melhorou para a maioria dos docentes. Para aqueles que tal não se verificou deveu-se, em grande parte, ao fraco interesse dos alunos em dialogar e à falta de material tecnológico dos alunos. A capacidade de concentração para lecionar manteve-se ou melhorou para 86% dos docentes, mas a condições do alojamento e o fraco interesse dos alunos em dialogar foram as razões apontadas para uma pioria por 14% dos docentes. A disponibilidade para acompanharem as tarefas dos alunos a realizar fora do horário das aulas manteve-se ou melhorou para 87% dos docentes, porém, para 13% dos docentes esta piorou, principalmente pela falta de tempo para falar com todos os alunos e pelo fraco interesse dos alunos em dialogar. O acompanhamento dos alunos nas tarefas a realizar durante a aula manteve-se ou melhorou para a maioria dos docentes, sendo que piorou para 28% devido falta de tempo para falar com todos os alunos e pelo fraco interesse dos alunos em dialogar. A facilidade de transmissão dos conteúdos a lecionar manteve-se ou melhorou para a maioria dos docentes (77%). Para os restantes, o fraco interesse dos alunos em dialogar e a baixa interação aluno-professor dificultaram este processo.

Melhorou

ESup_ | 41

.: 13. O QUE APRENDER COM ESTA EXPERIÊNCIA? :.

Como os docentes avaliam esta experiência? Poderão os espetos positivos desta experiência serem levados para o modelo tradicional presencial?

Apresentam-se seguidamente as dificuldades, as vantagens e as desvantagens deste modelo de ensino apontadas pelos docentes do ensino superior, e encerra-se o capítulo da perspetiva dos docentes sobre a sua concretização do modelo de ensino não presencial.

13.1. Dificuldades sentidas com o modelo de ensino não presencial adotado

Figura 30. Dificuldades sentidas face ao modelo de ensino não presencial adotado (% sobre o total de respostas)

As principais dificuldades que os docentes inquiridos reconhecem no modelo de ensino não presencial que adotaram após a suspensão das atividades letivas presenciais têm que ver, essencialmente, com o cumprimento das ações quotidianas: a gestão do tempo diário, seguida da conciliação com outras atividades da docência e a gestão da vida familiar e pessoal foram as principais dificuldades sentidas com o modelo de ensino não presencial adotado.

22 Gestão do tempo diário

Conciliar com outras ativi dades (investigação, reuniões)

Gestão da vida famili ar Gestão da vida pessoal Adaptação/compreensão da tecnologi a usada Funcionamento da tecnologia Dificuldade de trabalhar sozinho,

fora do ambiente escolar Dar apoio a pessoas doentes ou de ri sco

Fal ta de interatividade nas aulas Acesso a equipamento informático sempre que precisa

Outro Sem dificuldades

ESup_ | 42

13.2. Vantagens conferidas ao modelo de ensino não presencial adotado

Figura 31. Vantagens conferidas ao modelo de ensino não presencial adotado (% sobre o total de respostas)

O menor tempo despendido em deslocações, aliado ao desenvolvimento da capacidade de autonomia dos alunos e a diversificação de matériais a usar nas aulas, foram as principais vantagens do modelo de ensino não presencial indicadas pelos docentes.

41

22

16

9

8

4

1 Menos tempo perdi do em desl ocações

Desenvolve a capacidade de autonomia dos al unos

Diversificação de materiai s a usar nas aulas

Permi te uma maior capacidade de concentração

Facilita a organização do

tempo de organização das tarefas de lecionação

Outra

Sem vantagens

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13.3. Desvantagens do ensino não presencial

Figura 32. Desvantagens conferidas ao ensino não presencial (% sobre o total de respondentes)

No que confere às desvantagens do modelo, estas direcionam-se para aspetos do processo de ensino e aprendizagem, como a ausência de aprendizagem colaborativa presencial, as limitações de materiais a usar, a dificuldade de concentração e de organização do tempo da aula.

47 20

9 9 3 3 2 1 1 2

2 Ausênci a de aprendizagem

colaborativa presencial Limitação de materiais a usar

Dificuldade de concentração Dificuldade de organização

do tempo de aula Menos matéria

Mais matéria Ausênci a de contacto presencial Dificuldade de real ização

de aulas práticas Dimuição da interação

com os alunos Outras Sem desvantagens

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13.4. Concretização do modelo de ensino não presencial pelos professores

Figura 33. Concretização do modelo de ensino não presencial

Que balanço fazem os docentes respondentes da sua atuação no modelo de ensino não presencial? Na sua opinião, o modelo de ensino não presencial foi concretizado completamente por 62% dos docentes, em parte por 36% e a não adoção por 2%.

Completamente 62%

Em parte 36%

Não 2%

ESup_ | 45

.: QUE ENSINO PÓS PANDEMIA? :.

Do ensino presencial ao ensino digital a distância: de recurso de emergência a modelo de ensino

A suspensão da atividade letiva presencial trouxe para a esfera pública um conjunto de temáticas há muito discutidas nos estudos da educação: o uso das tecnologias no processo de ensino e de aprendizagem, as competências digitais enquanto competências essências e, ainda, a velha questão das desigualdades sociais na educação – continuamente estudadas como cumulativas, ao leque que a pandemia acrescentou (ou tornou visível) o desigual acesso a meios tecnológicos e, portanto, a desigualdade social das competências digitais.

No ensino superior, face às caraterísticas do seu público e tendo em conta os resultados apresentados neste relatório, a experiência do ensino a distância com recurso aos meios digitais teve aspetos negativos, mas trouxe também novas dinâmicas no processo de ensino e de aprendizagem valorizadas, quer por alunos, quer por docentes – muito embora, vale a pena ressalvar, a forma abrupta como foi implementado o ensino a distância.

Este relatório foi concluído durante um segundo período de confinamento, no ano letivo seguinte àquele em que foi realizado o inquérito. Embora de forma empírica, a perceção é de que o que se está a realizar neste ano letivo de 2020/2021 terá resultado de aprendizagens do ano anterior, que servirá para agilizar os procedimentos de ensino e de aprendizagem. Contudo, muitas das premissas de base não se alteraram, nomeadamente o facto de não ser uma opção voluntária e de o confinamento ser feito em condições sociais, familiares e económicas que têm grande implicação no processo. Neste sentido, o facto de não ser uma situação completamente nova poderá facilitar o desempenho de professores e alunos, mas não é de desvalorizar o cansaço acumulado e o eventual agravamento das condições de trabalho dos indivíduos que poderão dificultar esta segunda fase do ensino a distância.

Embora o ensino a distância continue, atualmente, a ser a via alternativa à impossibilidade de se manterem as atividades letivas presenciais, a obrigatoriedade de mudança (embora supondo-se temporária) poderá conduzir a mudanças no paradigma de ensino e aprendizagem do ensino superior? A atual imposição de um modelo pedagógico assente no digital contribuirá para a aceitação de “novas”

formas de acesso ao conhecimento? Estará esta transição a ocorrer de forma igualitária geograficamente ou contribuirá para o acentuar das desigualdades geográficas já verificadas no país em termos de acesso a determinados bens e serviços? E por parte dos alunos, perante a implementação de um modelo de ensino e de aprendizagem que não escolheram, estarão eles efetivamente envolvidos nesta conceção de aprendizagem não presencial?

O que levanta novas pistas de investigação para o futuro: que práticas e aprendizagens perdurarão, depois deste período, no futuro do ensino superior português? Resultarão desta experiência novas ofertas de ensino exclusivamente a distância, contribuindo para alargar e diversificar esta oferta no contexto português?

ESup_ | 46

.: ANEXOS :.

.

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.: ALUNOS :.

Cruzamento por área de formação.

Tabela 5. Grupos etários por área de formação Idade

Área de formação

≤ 25 anos 26-30 anos > 30 anos Total

N % N % N % N %

Saúde e proteção social 438 84,9 46 8,9 32 6,2 516 100

Ciências empresariais, administração e

direito 272 62,7 50 11,5 112 25,8 434 100

Ciências sociais, jornalismo e

informação 247 76,2 25 7,7 52 16,0 324 100

Engenharia, indústrias transformadoras

e construção 78 65,5 14 11,8 27 22,7 119 100

Ciências naturais, matemática e

estatística 79 96,3 1 1,2 2 2,4 82 100

Outra 34 59,6 9 15,8 14 24,6 57 100

NR 5 38,5 1 7,7 7 53,8 13 100

Total 1153 74,6 146 9,4 246 15,9 1545 100

Tabela 6. Género por área de formação frequentado Género

Área de formação

Feminino Masculino Outro Total

N % N % N % N %

Tabela 7. Nacionalidade por área de formação Nacionalidade

Ciências empresariais, administração e direito 97 22,4 337 77,6 434 100 Ciências sociais, jornalismo e informação 52 16,0 272 84,0 324 100 Engenharia, indústrias transformadoras e construção 52 43,7 67 56,3 119 100

Ciências naturais, matemática e estatística 2 2,4 80 97,6 82 100

Outra 7 12,3 50 87,7 57 100

NR 1 7,7 12 92,3 13 100

Total 277 17,9 1268 82,1 1545 100

ESup_ | 48 Tabela 8. Mudança de concelho de residência habitual durante o período letivo, após a suspensão de aulas

presenciais Mudança de concelho de residência durante a

suspensão das aulas presenciais

Ciências empresariais, administração e direito 69 15,9 365 84,1 434 100 Ciências sociais, jornalismo e informação 52 16,0 272 84,0 324 100 Engenharia, indústrias transformadoras e construção 16 13,4 103 86,6 119 100 Ciências naturais, matemática e estatística 20 24,4 62 75,6 82 100

Outra 9 15,8 48 84,2 57 100

NR 1 7,7 12 92,3 13 100

Total 292 18,9 1253 81,1 1545 100

Tabela 9. Modalidade de residência dos alunos por área de formação Modalidade de

C empresariais, adm e

direito 359 82,7 39 9,0 23 5,3 7 1,6 6 1,4 434 100

C sociais, jornalismo e

informação 292 90,1 17 5,2 10 3,1 2 0,6 3 0,9 324 100

ESup_ | 49 Tabela 10. Habitação em tempo de suspensão de aulas presenciais por área de formação

Área de formação Nr. de pessoas

Residentes na habitação A frequentar o

sistema de ensino Em teletrabalho

N % N % N %

ESup_ | 50 Tabela 11. Grau de dificuldade em concretizar aspetos referentes ao ensino à distância – material e pessoal

Área de formação

Grau de dificuldade

Computador Internet Plataformas Gestão do tempo diário

ESup_ | 51 Tabela 12. Meios utilizados pelos professores na concretização do ensino à distância por área de formação

Área de

Vídeo-aulas Apenas Email Outras

N % N % N % N % N %

Tabela 13. Utilização anterior dos meios utilizados pelos professores na concretização do ensino à distância por área de formação

Sim, todas Sim, algumas

Não, mas

ESup_ | 52 Tabela 14. Grau de alterações percecionadas pelos alunos ao processo de ensino por área de formação

Área de formação

Alterações Grau de

alteração

Conteúdos teóricos Conteúdos das aulas práticas

Momentos de avaliação

Peso atribuído a cada momento de

avaliação

Duração das aulas

Obj. definidos pelos Coord. dos ciclos de ensino para o ano letivo

N % N % N % N % N % N %

ESup_ | 53 (cont.) Tabela 15. Grau de alterações percecionadas pelos alunos ao processo de ensino por área de formação

Área de formação

Alterações Grau de

alteração

Conteúdos teóricos Conteúdos das aulas práticas

Momentos de avaliação

Peso atribuído a cada momento de

avaliação

Duração das aulas

Obj. definidos pelos Coord. dos ciclos de ensino para o ano letivo

N % N % N % N % N % N %

ESup_ | 54 Tabela 15. Grau de alterações percecionadas pelos alunos ao processo de aprendizagem no ensino não presencial, face ao anterior modelo de ensino de cariz presencial

Área de tarefas a realizar fora

do horário das aulas

Capacidade de compreensão da

matéria

Capacidade de concentração na aula

Capacidade para fazer as tarefas propostas pelos

ESup_ | 55 (cont.) Tabela 16. Grau de alterações percecionadas pelos alunos ao processo de aprendizagem no ensino não presencial, face ao anterior modelo de ensino de cariz presencial

Área de tarefas a realizar fora

do horário das aulas

Capacidade de compreensão da

matéria

Capacidade de concentração na aula

Capacidade para fazer as tarefas propostas pelos

Tabela 16. Dificuldades sentidas face ao modelo de ensino não presencial adotado por áreas de educação (% sobre o total de respostas)

Saúde e proteção social Dificuldades sentidas:

Número de

respostas dadas %

Gestão do tempo diário 339 25,0

Gestão da vida pessoal 257 19,0

Gestão da vida familiar 245 18,1

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 145 10,7

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 71 5,2

Funcionamento da tecnologia 56 4,1

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 55 4,1

Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 48 3,5

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 30 2,2

Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 27 2,0

Aumento de trabalhos e/ou momentos de avaliação 6 0,4

Difícil ajustamento da matéria às aulas práticas/Ausência de aulas

práticas 6 0,4

Cansaço e desmotivação /Demasiado tempo ao computador 5 0,4

Compreensão da matéria/ desempenho dos professores neste modelo

não presencial/ tipo de aulas 3 0,2

Falha na rede de internet 2 0,1

Dificuldade de concentração 2 0,1

Avaliações desadequadas (não comunicadas, desajustadas em excesso

ou carência, realização online) 2 0,1

Acesso a materiais/espaços de estudo (bibliotecas, salas de estudo) 2 0,1

Sem dificuldades 53 3,9

Total 1354 100

Ciências empresariais, administração e direito Dificuldades sentidas:

Número de

respostas dadas %

Gestão do tempo diário 222 24,7

Gestão da vida pessoal 117 13,0

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 113 12,6

Gestão da vida familiar 106 11,8

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 65 7,2

Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 59 6,6 Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 50 5,6

Funcionamento da tecnologia 47 5,2

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 33 3,7

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 21 2,3

Compreensão da matéria/ desempenho dos professores neste modelo

não presencial/ tipo de aulas 6 0,7

Dificuldade de concentração 4 0,4

Avaliações desadequadas (não comunicadas, desajustadas em excesso

ou carência, realização online) 4 0,4

Cansaço e desmotivação /Demasiado tempo ao computador 3 0,3

Aumento de trabalhos e/ou momentos de avaliação 3 0,3

Acesso a materiais/espaços de estudo (bibliotecas, salas de estudo) 3 0,3 Condições do alojamento (falta de espaço privado para assistir às aulas) 2 0,2 Inadaptação ao modelo online (falar virtualmente, interação presencial) 2 0,2

Falha na rede de internet 1 0,1

Outro 2 0,2

Sem dificuldades 35 3,9

Total 898 100,0

Ciências sociais, jornalismo e informação

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 112 14,6

Gestão da vida familiar 111 14,5

Funcionamento da tecnologia 42 5,5

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 34 4,4

Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 33 4,3 Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 26 3,4

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 24 3,1

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 19 2,5

Sem dificuldades 11 1,4

Dificuldade de concentração 10 1,3

Falha na rede de internet 5 0,7

Cansaço e desmotivação /Demasiado tempo ao computador 5 0,7

Compreensão da matéria/ desempenho dos professores neste modelo

não presencial/ tipo de aulas 5 0,7

Inadaptação ao modelo online (falar virtualmente, interação presencial) 3 0,4

Aumento de trabalhos e/ou momentos de avaliação 1 0,1

Contactar com os colegas (trabalhos de grupo, estudo) 1 0,1

Incumprimento do plano curricular 1 0,1

Outro 1 0,1

Total 768 100,0

Engenharia, indústrias transformadoras e construção Dificuldades sentidas:

Número de

respostas dadas %

Gestão do tempo diário 82 28,6

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 50 17,4

Gestão da vida pessoal 43 15,0

Gestão da vida familiar 40 13,9

Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 21 7,3 Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 15 5,2

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 12 4,2

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 9 3,1

Funcionamento da tecnologia 5 1,7

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 3 1,0

Sem dificuldades 3 1,0

Dificuldade de concentração 1 0,3

Acesso a materiais/espaços de estudo (bibliotecas, salas de estudo) 1 0,3

Contactar com os colegas (trabalhos de grupo, estudo) 1 0,3

Inadaptação ao modelo online (falar virtualmente, interação presencial) 1 0,3

Total 287 100,0

Ciências naturais, matemática e estatística

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 29 11,1

Funcionamento da tecnologia 11 4,2

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 11 4,2

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 10 3,8

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 6 2,3

Aumento de trabalhos e/ou momentos de avaliação 5 1,9

Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 4 1,5 Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 4 1,5

Sem dificuldades 3 1,1

Falha na rede de internet 2 0,8

Cansaço e desmotivação /Demasiado tempo ao computador 1 0,4

Dificuldade de concentração 1 0,4

Total 262 100,0

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 15 11,2

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 11 8,2

Funcionamento da tecnologia 11 8,2

Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 9 6,7

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 5 3,7

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 5 3,7

Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 4 3,0 Avaliações desadequadas (não comunicadas, desajustadas em excesso

ou carência, realização online) 1 0,7

Acesso a materiais/espaços de estudo (bibliotecas, salas de estudo) 1 0,7

Total 134 100,0

Sem indicação de área de formação

Conciliar com a vida profissional (em situação de trabalho fora de casa) 5 14,3 Conciliar com a vida profissional (em situação de teletrabalho) 4 11,4

Dificuldade de trabalhar sozinho, fora do ambiente escolar 2 5,7

Adaptação/compreensão da tecnologia usada 1 2,9

Funcionamento da tecnologia 1 2,9

Acesso a equipamento informático sempre que precisa 1 2,9

Dar apoio a pessoas doentes ou de risco 1 2,9

Cansaço e desmotivação /Demasiado tempo ao computador 1 2,9

Total 35 100,0

Tabela 17. Vantagens conferidas ao modelo de ensino não presencial adotado por área de formação (% sobre o total de respostas)

Saúde e proteção social Dificuldades sentidas:

Número de

respostas dadas %

Menos tempo perdido em deslocações 408 37,1

Acesso aos materiais das aulas 225 20,4

Desenvolve a capacidade de autonomia 213 19,3

Facilita a gestão do tempo dedicado ao estudo 119 10,8

Permite uma maior capacidade de concentração 64 5,8

Menos matéria 11 1,0

Aprofundar os conhecimentos sobre as matérias 3 0,3

Aprofundar os conhecimentos sobre as matérias 3 0,3

No documento NUM CONTEXTO DE CRISE PANDÉMICA (páginas 36-68)

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