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3. O CINEMA NO CONTEXTO DO REGIME ESTÉTICO

3.2. A alteridade das imagens

Bresson pode ter conseguido efeitos distintos daqueles esperados, mas em pelo menos uma coisa ele acertou (no mesmo sentido do que pensa Rancière): a teia de relações entre as imagens é o que podemos entender como sua alteridade. A fragmentação bressoniana aparece

também em O Destino das Imagens, quando Rancière cita as imagens de Au hasard Balthazar como operações, “relações entre um todo e as partes, entre uma visibilidade e uma potência de significação e de afeto que lhe é associada, entre as expectativas e aquilo que vem preenche- las” (2011c, p. 12). Aquilo que Bresson criou como ferramenta de destruição da fábula, Rancière irá chamar de regime de imagéité. Reconhecer as imagens do cinema como pertencentes a um regime significa dizer exatamente o que Bresson entendia das relações entre as imagens: “É preciso que uma imagem se transforme no contato com outras imagens, como uma cor no contato com outras cores” (2005, p. 22); “Filme de cinematógrafo em que as imagens, como as palavras do dicionário, somente têm força e valor por sua posição e relação” (idem); “Um sistema não regula tudo. Ele é o detonador de alguma coisa” (idem). Isso se estende para todas as imagens do cotidiano, não sendo uma exclusividade dos filmes de Bresson, que opera apenas como o palco de uma cena para Rancière.

O conceito de partilha do sensível nos diz que nossa relação com os outros indivíduos e com o mundo, incluindo a determinação de nossos quinhões e papéis, depende de uma relação sensorial com tudo isso, ou seja, estamos nós mesmos inseridos em um regime de imagéité de um tal modo que todas as imagens só têm valor na sua relação com as outras. Além disso, as imagens têm diferentes significados dependendo dos regimes nas quais as enquadramos. As imagens da arte, no entanto, tem o poder de nos propor novas relações entre os vários tipos de imagem.

É que as imagens da arte veem (e dão a ver) de modos que divergem dos nossos modos de ver (e dar a ver) no quotidiano, no saber, na ciência, etc. Subtraídas às suas conexões habituais, nas margens ou nos interstícios dos diversos regimes éticos e políticos que procuram instrumentalizar as imagens num espetáculo total ou totalitário (consensual), as imagens da arte fazem da sua heterogeneidade uma potência crítica. No fundo, é isso o melhor que sabem fazer: dão a ver, e ao mesmo tempo dizem algo sobre o que significa ver, nos convidam a uma aprendizagem no sentido pelos sentidos, a redescobrir a realidade do visível e a espontaneidade do olhar. (PELLEJERO, 2013, p. 309)

A “fragmentação não quebra o encadeamento narrativo, simplesmente opera um jogo duplo em relação a ele” (RANCIÈRE, 2011c, p. 14), porque coloca as imagens em relações umas com as outras de um tal modo que uma imagem, se significa algo por si mesma, pode vir a significar algo diferente dentro de diferentes regimes de imagéité. Uma imagem pode modificar outra, uma imagem tem a potência de criar expectativas e contradize-las. Na literatura, há uma “ambivalência em que os mesmos procedimentos produzem e retiram sentido, asseguram e desfazem a ligação de percepções, ações e afetos” (RANCIÈRE, 2011c, p. 14), a palavra muda, que fala em seu mutismo obstinado. É o mesmo efeito que o cinema possui, mas

esse efeito é potencializado pelo imediatismo da imagem visual, que não precisa do intermédio da palavra. Eis porque Rancière identifica a revolução estética na literatura, mas a reconhece especialmente no cinema: as imagens cinematográficas têm “o poder de antecipar um efeito para melhor desloca-lo ou contradizê-lo” (RANCIÈRE, 2011c, p. 14). Em nenhuma outra arte o poder de transformação que as imagens têm umas sobre as outras é tão forte e tão explícito quanto no cinema. “A imagem nunca é uma realidade simples. As imagens do cinema são antes de mais nada operações, relações entre o dizível e o visível, maneiras de jogar com o antes e o depois, a causa e o efeito” (RANCIÈRE, 2011c, p. 14).

Bram Ieven (2013, pp. 85-86) esclarece muito bem o que é essa alteridade das imagens reclamada por Rancière e explica sua função dentro do regime estético das imagens. Segundo Ieven, Rancière discrimina as qualidades técnicas das imagens das suas qualidades estéticas, pois as primeiras não são capazes de moldar as segundas. Nesse sentido, Rancière faz uma ontologia das imagens, pois a alteridade, ou seja, uma certa estranheza e heterogeneidade, são características essenciais das imagens. Essa essência das imagens é que permite uma leitura alternativa da imagens: “Essa maneira de ler não será guiada por um fascínio pelas qualidades técnicas ou médias da imagem, mas pelo regime estético, no qual uma imagem se torna interpretável”36 (IEVEN, 2013, p.85). Vale ressaltar que essa interpretação é no sentido do livre jogo apontado por Schiller, entre uma imagem que atinge um espectador que, por sua vez, ao mesmo tempo, tenta interpretar a imagem a partir dessa nova informação que lhe atinge, mas sem deixar de lado toda a rede de conhecimentos que possui. A relação entre espectador e imagem, no regime estético, ocorre sempre como uma via de mão dupla, sem que o objeto se sobreponha ao espectador ou vice-versa.

36 This way of reading will not be guided by a fascination for the technical or medial qualities of the image but by

CONCLUSÃO

Pensar o problema da igualdade significa pensar modos de superação do regime representativo, que podemos elencar, aqui, como um dos principais empecilhos da democracia. Rancière não refuta a existência de hierarquias, nem propõe um método para alcançarmos uma sociedade perfeitamente democrática, o que seria impossível. Refletir sobre o papel da igualdade para dissenso é reconhecer que a maleabilidade das partilhas do sensível não implica em desenvolvimento linear rumo a um status de perfeita harmonia entre os indivíduos. Rancière não oferece uma opção ideal a ser seguida, mas, sim, uma forma de compreensão dos mecanismos de dominação, de distribuição de lugares, valores, deveres e poderes. Não fica claro, porém, até que ponto podemos entender a igualdade a partir do conceito kantiano de razão, ficando pendente um melhor esclarecimento do resgate desse conceito.

A julgar pelo número de citações que faz Rancière, o regime ético é o que menos está impregnado nas nossas relações sensíveis cotidianas, embora não possa, de forma alguma, ser considerado extinto. O regime representativo, porém, não somente ainda determina os modos pelos quais lidamos com o sensível, como também pode ser identificado na maioria das tentativas de compreender a realidade. Nesse sentido, a proposta de Rancière não é somente uma nova forma de compreender as relações entre indivíduos e o sensível, mas é, também, um alerta contra perspectivas que tentam compreender o que Rancière chama de regime estético, mas o fazem sem sucesso, como é o caso tanto das perspectivas modernistas, quanto das pós- modernistas.

Ainda que não possua uma obra voltada para a busca de um método de democratização das partilhas, a filosofia de Rancière não deve ser entendida como algo mais próximo da estagnação. Rancière compreende que a maleabilidade das partilhas é inevitável e inerente à sua própria condição, política e polícia intercalam-se sem regramento algum. Não se trata de adequar uma realidade a uma teoria, mas de ter uma teoria que dê conta de uma realidade que é múltipla e constantemente mutável.

O regime estético serve para compreender as relações dos indivíduos com o sensível, mas a proposta de Rancière não é a de uma epistemologia. Os regimes de identificação são das artes, o que significa que Rancière está preocupado com a função das artes na manutenção ou na ruptura das partilhas. É nesse sentido que falo de uma ontologia da imagem, uma vez que textos como os de O Espectador Emancipado (2012b), O Destino das Imagens (2011c), As Distâncias do Cinema (2012a), A Fábula Cinematográfica (2013a) e Aisthesis (2013 b) buscam investigar em diversas imagens, cenas do regime estético. Rancière analisa as imagens para

encontrar nelas o que lhes é inerente: a potência de emancipação do indivíduos, ou seja, a potência de causar rupturas na partilha do sensível, de fazer política, ao passo em que promove a igualdade, seja de inteligências, seja entre atividade e passividade.

Se a emancipação pela arte ocorre a todo momento, uma vez que nosso contato com as imagens se dá constantemente através de um livre jogo, por que o regime representativo ainda é tão presente? Por mais que os indivíduos possam se colocar em livre jogo com as imagens a qualquer momento, o não reconhecimento da própria emancipação os devolve ao regime representativo, que lhes diz que necessitam de regras para o contato com as artes, que não estão aptos a compreender uma imagem ou, se estão, o são segundo um conjunto de regras. A emancipação, portanto, não tem o poder de estabelecer a igualdade, mas, sim, o de gerar o reconhecimento. Não se emancipa o outro, cada qual deve emancipar-se.

Outro ponto que não fica claro, porém, é em que medida podemos ter contato com uma obra segundo o regime estético. Quando Rancière retoma Schiller, o exemplo é de uma obra deslocada de seu tempo, que nada significa e, por isso, pode significar qualquer coisa. Essa não é a relação que temos com os objetos que nos são contemporâneos.

Independente disso, as imagens jamais são homogêneas, pois sua natureza sempre comporta a multiplicidade. O cinema é a imagem elevada à sua máxima potência pelo jogo com as demais imagens, o jogo das expectativas que são contrariadas a cada momento. O cinema é, ao mesmo tempo, a potencialização da palavra muda que surge com a literatura e, mais uma vez, pela natureza mesma das imagens, que falam em seu mutismo.

Com o conjunto de sua obra, Rancière nos apresenta uma revigorada forma de compreender o sujeito na relação com o mundo que o rodeia e, principalmente, com o que há de mais abundante nesse mundo, as imagens. É nesse sentido que se compreende uma política das imagens.

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