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Art. 163 - Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equi- librado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preser- va-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1° - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Po- der Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de mate- rial genético;

III - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especial- mente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitida somente atra- vés de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade poten- cialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio do impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e meio ambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

§ 2° - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

§ 3° - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio am- biente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

TÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 164 - Incumbe ao Município;

I - auscultar, permanentemente, a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público não aconselhar o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão, com a devida antecedência, os projetos de lei para o recebimento de sugestões;

II - adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solu- ção nos expedientes administrativos, punidos, disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;

III - facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas, assim como transmissões pelo rádio e pela televisão.

Art. 165 - É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes à administração municipal.

Art. 166 - Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declara- ção de nulidade ou anulação de atos lesivos ao patrimônio municipal.

Art. 167 - O município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer natureza.

Parágrafo Único - Para fins deste artigo, somente após um ano do fa- lecimento poderá ser homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham desempenhado altas funções na vida administrativa do Município, do Estado ou do País.

Art. 168 - Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular, e serão administrados pela autoridade municipal, sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus ritos.

Parágrafo Único - As associações religiosas e os particulares pode- rão, na forma da lei, manter cemitérios próprios, fiscalizados, porém, pelo Município.

Art. 169 - Fica criada a Comissão Municipal de Defesa do Consumidor – COMDECON – visando assegurar os direitos e interesses do consumidor.

Art. 170 - À Comissão Municipal de Defesa do Consumidor compete: a) formular, coordenar e executar programas e atividades relacionadas com a defesa do consumidor, buscando, quando for o caso, apoio e assesso- ria nos demais órgãos congêneres estadual ou federais;

c) zelar pela qualidade, quantidade, preço, apresentação e distribuição dos produtos e serviços;

d) emitir pareceres técnicos sobre os produtos e serviços consumidos no município;

e) receber e apurar reclamações de consumidores, encaminhando-as e acompanhando-as junto aos órgãos competentes;

f) propor soluções, melhorias e medidas legislativa, defesa do con- sumidor;

g) por delegação de competência, autuar os infratores, aplicando sanções de ordem administrativas e pecuniária, inclusive, exercendo o poder de polícia municipal e, encaminhando, quando for o caso, ao re- presentante local do Ministério Público as eventuais provas de crimes ou contravenções penais;

h) denunciar, publicamente, através da imprensa, as empresas in- fratores;

i) buscar integração, por meio de convênios, com os municípios, vizi- nhos, visando melhorar a consecução de seus objetivos;

j) orientar e educar os consumidores através de cartilhas, manuais, fo- lhetos ilustrativos, cartazes e de todos os meios de comunicação de massas (TV, jornais e rádio);

k) incentivar a organização comunitária e estimular as entidades exis- tentes;

Art. 171 - A COMDECON será vinculada ao Gabinete do Prefeito, exe- cutando trabalho de interesse social em harmonia e com pronta colaboração dos demais órgãos municipais.

Art. 172 - A COMDECON será dirigida por um presidente designado pelo Prefeito com as seguintes atribuições:

I - assessorar o Prefeito na formação e execução da política global relacionada com a defesa do consumidor;

II - submeter ao Prefeito os programas de trabalho, medidas, proposi- ções e sugestões objetivando a melhoria das atividades mencionadas;

III - exercer, sem nenhuma remuneração, o poder normativo e a dire- ção superior da COMDECON, orientando, supervisionando os seus trabalhos e promovendo as medidas necessárias ao fiel desempenho e cumprimento de suas finalidades.

Art. 173 - os poderes Legislativo e Executivo, no decorrer do mês de dezembro de cada ano, promoverão em conjunto com representantes de en- tidades e associações, uma assembléia, para que se estabeleça, em comum acordo, o uso do espaço e tempo público, em datas fixas ou móveis, para suas promoções, s quais deverão ser acatadas por todos.

§ 1° - Todas as entidades e associações que desejarem realizar pro- moções em praças públicas, deverão, até trinta (30) dias antes da mesma,

apresentar sua programação à Prefeitura e Câmara Municipal para que as mesmas analisem e julguem os pedidos, em função da programação anual.

§ 2° - Terão prioridade na fixação de datas, com o tempo e espaço ade- quados, as promoções e celebrações populares mais tradicionais.

Art. 174 - Até a promulgação da lei complementar referida no art. 137 desta lei Orgânica, é vedado ao Município despender mais do que sessenta e cinco por cento do valor da receita corrente, limite este a ser alcançado no máximo, em cinco anos, à razão de um quinto por ano.

Art. 175 - Até a entrada em vigor da lei complementar federal, o projeto do plano plurianual, e o projeto de lei orçamentária anual, serão encaminha- dos à Câmara até quatro meses antes do encerramento do exercício finan- ceiro e devolvidos para sanção até o encerramento do exercício financeiro e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Art. 176 - A revisão desta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos in- tegrantes da Câmara Municipal, será promulgada pela Mesa e entra em vigor na data de sua promulgação.

Câmara Municipal de Campanário, 27 de setembro de 2011.

MESA DIRETORA

Hildebrando Cabral Filho – Presidente Adão Ribeiro Costa – Vice-Presidente José Reginaldo Gonzagas – Secretário Vereadores: Adão Nunes de Oliveira

Idelci José da Costa Ilza Alves da Silva Lizavaini Silveira Mauro Antonio da Silva

Pedro Henrique Pereira da Costa

COMISSÃO REVISORA: Idelci José da Costa - Presidente Ilza Alves da Silva - Relatora Lizavaini Silveira - Vogal

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