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1 - DADOS SOBRE O AFLORAMENTO

No de Campo Latitude Longitude Nome da Folha Geográfica (IBGE)

SOS 842 A

0645657

8909076

Piranhas (SC.24-X-C-VI)

Nº do Ponto Referências do Ponto

842 Afloramento em forma de lajedo, dentro de um terreno, ao lado da estrada secundária. Nas redondezas da Fazenda Queimada Grande.

Tipo Litológico Nome do Corpo

Monzogranito

Batólito Rio Jacaré

2 - DADOS SOBRE A AMOSTRA

Assinale com um X os diferentes procedimentos de preparação e analíticos efetuados nesta amostra

BRA LD LP Brita Pó AM AQM AQMe ETR Rb/Sr Sm/Nd Pb/Pb U/Pb SP

BRA= Bloco reserva da Amostra, LD= Lamina Delgada, LP= Lâmina Polida, AM= Análise de Minerais, AQM= Análise Química de Maiores, AQMe= Análise Química de Menores, Análises isotópicas (Rb/Sr, Sm/Nd, Pb/Pb e U/Pb), SP= Separação de Minerais

3 - CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS

Em campo a rocha possui cor esbranquiçada, estrutura isotrópica, textura porfirítica (fenocristais com tamanhos em torno de 1 cm) e com matriz fina. Ao microscópio, essa rocha apresenta-se isotrópica, inequigranular e com granulação média a fina. A sua mineralogia é composta por quartzo, feldspato alcalino, plagioclásio, biotita, hornblenda, muscovita, epídoto, minerais opacos e apatita.

Resumo das principais caraterísticas macroscópicas da rocha (cor, estruturas e texturas macros). Um resumo com as principais características das feições microscópicas devem ser apresentadas (granulação predominante, equigranular, inequigranular, nomear as texturas presentes minerais essenciais, varietais e acessórios, em caso de alteração pronunciada comentar).

4 - ANÁLISE MODAL MINERAIS % Plagioclásio 36,4 Microclina 31,1 Quartzo 27,9 Biotita 3,3 Muscovita 0,9 Hornblenda <0,1 Minerais opacos <0,1 Apatita <0,1 Epídoto <0,1

5 - DESCRIÇÃO DOS MINERAIS

P l a g i o c l á s i o

Apresenta-se como cristais anédricos e com tamanhos que variam de 0,3 mm a 2,0 mm, predominando aqueles em torno de 0,7 mm. Geralmente, ocorrem geminados segundo as leis Albita e Albita-Carlsbad. Ocasionalmente, nota-se a presença de zoneamentos composicionais marcados pela saussuritização diferencial (centro dos cristais saussuritizados e bordas límpidas) e também sem a presença da saussuritização. Quando seus cristais estão em contato com a microclina, nota-se a presença da textuta mirmequítica. Os seus contatos com os cristais de quartzo são curvos reentrantes. Por vezes, englobam parcialmente os cristais de biotita. Incluem cristais de quartzo (anédricos, nas bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,2 mm), biotita (anédricos, no centro dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,2 mm) e muscovita (subédricos, nas bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,3 mm). É comum esses cristais ocorrerem saussuritizados.

M i c r o c l i n a

Os seus cristais são anédricos e apresentam-se geminados segundo a lei Albita-Periclina. Os seus tamanhos variam de 0,2 a 1,4 mm, predominando aqueles em torno de 0,5 mm. Raramente, encontram-se geminados segundo a lei Carlsbad. Por vezes, nota-se a presença de pertitas em flâmulas nesses cristais. Os seus contatos próprios e com os cristais de plagioclásio são curvos suaves a reentrantes. Com os cristais de quartzo, seus contatos são curvos suaves. Ocasionalmente, englobam parcialmente os cristais de biotita. Incluem cristais de plagioclásio (anédricos, no centro dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,4 mm), apatita (euédricos, aciculares, no centro dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,06 mm), quartzo (anédricos, próximos às bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,5 mm), biotita (subédricos, no centro dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,4 mm) e muscovita (anédricos, próximos às bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,2 mm).

Q u a r t z o

Os seus cristais são anédricos, possuem extinção ondulante fraca em barra e seus tamanhos variam de 0,1 a 1,8 mm, predominando aqueles em torno de 0,4 mm. Os seus contatos próprios e com os cristais de plagioclásio são curvos reentrantes. Com a microclina seus contatos são curvos suaves. Incluem cristais de quarzto (anédricos, por todo cristal e com tamanhos não maiores que 0,1 mm) e minerais opacos (anédricos, próximos às bordas dos cristais e com tamanhos

PARÂMETROS QAP Q(A+P) M Q 29,2 Q 27,8 A 32,6 A+P 67,5 P 38,2 M 4,7 TOTAL 100% TOTAL 100%

B i o t i t a

Exibem cor marrom, com pleocroísmo variando de marrom a amarelo. Os seus cristais possuem formas anédricas a subédricas, predominando as subédricas. Os seus tamanhos variam de 0,2 a 1,2 mm, predominando aqueles em torno de 0,4 mm. Os seus contatos próprios são retos e geralmente possui a presença de cristais anédricos de minerais opacos. Incluem cristais de minerais opacos (anédricos, dispostos nos planos de clivagem e com tamanhos não maiores que 0,04 mm) e apatita (euédricos, aciculares, próximos às bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,02 mm). Raramente, alguns cristais encontram-se cloritizados.

M u s c o vi t a

Seus cristais são anédricos a subédricos, predominando os anédricos. Os seus tamanhos estão em torno de 0,2 mm.

H o r n b l e n d a

Os seus cristais possuem cor verde, com pleocroísmo fraco variando em tons de verde. As suas formas são anédricas e os seus tamanhos não são maiores que 0,4 mm. Incluem cristais de apatita (anédricos, no centro dos cristais e cm tamanhos não maiores que 0,06 mm) e minerais opacos (anédricos, próximo às bordas dos cristais e com tamanhos não maiores que 0,06 mm).

M i n e r a i s O p a c o s

Ocorrem anédricos e com tamanhos não maiores que 0,4 mm. Raramente, encontram-se com formas esqueléticas.

Ap a t i t a

Os seus cristais são euédricos, com formas aciculares e tamanhos não maiores que 0,06 mm.

E p í d o t o

Apresenta-se como cristais subédricos, com cor amarela e pleocroismo fraco variando em tons de amarelo. Os seus tamanhos não são maiores que 0,2 mm.

6 - NOME DA ROCHA

Monzogranito

7 - CONSIDERAÇÕES PETROGRÁFICAS

Os zoneamentos nos cristais de plagioclásio indicam que houve instabilidades físico-químicas durante a cristalização. A saussuritização dos cristais de plagioclásio pode indicar a presença de fluidos tardios.

8 - HISTÓRICO DA ANÁLISE

Local São Cristóvão - SE

Data de elaboração 1

25/07/2017

Data da última revisão 2

25/07/2017

Analista 3

Carlos Santana Sousa

1Data do inicio da descrição, 2data do término da descrição, 3seu nome completo sem abreviações

LAPA - Laboratório de Petrologia

Aplicada à Pesquisa Mineral

DGeol/PGAB /Universidade Federal de Sergipe

Ficha de Descrição

PETROGRÁFICA

Nº da Amostra