• Nenhum resultado encontrado

4. METODOLOGIA

5.7. Análise cinemática

A partir dos parâmetros encontrados na classificação geomecânica (como o ângulo de atrito da descontinuidade) foram realizadas análises cinemáticas no software Dips v. 5 da Rocscience Inc. Os resultados de probabilidades de rupturas significativos foram a ruptura planar, cunha e tombamento de blocos com probabilidade de 100%, 22,10% e 31,3%, respectivamente. As Figuras 48, 49 e 50 apresentam as análises cinemáticas probabilísticas para ruptura planar, por cunha e tombamento de blocos, respectivamente.

92 Figura 49 - Probabilidade de ruptura por cunha no TLD-01.

Figura 50 - Probabilidade de tombamento de blocos no TLD-01. 5.7.2. TLD-02

O resultado mais significativo no caso do TLD-02 foram a ruptura por cunha e o tombamento de blocos com probabilidade de 27,08% e 29,08%, respectivamente. As Figuras

93 51 e 52 apresentam as análises cinemáticas probabilísticas para ruptura por cunha e tombamento de blocos, respectivamente.

Figura 51 - Probabilidade de ruptura por cunha.

94 5.7.3. TLD-03

A análise foi conduzida de forma determinística utilizando as orientações médias das descontinuidades. Foi considerado ângulo de atrito de 30°. Dois mecanismos de ruptura são possíveis: planar, segundo o plano de xistosidade ou por cunha segundo a interseção entre o plano de xistosidade e a família 1 (Figura 53).

Figura 53 - Análise cinemática do maciço localizado na rodovia dos Inconfidentes próximo ao SESC. 5.8.Retroanálises

5.8.1. TLD-02

O talude apresenta mecanismo de tombamento de blocos e o software utilizado para análise foi o RocTopple. Foram utilizados os critérios de Mohr-Coulomb e Barton-Bandis. Sabe-se que a análise deve retornar fator de segurança maior que 1, uma vez que o talude se apresenta estável. Os dados da geometria do talude com tombamento são apresentados (Tabela 37). O mecanismo de tombamento de blocos ocorre somente nos 5 primeiros metros de altura do talude e a superfície basal foi variada conforme faixa proposta por Goodman e Bray (1976), ou seja, entre 47⁰ e 67⁰.

Tabela 37 - Geometria do talude com tombamento de blocos.

Talude Descontinuidade que tomba

Altura 5.0 metros Espaçamento 0.44 metros

Mergulho 88° Mergulho 48°

95 No caso do critério de Mohr-Coulomb o valor utilizado para a coesão foi nulo e o ângulo de atrito da descontinuidade, com valor igual a 45°, foi obtido através da relação entre Jr e Ja proposta por Barton (2002). A análise retornou fator de segurança incompatível com a realidade do maciço, independentemente do valor da inclinação da superfície basal, demonstrando que os parâmetros utilizados, como previsto, não tinham valores razoáveis.

Já o critério de Barton-Bandis se mostrou aplicável. Os valores de resistência utilizados foram de12 para o JRC; 3,8 MPa JCS e 27º para o ângulo de atrito básico. A análise retornou como resultado um fator de segurança que reflete a condição real do maciço rochoso (Figura 54). Independente da inclinação da superfície basal adotada o resultado foi satisfatório (Figura 55). Foi adotado um nível de água igual a 43%.

96 Figura 55 - Influencia da superfície basal no fator de segurança do TLD-02.

5.8.2. TLD-03 Setor 1

O setor 1 do talude apresenta superfície de ruptura aproximadamente circular e, portanto, o software Slide v.6 foi utilizado para a análise. Foram feitas análises de sensibilidade do nível de água para determinação de sua posição à época da ruptura. Os níveis mínimo e máximo foram definidos com auxílio dos ábacos de Hoek e Bray. A figura 56 apresenta a geometria do talude, obtida através de instrumentos de medida, e a localização dos níveis de água mínimo (Wmin), máximo (Wmax) e médio (Wmean).

Figura 56 - Geometria do talude e localização dos níveis de água mínimo, máximo e médio. O critério de resistência utilizado para a análise foi o critério de Hoek-Brown generalizado para maciços rochosos. As análises realizadas utilizaram os parâmetros obtidos através dos

1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 Fato r d e se gu ran ça

97 sistemas GSI e RMi (Tabela 38). As figuras 57 e 58 apresentam o resultado da análise de sensibilidade, utilizando o GSI e o RMi, respectivamente.

Tabela 38 - Valores dos parâmetros do critério de Hoek-Brown na retroanálise da ruptura aparentemente circular do TLD-03 Setor 1.

mb s a

GSI 0,689 0,000137 0,544

RMi 1,33 0,001 0,5

Observa-se que utilizando as duas maneiras de se obter os parâmetros de Hoek-Brown, obtêm-se resultados satisfatórios. Uma vez que se sabe que a ruptura ocorreu em uma época de altos índices pluviométricos, já era esperado que o talude se apresenta quase 100% de saturação, quando o fator de segurança fosse igual a 1, e esse foi o resultado obtido.

As figuras 58 e 59 apresentam um gráfico do fator de segurança obtido em função da localização do nível de água. É importante salientar que essa localização do nível de água varia de 0 (nível de água mínimo) até 1 (nível de agua máximo). No caso em que os parâmetros de resistência utilizados foram obtidos a partir do GSI o nível de água no instante da ruptura se localiza muito próximo ao nível mínimo de água. Já quando foram utilizados os parâmetros obtidos a partir do RMi a ruptura ocorreu no nível máximo de água adotado, ou seja, 100% de saturação.

Figura 57 - Análise de sensibilidade do nível de água utilizando o GSI. 0,8 0,85 0,9 0,95 1 1,05 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Fato r d e se gu ran ça - gl e /m o rg e n ste rn -p ri ce

98 Figura 58 - Análise de sensibilidade do nível de água utilizando o RMi.

5.8.3. TLD-03 Setor 2

Foi realizada análise da ruptura em cunha que ocorreu no setor 2 do TLD-03. A tabela 39 apresenta os dados de geometria da cunha e os parâmetros de resistência utilizados.

Tabela 39 - Dados de entrada da geometria da cunha.

Altura da cunha Atitude da face do talude Inclinação do plano de topo

7,2 m 226/52 0⁰

Atitude das descontinuidades

Família 1 Xistosidade

164/68 314/75

Parâmetros de resistência

Coesão Ângulo de atrito

0 34º

O critério de resistência utilizado foi o de Mohr-Coulomb. A coesão foi considerada nula e o ângulo de atrito utilizado, igual a 34º, foi obtido através da relação entre Jr e Ja sugerida por Barton. A saturação foi variada até que fosse obtido fator de segurança igual a 1. Isso ocorreu quando a saturação chegou a 100%. A figura 59 apresenta a análise.

1,03 1,08 1,13 1,18 1,23 1,28 1,33 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Fato r d e se gu ran ça - gl e /m o rg e n ste rn -p ri ce

99 Figura 59 - Análise da ruptura em cunha do setor 2 do TLD-03.

100

6. CONCLUSÕES

Os objetivos do trabalho foram alcançados. Os maciços rochosos foram facilmente selecionados devido à grande diversidade geológica presente no Quadrilátero Ferrífero. Todos foram classificados geomecanicamente de forma satisfatória, mesmo que em alguns casos foram necessárias generalizações e suposições. Ocorreram algumas dificuldades em se realizar a classificação por essas se mostrarem qualitativas e não haver uniformidade na terminologia, que pode variar de região para região.

Entre os sistemas de classificação o RQD não foi considerado um bom índice para classificar os maciços rochosos estudados. A dependência da direção do levantamento e o fato de não considerar as características das descontinuidades o torna um método falho. Entre os outros métodos de classificação o RMi apresentou vantagens por ser um método com mais características quantitativas do que qualitativas, além de fornecer a resistência à compressão simples do maciço rochoso.

Existem na literatura diversas equações que correlacionam os sistemas de classificação geomecânica e as propriedades dos maciços rochosos. Essas foram testadas para os três maciços estudados e forneceram valores diferentes para uma mesma propriedade em um mesmo talude. Isso ocorreu devido ao fato de que elas foram desenvolvidas de maneira empírica e cada autor utilizou diferentes maciços para obtenção da equação.

As retroanálises constituíram uma boa ferramenta para estimação das propriedades mecânicas. De uma maneira geral elas provaram que algumas equações e outras não forneceram resultados compatíveis com a geomecânica dos maciços rochosos estudados.

Portanto, esse trabalho destaca a importância do uso das classificações geomecânicas como ferramenta para estimação de parâmetros dos maciços rochosos, uma vez que não é possível ensaiá-los em laboratório. No entanto, o seu uso deve ser feito de maneira cuidadosa para que não sejam cometidos erros grosseiros.

101

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABAD, J.; CALEDA, B.; CHACON, E.; GUTIERREZ, V.; HIDLGO E. (1984). Application

of geomechanical classification to predict the convergence of coal mine galleries and to design their supports. 5th Int. Congr. Rock Mech., Melbourne, p. 15-19.

ASTM (2001). Standard test method for determination of rock hardness by rebound

hammer method. ASTM Stand. 04.09 (D 5873-00).

AUFMUTH, R.E. (1973). A systematic determination of engineering criteria for rocks. Engineering Geology n. 11, p. 235– 245.

ÁVILA, C. R. (2012). Determinação das propriedades mecânicas de maciços rochosos e/ou

descontinuidades utilizando classificações geomecânicas – uma comparação entre os diversos métodos de classificação. Dissertação de Mestrado. Nugeo, Escola de Minas,

Universidade Federal de Ouro Preto, 232 p.

AYDIN, A.; BASU, A. (2005). The Schmidt hammer in rock material characterization. Engineering Geology. V. 81 p.1 –14.

BARTON, N. (2002). Some new Q value correlations to assist in site characterization and

tunnel design. Int. J. Rock Mech. Min. Sci.;39, p. 184-216.

BARTON, N.; BANDIS, S. (1982). Effects of Block Size on the Shear Behaviour of Jointed

Rock. Issues in Rock Mechanics. In Proceedings of 23 rd US Symposium of Rock Mechanics

(eds RE Goodman & F.E. Heuze), Berkeley, California, pp 739-760.

BARTON, N. (1982). Shear Strength Investigations for Surface Mining. In Stability in Surface Mining, Proceedings of 3rd International Conference (ed. CO Brawner), Vancouver, British Columbia, pp 171-196. Society of Mining Engineers. AIME, New York;

BARTON, N., LIEN, R.; LUNDE, J. (1974). Engineering classification of rock masses for

the design of rock support. Rock Mechanics v. 6, p. 189-236.

BASU, A., KAMRAN, M. (2010). Point load test on schistose rocks and its applicability in

predicting uniaxial compressive strength Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 47(5), p. 823-828.

BIENIAWSKI Z .T. (1989). Engineering rock mass classifications: a complete manual for

engineers and geologists in mining, civil, and petroleum engineering. John Wiley & Sons,

New York, 251 p.

BIENIAWSKI, Z.T. (1975). Point load test in geotechnical practice. Eng. Geol. 9 (1), p. 1– 11.

102 BIENIAWSKI, Z.T. (1984). Rock Mechanics Design in Mining and Tunneling. A.A. Balkema, Rotterdam, p. 97-133.

BROCH, E., FRANKLIN, J.A. (1972). Point-load strength test. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 9 (6), p. 669–697.

Bruno, G.; Vessia, G.; Bobbo, L. (2012). Statistical method for assessing the uniaxial

compressive strength of carbonate rock by Schmidt Hammer tests performed on core samples. Rock Mech Rock Eng (46), p. 199–206.

CAMERON-CLARKE, I. S.; BUDAVARI, S. (1981). Correlation of rock mass classification

parameters obtained from bore core and in-situ observations. Eng Geol. v. 17, p. 19-53.

CARGILL, J.S., SHAKOOR, A. (1990). Evaluation of empirical methods for measuring the

uniaxial compressive strength. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 27, p. 495–503.

CHAU, K.T., WONG, R.H.C. (1996). Uniaxial compressive strength and point load

strength. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 33, p. 183–188.

CHEN H.; HU, Z.Y. (2003). Some Factors Affecting the Uniaxial Strenght of Weak

Sandstones. Bulletin of Engineering Geology and the Environment. Ed. Springer, v. 62, nº. 4,

p. 323-332.

Choi, S.Y.; Park, H.D. (2004). Variation of rock quality designation (RQD) with scanline

orientation and length: a case study in Korea. International Journal Of Rock Mechanics And

Mining Sciences, v.41(2), p.207-221.

D'ANDREA, D.V., FISHER, R.L., FOGELSON, D.E. (1964). Prediction of compression

strength from other rock properties. Colorado Sch. Min. Q. 59 (4B), p. 623–640.

DAS, B.M. (1985). Evaluation of the point load strength for soft rock classification. Proceedings of the fourth international conference ground control in mining, Morgantown, WV, p. 220–226.

DEERE, D.U., HENDRON, A.J., Patton, F.D. and Cording, E.J. (1967). Design of surface and

near surface construction in rock. Failure and breakage of rock, proc. 8th U.S. symp. Rock

mech., (ed. C. Fairhurst), p. 237-302.

DEERE, D.U., MILLER, R.P. (1966). Engineering classification and index properties for

intact rocks. Tech. Report. Air Force Weapons Lab., New Mexico, No. AFNL-TR, p. 65 – 116.

103 FENER, M., KAHRAMAN, S., BILGIL, A., GUNAYDIN, O. (2005). A comparative

evaluation of indirect methods to estimate the compressive strength of rocks. Rock Mech.

Rock. Eng. 38 (4), p. 329–343.

FIORI & CARMIGNANI (2011). Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas:

aplicações na estabilidade de taludes. Curitiba: Ed. UFPR, 604 p.

FRESNO, D. C.; CARRERA, R. D.; MUÑOZ, F. B.; GARCÍA, J. A. (2010). Correlation

between Bieniawski’s RMR and Barton’s Q Index in Low-Quality Soils. Revista de la

Construcción, v. 9, nº 1, p. 107-119.

GHOSE, A.K., CHAKRABORTI, S. (1986). Empirical strength indices of Indian coals—an

investigation. Proceedings of 27th US Symp. on Rock Mechanics. Balkema, Rotterdam, p. 59– 61.

GOODMAN, R. E. & BRAY, J. W. (1976). Toppling of rock slopes. In: Proceedings of the

specialty conference rock engineering for foundations and slopes. Boulder, CO: American

Society of Civil Engineers, p. 201-234.

GÖKCEOGLU, C. (1996). Schmidt sertlik c_ekici kullanılarak tahmin edilen tek eksenli

basınc_ dayanımı verilerinin guvenilirlig˘i u¨zerine bir degerlendirme. Jeol. Mühendisligi

48, p. 78 – 81.

GRASSO, P., XU, S., MAHTAB, A. (1992). Problems and promises of index testing of

Rocks. Proceedings of the 33rd US Symposium on Rock Mechanics. Balkema, Rotterdam, p.

879–888.

GRIMSTAD, E.; BARTON, N. (1993). Updating the Q-system for NMT. Proc. Int. Symp. on Sprayed Concrete, Fagernes. Norwegian Concrete Association, Oslo, 22 p.

GUNSALLUS, K.L., KULHAWY, F.H. (1984). A comparative evaluation of rock strength

measures. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 21, p. 233–248.

HARAMY, K.Y., DEMARCO, M.J., 1985. Use of Schmidt hammer for rock and coal testing. 26th US Symp. Rock Mechanics, 549–555 p.

HOEK, E. (1994). Strength of rock and rock masses. ISRM New Journal 2(2), p. 4-16. HOEK, E. (2000). Practical Rock Engineering. Edition by Dr. E. Hoek, 2000, 328p. Disponível em: < http://www.rocscience.com/roc/Hoek/Hoek.htm>. Acesso: mar 2015.

HOEK, E.; BROWN, E.T. (1997). Practical Estimated of Rock Mass Strength. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. p. 1165-1186.

104 HOEK, E.; TORRES, C. C.; CORKUN, B. (2002). Hoek-Brown failure criterion – 2002 edition. 7p.

HUDSON, J.A.; HARRISON J.P. (1997). Engineering rock mechanics: an introduction to

the principles. ELSEVIER SCIENCE Ltd Oxford,UK.

ISRM (1978). Suggested methods for the quantitative description of discontinuities in rock

masses. Int. J. Rock Mechanics Min. Sci. Geomech. v. 15, p. 319-368.

ISRM (1978a). Suggested methods for determining hardness and abrasiveness of rocks. Int. J. Rock Mech. Min. Sci., Geomech. Abstr. 15, p. 89– 97.

ISRM (1981). Rock Characterization Testing and Monitoring. E.T.Brown, 211 p.

ISRM (1985). Suggested method for determining point-load strength. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 22, p. 53–60.

ISRM (2007). Suggested Method for Point Load Strength. Int. J. Rock Mechanics Min. abstr., 325, 53-59.

KAHRAMAN, S. (1996). Basınc direnci tahmininde Schmidt ve nokta yük indeksi

kullanmanın güvenilirligi. In: Korkmaz ve, S., Akc_ay, M. (Eds.), K.T.U . Jeoloji

Muhendisligi Bolumu 30. Yıl Sempozyumu. Bildiriler Kitabı, Trabzon, p. 362– 369.

KAHRAMAN, S. (2001). Evaluation of simple methods for assessing the uniaxial

compressive strength of rock. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 38, p. 981–994.

KOHNO, M., MAEDA, H. (2012). Relationship between point load strength index and

uniaxial compressive strength of hydrothermally altered soft rocks. Int. J. Rock Mech. Min.

Sci. 50, p. 147–157.

MARINOS V., MARINOS P., HOEK E. (2007). The geological strength index: applications

and limitations. Bull Eng Geol Environ, eds. Springer, p. 55–65.

MORENO, E. T. (1980). Aplicación de las clasificaciones geomechnicas a los túneles de

pajares. II Curso de Sostenimientos Activos en Galerías y Túneles. Foundation Gomez-Parto,

Madrid.

O’ ROURKE, J.E. (1989). Rock index properties for geoengineering in underground

development. Min. Eng., p. 106– 110.

PALMSTRÖM, A. (1982). The volumetric joint count - a useful and simple measure of the

degree of jointing. Proc. IV Int. Congr. IAEG, New Delhi, pp.221-228.

PALMSTRÖM, A. (1995). RMi – a rock mass characterization system for rock engineering

105 PALMSTRÖM, A. (1996). Characterizing rock masses by the RMi for use in practical rock

engineering. Part 1: The development of the rock mass index (RMi). Tunneling and

Underground Space Technology, vol. 11, No. 2, pp. 175-186.

PALMSTRÖM, A. (1996). The rock mass index (RMi) applied in rock mechanics and rock

engineering. Journal of Rock Mechanics and Tunneling Technology, v. 2, nº 1.

PALMSTRÖM, A.; SINGH, R. (2001). The deformation modulus of rock masses –

comparisons between in situ tests and indirect estimates. Tunneling Underground Space

Technol, 16, p. 115-131.

PRIEST, S. D. (1993). Discontinuity analysis for rock engineering. Chapman & Hall, London 470 p.

READ, J.R.L., THORNTEN, P.N., REGAN, W.M. (1980). A rational approach to the point

load test. Proceedings of the 3rd Australian–New Zealand Geomechanics Conference. vol. 2 New Zealand Institution of Engineers, Wellington, p. 35–39.

REDONDO, F. (2003). Classificação probabilística do padrão geomecânico de um maciço

rochoso mineralizado com base no índice RQD. Dissertação de mestrado - Universidade

Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 80 p.

RUTLEDGE, J.C.; PRESTON, R.L. (1978). New Zealand experience with engineering classifications of rock for the prediction of rock support. Proc. Int. Tunnelling Symposium, Tokyo, p. 1-7.

SACHPAZIS, C.I. (1990). Correlating Schmidt hardness with compressive strength and

Young’s modulus of carbonate rocks. Bull. Int. Assoc. Eng. Geol. 42, p. 75– 83.

SEN, Z.; KAZI, A. (1984). Discontinuity Spacing and RQD Estimates from Finite Length

Scanlines. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. & Geomech, v. 21, nº 4, p. 203-212.

SERAFIM, J.L.; PEREIRA, J.P. (1983). Consideration of the geomechanics classification of

Bieniawski. Proc. Int. Symp. on Engineering Geology and Underground constructions, p. 1133-

1144.

SHOREY, P.R., BARAT, D., DAS, M.N., MUKHERJEE, K.P., SINGH, B. (1984). Schmidt

hammer rebound data for estimation of large scale in-situ coal strength. Rock Mechanics.

Abstr. 21, 39– 42 p.

SINGH, R.N., HASSANI, F.P., ELKINGTON, P.A.S. (1983). The application of strength

106 Proc. 24th US Symp. On Rock Mech., Texas A&M Univ., AEG. Balkema, Rotterdam, p. 599– 609.

SINGH, V.K.; SINGH, D.P. (1993). Correlation between point load index and compressive

strength for quartzite rocks. Geo tech Geol Eng 11, p. 269–272.

SMITH, H.J. (1997). The point load test for weak rock in dredging applications. Int. J. Rock Mech. Min. Sci. 34 (3-4) (Paper No. 295).

XU, S., GRASSO, P., MAHTAB, A. (1990). Use of Schmidt hammer for estimating

mechanical properties of weak rock. 6th Int. IAEG Congress. Balkema, Rotterdam, p. 511 – 519.

YAGIZ, S. (2008). Predicting uniaxial compressive strength, modulus of elasticity and

index properties of rocks using the Schmidt hammer. Bull Eng Geol Environ (2009) 68, p.

55–63.

ZHANG, W.; WANG, Q.; CHEN, J.P.; TAN, C.; YUAN, X.; ZHOU, F. (2012).

Determination of the optimal threshold and length measurements for RQD calculations.

107

108

Apêndice A – Planilhas de cálculo do RMR

Classificação segundo o RMR do TLD-01 Setor1.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 50 a 100 MPa

Obtido através do teste com o

martelo de geólogo 7

RQD 94,4% Estimado através da equação

proposta por Palmström (1982) 20

Espaçamento das

descontinuidades 70 cm - 15

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 4 m, abertura > 5 mm; rugosa; preenchimento

macio > 5 mm; sem alteração

11

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe II Descrição Bom RMR 68

109 Classificação segundo o RMR do TLD-01 Setor2.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 100 a 250 MPa

Obtido através do teste com o

martelo de geólogo 12

RQD 99% Estimado através da equação

proposta por Palmström (1982) 20

Espaçamento das

descontinuidades 60 cm Situação limítrofe – uso do ábaco 12

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 4 m, abertura > 5 mm; rugosa; preenchimento

macio > 5 mm; pouco alterada

10

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe II Descrição Bom RMR 69

110 Classificação segundo o RMR do TLD-01 Setor 3.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 50 a 100 MPa

Obtido através do teste com o

martelo de geólogo 7

RQD 95,2% Estimado através da equação

proposta por Palmström (1982) 20

Espaçamento das

descontinuidades 56 cm - 10

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 4 m, abertura > 5 mm; rugosa; preenchimento

macio > 5 mm; pouco alterada

10

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe II Descrição Bom RMR 62

111 Classificação segundo o RMR do TLD-01 Setor 4.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 100 a 250 MPa

Obtido através do teste com o

martelo de geólogo 12

RQD 100% Estimado através da equação

proposta por Palmström (1982) 20

Espaçamento das

descontinuidades 122 cm - 15

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 4 m, abertura > 5 mm; rugosa; preenchimento

macio > 5 mm; sem alteração

11

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe II Descrição Bom RMR 73

112 Classificação segundo o RMR do TLD-01 Setor 5.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 100 a 250 MPa

Obtido através do teste com o

martelo de geólogo 12

RQD 100% Estimado através da equação

proposta por Palmström (1982) 20

Espaçamento das

descontinuidades 71 cm - 15

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 4 m, abertura > 5 mm; rugosa; preenchimento

macio > 5 mm; pouco alterada

10

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe II Descrição Bom RMR 72

113 Classificação segundo o RMR do TLD-02.

Rock Mass Rating Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 25 a 50 MPa

Obtido através do teste com o martelo de

geólogo 4

RQD 85,2% Estimado através da equação proposta por

Palmström (1982) 17

Espaçamento das

descontinuidades 25 cm - 10

Condição das

descontinuidades -

Persistência de cerca de 15 m, abertura <0,1mm; lisa (ondulada); preenchimento

macio < 2 mm; ligeiramente alterada

12

Condição de água - Seco 15

Classificação do maciço rochoso Classe III Descrição Razoável RMR 60

114 Classificação segundo o RMR para o TLD-03 Setor 1.

Rock Mass Rating – SETOR 1 Parâmetro

analisado

Valor Descrição Valor associado no

RMR

Resistência à

compressão uniaxial 1 a 5 Mpa

Obtido através do teste com o martelo de

geólogo 1

RQD 20,7% Estimado através da equação proposta por

Palmström (1982) 3

Espaçamento das

descontinuidades 10,5 cm Estimado através dos blocos formados 8

Condição das

descontinuidades -

Persistência 10 a 20 m, abertura < 0,1mm, lisa (plana), fino preenchimento macio;

muito alterada

10

Condição de água - Seco 15

Classificação do

115

116 Classificação segundo o RMR para o TLD-03 Setor 2.

Documentos relacionados