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Análise Crítica dos PDIs anteriores

No documento Plano de Desenvolvimento Institucional (páginas 30-33)

Nesta sessão, será feita uma breve análise dos resultados dos projetos estratégicos constantes nos PDIs 2014-2018, 2015-2019 e 2017-2021.

O primeiro projeto estratégico (PE) é direcionado ao atendimento às diretrizes pedagógicas.

Esse PE em particular sofreu alguns atrasos durante os anos de 2014 e 2015. O projeto de revisão e padronização dos componentes curriculares recebeu maior atenção durante o segundo semestre de 2015 e deve se encerrar ao final desse ano. Já a implantação do doutorado GETEC e o credenciamento do Centro Universitário sofreram com problemas internos respectivamente na CAPES e na SERES. Ambos só foram concluídos durante o ano de 2017. Já o credenciamento EAD, será postergado mais um pouco, por conta das atuais restrições orçamentárias e deve ser realizado inicialmente para a pós-graduação lato sensu. O Núcleo de Acessibilidade e o Programa de Monitoria foram implantados com sucesso durante o biênio 2014/2015. As demais ações encontram-se em execução dentro do inicialmente previsto.

Já no que se refere aos esforços para implantação de mudanças estruturais e metodológicas nos cursos de engenharia, iniciados em 2016, houve relativo avanço na construção de propostas em 2017. Porém, ao final desse ano, a reitoria considerou que o tema deveria ser elevado ao grau de projeto estratégico para a instituição, criando-se, portanto, o Projeto de Inovação Acadêmica para os cursos de engenharia.

O PE para manutenção e expansão dos cursos foi bem executado no biênio 2014/2015. Os cursos previstos foram iniciados até 2016 (Licenciatura, engenharias Automotiva, Química e de Computação). Já o programa EAD para nivelamento, não obteve o sucesso esperado. O modelo EAD utilizado mostrou-se de implantação cara, demorada e complexa para os fins a que se destina. Um novo programa baseado em monitorias presenciais será implantado.

O PE de qualificação dos corpos docente e técnico-administrativo avançou durante o último biênio. Uma nova versão do Plano de Carreira foi depositada junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Uma política de qualificação dos corpos docente e técnico-administrativo mais clara foi estabelecida e já consta deste PDI. Na realidade, ações consistentes para a qualificação do pessoal do SENAI CIMATEC sempre foram executadas desde a sua fundação, inclusive com forte participação dos programas de pós-graduação stricto sensu. O que se pretendia, portanto, era formalizar uma política mais objetiva, a fim de homogeneizar as práticas e os procedimentos envolvidos.

O PE de atendimento aos discentes e egressos avançou com alguns percalços. As questões da diversidade e inclusão social foram bem conduzidas pela coordenação pedagógica, mas tais assuntos não foram tão bem recebidos pelos alunos, por demais preocupados em acompanhar os currículos já bastantes difíceis. Uma abordagem mais associada a eventos será testada mais à frente. No que se refere à representação estudantil, mais esforços foram investidos na tentativa de convencer o corpo discente a criar um diretório central e manter as lideranças de turmas, inclusive por meio de palestras de representantes estudantis de outras IES. Tais esforços resultaram na realização de assembleias e eleição para constituição do DCE. No 2º semestre de 2017, os representantes do DCE começaram a participar das reuniões colegiadas. O atendimento pedagógico e psicopedagógico melhorou muito e foi ampliado, principalmente no que tange ao apoio a alunos com necessidades de apoio psicológico. O envolvimento do corpo discente em atividades de pesquisa foi muito aprimorado entre 2015 e 2018 e teve sucesso na associação dos projetos de IC e IT à pós-graduação e ainda aos projetos de inovação. São caminhos que certamente poderão ainda ser muito explorados nos próximos anos. O Sistema Acadêmico da Totvs foi aprimorado nos últimos dois anos e importantes funcionalidades foram postas em operação. Contudo, trata-se de um elemento que merecerá nos próximos anos atenção

especial dos gestores da IES, por ainda apresentar muitas oportunidades de melhoria. No que tange à pesquisa de egressos, ela foi reestruturada e um novo processo implantado, que igualmente merecerá acompanhamento próximo nos anos seguintes. Ainda assim, a associação do Núcleo de Carreira Profissional a processos rotineiros meramente cartoriais precisa ser repensada e será objeto de análise das pró-reitorias ainda em 2018.

A Extensão cresceu bastante no biênio 2014/2015, beneficiada com a adoção de um novo processo para análise, aprovação e lançamento de cursos. A crise econômica iniciada ao final de 2014, por outro lado, ofereceu novos desafios à extensão, que sofreu demais com a dificuldade de fechamento de turmas, principalmente nos anos de 2016 e 2017.

O PE de pesquisa foi muito eficaz nos últimos dois anos. Em geral, a produção cresceu, atingindo as metas estabelecidas e o nível de integração entre pesquisadores aumentou, inclusive em parcerias internacionais. A integração dos pesquisadores da pós-graduação com aqueles envolvidos em projetos de inovação foi aprimorada e diversas ações conjuntas já estão ocorrendo. O SENAI CIMATEC já é reconhecido hoje como uma das principais instituições no país no desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicada, sendo, ainda, o maior operador de recursos Embrapii.

O PE de responsabilidade social (RS) foi mais bem compreendido pela comunidade acadêmica nos últimos dois anos. A entidade sempre apresentou uma política de RS ativa nos seus mais de 70 anos de história, mas a o entendimento e a participação dos colaboradores merecia um tratamento melhor. Por outro lado, novas regulamentações foram criadas nos últimos anos e adaptações na infraestrutura também foram feitas nos últimos dois anos. Porém, trata-se de um tema que precisa de continuidade e de maior visibilidade para as comunidades interna e externa, o que será objeto de trabalho nos próximos anos.

O PE de internacionalização teve um grande impulso nos últimos dois anos. O número de alunos em intercâmbio aumentou consideravelmente, tanto aqueles patrocinados pelo programa Ciência sem Fronteiras, quanto outros financiados com recursos de outras fontes. Também as ações de intercâmbio entre docentes e a intensificação da cooperação em projetos de pesquisa foi muito profícua no biênio 2014/2015, destacando-se as relações estreitas com instituições na Alemanha e nos Estados Unidos. A criação em 2017 do Núcleo de Cooperação Internacional intensificará os resultados do trabalho nos próximos anos, até porque o envolvimento direto do reitor na prospecção de oportunidades de cooperação tem sido intenso nos últimos dois anos.

O PE de infraestrutura foi muito bem conduzido entre 2014 e 2016. Os prédios do CIMATEC 3 e 4 foram entregues e estavam totalmente operacionais ao final de 2015. A Secretaria Acadêmica foi transferida e as novas instalações da biblioteca e dos principais órgãos da IES melhoram muito as condições de trabalho e a interação com os alunos. A partir de 2016, o convênio com o BNDES permitiu a criação de um projeto de reformulação do Campus, que será efetivado a partir do final de 2018 e deve ser concluído em meados de 2019. O mesmo convênio possibilitou a viabilização da primeira etapa do CIMATEC Industrial, cuja inauguração deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2019.

O PE de aprimoramento da gestão e melhoria contínua alcançou avanços com a criação da pró-reitoria administrativo financeira. Por sua vez, o processo de autoavaliação sofreu nos últimos anos com a queda do número de respondentes. Trata-se de um assunto que está merecendo uma nova abordagem a partir de 2018, com maior participação dos alunos na CCAI e apoio do DCE nos encaminhamentos a partir dos resultados obtidos.

O PE de sustentabilidade financeira galgou conquistas, apesar da forte crise econômica a partir de 2014. O número de vagas ociosas foi reduzido, assim como a evasão, e a campanha de divulgação da IES retornou forte a partir de 2015. Com o amadurecimento dos cursos de

engenharia, padronização de processos e extinção de cursos inviáveis economicamente, a tendência é melhorar nos próximos anos, principalmente depois de 2019. No ano de 2018, o resultado financeiro da IES ainda estará abaixo do orçado, principalmente por conta das vagas ociosas (2016/2017/2018).

O biênio 2016/2017 foi marcado por muitas mudanças, novos cursos, novas instalações e aguda crise econômica. No geral, os PE foram bem desdobrados nos grupos de trabalho (GT) e daí implantados nas várias instâncias da IES. A adoção de grupos de trabalho trouxe como consequências maior participação, mais disponibilidade de recursos humanos e maior diversidade de ideias.

No documento Plano de Desenvolvimento Institucional (páginas 30-33)

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