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CAPÍTULO 3 ANÁLISE DE MERCADO

3.2 Análise da Concorrência

Conforme se verifica não existe qualquer tipo de concorrência numa fase inicial, sendo esta remetida para os museus que fazem exposições temporárias, em outros locais. No entanto, o facto destas exposições serem temporárias e apresentarem obras de uma imensa raridade, contribuirá para

que a concorrência, constituída por outros museus, e no limite outras atividades, culturais, possa não ser tão grande assim.

Para além disso, uma vez que o MN está dependente do contacto com privados e este não e muito simples de se fazer, devido à relutância e ao medo de emprestar as suas obras isto consubstancia-se um ponto forte do prjeto, sendo uma vantagem competitiva que permite reduzir a impossibilidade de ser patenteado, já que a sua tividade chave baseia-se na ação de emprestar as obras, que os privados muitas vezes já fazem, mas sem ter em conta todos os benefícios que uma tal ação lhes poderá trazer.

Figura 3.1 - Análise S.W.O.T. do projeto

ANÁLISE INTERNA ANÁLISE EXTERNA

Forças Fraquezas Ameaças Oportunidades

Projeto inovador Necessitar de uma enorme

campanha de Marketing Diminuição das taxas deocupação dos Museus Enorme aumento debilheteira e de turistas nos museus Portugueses

Custos reduzidos Encontra-se excessivamente

dependente dos seguros Os Portugueses são poucointeressados em atividades culturais de um modo geral.

Portugal tem vindo a receber vários prémios no âmbito do turismo

MN teoricamente bem

fundamentado Estar dependente do poderde compra de turistas Baixo poder de compra dos portugueses, que naturalmente influenciará o número de visitantes, sobretuo de houver um decréscimo do número de turistas. Enorme quantidades de obras e património movel em Portugal que se encontra em coleções privadas

Possui uma missão social e

cultural Requer uma complexalogística, para ser implementado

Crises externas em outros países que diminuam o poder de compara dos turistas

Museus estatais com necessidade de diversificar as suas fontes de financiamento

Mostra obras de arte que nunca foram vistas

Dificuldade em contactar privados donos de obras de arte

Diminuição do número de visitantes

Momento ideal para elaborar Parcerias publico privadas na arte

Possui contrapartida interessantes para todos os envolvidos.

Dificuldade em convencer os privados de aderirem ao projeto, por questões de segurança

Numero crescente de turistas em Portugal, em particular em Lisboa Modelo de negócio rentável

pois possui um baixo nível de risco monetário sendo este direcionado para as obras de arte expostas

Discussão em torno de nova fontes de financiamento dos Museus Públicos e de lógicas mais associadas ao setor privado

Possibilidade de ter uma larga difusão através de marketing Social media.

Elaboração de exposições com em paceria entre o MNAA e entidades privadas Não necessitar de uma

exposição demasiado elevada, devido ao MNAA ser um dos Museus mais visitados do país

Vários projetos elaborados na zona centro e em Portugal com recurso a parcerias publico privadas tido lugar.

Ausência de Custos fixos È apelativo para os museus que necessitam de diverssificar as suas fontes de financiamento e ter visitantes

Não estar dependente do consumo interno do Pais Promoção fácil e pouco dispendiosa da Marca através de Social Media Poder realizar várias exposições por ano e em simultâneo (economias de escala)

Ao ser difícil de implementar devido à desconfinaça por parte dos privados, poder-se-á assim refrear a concorrência Fonte: elaboração Própria

Conforme se verifica o nível de oportunidades que o país e, mais concretamente, a região de Lisboa apresentam, diminui significativamente o grau de incerteza (risco) deste projeto, uma vez que as ameaças que lhe são subjacentes são em menor número e algumas delas pouco provavelmente irão acontecer.

Isto permite deslocar o escopo dos problemas do projeto para o interior da própria “Empréstimos com Arte”, os quais se tornam controláveis através de uma aposta forte na realização de contactos e criação de parcerias e da construção de uma marca sólida e de confiança.

Da análise efetuada dever-se-á reter que existe uma conjugação de fatores considerados ideais e que permitem que o projeto possa ter um grau de risco baixo, não obstante o fraco interesse que a população Portuguesa tem em visitar Museus quando comparados com outros países da UE24,

assim como o escasso poder de compra per capita que os Portugueses possuem e reservam para atividades culturais.

Por outro lado, a criação de múltiplas instâncias de valor, e a aplicação prática do modelo conceptual que se desenhou, permite mais uma vez diminuir o número de pontos fracos que se julga serem inerentes ao projeto. Para fazer face aos potenciais problemas do projeto, pretende-se criar parcerias com o entidades que tenham alguma visibilidade mediática, e que possam emprestá-la ao projeto, sendo-lhes oferecidas contrapartidas que possam vir a benficiá-las.

A escolha do MNAA permite,além disso, diminuir o risco intrínseco à realização de uma 24Fonte: Porque continuamos a não consumir Cultura Disponível em

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/quando-foi-a-ultima-vez-que-foi-ao-cinema-e-ao-teatro-e-ha- quanto-tempo-nao-visita-um-museu-1613057

primeira exposição, ao mesmo tempo que introduz o conceito em Portugal servindo como exemplo para possíveis parcerias no futuro que se possam realizar em outras instituições. No próximo capítulo introduzir-se-ão as questões e as vantagens que cada um dos pólos possui, explorando como é que o MN se pretenderá operacionalizar.

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