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5 RESULTADOS

5.3 RESULTADO DAS ANÁLISES MORFOMÉTRICA E

5.3.2 Análise da Densidade Numérica dE Condrócitos

As tabelas 6, 7 e 8 mostram os resultados da análise do número de condrócitos por campo das zonas superficial, média e profunda da cartilagem articular, bem como o número total médio de condrócitos da cartilagem nos côndilos lateral e medial no GC, GOS e GOT.

Em relação ao GC, os animais apresentaram número médio de condrócitos de 2,63 (±0,57) para zona superficial, 22,63 (±4,90) para a média e 5,38 (±0,48) para a profunda, com um número total médio 30,64 de (±5,59) no côndilo lateral (Tabela 6).

Para o côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, foi observado número médio de condrócitos de 2,15 (±10,74) para zona superficial, 25,83 (±2,30) para a média e 5,72 (±1,21) para a profunda, com um número total médio de 33,69 (±2,23) (Tabela 7).

As médias totais do número de condrócitos dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foram 2,39 (±0,77) para zona superficial, 24,23 (±1,83) para a média e 5,55 (±0,77) para a profunda, com um número total médio de 32,17 (±2,82) (Tabela 8).

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No GOS, os valores das médias foram 3,25 (±1,33) para zona superficial, 23,28 (±4,88) para a média e 6,73 (±0,75) para a profunda, com um número total médio de 33,26 (±4,35) no côndilo lateral (Tabela 6).

Para o côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, foi observado número médio de condrócitos de 2,55 (±0,30) para zona superficial, 29,38 (±4,51) para a média e 7,68 (±0,73) para a profunda, com um número total médio de 39,61 (±4,86), (Tabela 7).

As médias totais do número de condrócitos dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foram 2,90 (±0,67) para zona superficial, 26,33 (±4,32) para a média e 7,21 (±0,66) para a profunda, com um número total médio de 36,43 (±3,99) (Tabela 8).

No GOT, os animais apresentaram número médio de condrócitos de 2,86 (±0,36) para a zona superficial, 24,06 (±2,15) para a média e 6,91 (±1,88) para a profunda, com um número total médio de 33,84 (±4,10) no côndilo lateral (Tabela 6).

Em relação ao côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, os valores das médias foram 2,78 (±0,69) para zona superficial, 24,93 (±4,98) para a média e 7,06 (±1,24) para a profunda, com um número total médio de 34,77 (±5,38) (Tabela 7).

As médias totais do número de condrócitos dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foram 2,82 (±0,24) para zona superficial, 24,50 (±3,56) para a média e 6,99 (±1,53) para a profunda, com um número total médio de 34,31 (±4,73) (Tabela 8).

A comparação estatística das médias do número de condrócitos da zona superficial tanto no côndilo lateral como no medial, para o GC, GOS e GOT não mostrou significância (P>0,05). O mesmo ocorreu para os valores bicondilares (P>0,05) (Tabelas 6,7 e 8).

A comparação estatística das médias do número de condrócitos da zona media tanto no côndilo lateral quanto no medial, para os três grupos, não mostrou significância (P>0,05). O mesmo ocorreu para os valores bicondilares (P>0,05) (Tabelas 6,7 e 8).

A comparação estatística das médias do número de condrócitos da zona profunda no côndilo lateral, para os três grupos, não mostrou significância (P>0,05) (Tabela 6). Já no côndilo medial houve significância (P<0,05). A média do número de condrócitos da zona profunda no côndilo medial foi significativamente maior no GOS que no GC (Tabela 7). Em relação aos valores bicondilares não houve significância estatística (P>0,05) (Tabela 8).

A comparação estatística das médias do número total de condrócitos tanto no côndilo lateral quanto no medial, para os três grupos, não mostrou significância (P>0,05). O mesmo ocorreu para os valores bicondilares (P>0,05). (Tabelas 6, 7 e 8).

Tabela 6 - Demonstrativo das médias do número de condrócitos das zonas da cartilagem articular do côndilo lateral da tíbia nos diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo – 2007

Número de Condrócitos - Côndilo Lateral

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média Controle Superficial 2,66 2,00 2,16 3,41 2,91 2,63 (±0,57) Média 18,91 19,00 19,33 28,83 27,08 22,63 (±4,90) Profunda 4,83 5,00 6,00 5,66 5,41 5,38 (±0,48) Total 26,40 26,00 27,49 37,90 35,40 30,64 (±5,59) GOS Superficial 3,16 2,83 5,50 2,75 2,00 3,25 (±1,33) Média 26,25 19,33 17,41 22,41 31,00 23,28 (±4,88) Profunda 6,75 8,16 6,00 6,41 6,33 6,73 (±0,75) Total 36,16 30,32 28,91 31,57 39,33 33,26 (±4,35) GOT Superficial 3,25 2,58 2,41 3,16 2,91 2,86 (±0,36) Média 26,83 21,25 23,75 25,41 23,08 24,06 (±2,15) Profunda 10,16 5,41 6,75 6,25 6,00 6,91 (±1,88) Total 40,24 29,24 32,91 34,82 31,99 33,84 (±4,10)

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Tabela 7 - Demonstrativo das médias do número de condrócitos das zonas da cartilagem articular do côndilo medial da tíbia nos diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo – 2007

Número de Condrócitos - Côndilo Medial

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média Controle Superficial 1,83 1,00 2,00 3,75 2,16 2,15 (±1,00) Média 26,91 25,00 29,00 22,83 25,41 25,83 (±2,30) Profunda 3,66 6,35 6,41 5,58 6,58 5,72* (±1,21) Total 32,40 32,35 37,41 32,16 34,15 33,69 (±2,23) GOS Superficial 2,33 2,58 2,91 2,16 2,75 2,55 (±0,30) Média 34,16 27,00 23,50 33,58 28,66 29,38 (±4,51) Profunda 8,25 7,83 6,41 8,00 7,91 7,68 (±0,73) Total 44,74 37,41 32,82 43,74 39,32 39,61 (±4,86) GOT Superficial 2,16 3,66 2,91 2,00 3,16 2,78 (±0,69) Média 31,33 19,08 24,25 28,42 21,58 24,93 (±4,98) Profunda 8,91 5,50 7,33 6,66 6,91 7,06 (±1,24) Total 42,40 28,24 34,49 37,08 31,65 34,77 (±5,38)

*Significante em relação ao GOS na zona profunda (P<0,05).

Tabela 8 - Demonstrativo das médias do número de condrócitos das zonas da articular da epífise proximal da tíbia nos diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo - 2007

Número de Condrócitos - Bicondilar

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média

Controle Superficial 2,25 1,50 2,08 3,58 2,54 2,39 (±0,77) Média 22,91 22,00 24,16 25,83 26,25 24,23 (±1,83) Profunda 4,25 5,68 6,21 5,62 6,00 5,55 (±0,77) Total 29,41 29,18 32,45 35,03 34,79 32,17 (±2,82) GOS Superficial 2,75 2,71 4,21 2,46 2,38 2,90 (±0,74) Média 30,21 23,17 20,46 28,00 29,83 26,33 (±4,32) Profunda 7,50 8,00 6,21 7,21 7,12 7,21 (±0,66) Total 40,45 33,87 30,87 37,66 39,33 36,43 (±3,99) GOT Superficial 2,70 3,12 2,66 2,58 3,04 2,82 (±0,24) Média 29,08 20,16 24,00 26,91 22,33 24,50 (±3,56) Profunda 9,54 5,46 7,04 6,46 6,46 6,99 (±1,53) Total 41,32 28,74 33,70 35,95 31,83 34,31 (±4,73)

5.3.3 Determinação do Volume dos Núcleos dos Condrócitos

As tabelas 9, 10 e 11 mostram os resultados da análise do volume dos núcleos dos condrócitos das zonas superficial, média e profunda da cartilagem articular, bem como o volume nuclear total médio dos condrócitos da cartilagem nos côndilos lateral e medial no GC, GOS e GOT, em função da ooforectomia e exercício.

Para o GC, os valores do volume nuclear médio dos condrócitos foram de 22,90 (±3,78) para zona superficial, 60,93 (±6,39) para a média e 16,96 (±5,56) para a profunda, com um volume total médio de 100,79 (±8,62) no côndilo lateral (Tabela 9).

Referente ao côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, foi observado volume nuclear médio de condrócitos de 27,10 (±9,68) para zona superficial, 63,72 (±6,18) para a média e 14,25 (±2,76) para a profunda, com um volume total médio de 105,07 (±8,49) (Tabela 10).

As médias totais do volume nuclear dos condrócitos dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foram 25,00 (±3,58) para zona superficial, 62,33 (±5,02) para a média e 15,61 (±1,99) para a profunda, com um volume total médio de 102,94 (±7,38) (Tabela 11).

No GOS, os valores das médias foram 13,77 (±9,46) para zona superficial, 39,64 (±9,28) para a média e 15,59 (±3,45) para a profunda, com um volume total médio de 69,00 (±15,74) no côndilo lateral (Tabela 9).

Para o côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, foi observado volume nuclear médio dos condrócitos de 12,02 (±8,18) para zona superficial, 46,63 (±9,61) para a média e 11,58 (±3,30) para a profunda, com um volume total médio de 70,22 (±15,46) (Tabela 10).

As médias totais do volume nuclear dos condrócitos dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foram 12,90 (±8,01) para zona superficial, 43,13 (±8,24) para a média e 13,58 (±2,55) para a profunda, com um volume total médio de 69,61 (±13,77) (Tabela 11).

No GOT, os animais apresentaram volume nuclear médio dos condrócitos de 15,38 (±6,79) para zona superficial, 45,95 (±16,69) para a média e 9,39 (±4,27) para a profunda, com um volume total médio de 70,72 (±17,14) no côndilo lateral (Tabela 9).

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Em relação ao côndilo medial, nos animais do mesmo grupo, os valores das médias do volume nuclear foram 16,88 (±11,23) para zona superficial, 50,96 (±6,63) para a média e 13,81 (±4,11) para a profunda, com um volume total médio de 81,64 (±13,32) (Tabela 10).

As médias totais do volume nuclear dos condrócitos dos côndilos lateral e medial, para o seguinte grupo, foram 16,13 (±7,00) para zona superficial, 48,45 (±7,20) para a média e 11,60 (±3,62) para a profunda, com um volume total médio de 76,18 (±8,75) (Tabela 11).

A comparação estatística dos valores das médias do volume nuclear dos condrócitos da zona superficial tanto no côndilo lateral quanto no medial, para o GC, GOS e GOT não mostrou significância (P>0,05) (Tabelas 9 e 10). Porém em relação aos valores bicondilares houve significância (P<0,05). Os valores das médias do volume nuclear dos condrócitos da zona superficial do GC foram significativamente maiores que no GOS (Tabela 11).

A comparação estatística dos valores das médias do volume nuclear dos condrócitos da zona media tanto no côndilo lateral quanto no medial, para os três grupos, mostrou significância (P<0,05). As médias do volume nuclear dos condrócitos da zona média do GC foram significativamente maiores que do GOS nos dois côndilos (Tabelas 9 e 10). Em relação aos valores bicondilares houve significância (P<0,01). As médias do volume nuclear dos condrócitos dos dois côndilos, lateral e medial, do GC foram significativamente maiores que os do GOS e do GOT (Tabela 11).

A comparação estatística dos valores das médias do volume nuclear dos condrócitos da zona profunda no côndilo lateral, para os três grupos, mostrou significância (P<0,05). Os valores das médias do volume nuclear dos condrocitos da zona profunda GC e GOS foram maiores que do GOT (Tabela 9). No entanto, no côndilo medial e nos valores bicondilares, não houve significância (P>0,05) (Tabelas 10 e 11).

A comparação estatística dos valores das médias do volume total médio dos núcleos dos condrócitos tanto no côndilo lateral como no medial, para os três grupos, mostrou significância (P<0,01). Os valores bicondilares também mostraram significância (P<0,001) As médias do volume total médio dos núcleos dos condrócitos do GC foram significativamente maiores que do GOS e do GOT (Tabelas 9,10 e 11).

Tabela 9 - Demonstrativo das médias do volume nuclear dos condrócitos das zonas da cartilagem articular do côndilo lateral da tíbia entre os diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo – 2007

Volume dos Condrócitos - Côndilo Lateral

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média

Controle Superficial 29,63 20,54 21,48 21,33 21,51 22,90 (±3,78) Média 50,59 65,26 66,86 59,82 62,13 60,93* (±6,39) Profunda 15,00 17,09 26,03 10,94 15,76 16,96a (±5,56) Total 95,22 102,89 114,37 92,09 99,40 100,79** (±8,62) GOS Superficial 4,74 13,26 23,67 23,04 4,15 13,77 (±9,46) Média 30,47 32,23 38,12 53,13 44,23 39,64 (±9,28) Profunda 17,40 17,44 9,81 18,27 15,03 15,59a (±3,45) Total 52,61 62,93 71,60 94,44 63,41 69,00 (±15,74) GOT Superficial 7,53 13,77 14,29 26,29 15,02 15,38 (±6,79) Média 40,20 74,06 29,43 43,68 42,38 45,95 (±16,69) Profunda 11,97 5,96 11,01 14,08 3,91 9,39b (±4,27) Total 59,70 93,79 54,73 84,05 61,31 70,72*** (±17,14)

*Significante em relação ao GOS na zona média (P<0,05); **Significante em relação ao GOS no total (P<0,05); *** Significante em relação ao GC no total (P<0,05); Letras diferentes em uma mesma coluna mostram diferença significante (P<0,05).

Tabela 10 - Demonstrativo das médias do volume nuclear dos condrócitos das zonas da cartilagem articular do côndilo medial da tíbia entre os diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo – 2007

Volume dos Condrócitos - Côndilo Medial

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média

Controle Superficial 13,05 26,53 27,86 27,70 40,38 27,10 (±9,68) Média 65,22 68,96 68,12 53,58 62,72 63,72* (±6,18) Profunda 15,19 12,97 12,13 18,67 12,28 14,25 (±2,76) Total 93,46 108,46 108,11 99,95 115,39 105,07** (±8,49) GOS Superficial 9,65 0,61 20,66 19,28 9,90 12,02 (±8,18) Média 51,56 33,30 48,38 58,38 41,51 46,63 (±9,61) Profunda 14,16 15,46 11,62 8,82 7,80 11,58 (±3,30) Total 75,38 49,38 80,66 86,48 59,21 70,22 (±15,46) GOT Superficial 0,00 22,48 27,88 11,21 22,82 16,88 (±11,23) Média 51,43 42,00 47,19 55,37 58,81 50,96 (±6,63) Profunda 13,73 6,79 16,18 17,01 15,32 13,81 (±4,11) Total 65,16 71,27 91,25 83,60 96,95 81,64*** (±13,32)

*Significante em relação ao GOS na zona média (P<0,05); **Significante em relação ao GOS no total (P<0,01); *** Significante em relação ao GC no total (P<0,05).

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Tabela 11 - Demonstrativo das médias volume nuclear do condrócitos das zonas da cartilagem articular da epífise proximal da tíbia entre os diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo - 2007

Volume dos Condrócitos – Bicondilar

Animal

Grupo Zona 1 2 3 4 5 Média

Controle Superficial 21,34 23,54 24,67 24,52 30,95 25,00* (±3,58) Média 57,91 67,11 67,49 56,70 62,43 62,33 (±5,02) Profunda 15,09 15,03 19,08 14,81 14,03 15,61 (±1,99) Total 94,34 105,68 111,24 96,03 107,40 102,94 (±7,38) GOS Superficial 7,20 6,94 22,17 21,17 7,03 12,90 (±8,01) Média 41,02 32,77 43,25 55,76 42,87 43,13** (±8,24) Profunda 15,79 16,45 10,72 13,55 11,42 13,58 (±2,55) Total 63,99 56,15 76,13 90,46 61,31 69,61# (±13,77) GOT Superficial 3,77 18,13 21,09 18,75 18,92 16,13 (±7,00) Média 45,81 58,03 38,31 49,52 50,59 48,45*** (±7,20) Profunda 12,85 6,38 13,60 15,55 9,62 11,60 (±3,62) Total 62,43 82,53 73,00 83,82 79,13 76,18## (±8,75)

*Significante em relação ao GOS na zona superficial (P<0,05); ** Significante em relação ao GOS na zona média (P<0,01); *** Significante em relação ao GOS na zona média (P<0,05); # Significante e relação ao GC no total (P<0,001); ## Significante em relação ao GC no total (P<0,01).

5.3.4 Determinação da Densidade de Volume do Colágeno

A figura 8 mostra o aspecto das fibras colágenas nos cortes histológicos da cartilagem articular da tíbia, corados pelo Picrossirius e examinados à luz polarizada, nos três grupos estudados.

Figura 8 – Cortes histológicos da cartilagem articular da tíbia mostrando a distribuição das fibras colágenas nas zonas da cartilagem nos três grupos estudados (GC, GOS e GOT); Picrosirius; aumento = 400X.

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Através da avaliação dos cortes corados pela técnica de Picrosirius, examinados à luz polarizada, obtivemos o resultados referentes à densidade de volume do colágeno da cartilagem articular nos côndilos lateral e medial do GC, GOS e GOT.

Para o GC, A média total da densidade de volume do colágeno dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foi 0,36 (±0,05) (Tabela 14). Os valores das médias da densidade de volume do colágeno foram de 0,39 (± 0,06), no côndilo lateral (Tabela 12) e 0,34 (± 0,04) no côndilo medial (Tabela 13).

No GOS, a média total da densidade de volume do colágeno dos côndilos lateral e medial foi de 0,49 (±0,02) (Tabela 14). Os animais apresentaram valores das médias da densidade de volume do colágeno de 0,49 (±0,02) no côndilo lateral (Tabela 12) e 0,48 (±0,05) no côndilo medial (Tabela 13),

No GOT, a média total da densidade de volume do colágeno dos côndilos lateral e medial, para este grupo, foi de 0,56 (±0,03) (Tabela 14). Os valores das médias da densidade de volume do colágeno foram de 0,57 (±0,04) no côndilo lateral (Tabela 12) e 0,55 (±0,02) no côndilo medial (Tabela 13).

A comparação estatística dos valores das médias da densidade de volume do colágeno nos côndilo lateral e medial, em conjunto, mostrou significância (P< 0.0001). Os valores foram maiores para o GOT em relação ao GOS e GC e para o GOS em relação ao GC (Tabela 14).

A comparação estatística dos valores das médias da densidade de volume do colágeno em cada côndilo mostrou que no côndilo lateral, para o GC, GOS e GOT houve significância (P<0,001). Os valores foram maiores para o GOS e GOT em relação ao GC (Tabela 12).

A comparação estatística dos valores das médias da densidade de volume do colágeno no côndilo medial, para os três grupos mostrou significância (P< 0.0001). Os valores foram maiores para o GOT em relação ao GOS e GC e para o GOS em relação ao GC (Tabela 13).

Tabela 12 - Demonstrativo das médias da densidade de volume do colágeno no côndilo lateral da tíbia entre os diferentes grupos avaliados , seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo - 2007

Densidade de volume do Colágeno - Côndilo Lateral

Animal

Grupo 1 2 3 4 5 Média

Controle 0,28 0,41 0,41 0,43 0,43 0,39* (±0,06) GOS 0,49 0,45 0,50 0,51 0,52 0,49 (±0,02) GOT 0,50 0,60 0,62 0,54 0,58 0,57** (±0,04) * Significante em relação ao GOS (P<0,05); ** Significante em relação ao GC (P<0,001).

Tabela 13 - Demonstrativo das médias da densidade de volume do colágeno no côndilo medial da tíbia entre os diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo - 2007

Densidade de volume do Colágeno - Côndilo Medial

Animal

Grupo 1 2 3 4 5 Média

Controle 0,26 0,36 0,38 0,33 0,36 0,34* (±0,04) GOS 0,45 0,47 0,57 0,46 0,44 0,48** (±0,05) GOT 0,51 0,58 0,57 0,55 0,55 0,55*** (±0,02) * Significante em relação ao GOS (P<0.001); ** Significante em relação ao GOT (P<0.05); Significante em relação ao GC (P<0.001).

Tabela 14 - Demonstrativo das médias da densidade de volume do colágeno cartilagem articular da epífise proximal da tíbia entre os diferentes grupos avaliados, seguidas pelo desvio padrão e significância estatística - São Paulo - 2007

Densidade de volume do Colágeno - Bicondilar

Animal

Grupo 1 2 3 4 5 Média

Controle 0,27 0,38 0,40 0,38 0,40 0,36* (±0,05) GOS 0,47 0,46 0,53 0,49 0,48 0,49** (±0,02) GOT 0,50 0,59 0,60 0,55 0,56 0,56*** (±0,03)

* Significante em relação ao GOS (P <0.01); ** Significante em relação ao GOT (P<0.05); *** Significante em relação ao GC (P<0.001)

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5.4 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA

A análise ultraestrutural da superfície da cartilagem articular foi realizada de forma qualitativa, utilizando-se para isso a microscopia eletrônica de varredura, no qual três animais de cada grupo foram estudados, nos aumentos de 1.000 e 10.000 vezes.

Através da análise das eletromicrografias observamos que os três animais do GC, apresentaram superfícies irregulares com sinais de processos degenerativos na superfície da cartilagem articular, como pequenas lascas e fissuras. Porém não foram encontradas crateras, nem exposição de osso subcondral (Figuras 9 e 12).

No grupo GOS, notamos que dois animais apresentaram superfícies irregulares com a presença de alterações degenerativas na superfície da cartilagem articular, como pequenas lascas e fissuras. Em um único animal, foram encontradas crateras profundas com exposição do osso subcondral em uma delas (Figuras 10 e 13).

Nos três animais do grupo GOT, encontramos superfícies irregulares com a presença de grandes alterações degenerativas na superfície da cartilagem articular, formando grandes lascas, fissuras e crateras. Porém, nenhumas dessas alterações degenerativas levaram a exposição do osso subcondral (Figuras 11 e 14).

Figura 9 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GC demonstrando superfície irregular com a presença de algumas lascas (seta branca) e fissuras (seta preta). Aumento: 1.000X

Figura 10 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GOS demonstrando área de degeneração da cartilagem articular com exposição de osso subcondral (estrela); a seta indica a cartilagem articular nas margens da região degenerada. Aumento: 1.000X

Figura 11 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GOT demonstrando área degenerada com a presença de condrócitos (interior da elipse), lascas (seta negra) e fissuras profundas (seta branca). Aumento: 1.000X

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Figura 12 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GC evidenciando superfície irregular com rede colágena. Aumento: 10.000X

Figura 13 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GOS evidenciando condrócitos (seta) da cartilagem articular nas margens de região degenerada. Aumento: 10.000X

Figura 14 – Eletromicrografia da superfície articular da epífise proximal da tíbia esquerda de ratas do GOT evidenciando fissura profunda (indicada na figura 11 com uma seta branca). Fibras colágenas (setas brancas); condrócitos (seta negra). Aumento: 10.000X

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