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Análise da percepção discente da Regional Goiânia

ENSINO

A categoria “Ensino”, pertencente ao questionário sobre a percepção dos estudantes de graduação 2013, cujos resultados serão comentados a seguir, foi respondida por estudantes cursos de graduação da Regional Goiânia.

Os resultados referentes à questão “Qual o nível de exigência do curso” demonstraram que 50,78% dos alunos consideram que o seu curso exige muito, seguido de 30,83% dos alunos que consideram que o curso exige na medida certa. Somente 13,24% concordam que o curso exige pouco e 3,92% acham que o curso exige um pouco menos. Ressalta-se que os cursos de Física Médica, Enfermagem, Medicina, Psicologia e Engenharia Elétrica são os mais exigentes segundo relato dos discentes (100,0%; 77,1%; 76,7%; 76,1% e 75,3% respectivamente).

Sobre o quesito “Qual a principal contribuição do curso”, a maioria dos discentes acha que a aquisição de formação humana e profissional (62,97%) é a contribuição mais relevante, seguida pela obtenção de diploma de nível superior (17,93%) e pela aquisição de formação teórica (10,06%).

A questão 3, “Qual a importância dos planos de ensino das disciplinas no desenvolvimento do curso”, demonstrou que a maioria dos estudantes considera os planos de ensino relevantes (30,84%) ou altamente relevantes (29,47%). É importante registrar que 34,46% dos estudantes não responderam a questão, deixando-a em branco. As respostas "são de pouca relevância" e "não são relevantes" compreenderam 3,79% e 1,06%, respectivamente.

Na visão dos estudantes,os professores da Regional Goiânia têm utilizado predominantemente aulas expositivas com e sem participação dos mesmos (43,77% e 13,58%, respectivamente). A minoria dos docentes desenvolve trabalhos de grupos (3,61%) e aulas práticas (3,60%). Deixaram de responder a questão (em branco), 34,53%dos estudantes.

A questão 5 avalia “Que tipos de material é mais indicado pelos professores durante o curso”.As respostas a essa questão demonstraram que os livros-texto e/ou manuais são empregados com maior frequência(35,21%), seguidos de cópias de trechos ou capítulos de livros (20,48%) e de apostilas e resumos (5,71%). Um grande número de estudantes novamente deixou a questão em branco (34,49%). Poucos estudantes responderam o uso de artigos de periódicos especializados (2,67%) e anotações manuais e cadernos de notas

(1,47%). O curso de Biblioteconomia demonstrou o maior percentual em relação ao uso de artigos (14,8%) em comparação aos demais cursos de graduação.

Os principais instrumentos de avaliação utilizados pela maioria dos professores apontados englobam provas escritas discursivas (30,14%) e provas escritas mesclando questões discursivas e objetivas (22,97%). Alguns cursos, como Design Gráfico, Arquitetura e Urbanismo, Design de Ambientes, Artes Visuais, Design de Moda, utilizam-se de trabalhos de grupo e/ou individuais como ferramentas de avaliação (78,3%; 65,0%; 64,8%;44,9% e 42,9% respectivamente). 34,84% dos estudantes não responderam a questão 6(em branco) e para eles poucos docentes utilizam somente de provas objetivas (0,38%) e práticas (1,39%). Com relação à “disponibilidade dos professores do curso para orientação extraclasse”, os achados demonstraram que a maioria (31,01%), todos (8,88%) e cerca de metade (14,12%) dos docentes disponibilizam tempo para atendimento aos alunos. Novamente, observa-se elevado percentual de respostas em branco na questão (34,78%).

A questão “Os professores tem demonstrado domínio de conteúdo das disciplinas ministradas” indica que os acadêmicos consideram que todos, maior parte, metade deles e menos da metade deles (20,41%, 36,19%, 6,97%, 1,87%, respectivamente) possuem domínio das matérias. 34,44% não responderam a questão (em branco).

PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA

Em relação ao envolvimento em projetos de pesquisa, a maioria dos estudantes (33,16%) relata que não se interessa ou não teve oportunidade de participar em projetos de pesquisa. Apenas 11,35% relata participação em projetos de professores. No que se refere à participação em projetos de pós-graduação, a participação é ínfima (1,15%). Deixaram de responder a questão (em branco), 10% dos estudantes.

Na percepção de 26,54% dos estudantes, o curso não oferta oportunidades de participar em ações ou programas comunitários. Apenas 8,87% afirma ter participado em programas de extensão. A maioria deixou de responder a questão (em branco), 33,24% dos estudantes. A questão 11, " Que atividade(s) extracurricular(es), oferecida(s) pela UFG, você mais participa ou participou", demonstrou que 35,42% dos estudantes participa de atividades culturais como palestras, conferências e outras. Sendo que, 15,68% dos estudantes afirma que não participou de nenhuma atividade extracurricular. Neste quesito, 33,35% dos estudantes deixou de responder a questão (em branco).

Quanto à questão 12, acerca da distribuição dos estudantes de acordo com as entidades que promoveram a maior parte dos eventos (congressos, jornadas, seminários, etc.) de que eles

participaram, a maioria (38,6%) afirma que a própria UFG foi a entidade promotora, enquanto 12% afirma não ter participado de evento algum.

A questão 13 mostra a distribuição dos estudantes de acordo com o tipo de atividade desenvolvida por mais tempo durante o curso, além das obrigatórias. Assim, 15,7% argumentou que o envolvimento com projetos de pesquisa, de iniciação científica ou tecnológica foi predominante; 4% afirma ter sido a monitoria, enquanto 5% dedicou-se a atividades de extensão. Por sua vez, cerca de 40% afirma não ter se dedicado a outra atividade que não aquelas obrigatórias.

Sobre a distribuição percentual dos estudantes de acordo com o tipo de opinião em relação ao apoio à participação dos estudantes, por parte do curso, em eventos de caráter científico (congressos, encontros, seminários, etc.), que é a questão 14, a maioria (45,4%) afirma que há dispensa de presença às aulas para tais atividades (seja com ou sem ajuda de custo por parte da UFG).

INFRAESTRUTURA, BIBLIOTECA E INFORMÁTICA

Essa categoria avalia a percepção dos discentes sobre questões de infraestrutura, de recursos materiais e tecnológicos disponíveis para os cursos, bem como do sistema de biblioteca da universidade. A primeira questão avalia a infraestrutura e os recursos materiais das salas de aula do curso. A maioria dos acadêmicos (38,91%) respondeu que as salas são amplas, arejadas, bem iluminadas e com mobiliário satisfatório, seguido de 10,25% que mencionaram que as salas são pequenas, arejadas, bem iluminadas e com mobiliário satisfatório. Ainda, 5,28% acham que são pequenas, mal arejadas, bem iluminadas e com mobiliário satisfatório. Poucos acadêmicos marcaram que as salas são pequenas, mal arejadas, mal iluminadas e com mobiliário satisfatório (1,99%). Entretanto, 7,23% marcaram que as salas são pequenas, mal arejadas, mal iluminadas e com mobiliário insatisfatório, o que qualifica o resultado da questão anterior, demonstrado que esse espaço precisa ser melhorado. Do total proposto, 36,38% não responderam a questão (em branco). O curso de letras espanhol apresentou maior percentual de satisfação sobre as salas de aulas (83,3%).

Os acadêmicos, de forma geral, demonstraram insatisfação em relação aos laboratórios, sendo que 40,58% consideram pequenos e 21,85%, amplos. Nesta questão 37,59% não responderam a questão (em branco).

Em relação à viabilidade de acesso às ferramentas computacionais, 16,74% dos discentes responderam que a unidade acadêmica os viabiliza de forma ilimitada e satisfatória, enquanto que 19,84% responderam que o acesso às ferramentas é limitado, mas satisfatória. Do total, 14,99% responderam que viabiliza de forma limitada e insatisfatória e 7,30% concorda que

seja de forma ilimitada, mas insatisfatória. Desses, 36,51% não responderam a questão (em branco). Somente 4,67% relataram que a IES não disponibiliza ferramentas computacionais. A questão 18 avalia “se o material de consumo oferecido nas aulas práticas é suficiente para o número de estudantes”, e a maioria dos respondentes concordou que sim, na maior parte delas (24,85%) e 13,27% concorda que seja para todas. Além disso, 6,29% e 10,04% dos estudantes que responderam a avaliação demonstram que não, em nenhuma delas e que sim, em menos da metade delas, respectivamente. Do total, 35,74% não responderam a questão (em branco). Ainda, 8,40% afirmam que nas aulas práticas do curso não é necessário material de consumo. A questão 19 questiona se "os equipamentos disponíveis nas aulas práticas são suficientes para o número de estudantes”, demonstrando que a maioria considera que sim, na maior parte delas (24,98%). Em contrapartida, 10,79% consideram que sim em todas as aulas e 12,29% consideram que em menos da metade delas. Do total, 37,12% deixaram a questão em branco. Ainda, 7,59% dos estudantes não faz uso de equipamentos em aulas práticas.

Quanto às condições dos equipamentos de laboratório utilizados no curso, parte dos estudantes considera que são atualizados e bem conservados (21,95%) e outra parte os considera desatualizados, mas bem conservados (14,60%). Quase 10% dos respondentes informam que não há laboratório no curso (9,99%). A minoria (7,64%) respondeu que são atualizados, mas mal conservados e 8,47% considera desatualizados e mal conservados. Do total, 37,38% não responderam a questão, deixando-a em branco.

Em relação à freqüência dos estudantes na biblioteca, 22,01% e 18,38% responderam que usam com "razoável freqüência" e "muito freqüentemente", respectivamente. Somente 13,45% afirmaram visitar raramente a biblioteca da UFG. Apenas 5,34% dos estudantes fazem uso diário do local. É importante apontar que nesta questão 36,41% não responderam a questão (em branco). Os estudantes de museologia demonstraram maior percentual de uso da biblioteca (39,50%).

O acervo da biblioteca, quanto à atualização, demonstrou que 27,39% dos estudantes acham que é atualizado, 8,83% consideram bem atualizado e 16,59% pouco atualizado. Uma minoria (4,54%) marcou a opção desatualizada e outros, não souberam responder (6,02%). Do total, 36,66% não responderam a questão (em branco). A saber, os cursos que demonstraram maior percentual de satisfação quanto à atualização do acervo: letras, letras – francês, letras – estudos literários, nutrição, engenharia química e ciências ambientais.

O número de exemplares disponíveis na biblioteca, mais usados no curso, demonstrou que 27,16% atende razoavelmente, 11,07% não atende e 14,67% atende precariamente. Somente 5,59% aponta atender plenamente. Do total, 36,51% não responderam a questão (em branco).

Destaca-se que o curso de direito demonstrou maior percentual de insatisfação (não atende - 27,9%) em comparação aos demais cursos.

O horário de funcionamento da biblioteca para a maioria dos discentes é adequado (34,45%) ou plenamente adequado (21,75%). Somente 2,66% e 0,57% consideram o horário pouco adequado ou inadequado, respectivamente. É importante apontar que nesta questão 36,59% não responderam o item (em branco). Alguns estudantes não souberam responder (4,00%). As instalações da biblioteca para leitura e estudo foram consideradas adequadas para 35,05% dos respondentes. Desses, 18,18% consideram as instalações plenamente adequadas e apenas 5,65% são pouco adequadas. Ainda, 36,41% não responderam a questão e menos de 4% consideram os espaços inadequados.

Concluindo a análise, os acadêmicos avaliaram que os recursos audiovisuais utilizados nas atividades de ensino-aprendizagem do curso são adequados, mas nem sempre disponíveis para 29,82% ou adequadas e sempre disponíveis (23,71%). Somente 3,93% consideram inadequados, mas sempre ou nem sempre disponíveis. É importante apontar que nesta questão 36,53% não responderam a questão (em branco).

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