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• Dispersão de sementes

A abundância de sementes (número de sementes) e a riqueza de espécies de sementes (número de morfoespécies de sementes) foram registradas mensalmente durante 9 meses em cada linha experimental. A abundância de sementes foi calculada em relação à área da superfície de coletor, gerando o número de sementes/m2 e sementes/m2/ano. Para fins de apresentação do aporte de diásporos pelas espécies foi utilizado o número absoluto de sementes obtidas.

A similaridade entre as áreas de recuperação foi avaliada empregando-se análise de agrupamentos com Bray-Curtis como método de distância e flexível-beta como ligação, com o uso do pacote PC-ORD 4.0 (MacCUNE & MEFFORD 1997). Para esta análise foi utilizado o número diásporos/m2/ano das espécies arbustivas, arbóreas e lianas obtido na chuva de sementes.

• Classificação das espécies

Com base nas síndromes de dispersão predominantes em cada área foi calculado o número de sementes/m2 por área (Área 1, Área 2). O número de espécies obtido em cada guilda foi comparado testando-se a sua variação entre as áreas empregando-se o teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a diferença na sua densidade, calculado com o programa Statistix 8 (ANALYTICAL SOFTWARE 2003).

3.5.2 Fragmento e pasto

• Dispersão de sementes

A abundância de sementes (número de sementes) e a riqueza de espécies de sementes (número de morfoespécies de sementes) foram registradas mensalmente durante 11 meses em cada linha experimental. A abundância de sementes foi calculada em relação à área da superfície de coletor, gerando o número de sementes/m2 e sementes/m2/ano. Para fins de apresentação do aporte de diásporos pelas espécies foi utilizado o número absoluto de sementes obtidas.

O cálculo do número de espécies (S) e indivíduos (N), riqueza de espécies de Margalef (d), equibilidade de Pielou (J’) e diversidade de Shannon foram calculados com o programa PRIMER 5.0 (CLARKE & GORLEY 2001) para as diferentes linhas experimentais (distâncias da borda do fragmento). Para esta análise foi utilizado o número diásporos/m2/ano das espécies arbustivas, arbóreas e lianas obtido na chuva de sementes.

A similaridade entre as distâncias da borda do fragmento foi avaliada empregando-se análise de agrupamentos com Bray-Curtis como método de distância e flexível-beta como ligação, com o uso do pacote PC-ORD 4.0 (MacCUNE & MEFFORD 1997). Para esta análise foi utilizado o número diásporos/m2/ano das espécies arbustivas, arbóreas e lianas obtido na chuva de sementes.

Para analisar a limitação de dispersão das espécies presentes no fragmento florestal, cada espécie identificada cujos indivíduos adultos estivessem presentes no fragmento teve os registros mensais de sementes depositadas nos coletores (eventos dispersivos) contabilizados nas respectivas distâncias do pasto onde foram encontradas as sementes. A partir desses números, onde não foi levada em conta a quantidade de sementes dispersas, mas sua freqüência mensal nas linhas experimentais, as espécies foram classificadas em ordem decrescente quanto sua distância de dispersão a partir do fragmento.

• Classificação das espécies

Com base nas síndromes de dispersão predominantes foi calculado o número de sementes/m2 por distância do fragmento. O número de sementes/m2 obtido em cada guilda foi comparado testando-se a sua variação entre distâncias empregando-se o teste de qui-quadrado para avaliar a diferença na sua ocorrência e densidade calculado com o programa Statistix 8 (ANALYTICAL SOFTWARE 2003).

• Poleiros artificiais

Para testar a eficiência dos poleiros no aumento da chuva de sementes, a abundancia de sementes (número de sementes) e a riqueza de espécies de sementes (número de morfoespécies de sementes) foram registradas mensalmente durante 11 meses em cada linha experimental.

geral linear com o uso do pacote estatístico SPSS 13.0 (MacCUNE & GRACE 2002). A normalidade e a homocedasticidade dos dados foi testada com os testes de Bartlett e Levene comparando-se as médias com o teste de Tuckey (ZAR, 1999). O padrão de dispersão de sementes em relação à distância foi caracterizado a partir de análise de regressão.

• Sazonalidade da chuva de sementes

Para a análise da sazonalidade da dispersão de espécies e da produção de diásporos, o número de espécies e de sementes obtidos em cada mês foi corrigido para igualar o esforço amostral, já que em alguns meses houve perda de coletores. A abundância de sementes em cada mês foi calculada em relação à área da superfície de coletor, gerando o número de sementes/m2. Para fins de apresentação do aporte de diásporos pelas espécies foi utilizado o número absoluto de sementes obtidas

• Estabelecimento de plântulas

A abundância de plântulas (o número total de plântulas emergidas) e a riqueza de espécies de plântulas (o número de morfoespécies de plântulas emergidas) foram registrados bimensalmente ao longo de 7 meses. A abundância de plântulas foi calculada em relação à área da superfície dos recipientes utilizados, gerando o número de plântulas /m2 e plântulas/m2/ano. Para fins de apresentação da emergência das espécies foi utilizado o número absoluto de plântulas obtidas.

O efeito da distância da borda do fragmento e da presença de poleiros no estabelecimento das espécies de plântulas foi avaliado com base no número de plântulas e no número de morfoespécies registrados bimensalmente ao longo de 7 meses e foram comparados entre os tratamentos com e sem poleiros e distâncias da borda do fragmento.

3.5.3 Comparação entre os ambientes

O cálculo do número de espécies (S) e indivíduos (N), riqueza de espécies de Margalef (d), equibilidade de Pielou (J’) e diversidade de Shannon foram calculados com o programa PRIMER 5.0 (CLARKE & GORLEY 2001). Para esta análise foi utilizado o número diásporos/m2/ano das espécies arbustivas, arbóreas e lianas obtido na

chuva de sementes nas áreas de estudo (Área 1, Área 2, Pasto com poleiros, Pasto sem poleiros e Fragmento florestal)

A similaridade entre as áreas (Área 1, Área 2, Pasto e Fragmento florestal) foi avaliada empregando-se análise de agrupamentos com Bray-Curtis como método de distância e flexível-beta como ligação, com o uso do pacote PC-ORD 4.0 (MacCUNE & MEFFORD 1997). Para esta análise foi utilizado o número de diásporos/m2/ano das espécies arbustivo-arbóreas obtido na chuva de sementes.

Para cada tratamento (Área 1, Área 2, Pasto com poleiros, Pasto sem poleiros e Fragmento florestal) foi analisada a significância na riqueza e abundância de sementes/m2 empregando-se análise multivariada pelo método geral linear com o uso do pacote estatístico SPSS 13.0 (MacCUNE & GRACE 2002). A normalidade e a homocedasticidade dos dados foi testada com os testes de Bartlett e Levene comparando-se as médias com o teste de Tuckey (ZAR, 1999).

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