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Para tratamento e análise dos resultados da pesquisa foi utilizado o método de análise de conteúdo que segundo SEVERINO ( 2007, p122):

“ É uma metodologia de tratamento e análise de informações constantes de um documento, sob forma de discursos pronunciados em diferentes linguagens: escritos, orais, imagens, gestos. Um conjunto de técnicas de análise de comunicações.Trata-se de se compreender criticamente o sentido manifesto ou oculto das comunicações. Envolve, portanto, a análise do conteúdo das mensagens, os enunciados dos discursos, a busca do significado das mensagens. As linguagens, a expressão verbal, os enunciados, são vistos como indicadores significativos, indispensáveis para a compreensão dos problemas ligados Às práticas humanas e as seus componentes psicossociais. As mensagens podem ser verbais (orais ou escritas), gestuais, figurativas, documentais.”

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como pudemos constatar a partir dos estudos bibliográficos, durante muitos anos a política habitacional no Brasil foi centralizada na esfera federal, sendo construída de cima para baixo, sem considerar as características e desigualdades entre as cidades brasileiras.

O modelo de política habitacional desenvolvido ao longo dos anos sofreu diversas críticas, entre elas: a falta de recursos disponíveis; a pouca produção para atender ao déficit e a incapacidade de atender a população de mais baixa renda.

Ainda observamos as diversas modificações nos órgãos que respondiam pela política habitacional o que impossibilitava o desenvolvimento e fortalecimento do setor proporcionando a descontinuidade de ações, entre elas apontamos: extinção do BNH em 1986 e a transferência de suas ações para a Caixa Econômica Federal; a competência da política habitacional que era do Ministério de Desenvolvimento e Meio Ambiente –MDU passa para o Ministério de Habitação Urbanismo e Meio Ambiente (1987); após para o Ministério de Habitação e Bem Estar Social –MBES (1988); a seguir para a Secretaria Especial de Habitação e Ação Comunitária – SEAC (1989); após Secretaria de Política Urbana (1995); Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (1999); e, por fim, o atual Ministério das Cidades criado em 2003.

Em 1988, a partir da aprovação da Constituição Federal, houve uma importante mudança no que se refere à competência compartilhada da União, Estados e Municípios em promover programas de construção de moradias e melhorias habitacionais, além do modelo mais descentralizado de implantação de políticas públicas.

Destacamos também as mudanças advindas por meio da aprovação de diversas legislações que proporcionaram melhores condições para o desenvolvimento da política habitacional, entre elas, a inserção do direito a moradia no texto da Constituição Federal, a partir da emenda n0 26; a aprovação do Estatuto da Cidade em 2001; a criação do Ministério das Cidades em 2003; a criação do Conselho Nacional das Cidades em 2004; a aprovação da Política Nacional de Habitação em 2004 e; a criação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social e o do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social em 2005.

Consideramos que as mudanças no contexto nacional brasileiro e na forma de conduzir a política de habitação refletiu na possibilidade de desenvolvimento da política habitacional nos municípios, como no caso do município de Mogi das Cruzes.

Seguindo o cenário nacional, a política de habitação de Mogi das Cruzes, durante muitos anos não conseguiu atingir a população mais carente do município. Somente a partir dos anos 1980 é que se iniciam as primeiras ações no âmbito da política habitacional no Município de Mogi das Cruzes, em geral ações com a implantação de empreendimentos a partir de parcerias com os Governos do Estado e Federal.

Devemos destacar a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social – 2008-2017, como um importante instrumento para o desenvolvimento da política habitacional do município e considerar o desafio de sua implementação decorrência do período previsto de 10 anos que ultrapassa governos.

A estrutura institucional do Município de Mogi das Cruzes, no que se refere à habitação, começa a se fortalecer com a criação em 2009 de um setor que tratava das questões específicas da política habitacional, e em 2010, com a criação da Coordenadoria de Habitação.

Devemos ainda destacar a criação da divisão social na estrutura da coordenadoria de habitação, o que identifica um novo modo de pensar a política habitacional, proporcionando as famílias acompanhamento antes, durante e após as intervenções habitacionais realizadas, além de maior sustentabilidade aos projetos implantados.

Observamos que como reflexo de uma política habitacional pouco desenvolvida durante anos, atualmente o maior déficit habitacional no município se concentra entre as famílias com renda menor que três salários mínimos e o atendimento dessa demanda pode ser considerado o maior desafio.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo principal descrever o processo de desenvolvimento da política habitacional do município de Mogi das Cruzes entre os anos de 1980 a 2010, além de identificar o atual estágio desta política no município apresentando os desafios a serem enfrentados em sua execução e desenvolvimento.

Considerando a relação existente entre o contexto nacional e o município, podemos destacar como avanço da política habitacional a criação de diversas legislações que proporcionaram um campo mais favorável de atuação, por exemplo: aprovação da emenda constitucional n26 (2000) que inseri a moradia como um direito social; criação do estatuto das cidades (2001) que regula o espaço urbano e as funções sociais da cidade e propriedade; criação da Política Nacional de Habitação (2004); criação do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (2005), entre outros.

No município de Mogi das Cruzes também houve a elaboração de documentos específicos que criaram base para a execução da política habitacional, como o Plano Diretor (2006) que estabelece os procedimentos normativos para a política de desenvolvimento urbano e rural do município; o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (2008) que apresenta um estudo da trajetória da política habitacional no município, assim como, aponta propostas para serem executadas até o ano de 2017.

Ainda como avanço no setor habitacional, destacamos a criação do Ministério das Cidades (2003) que se mantém na condução desta política no âmbito nacional e busca ampliar o acesso da população à moradia; e, em âmbito municipal, a criação de um setor para atendimento da demanda habitacional, a atual Coordenadoria de Habitação.

Devemos ainda destacar a criação do PAC- Programa de Aceleração do Crescimento (2007) que busca o crescimento econômico a partir da ampliação de investimentos em infra-estrutura, em áreas como saneamento, habitação, transporte, entre outros; e o PMCMV - Programa Minha Casa Minha Vida (2009) que tem por finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos.

Como desafios a serem enfrentados no desenvolvimento da política habitacional do município de Mogi das Cruzes citamos: a necessidade de maior investimentos na estrutura institucional que atende a demanda habitacional; capacitação permanente da equipe técnica que atua no setor; estabelecimento de parcerias com os governos federal e estadual; a implementação do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (2008-2017); o atendimento da maior demanda habitacional existente que se refere as famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos.

Observamos que as ações destacadas tornam-se desafios à medida que devem transcender o período de governos específicos.

Como limitação do trabalho, apontamos a dificuldade na realização de entrevistas com os diversos atores atuantes na política habitacional do Município de Mogi das Cruzes, previsto numa proposta inicial de estudo.

Considerando a trajetória histórica e o atual momento da política habitacional no Município de Mogi das Cruzes, acreditamos no desenvolvimento permanente das ações na área habitacional, além do crescimento e organização da estrutura institucional, com maior participação da população.

REFERÊNCIAS

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LAKATOS, Eva Maria, e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.

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SEADE. Fundação Sistema Estadual de Análises de dados. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Disponível em:

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SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. rev. E atualizada-São Paulo: Cortez, 2007.

ANEXO A- LEI N° 6.424 DE 12 DE JULHO DE 2010

Cria a Coordenadoria da Habitação e suas subunidades administrativas, inseridas à estrutura organizacional básica do Gabinete do Prefeito, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES; FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º Ficam criadas e inseridas à estrutura organizacional básica do Gabinete do Prefeito as seguintes unidades e subunidades administrativas:

I – Coordenadoria da Habitação, a ser dirigida por um Coordenador – Padrão “C-28”, cujo cargo, isolado e de provimento em comissão, fica criado;

II – Setor de Expediente, a ser dirigido por um Encarregado de Setor – Padrão “F-C- 17”, cuja função de confiança, isolada e de provimento em comissão, fica criada, devendo ser preenchida por servidor estável;

III – Divisão de Mapeamento e Fiscalização, a ser dirigido por um Chefe de Divisão – Padrão “C-25”, cujo cargo, isolado e de provimento em comissão, fica criado;

IV – Divisão de Ação Social, a ser dirigido por um Chefe de Divisão – Padrão “C-25”, cujo cargo, isolado e de provimento em comissão, fica criado;

Art. 2º Além das competências gerais estabelecidas no artigo 8º da Lei nº 6.227, de 1º de janeiro de 2009, que trata a estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, compete à Coordenadoria da Habitação, sob a responsabilidade do respectivo Coordenador, as seguintes atribuições específicas:

I – criar e coordenar os programas, projetos e funções de caráter permanente afetos à sua área de atuação;

II – coordenar as atribuições das Divisões e do Setor subordinados visando ao cumprimento dos seus objetivos;

III – elaborar e coordenar estudos, em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, sobre a implantação de empreendimentos habitacionais de interesse social, considerando a ordem urbanística e o desenvolvimento sustentável da cidade;

IV – elaborar e coordenar estudos, em conjunto com a Secretaria Municipal de Assistência Social, para o atendimento de famílias de forma definitiva ou provisória, por meio de programas habitacionais;

V – planejar, propor, coordenar e executar as políticas de habitação popular;

VI – planejar a produção e comercialização de unidades habitacionais de interesse social;

VII – propor aos mutuários financiamentos para aquisição de habitação ou de materiais destinados à sua construção;

VIII – propor aos mutuários assistência técnica e jurídica destinada à construção da moradia de interesse social;

IX – planejar a execução de programas de erradicação de favelas e outras habitações inadequadas;

X – outras atividades correlatas.

Parágrafo único. As atribuições específicas das subunidades administrativas da Coordenadoria da Habitação e dos cargos de provimento efetivo e em comissão a que alude o artigo 1º desta lei serão estabelecidas por ato do Executivo, as atribuições específicas das Divisões de Mapeamento e Fiscalização e de Ação Social e do Setor de Expediente são as consignadas, respectivamente, nos artigos 4º e 7º da Lei nº 6.227, de 1º de janeiro de 2009.

Art. 3º Dada a sua natureza similar, ficam transferidos da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos para estrutura organizacional básica da Coordenadoria da Habitação do Gabinete do Prefeito, mantidas as suas atuais atribuições gerais e específicas, as subunidades administrativas e os cargos a seguir especificados: I – Departamento de Regularização Fundiária e respectivo cargo de Diretor de Departamento – Padrão “C-26-A-1”;

II – Divisão de Regularização Fundiária e respectivo cargo de Chefe de Divisão – Padrão “C-25”;

Art. 4º Igualmente ficam transferidos da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo para a estrutura organizacional básica da Coordenadoria da Habitação

do Gabinete do Prefeito, mantidas as suas atuais atribuições gerais e específicas, a subunidade administrativa e os cargos a seguir especificados:

I – Departamento de Habitação e respectivo cargo de Diretor de Departamento – Padrão “C-26-A-1”;

II – Divisão de Programa Habitacional e respectivo cargo de Chefe de Divisão – Padrão “C-25”.

Art. 5º Fica criada e inserida na estrutura organizacional básica do Departamento de Habitação da Coordenadoria da Habitação do Gabinete do Prefeito, a Divisão de Novas Moradias, a ser dirigida por um Chefe de Divisão – Padrão “C-25”, cujo cargo, isolado e de provimento em comissão, fica criado.

Parágrafo único. As atribuições gerais da Divisão de Novas Moradias são as estabelecidas no artigo 6º da Lei nº 6.227, de 1º de janeiro de 2009. As respectivas atribuições específicas serão estabelecidas por ato do Executivo.

Art. 6º Para atender a grade organizacional estabelecida nos dispositivos desta lei ficam, também, criados e inseridos no Quadro de Pessoal permanente da Municipalidade os seguintes cargos de provimento efetivo, a serem distribuídos e lotados, conforme o caso, na Coordenadoria da Habitação e nas subunidades administrativas de que trata esta lei:

I – 2 (dois) de Auxiliar de Apoio Administrativo – Padrão E-8”; II – 1 (um) de Arquiteto – Padrão “E-25”;

III – 1 (um) de Agente Vistor – Padrão “E-16-A”; IV – 1 (um) de Técnico Agrimensor – Padrão “E-16”;

§ 1º As atribuições específicas dos cargos a que alude o caput deste artigo serão estabelecidas por ato do Executivo.

§ 2º A investidura nos cargos de que trata este artigo, efetuar-se-á mediante concurso público.

Art. 7º Ficam extintos, nas estruturas organizacionais básicas da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos e da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, o Setor de Regularização Fundiária e o Setor de Programa Habitacional,

bem como os respectivos cargos de Encarregado de Setor – Padrão “C-17”, a que aludem o item 1, alínea “a” do inciso III do artigo 15 e o item 1, alínea “a” do inciso V, do artigo 19, da Lei nº 6.227, de 1º de janeiro de 2009.

Art. 8º Fica o Poder executivo autorizado a proceder aos ajustes necessários nas diretrizes orçamentárias e nos respectivos orçamentos aprovados para o exercício de 2010, inclusive a abertura de créditos adicionais, sem comprometer a margem de suplementação autorizada em lei específica, respeitados os programas de trabalho, os elementos de despesa, as funções de governo e as demais normas legais aplicáveis.

Art. 9º Fica o Poder Executivo autorizado a conduzir o processo de transição de transferência das subunidades administrativas a que aludem os artigos 3º e 4º desta lei, para a Coordenadoria da Habitação do Gabinete do Prefeito.

Art. 10. Integra a presente lei a anexa planilha de custo mensal da Coordenadoria da Habitação do Gabinete do Prefeito, contendo os padrões de vencimentos e das funções de confiança.

Art. 11. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, em 12 de julho de 2010, 449º da Fundação da Cidade de Mogi das Cruzes.

MARCO AURÉLIO BERTAIOLLI Prefeito Municipal

Registrada na Secretaria Municipal de Administração – Departamento de Administração e publicada no Quadro de Editais da Portaria Municipal em 12 de julho de 2010.

ANEXO B- LEI N.° 6.572 DE 18 DE JULHO DE 2011

“Dispõe sobre a criação dos cargos públicos que especifica no Quadro de Pessoal Permanente da Municipalidade — QPP, e dá outras providências”.

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE MOGI DAS CRUZES, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° Art. 1° Ficam criados e inseridos no Quadro de Pessoal Permanente da Municipalidade — QPP, os cargos públicos a seguir especificados:

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COORDENADORIA DE HABITAÇÃO

Quantidade Nomenclatura dos Cargos Padrão de Vencimentos Forma de Provimento 10 Assistente Social E-33 Efetivo 05 Agente Social E-11 Efetivo Total 15

Parágrafo único. A investidura nos cargos a que alude o “caput” deste artigo efetuar-se-á mediante concurso público.

Art. 2° O Poder Executivo, por decreto, estabelecerá as atribuições especificas dos cargos de que trata a presente lei.

Art. 3° Para atender a grade organizacional da Coordenadoria de Habitação da Secretaria Municipal de Gabinete do Prefeito o Poder Executivo procederá, em ato próprio, à distribuição e lotação dos cargos a que alude o artigo 1° desta lei.

Art. 4° As despesas com a execução da presente lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento anual da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Art. 5° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, em 18 de julho de 2011, 450º da Fundação da Cidade de Mogi das Cruzes.

MARCO AURÉLIO BERTAIOLLI Prefeito Municipal

Secretária de Gestão Pública Registrada na Secretaria do Governo - Departamento de Administração e publicada no Quadro de Editais da Prefeitura Municipal em 18 de julho de 2011.

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