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Parte 2 – Uso do “Manual Didático da Guitarra Clássica” como manual de

12. Análise dos Dados Recolhidos

Neste ponto, como já indicado, apresentam-se as classificações dos cinco avaliadores-validadores, ao longo dos vários subpontos a que correspondem os subdomínios da aprendizagem do aluno (Grágs. 21 a 32). Para cada subdomínio, apresentam-se os comentários, quando existiram, do respetivo avaliador-validador o que permitiu uma melhor análise qualitativa com vista à compreensão dos aspetos que pretendia compreender, neste estudo.

Os gráficos de 29 a 32 apresentam a avaliação por domínio, o Gráfico 33 apresenta a média obtida pelo aluno, na ótica do conjunto dos cinco validadores (avaliadores- externos).

12.1 Avaliação da performance do aluno

Gráfico 21 – Subdomínios (Sensorial)

Observação:

• Avaliador 3 – O aluno, tendo em conta o seu nível musical, apresenta uma excelente produção sonora

• Avaliador 5 – Certas notas pouco “limpas”, fruto de pouca pressão nas cordas por parte da mão esquerda

Gráfico 22 – Subdomínios (Manipulativo)

Observação:

• Avaliador 3 – O aluno, apesar da sua boa produção sonora, apresenta inconsistências técnicas na articulação

• Avaliador 5 – Faltou domínio em termos de mão direita

Gráfico 23 – Subdomínios (Pessoal)

Observação:

• Avaliador 3 – O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais como dinâmicas ou diferenças de timbre, elementos essenciais na apresentação e na perceção da estrutura da peça

Gráfico 24 – Subdomínios (Vernacular)

Observação:

• Avaliador 3 – O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais contrastantes, indo contra ao quadro de práticas musicais convencionais

Gráfico 25 – Subdomínios (Especulativo)

Observação:

• Avaliador 3 – O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais contrastantes, elementos essenciais na perceção da estrutura da peça

Gráfico 26 – Subdomínios (Idiomático)

Observação:

• Avaliador 3 – Tendo em conta a simbologia musical presente na partitura do aluno, sobre a estrutura e a dinâmica da peça, pode-se concluir que não respeitou na integra o pretendido, tendo adotado uma forma muito particular e pessoal de interpretar a música

• Avaliador 5 – Está dentro do estilo da peça

Gráfico 27 – Subdomínios (Simbólico)

Observação:

• Avaliador 3 – Pode-se concluir que, o aluno, pela qualidade da sua produção sonora, apresenta um nível de envolvimento elevado, sinal da sua forte adesão pessoal na execução da peça

Gráfico 28 – Subdomínios (Sistemático)

Observação:

• Avaliador 3 – Conclui-se que, apesar de não haver, na gravação, grandes contrastes, denota-se que o aluno tem uma noção da total da estrutura da peça, capacidade essa desenvolvida num sistema de valores, representação abstrata e musical de uma relação entre um pensamento imaginativo e crítico

• Avaliador 5 – Faltou originalidade na interpretação

Gráfico 30 – Domínios (Expressão)

Gráfico 32 – Domínios (Valor)

Gráfico 34 – Média da performance

Ficou evidenciado que o aluno atingiu o nível de 4 (escala de 1 a 5) na média da avaliação da performance, o que corresponde a um nível qualitativo de Bom, como no ponto seguinte se volta a evidenciar.

12.2 Conclusão da Avaliação da performance do aluno

Este estudo tem como objetivo saber se a avaliação da performance do aluno foi de nível satisfatório. Sim, o aluno atingiu uma avaliação na sua performance de nível

satisfatório.

O aluno foi avaliado por mim, seu professor, em simultâneo com mais cinco avaliadores externos (validadores), e teve como média final o nível 4 na sua performance, mais precisamente 3,6 valores de média.

Tabela 35 – Médias da avaliação da performance

Domínios Subdomínios Avaliação

Nos Materiais

No sensorial teve a média de 4 valores Média de 4 valores No manipulativo teve a média de 4 valores

Na Expressão

No pessoal teve a média de 3 valores Média de 3,5 valores No vernacular teve a média de 4 valores

Na Forma No especulativo teve a média de 3 valores Média de 3,5 valores No idiomático teve a média de 4 valores

No Valor No simbólico teve a média de 3 valores Média de 3,5 valores No sistemático teve a média de 4 valores

Nesta tabela podemos verificar que todos os Domínios tiveram avaliação que se enquadra no nível 4, sendo este um nível satisfatoriamente positivo, sendo de valor médio mais alto a média da avaliação dos Materiais (4) e e de valor igual a média dos restantes (3,5). Na visão de avaliação pela Espiral de Desenvolvimento Musical do Keith Swanwick o aluno, avaliado como performer, situa-se no primeiro nível de desenvolvimento artístico (Materiais).

Os pontos fracos mencionados pelos avaliadores foram os seguintes:

• Certas notas pouco “limpas”, fruto de pouca pressão nas cordas por parte da mão

esquerda

• O aluno, apesar da sua boa produção sonora, apresenta inconsistências técnicas

na articulação

• Faltou domínio em termos de mão direita

• O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais como dinâmicas ou

diferenças de timbre, elementos essenciais na apresentação e na perceção da estrutura da peça

• Faltaram mais dinâmicas

• O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais contrastantes, indo contra

ao quadro de práticas musicais convencionais

• O aluno não apresenta, na gravação, ideias musicais contrastantes, elementos

essenciais na perceção da estrutura da peça

• Faltou mais “cunho pessoal” na interpretação • Faltou originalidade na interpretação

Já os pontos fortes mencionados pelos avaliadores foram:

• O aluno, tendo em conta o seu nível musical, apresenta uma excelente produção

sonora

• Tendo em conta a simbologia musical presente na partitura do aluno, sobre a

estrutura e a dinâmica da peça, pode-se concluir que não respeitou na integra o pretendido, tendo adotado uma forma muito particular e pessoal de interpretar a música

• Está dentro do estilo da peça

• Pode-se concluir que, o aluno, pela qualidade da sua produção sonora, apresenta

um nível de envolvimento elevado, sinal da sua forte adesão pessoal na execução da peça

• Conclui-se que, apesar de não haver, na gravação, grandes contrastes, o aluno

tem uma noção da total da estrutura da peça, capacidade desenvolvida num sistema de valores, representação abstrata e musical de uma relação entre um pensamento imaginativo e crítico

De forma simples, podemos cruzar dados contraditórios entre os pontos fracos e fortes mencionados por alguns dos avaliadores-validadores, sinais claros de como esta arte, no campo avaliativo, depende muito do seu avaliador e do contexto musical em que ele está inserido, imprimindo carácter de subjetividade à avaliação. Contudo, esta é uma característica que sabemos não ser possível dissociar totalmente da subjetividade do avaliador, particularmente quando se trata de qualidades, na qual se inclui, por exemplo, o âmbito da estética. Afinal, não somos todos, e bem, acolhedores de sentimentos, de valores morais e artísticos diferenciados, o que nos coloca a todos com passíveis opiniões diferentes e avaliações diferenciadas? Apraz-me dizer, bem-vindos à riqueza e multiplicidade da ARTE.

Valores de avaliação comuns:

• Sensorial – quatro avaliações de 4 valores

• Manipulativo – três avaliações de 4 valores e duas avaliações de 3 valores • Pessoal – quatro avaliações de 3 valores e duas avaliações de 4 valores • Vernacular – quatro avaliações de 4 valores e duas avaliações de 3 valores • Especulativo – quatro avaliações de 3 valores e duas avaliações de 4 valores • Idiomático – três avaliações de 4 valores e duas avaliações de 3 valores • Simbólico – três avaliações de 3 valores e duas avaliações de 5 valores • Sistemático – duas avaliações de 5 valores e duas avaliações de 3 valores Pontos comuns de avaliação, que nos aproximam e nos diferenciam como avaliadores. Verificamos que só num ponto, o Sistemático, o juízo de avaliação é dividido por igual número de avaliadores. Em todos os outros pontos encontramos sempre um lado maioritário no número de avaliadores mais concordantes.

São os pontos fortes de concordância que ditam a “moda da música”, ou melhor dizendo, da performance. Por aqui, é possível compreender de que forma o poder dos críticos de música pode elevar, ou por outro lado fazer cair, um produto musical e o próprio performer.

No entanto, a nós, enquanto avaliadores, não estamos centrados num papel de críticos de música, mas sim de formadores, de educadores, de professores ou de mestres. Nós somos, para os nossos alunos, os guias, a inspiração, os ‘donos’ de algo que os transforma e os faz melhorar todos os dias… A arte deles, dos nossos alunos, depende da nossa aceitação e da nossa valorização, honesta, formativa, motivadora.

Poderá a aplicação do Manual Didático da Guitarra Clássica, da minha autoria, segundo

os dados recolhidos da avaliação da performance do aluno, constituir-se como um

contributo para desenvolver neste as competências necessárias à aprendizagem das obras musicais do programa de guitarra? Sim.

12.3 Avaliação dos conhecimentos teóricos do aluno

Gráfico 36 – Avaliação dos conhecimentos teóricos

Gráfico 37 – Média dos conhecimentos teóricos

No que à média dos conhecimentos teóricos diz respeito, ficou evidenciado nos gráficos 36 e 37 que o aluno atingiu, na avaliação dos conhecimentos teóricos, o nível 5 (escala 1 a 5), a que corresponde uma avaliação qualitativa de Muito Bom.

12.4 Conclusão da Avaliação dos conhecimentos teóricos do aluno

Este estudo teve também como objetivo compreender, através da avaliação dos

conhecimentos teóricos do aluno, se este aprendeu satisfatoriamente os conteúdos

teóricos propostos pela obra musical. Sim, o aluno compreendeu satisfatoriamente os

conteúdos teóricos propostos pela obra musical.

O aluno foi avaliado por mim, e em simultâneo por mais cinco avaliadores, e teve como média final 5 valores nos seus conhecimentos teóricos, acertando nas respostas de todas as questões que lhe foram colocadas.

Concluo que a estratégia por mim usada foi bem-sucedida e que o estímulo e a motivação dados ao aluno para aquisição de conhecimentos teóricos não só o enriqueceu formalmente como também contribuiu para um melhor entendimento da obra proposta. A história atual diz-nos que o conhecimento teórico anda a par da performance. Vejamos Leo Brouwer (1939), um extraordinário intérprete da guitarra clássica que já em tenra idade, apenas com 17 anos, dava concertos de guitarra e aplicava os seus conhecimentos teóricos nas suas composições:

“Comecei compondo em 1955. Tive um contato muito forte neste primeiro período com a cultura popular (vernácula), a cultura com raízes nos rituais africanos que tem uma tradição de quase 500 anos em Cuba. Esse foi o pilar para os materiais temáticos da minha música, uma fonte de raízes Afro-Cubana, naturalmente com uma harmonia sofisticada.” (Leo Brouwer em entrevista a Betancourt, 1997, in Silva, 2010:7)

Pessoalmente, entendo a teoria musical como um laço entre a simbologia da música e a performance. Esta ligação será mais forte, mais “apertada”, de acordo com o grau de entendimento teórico do performer em relação à interpretação da teoria musical da obra a que se propõe.

Para mim, a teoria musical é entendida, por vezes, de forma inesperada e dúbia, dependendo sempre da leitura e do seu entendimento que inegavelmente influenciará a performance do intérprete.

Poderá a aplicação do Manual Didático da Guitarra Clássica, da minha autoria, segundo

os dados recolhidos da avaliação dos conhecimentos teóricos do aluno, constituir-se como

um contributo para desenvolver no aluno as competências necessárias à aprendizagem das obras musicais do programa de guitarra? Sim.

12.5 Avaliação dos conhecimentos técnicos do aluno

Os gráficos (38 a 40) que se apresentam a seguir, evidenciam através de leitura direta, os níveis, na escala de 1 a 5, da avaliação dos cinco avaliadores externos e de mim próprio, como professor, relativamente à execução do aluno, no que respeita a Escalas, Arpejos e Acordes. Além das leituras que os gráficos explicitam, a cada um dos gráficos seguem-se os comentários tecidos pelos avaliadores externos que complementam esta apresentação de dados recolhidos.

Gráfico 38 – Escalas

Observação (escala de Lá menor natural): • Avaliador 1 – Guitarra mal afinada

• Avaliador 4 – Está muito bem! (a meu ver, podia apenas não fazer aquelas pequenas pausas entre as notas, prolongando-as até à próxima.)

Observação (escala de Lá menor harmónica): • Avaliador 1 – Guitarra mal afinada.

Gráfico 39 – Arpejos

Observação (arpejo de Lá menor):

• Avaliador 1 – Guitarra mal afinada Observação (arpejo de Ré menor):

• Avaliador 1 – Guitarra mal afinada Observação (arpejo de Mi maior):

• Avaliador 1 – Guitarra mal afinada

Gráfico 40 – Acordes

Observação (para todos os acordes): • Avaliador 1 – Guitarra mal afinada

Gráfico 42 – Média dos conhecimentos técnicos

O Gráfico 42 evidencia a média final da avaliação dos conhecimentos técnicos, a partir das médias obtidas nos domínios de conhecimentos considerados. O nível atingido pelo aluno foi 4, na escala de 5 níveis, correspondendo, pois, a um nível de Bom.

12.6 Conclusão da Avaliação dos conhecimentos técnicos do aluno

Este estudo tinha como objetivo saber, através da avaliação dos conhecimentos

técnicos do aluno, se o aluno conseguiu satisfatoriamente executar as diferentes técnicas

propostas pela obra musical.

Sim, o aluno conseguiu executar satisfatoriamente as diferentes técnicas propostas pela obra musical.

O aluno foi avaliado por mim, em simultâneo com mais cinco avaliadores, e teve como média final 4 valores nos seus conhecimentos técnicos, mais precisamente 4,3 valores de média.

Tabela 43 – Médias da avaliação dos conhecimentos técnicos

Execução Avaliação

Escala de Lá menor natural Média de 4,5 valores Escala de Lá menor harmónica Média de 4,5 valores Arpejo de Lá menor Média de 4,5 valores Arpejo de Ré menor Média de 4,5 valores Arpejo de Mi maior Média de 2,8 valores Acorde de Lá menor Média de 4,6 valores Acorde de Ré menor Média de 4,5 valores Acorde de Mi maior Média de 4,6 valores Acorde de Mi maior de sétima Média de 4,3 valores

Analisando esta tabela, verificamos que das 9 execuções o aluno teve: • 7 execuções de valor igual ou superior a 4,5 valores

• 1 execução de 4,3 valores • 1 execução de 2,8 valores

Verificamos então que todas as execuções tiveram avaliação de média positiva, com a exceção de um dos arpejos.

Na grande maioria das execuções as médias das avaliações foram bastante altas, com valores muito próximos de um grau de excelência, valor máximo.

Pontos fracos mencionados pelos avaliadores: • Guitarra mal afinada

• O arpejo não foi bem efetuado

Pontos fortes mencionados pelos avaliadores:

• Está muito bem! (a meu ver, podia apenas não fazer aquelas pequenas pausas

entre as notas, prolongando-as até à próxima.)

Tanto as avaliações como os comentários feitos por alguns dos avaliadores colocam o aluno num grau técnico satisfatório e promissório, atendendo que o aluno está no 1º grau (5º ano).

Um dos comentários, “Guitarra mal afinada”, remete-nos para uma reflexão, que eu considero também muito importante, de como escolher e usar o melhor método para se afinar a guitarra.

Hoje em dia temos ao nosso alcance aparelhos eletrónicos que nos ajudam afinar a guitarra, chamados comercialmente de afinadores de guitarra acústica. O nome dado pelos ingleses a este afinador é “Tuners finder” que na sua tradução à letra é um “Buscador de sintonizadores” ou então só chamado de “Tuners” (Sintonizadores).

Este aparelho, o afinador, é atualmente utilizado por milhares de guitarristas (violonistas) por todo o mundo, só a avaliar pela quantidade de modelos disponíveis para venda.

A razão da existência deste afinador é permitir afinar nomeadamente instrumentos de cordas, neste caso a guitarra, ou seja, este método de afinação é realizado por um método eletrónico que permite ao instrumentista afinar cada corda com a sua frequência exata.

Contudo, podemos afinar o nosso instrumento com um método auditivo, por exemplo com recurso ao diapasão também conhecido por Diapasão Analógico de Garfo ou por outro acessório ao que os ingleses chamam de “pitch pipe guitar tuner” (Sintonizador de guitarra) também conhecido por Diapasão Analógico de Sopro.

Como sabemos, a guitarra é um instrumento temperado, ou seja, podemos afinar cada corda com o recurso ao método eletrónico, contudo ao pressionar as cordas na escala da guitarra, em busca de outras notas, os sons poderão não estar completamente afinados precisando assim, que se corrija apertando ou alargando mais a corda em busca de uma afinação perfeita, ou quanto muito, de uma afinação o mais aceite possível pelo próprio instrumentista.

Valores de avaliação comuns:

• Escala de Lá menor natural – três avaliações de 5 valores e três avaliações de 4 valores

• Escala de Lá menor harmónica – três avaliações de 5 valores e três avaliações de 4 valores

• Arpejo de Lá menor – três avaliações de 5 valores e três avaliações de 4 valores • Arpejo de Ré menor – três avaliações de 5 valores e três avaliações de 4 valores • Arpejo de Mi maior – três avaliações de 3 valores e duas avaliações de 2 valores

• Acorde de Lá menor – quatro avaliações de 5 valores e duas avaliações de 4 valores

• Acorde de Ré menor – quatro avaliações de 5 valores

• Acorde de Mi maior – quatro avaliações de 5 valores e duas avaliações de 4 valores

• Acorde de Mi maior de sétima – quatro avaliações de 4 valores e duas avaliações de 5 valores

Analisando as avaliações comuns, ficamos com a perceção que existe maioritariamente sempre três ou quatro avaliadores que se encontram na sua avaliação dando assim um maior consenso e valorização na avaliação do aluno.

Sumariamente, é de senso comum considerar que a técnica é um elemento importantíssimo e de contributo inquestionável para a melhor prestação musical do performer e poder contribuir para a elevação dessa mesma técnica é, sobretudo, desafiante e simultaneamente gratificante, ainda que o Manual Didático de Guitarra Clássica possa ser, eventualmente, considerado como um projeto ‘embrionário’.

Muito antes de mim, já outros, e esses, sim, com nome na história da música, identificaram a necessidade de um suporte teórico que impulsionasse a técnica.

Emílio Pujol (1886-1980), compositor e guitarrista espanhol - considerado por muitos como o principal pedagogo de guitarra do século XX e (também) professor de guitarra no conservatório de música de Lisboa entre 1946 e 1969 - foi autor de uma das primeiras enciclopédias da história da guitarra “Metodo Razionale per Chitarra” composto por quatro volumes bem apetrechados de escalas, arpejos e acordes.

Também o Royal Conservatory of Music, conservatório conceituado de Toronto, no Canadá, e bastante exigente ao nível curricular, contempla entre os seus manuais o estudo da técnica “Guitar - Royal Conservatory - Scale and Arpeggio Book”.

Poderá a aplicação do Manual Didático da Guitarra Clássica, da minha autoria,

considerando os resultados obtidos através da avaliação dos conhecimentos técnicos e da

evolução performativa do aluno, constituir-se como um contributo para desenvolver no

aluno as competências necessárias à aprendizagem das obras musicais do programa de guitarra? Sim.

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