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2 PENSANDO A ATUAÇÃO DA GESTÃO DA ESCOLA ESTADUAL RIACHO

2.3 Análise da realidade da Escola Riacho Doce a partir de pesquisas de

2.3.2 Análise das entrevistas aos alunos com NEE

Para maior fundamentação e coleta de dados, entrevistamos alunos com NEE que frequentam a sala regular e sala de recurso no contraturno. Os alunos foram entrevistados com autorização dos pais e responsáveis que assinaram o Termo de Consentimento e Livre Esclarecimento em anexo que demonstraram ciência do projeto em questão, dos procedimentos a serem utilizados, bem como, objetivos e justificativa da pesquisa.

Os alunos foram escolhidos para participarem da entrevista segundo os critérios de disponibilidade, considerando que fossem de anos de escolaridade diferentes, bem como necessidades educacionais especiais distintas. Nesse caso foi possível ouvir alunos com Transtorno Obsessivo Compulsivo e Hipercinético; com Psicose Infantil e Deficiência Intelectual. Dentre os 17 matriculados na sala de recursos, apenas 03 foram ouvidos.

A 1ª entrevista foi realizada com uma aluna, a qual chamamos de N, ela tem 16 anos e está repetindo o 1º Ano do Ensino Médio. A aluna N mora num lar filantrópico com mais 28 irmãos, sendo que apenas 03 são irmãos biológicos.

A pesquisadora pediu autorização para gravação da entrevista e explicou que seria algo simples, assegurando que a mesma ficasse a vontade para responder e perguntar quando não entendesse, isso com o propósito de deixá-la segura durante a conversa. A aluna demonstrou estar tranquila. Quando perguntada se já repetiu algum ano, demonstrou estar envergonhada e com risos respondeu que sim:

Pesquisador: Você já repetiu algum ano? Entrevistado: (risos) já.

Pesquisador: Qual?

Entrevistado: (risos) Primeiro. (ALUNA N)

Descreveu a sala de recursos e a sala regular. Disse que no ensino regular tem que se comportar e que na sala de recursos se sente mais a vontade, pois a

professora a ouve e a compreende. Afirmou preferir estudar na sala de recurso porque assimila melhor as atividades, já na sala regular disse não entender nada:

Sala de recurso. (...) Porque lá tem um monte de atividade que ela ensina a gente e a gente entende muito bem. Agora na sala regular (risos) eu não entendo nada. (ALUNA N)

Relatou que as atividades da sala de recursos são mais interessantes e que, além de fazer continhas, colore muitos desenhos o que adora fazer. Disse que suas notas são mais ou menos e que alguns de seus colegas da sala regular a auxiliam com as atividades. Ao ser perguntada se tem ajuda da família em casa, disse que a ajudam “pegando no pé”; depois falou num tom mais sério, sem as habituais risadinhas e disse ter ajuda da mãe e dos irmãos. Disse que os professores a ouvem e respondem quando tem dúvida. Afirmou que faz as mesmas atividades dos colegas da sala regular e que considera isso mais justo; uma vez que consegue resolvê-las. Essa questão é bem complexa, pois a aluna consegue resolver as atividades da turma regular, mas afirma preferir as atividades da sala de recursos. Disse não gostar da escola, nem de estudar, mas que sua mãe exige e ela entende que é melhor para seu futuro.

Podemos perceber a partir da entrevista com a aluna N do 1º ano que repetir o ano a deixa constrangida e envergonhada.

Pesquisador: Você já repetiu algum ano? Entrevistado: (risos) já.

Pesquisador: Qual?

Entrevistado: (risos) Primeiro. (ALUNA N)

Diante dos aspectos mencionados, cada aluno necessita de respeito aos seus ritmos e tempos de aprendizagem; de forma que ocorram a compreensão e proposições de estratégias que garantam a oportunidade de aquisição de certas competências educacionais.

Apresentamos ideias de Mantoan (2006) que reforça a questão do respeito aos ritmos de aprendizagem:

[...] a educação inclusiva tem sido caracterizada como um novo paradigma que se constitui pelo apreço à diversidade como condição a ser valorizada, pois é benéfica a escolarização de todas as

pessoas, pelo respeito com diferentes ritmos de aprendizagem e pela proposição de outras práticas pedagógicas, o que exige ruptura com o instituído na sociedade e, consequentemente nos sistemas de ensino (MANTOAN, 2006, p. 40).

Assim, entendemos a importância da escolarização dos alunos, suas progressões em níveis de escolaridade, ainda que as competências mínimas exigidas em cada ano não estejam consolidadas, dado ao ritmo de aprendizagem de cada um. Sem perder, contudo, o foco na aprendizagem respeitando as diversidades de ritmos inerentes a cada aluno com NEE. Tudo isso é um grande desafio nas escolas. A cultura da avaliação e aprovação a partir do conhecimento que se pretende atingir em cada nível de escolaridade, a partir de um planejamento pré- determinado ainda é bem presente nos registros e sistemas escolares.

Vale destacar, nesse caso da aluna N, o contexto social em que vive, um lar social, convívio com outras tantas crianças e jovens que tornaram-se sua família por situações e ocasiões pouco convencionais. Aluna N demonstrou muita carência afetiva. E entendemos que as aulas na sala de recursos são favoráveis nesse sentido, pois a aluna pode expressar-se mais livremente e a professora tem sobre ela um “olhar sensível” quando a escuta:

No ensino regular é né... tem que comportar (risos) e na sala de recurso eu me sinto mais a vontade pra eu contar tudo pra professora, sobre a minha vida e ela me entende. (ALUNA N)

Percebemos ainda na entrevista de N que na sala regular sente-se bem fazendo as mesmas atividades que os demais colegas. Segundo ela: “Tô aprendendo muito... isso é mais justo” (ALUNA N).

A sala regular de ensino é o ambiente em que o aluno com NEE é avaliado, tem suas progressões e promoções, convívio com maior número de colegas e professores. É nesse ambiente regular que se deve haver total responsabilização pela progressão do aluno, levando-se em conta as suas habilidades, dificuldades e tempo de aprendizagem. No entanto, os dois ambientes são importantes no processo de inclusão. A sala de recursos complementa e auxilia o professor regular com atividades extras de aprendizagem que se tornam mais possíveis com os equipamentos, tecnologias assistivas e apoio mais individualizado.

Ainda citando Figueiredo (2008) em seu artigo “Escola de Atenção às diferenças” afirma que:

A classe do ensino regular se constitui em um agrupamento no qual cada aluno deve colaborar com o processo de construção do conhecimento dentro de suas possibilidades. A valorização do papel social do aluno só é possível na medida em que ele é reconhecido por seus pares como uma pessoa que traz uma contribuição mesmo que seja modesta, ao desenvolvimento de saberes, de saber-fazer e do saber ser coletivo (FIGUEIREDO, 2008, p.1).

A segunda entrevista foi com um aluno do 7º ano, o qual chamaremos de E, ele tem 13 anos de idade. Ele possui necessidades educacionais especiais. O aluno ouviu a orientação da pesquisadora e autorizou a gravação. Respondeu de forma tímida e demonstrou diversas vezes não entender a pergunta. Algumas de suas respostas foram sem nexo e contraditórias. Apresentou dificuldades em expressar suas opiniões , inquietação e ansiedade durante toda a conversa.

Descreveu o ensino regular como ruim. Disse não gostar das aulas das atividades onde o livro didático é utilizado, elogiou e disse preferir a sala de recursos, pois as atividades são diferentes e interessantes. Afirmou não ter boas notas na escola e que alguns colegas o ajudam, outros não. Relatou que sua irmã às vezes o auxilia com as atividades para casa. Disse que alguns professores o ajudam nas atividades e que a atividade executada em sala às vezes é igual às dos colegas, mas prefere realizar as atividades diferenciadas por serem mais fáceis. Disse gostar da escola porque tem a sala de recurso e o Tempo Integral.

Questionado sobre o que menos gosta na sala regular o aluno E respondeu: “aula de Português , Matemática, monte de aula lá... inglês ...” .Indagado sobre as atividades que são oferecidas a ele em sala regular, ao contrário da aluna N disse preferir as atividades diferenciadas: “...Diferente é bem mais melhó” aluno E, pois segundo ele, porque as atividades que os colegas fazem são mais difíceis e ele não consegue acompanhar. O aluno demonstrou ter muita dificuldade na escola e assim como os outros entrevistados tem preferência pela sala de recursos e também pelos mesmos motivos: atividades mais fáceis e interessantes. Pode ser que o aluno E considere “fácil” conteúdos e atividades que tenham mais sentido para ele. De fato, as atividades da sala de recursos devem ser diferenciadas e no nível de cada aluno, no entanto, não deve-se perder o foco que é a aprendizagem e progressão desses alunos. Ter na sala de recursos acesso a atividades lúdicas, prazerosas e fáceis e

ainda com um número pequeno de alunos, com pouca indisciplina, não causa estranheza em tal preferência.

Novamente, trazemos a contribuição de Figueiredo (2008):

A inclusão se traduz pela capacidade da escola em dar respostas eficazes à diferença de aprendizagem dos alunos, considerando o desenvolvimento dos mesmos como prioritário. A prática da inclusão implica no reconhecimento das diferenças dos alunos e na concepção de que a aprendizagem é construída em cooperação a partir da atividade do sujeito diante das solicitações do meio, tendo o sujeito de conhecimento como um sujeito autônomo. O professor pode ampliar as possibilidades aprendizagem do aluno a partir de diferentes propostas didáticas as quais ele pode organizar no desenvolvimento das práticas pedagógicas. Para isso é importante refletir sobre os desafios do cotidiano escolar. (FIGUEIREDO, 2008, p. 3)

Nesse caso, entendemos que é papel do professor oportunizar atividades diferenciadas para que o aluno com NEE tenha oportunidades de aprendizagem de acordo com seu ritmo e habilidades. A Escola Riacho Doce tem encontrado grandes desafios nesse aspecto; e embora , os professores tenham ciência de mudança de postura , de um trabalho coletivo e diferenciado; percebemos a falta de uma responsabilização e parceria maior entre professores regulares e AEE .

O aluno em questão tem pouco apoio em casa com as atividades e isso pôde ser percebido em quase todas as entrevistas com os outros alunos. Os professores entrevistados também levantaram essa questão como grandes dificuldades e entraves ao progresso e êxito de seus trabalhos.

A terceira entrevista foi com um aluno que chamaremos de G, G tem 13 anos, e estuda no 8º ano. Apresenta, segundo consta em laudo psiquiátrico, necessidades educacionais especiais; hiperativismo e retardo psicológico. G ouviu as orientações da pesquisadora, autorizou a gravação da conversa e manteve-se atento às perguntas e muito ágil em responder.

Segundo ele, na sala regular é só escrever e copiar. Já na sala de recursos fazem atividades diferentes e foi enfático ao afirmar que prefere a sala de recursos. Relatou que as atividades propostas pela professora da sala de recursos são bem melhores porque estão de acordo com suas dificuldades e habilidades. Disse que suas notas são mais ou menos e que não tem ajuda dos colegas em sala.

Quando perguntado se tem ajuda da família justificou que mora com uma mãe deficiente e que não teve oportunidade de estudar e com um irmão mais novo e, que não há ninguém em casa que possa auxiliá-lo. G relata que os professores ouvem e respondem suas dúvidas. Revelou que não realiza as mesmas atividades dos colegas em sala e que não está satisfeito com isso, pois se acha menos inteligente que os demais. “Satisfeito eu não tô. Queria ser inteligente ingual certas pessoas da minha sala , mais... fazer o que?” (ALUNO G).

Pode ser que as atividades diferenciadas na sala reforcem sua condição de aluno com NEE e o faz sentir-se em situação desigual. G disse gostar da escola, elogiou bastante a professora da sala de recursos e disse não gostar de alguns da sala regular. Com relação aos colegas disse que não gosta de um colega da sala de recursos, mas que respeita por estar num ambiente escolar.

Citamos alguns trechos da entrevista de G que consideramos importantes em nossa pesquisa:

Sobre a sala de recursos: “Na sala de recurso cê faz coisas diferentes, dentro de sala é só escrever, copiar...”. A respeito das atividades propostas na sala de recursos: “Ah, porque não é aquela atividade muito ,muito difícil ingual com a minha dificuldade; ela é um... pra mim ela....eu consigo fazer ela tranquilo” (ALUNO G).

Reforçamos, entretanto a ideia de uma articulação entre as atividades de sala de recursos e as da sala regular, para que não haja um distanciamento entre esses dois ambiente e, sim uma complementação de apoios em busca de um objetivo comum. Os alunos consideram a sala de recursos mais agradável pois, sem dúvida, pois consideram os equipamentos, atendimentos individualizados, menos tempo que permanecem nesse ambiente; não causando estranheza tais opiniões. Entretanto, é a sala regular, como já dissemos, que é o ponto de referência para as promoções e progressões na vida escolar.

Glat (2011) afirma que “[s]e o aluno não estiver participando das atividades como os demais colegas de turma e aprendendo, então não tem Educação Inclusiva”.

Após conversar com as crianças foi possível perceber que a sala de recursos proporciona aos alunos um ambiente favorável à aprendizagem o que normalmente não acontece na sala regular, pois as atividades são interessantes e compatíveis

com seu nível de aprendizagem. Além de terem um espaço de maior atenção individualizada.

Percebemos que os alunos referem-se à sala de recursos como um espaço de liberdade em que podem se expressar e serem ouvidos, fazem atividades bem mais simples que na sala regular e, consequentemente, os resultados e rendimentos nesse espaço são mais favoráveis.

Na sala regular, entretanto, existe uma série de entraves para que os alunos sintam-se melhor atendidos, satisfeitos e com rendimento adequado. Os professores não têm recursos adequados, o número de alunos na sala é bem maior que na sala de recursos. Enquanto na sala de recursos trabalha-se ao mesmo tempo com no máximo 05 alunos, na sala regular são em torno de 25, 30 alunos. Os equipamentos na sala de recursos: computadores, jogos físicos e virtuais e outros despertam a atenção para a aprendizagem e interesse, evitando indisciplina e insatisfação. Na sala regular, os professores não dispõem de tempo e materiais necessários para uma atenção individualizada, necessitam do apoio do professor especializado até mesmo para planejar aulas diferenciadas e compatíveis com cada aluno.

Percebemos que a escola, numa tentativa de conquistar as crianças com necessidades educacionais especiais, procura lidar com elas de maneira mais “amistosa”, tem-se desdobrado em ações e estratégias diversas para que haja um convívio pacífico e tolerável na sala de aula. Os alunos, de certa forma, vão ditando as regras, as atividades que fazem de maneira prazerosa e com algum avanço na aprendizagem, torna-se mais constante em seu cotidiano.

As atividades lúdicas, tecnológicas e que, de certa forma, contribuem para a aprendizagem são as mais utilizadas. São estratégias que os professores utilizam após diagnóstico, convivência e prática docente no atendimento aos alunos com dificuldades. Compreende-se que o papel da escola vai muito além de se conseguir aprendizagem através de boa convivência e amizades, mas um relacionamento cordial e harmonioso em sala de aula pode ser fundamental para a construção do processo ensino- aprendizagem.

Fávero, Pantoja e Montoan (2004) trazem uma importante reflexão e contribuição acerca dos aspectos mencionados reafirmando a idéia da inclusão efetiva dos alunos com NEE com foco na aprendizagem de todos os estudantes:

A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como a meta da escola independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições básicas para se caminhar na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é a aceitação passiva das possibilidades de cada aluno, mas o de sermos receptivos aos níveis diferentes de desenvolvimento das crianças e dos jovens. Afinal, as escolas existem para formar as novas gerações e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados. A inclusão não implica no desenvolvimento de um ensino individualizado para os alunos que apresentam déficits intelectuais, problemas de aprendizagem e outros relacionados ao desempenho escolar. Na visão inclusiva, não se segregam os atendimentos escolares, seja dentro ou fora das salas de aula e, portanto, nenhum aluno é encaminhado a salas de reforço ou aprende a partir de currículos adaptados. É uma ilusão pensar que o professor consegue predeterminar a extensão e a profundidade dos conteúdos a serem construídos pelos alunos, assim como facilitar as atividades para alguns, porque, de antemão já prevê a dificuldade que possam encontrar para realizá-las. Na verdade é o aluno que se adapta ao novo conhecimento e só ele é capaz de regular o seu processo de construção intelectual. Em síntese, cabe ao educando individualizar a sua aprendizagem e isso ocorre quando o ambiente escolar e as atividades e intervenções do professor o liberam, o emancipam, dando-lhe espaço para pensar, decidir e realizar suas tarefas, segundo seus interesses e possibilidades. Já o ensino individualizado, adaptado pelo professor, rompe com essa lógica emancipadora e implica em escolhas e intervenções do professor que passa a controlar de fora o processo de aprendizagem. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular 35 Desejamos que as intervenções do professor sejam direcionadas para desequilibrar, apresentar desafios e apoiar o aluno nas suas descobertas, sem lhe retirar a condução do seu próprio processo educativo. A inclusão não prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência, mas sim recursos, ferramentas que podem auxiliar os processos de ensino e de aprendizagem. Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto é, se o professor considerar as possibilidades de desenvolvimento de cada aluno e explorar sua capacidade de aprender. Isso pode ocorrer por meio de atividades abertas, nas quais cada aluno se envolve na medida de seus interesses e necessidades, seja para construir uma idéia, resolver um problema ou realizar uma tarefa. Esse é um grande desafio a ser enfrentado pelas escolas regulares tradicionais, cujo modelo é baseado na transmissão dos conhecimentos. O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a vocação da escola de formar as novas gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a obtenção de metas comuns de um mesmo grupo (MONTOAN, 2004, p. 34-35).

Nesse caso, entendemos a posição da escola em buscar estratégias que melhor direcionem para a aprendizagem dos alunos com NEE; no entanto, preocupa-nos a ausência de um direcionamento e planejamento mais sistematizado e interdisciplinar a esse respeito.

2.3.3 Análise da entrevista ao professor da sala de recursos e de um professor