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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3 Análise de importância de incertezas

Unindo os resultados quantitativos das incertezas e sensibilidade, foi possível determinar o elemento-chave na regionalização dos FC de escassez hídrica para o Semiárido brasileiro pelo modelo AWARE (Figura 28).

Figura 28 – Definição de elemento-chave na regionalização dos FC pelo modelo AWARE

Fonte: Autoria própria (2018).

Com relação às incertezas, a disponibilidade das EF foi o parâmetro mais incerto, em face da consideração da variabilidade temporal nas séries de dados. Em seguida, veio a demanda do ecossistema de Pastor et al. (2014), que ainda utiliza dados de modelagem para obtenção dos valores. Por fim, disponibilidade, demanda humana e da área, todos da ANA, apresentaram-se como variáveis pouco incertas.

No tocante à sensibilidade, novamente a disponibilidade, sendo que dessa vez tanto da ANA quanto do ONS e EF, foi a variável mais sensível. A variável área da ANA também teve influência significativa na sensibilidade, enquanto demanda humana da ANA e demanda do ecossistema de Pastor et al. (2014) tiveram pouca influência.

Dessa maneira, o elemento-chave, ou seja, aquele mais incerto e sensível foi a disponibilidade das EF, de modo que é preciso direcionar os esforços na coleta de dados consistentes para esta variável. Essa determinação levanta o questionamento de até que

ponto vale a pena buscar dados em diferentes fontes para preencher lacunas. No caso da regionalização dos FC, dados brutos de EF sem tratamento foram utilizados para preencher lacunas de dados tratados da ANA e acabaram sendo o maior responsável pela incerteza dos fatores. Essa incerteza não significou que os dados de EF sejam de má qualidade, mas sim que estes levaram em consideração uma variabilidade que não foi considerada nas demais variáveis, distanciando seu desvio padrão dos demais.

Nesse contexto, é interessante determinar a materialidade na avaliação de incertezas na definição do objetivo e escopo do trabalho, de modo a garantir que os dados tenham as mesmas informações disponíveis. Na regionalização dos FC, a disponibilidade da EF foi a mais incerta porque foi aquela que tinha mais informações, de modo que as outras variáveis foram menos incertas essencialmente porque não foi possível quantificar suas incertezas.

Enquanto Wender et al. (2018) puderam determinar prioridades para coleta de dados com base apenas na análise de sensibilidade, neste estudo as incertezas também foram consideradas nessa priorização. Com essa consideração, a variável área, por exemplo, deixou de ser uma prioridade, tendo em vista que é um dado pouco incerto. Nesse contexto, sugere-se a consideração também de incertezas na priorização da coleta de dados.

5. CONCLUSÃO

Com a realização do presente trabalho, foi possível perceber que a regionalização de modelo e fatores de caracterização em AICV é uma grande aliada na difusão da ACV como instrumento de compreensão no quadro de escassez hídrica. Nesse contexto, a avaliação e incorporação de informações de incertezas se faz necessária na consolidação da robustez desses resultados.

A partir dos resultados encontrados foi possível atingir todos os objetivos propostos no início do trabalho. Foi realizada avaliação qualitativa e quantitativa das incertezas e sensibilidade na regionalização dos FC de escassez hídrica pelo modelo AWARE para o Semiárido brasileiro, de modo que foi identificado que a maior fonte de incertezas foram os dados de disponibilidade das EF e a variável mais sensível foi a disponibilidade.

Na regionalização dos FC realizada por Andrade (2018), dados brutos de EF foram utilizados no preenchimento de lacunas de dados tratados da ANA para disponibilidade, acabando por agregar uma variabilidade temporal naturalmente elevada. Como esta variabilidade havia sido desconsiderada em todas as outras variáveis, estes dados acabaram por não estar em consonância com os demais. Assim, foi possível concluir que a consideração da variabilidade temporal foi o principal responsável pelas incertezas nos dados de entrada e, consequentemente, nos dados de saída.

Concomitantemente, tem-se o fato de que algumas variáveis tiveram suas incertezas estimadas por meio da adaptação de abordagens de inventário, por conta da ausência de abordagens específicas voltadas para a avaliação de impacto. Dessa maneira, além da consideração da variabilidade em apenas uma variável, há ainda a possibilidade de as incertezas terem sido subestimadas nas demais, aumentando a discrepância entre os resultados encontrados.

Sugere-se, então, que em trabalhos futuros relacionados a incertezas em AICV e FC, as variabilidades espaciais ou temporais sejam consideradas em todas as variáveis que venham a ser utilizadas no modelo, de modo a reduzir a discrepância entre as incertezas dos dados de entrada e evitar inconsistência entre estes. No caso de ausência das informações de incertezas de algumas das variáveis, faz-se necessário elaborar abordagens de estimativa direcionadas para a avaliação de impacto. Também pode ser considerada a utilização de um fator de penalização aplicado no cálculo das incertezas

destas variáveis cujos informações são ausentes, a fim de encorajar a disponibilização de informação ao invés de ocultá-las na intenção de reduzir incertezas por conta de ausência de dados.

Analisando o tamanho das sérias históricas utilizadas, observou-se que a adoção de séries de dados menores levou à redução da média e desvio padrão. Dessa maneira, a depender do escopo de cada trabalho, podem ser adotadas séries maiores para abranger o comportamento da região ao longo dos anos, ou seres menores a fim de aproximar-se da situação atual. Outra opção seria a adoção sempre do pior caso, a fim de evitar escassez em todos os cenários possíveis.

No contexto do Semiárido brasileiro, a disponibilidade das EF apresentou-se como variável mais incerta e sensível. Conclui-se, portanto, que a disponibilidade é o elemento-chave na regionalização dos FC, de modo que os maiores esforços devem ser concentrados na obtenção e interpretação desta variável.

Alguns padrões de comportamento já observados em avaliações de incertezas e sensibilidade de FC também foram observados neste estudo. Estes padrões são referentes a maior incerteza em FC moderados que em FC extremos e a maior sensibilidade e incerteza em FC agregados tanto temporal quanto espacialmente. Concluiu-se, portanto, que estes podem ser generalizados e não são inerentes a um ou outro modelo específico.

Por fim, para trabalhos futuros, recomenda-se a realização da avaliação de incertezas e sensibilidade para fatores de caracterização regionalizados para o restante do Brasil e para os FC não regionalizados pelo modelo AWARE. Além disso, sugere-se adoção da metodologia de aplicação de critérios utilizada neste trabalho para definir ferramentas de avaliação de incertezas e sensibilidade em outros fatores de caracterização (regionalizados ou não).

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ANEXO A – Equações para agregação do modelo AWARE ∑ ∑ ∑ ∑

CF_agri FC para consumo agrícola ws Bacia hidrográfica y Ano

CF_non_agri FC para consumo não agri. c País m Mês

ANEXO B – Valores estimados para incertezas segundo diversas abordagens Weidema et al.

(2013)

Desvio padrão para dados de inventário 0 para indicador de qualidade dos dados 1

0,00002 a 0,0006 para indicador de qualidade dos dados 2 0,001 a 0,008 para indicador de qualidade dos dados 3 0,0006 a 0,04 para indicador de qualidade dos dados 4 0,002 a 0,12 para indicador de qualidade dos dados 5 Hanssen e

Asbjørnsen (1996)

Desvio padrão para variação em emissões

20-50% para produtos modificados de um produtor

50-100% para produtos modificados de diferentes produtores 50% para diferentes produtos de um produtor

50-100% para diferentes produtos de diferentes produtores Kennedy et al.

(1996)

Parâmetros de distribuição Beta e pontos finais de intervalo para parâmetros de entrada

(5,5) e ± 10% para indicador de qualidade dos dados 5 (4,4) e ± 15% para indicador de qualidade dos dados 4,5 (3,3) e ± 20% para indicador de qualidade dos dados 4 (2,2) e ± 25% para indicador de qualidade dos dados 3,5 (1,1) e ± 30% para indicador de qualidade dos dados 3 (1,1) e ± 35% para indicador de qualidade dos dados 2,5 (1,1) e ± 40% para indicador de qualidade dos dados 2 (1,1) e ± 45% para indicador de qualidade dos dados 1,5 (1,1) e ± 50% para indicador de qualidade dos dados 1 Finnveden e

Lindfors (1998)

Limites superior e inferior (x/fator e x * fator) para parâmetros de inventário

Fator 2 para recursos não-renováveis centrais

Fator 10 ou mais para recursos renováveis menos centrais Mesmo que entrada para saídas calculadas a partir de entradas Fator 10 para outra energia relacionada a emissões do ar Fator 10-100 ou maior para outras emissões específicas Fator 10 para quantidade total de resíduos sólidos Muito alta para tipos específicos de resíduos sólidos

Saur et al. (1998) Desvio padrão para erro de primeira ordem baseado na aquisição dos dados

± 2,5% para erro muito pequeno ± 5% para erro pequeno

± 10% para erro moderado

15% para erro grande

Desvio padrão para erro de segunda ordem baseado na fonte dos dados e representatividade

± 2,5% para dados excelentes (ex: dados de um projeto específico)

± 5% para dados muito bons (ex: dados primários recentes) ± 7,5% para dados bons (ex: dados secundários recentes) ± 10% para dados medianos (ex: dados de literatura recentes) ± 15% para dados fracos (ex: dados primários antigos) ± 20% para dados ruins (ex: dados secundários recentes) ± 25% para dados muito ruins (ex: dados de literatura antigos) Hedbrant e

Sörme (2001)

Intervalos para dados técnicos, sociais e ambientais

(x/1,1, x * 1,1): nível de dados 1 (dados locais de autoridades) (x/1,33, x*1,33) nível de dados 2 (dados regionais ou nacionais

de autoridades)

(x/2, x*2) nível de dados 3 (dados nacionais oficiais reduzidos para nível local)

(x/4, x*4) nível de dados 4 (estimativas de autoridades) (x/10, x*10) nível de dados 5 (dados gerais)

Meier (1997); Sonnemann et al. (2003)

Coeficiente de variação para poluentes retirados de bases de dados

2% se determinado estequiometricamente

10% para dados atuais de emissões medidas ou processos bem conhecidos de emissões

20% para substâncias bem definidas ou parâmetros de soma 30% para dados de um componente específico obtidos por

APÊNDICE A – Fontes dos dados de disponibilidade para as 160 UHE

UHE Fonte Nome EF RH

15_3 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 15_4 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_1 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_2 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_3 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_4 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_5 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_6 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_7 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental 16_8 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental

Acarau EF EF - Santana

doAcaraú Atlântico Nordeste Oriental Afluentes do Rio

Preto ANA NA São Francisco

Alto Jaguaribe EF EF - Sítio Patos

Alto Jaguaribe Atlântico Nordeste Oriental Alto Rio

Jequitinhonha ANA Anual NA Atlântico Leste Alto Rio São

Francisco ANA NA São Francisco

Apodi Mossoro EF EF - Mossoró Atlântico Nordeste Oriental Bacias do Leste:

Rio Buranhém ANA Anual NA Atlântico Leste Bacias do Leste:

Rio Itanhém ANA Anual NA Atlântico Leste Bacias do Leste:

Rio Itaúnas ANA Anual NA Atlântico Leste Bacias do Leste:

Rio Jucuruçu ANA Anual NA Atlântico Leste Bacias do Leste:

Rio Peruípe ANA Anual NA Atlântico Leste Baixo Jaguaribe ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental

Banabuiu ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental Boqueirao ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental

Brígida EF EF- Jacaré São Francisco

Camaragibe EF EF - Matriz de

Camaragibe 2 Atlântico Nordeste Oriental Canindé EF EF - Francisco

Ayres Parnaíba

Capiá ANA anual NA São Francisco

Capibaribe EF

EF - são Lourenço da Mata

2

Atlântico Nordeste Oriental

Carnaíba de Dentro ANA NA São Francisco Catu ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental Caueira/Abaís ANA Anual NA Atlântico Leste

Ceara_Mirim EF EF - Ceará Mirim Atlântico Nordeste Oriental CELMM ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental

Coreau EF EF - Pesqueiro

Coreau Atlântico Nordeste Oriental Corrente e Riachos

do Ramalho, Serra Dourada e Brejo

Velho

ANA NA São Francisco

Coruripe EF EF - Camaçari Atlântico Nordeste Oriental Curimatau PB EF EF - Fazenda

Alagamar Atlântico Nordeste Oriental Curimatau RN EF EF - Pedro Velho Atlântico Nordeste Oriental

Curu EF EF - Melância

Curu Atlântico Nordeste Oriental De Contas EF EF - Ubaitaba-

Jusante Atlântico Leste Difusas da

Barragem de Boa Esperança

ANA NA Parnaíba

Difusas do Alto

Parnaíba ANA NA Parnaíba

Difusas do Baixo

Parnaíba ANA NA Parnaíba

Difusas do Litoral

ANOR ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental Difusas do Litoral

(PB) ANA Anual NA Parnaíba

Difusas do Médio

Parnaíba ANA NA Parnaíba

Dos Frades, Buranhém e Santo Antônio EF EF - Ponte BR- 101 Atlântico Leste Entorno da Represa de Três Marias

ANA NA São Francisco

Garças ANA anual NA São Francisco

GI1 EF EF - Brejão Atlântico Nordeste Oriental

GI2 ANA anual NA São Francisco

GI3 ANA NA São Francisco

GI4 ANA NA São Francisco

GI5 EF EF- Fazenda São

Miguel São Francisco

GI6 ANA anual NA São Francisco

da Boa Vista

GI8 EF EF - Juazeiro São Francisco

GI9 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental GL1 ANA anual NA Atlântico Nordeste Oriental GL2 EF EF - Pirapama Atlântico Nordeste Oriental

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