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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Análises químicas das diluições de água produzida tratada em água de poço . 39

5.2.1 Análise de Potencial hidrogeniônico (pH) e condutividade elétrica do extrato de

do girassol.

A Figura 8 mostra os valores de pH, CEes, Ca2+, Mg2+ e Na+ nas profundidades de 0 a 0,10m e 0,10 a 0,20 m. Na Figura 8A foi verificado que o solo que apresentou menor valor de pH foram aqueles irrigados apenas com água de poço e todos os tratamentos se enquadram na classificação agronômica de Ribeiro et al. (1999) como pH muito alto. Em relação ao comportamento do pH no perfil do solo foi visto uma tendência a decrescer seu valor em camadas mais profundas.

Miranda et al. (2016) no trabalho irrigando com água produzida tratada a cultura do girassol em três ciclos constataram que o pH do solo apresenta variação de acordo com o ciclo de cultivo e o tipo de tratamento empregado na água produzida. Foi visto que o tratamento utilizando a osmose reversa apresentou valores inferiores a água de captação do aquífero Açu e a água produzida tratada pelo método da filtração.

Ainda conforme o autor, a camada de 0 a 0,20 m apresentou um pH inferior em comparação ao segundo e terceiro ciclo para irrigação de girassol utilizando água produzida tratada por osmose reversa, observa-se uma tendência de diminuição do pH do solo de acordo com o aumento da profundidade.

Os resultados encontrados no presente trabalho corroboram com os apresentados por Crisóstomo et al. (2018), onde ao final do ciclo do cultivo de abacaxizeiro ornamental irrigado com água produzida tratada de diferentes maneiras o valor de pH se encontra próximo aos teores evidenciados no solo irrigado com água produzida tratada por osmose reversa.

Em geral, houve uma tendência de redução dos valores médios de pH provavelmente ao fato de ocorrer lixiviação de sais para as camadas subsuperficiais, assim como uma variação nos teores de argila em cada camada do solo, acarretando em uma possível sorção dos sais (COSTA, 2017).

Figura 8 – Valores de pH (A), CEes (B), Ca2+ (C), Mg2+ (D) e Na+ (E) do solo sob aplicação de água produzida em função da profundidade de cada tratamento.

Fonte: Acervo do pesquisador (2019).

A salinidade do solo causa uma série de impactos no desenvolvimento das plantas, podendo aumentar a concentração de sais nas raízes de maneira progressiva e causar problemas no rendimento de culturas sensíveis a elevadas concentrações de sais. Na Figura 8B, apenas o

A B

C

D

tratamento 100AP0AT apresentou características de lixiviação devido ao processo de irrigação drenar os teores de sais na superfície do solo. Nos outros tratamentos observou-se uma tendência de pouca variabilidade da condutividade elétrica em função da profundidade. O tratamento que recebeu apenas água produzida tratada apresentaram valores maiores de CEes na camada superficial de 0,10 m, enquanto os outros tratamentos tiveram um pequeno acréscimo ao longo do perfil do solo. Ayers e Westcot (1999) citam que na camada superficial do solo alguns fatores podem fazer com que ocorra o acúmulo de sais, tais como: evaporação da água na superfície do solo, acarretando em uma maior concentração de sais; lixiviação contínua e substituição dos sais nas proximidades da zona úmida.

Os tratamentos 100AP0AT, 75AP25AT, 50AP50AT e 25AP75AT apresentaram um pequeno incremento no valor de condutividade elétrica ao longo do perfil do solo. Já o tratamento 0AP100AT comportou-se de maneira distinta, a concentração de sais foi maior nas camadas superficiais. O resultado encontrado no presente estudo corrobora com Costa (2017), onde a aplicação de diluições de água residuária de laticínios aumentou a condutividade elétrica do solo em camadas com maiores teores de argila e devido à lixiviação.

Essa tendência de acréscimo da CE a partir do aumento da quantidade de água produzida tratada disposta no solo ocorre em função do aumento do valor da condutividade elétrica nas águas de diluição, evidenciando assim resultados semelhantes aos de Miranda et al. (2016), onde a irrigação com água produzida tratada por filtração aumentou a CEes em relação ao solo irrigado apenas com água de abastecimento praticamente em todo seu perfil.

A Figura 8C mostra o comportamento das concentrações de Ca2+ no perfil do solo. O tratamento contendo apenas água de poço apresentou menores concentrações de Ca2+ ao longo do perfil do solo. Para a maioria dos tratamentos (75AP25AT, 0AP100AT e 50AP50AT) apresentam maiores concentrações de cálcio nas camadas superficiais, onde 75AP25AT e 0AP100AT mostram um decréscimo considerável quando se aumenta a profundidade. Resultado semelhante foi encontrado por Crisóstomo et al. (2018), onde as concentrações de cálcio e magnésio trocáveis foram maiores na camada superior do solo irrigado com água produzida tratada por osmose.

Medeiros et al. (2005) cita que a oscilação da concentração de cálcio trocável no solo está ligada à concentração encontrada na água residuária aplicada no solo, assim como a absorção desse elemento pela planta e a lixiviação através do perfil do solo.

De acordo com Ribeiro et al. (1999), o cálcio fica retido camadas com argila. Outro aspecto relevante é o fato de a camada superficial dos vasos conterem um aporte de matéria orgânica (MO), que facilita a retenção de cátions na forma trocável em razão de a MO possuir

uma capacidade de troca catiônica (CTC) superior à dos argilominerais (SOUZA et al., 2006). Sendo assim, alguns tratamentos apresentaram maiores concentrações de cálcio na superfície do solo.

Para o magnésio trocável, apenas o tratamento 0AP100AT reduziu consideravelmente ao longo do perfil (Figura 8D), os outros tratamentos não apresentaram oscilações consideráveis. O incremento de Mg2+ no solo foi proporcional à aplicação de água produzida tratada nas diluições. Considerando que o tratamento 0AP100AT possui a maior concentração de Mg2+ no solo, a maior parte desse elemento se deslocou para a zona superficial, pois a matéria orgânica reteve esse nutriente.

Os resultados encontrados nesse trabalho corroboram com os valores de magnésio trocável no solo constatados por Crisóstomo et al. (2018), onde as concentrações de Mg2+ ocorreram em maiores concentrações nas camadas superficiais.

A Figura 8E evidencia que as concentrações médias de Na+ na maioria dos tratamentos apresentou uma redução de seus valores em função da profundidade, apenas o tratamento 100AP0AT mostrou uma tendência de aumento da concentração nas camadas mais profundas. Segundo NSW (2010), em concentrações elevadas, o sódio pode causar problemas na estrutura do solo, como dispersão, redução da infiltração de água, forma uma camada compactada e intensifica os processos de erosão.

A evaporação da água no solo provocou o acúmulo de Na+ nas camadas superficiais na maioria dos tratamentos. Crisóstomo et al. (2018), constatou que no ciclo do abacaxizeiro ornamental irrigado, a água produzida tratada por osmose reversa proporcionou no solo uma concentração menor de Na+ em relação a água produzida tratada por filtração.

NSW (2010) explicita que solos que tiveram irrigação prolongada com águas residuárias podem apresentar problemas no futuro, pois um inadequado manejo do solo aliada a falta de recomendações agronômicas provocam efeitos adversos na estrutura do solo, causando a dispersão das argilas, problema na drenagem e prejudica o desenvolvimento das culturas.

As concentrações de sódio trocável no solo não devem ser analisadas de maneira separada dos demais nutrientes. A RAS e a CTC apresentam-se como dados importantes para a avaliação da qualidade química de um solo. Teores elevados de Na+ (como os encontrados na água produzida) e baixas concentrações de K+, Ca2+ e Mg2+ provocam trocas desses cátions por íons de sódio no solo, auxiliando na degradação de sua estrutura e provocando o processo de sodicidade.

6 CONCLUSÕES

Em relação à qualidade da água de irrigação, os valores de condutividade elétrica e a razão de adsorção de sódio não apresentam risco de salinização do solo. Os valores de carbonato, pH e potássio apresentaram valores superiores aos usados para fins de irrigação.

As análises realizadas no solo após irrigação com as diluições de água produzida tratada em água de abastecimento, verificou-se que dentre todos os atributos químicos avaliados, somente o Mg2+ apresentou efeito significativo. Sua concentração no solo aumentou juntamente com o incremento de água produzida tratada aplicada.

A análise por contrastes ortogonais revelou que houve incremento do magnésio nos tratamentos 25AP75AT e 0AP100AT.

A diluição 75AP25AT foi a mais recomendada para fins de irrigação, pois minimizou as alterações químicas no Argissolo estudado.

Por fim, ressalta-se que outras variáveis como metais pesados e hidrocarbonetos presentes na água produzida devem ser monitoradas para comprovar que a aplicação da água no solo é um método eficiente de disposição do efluente gerado na produção do petróleo.

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