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2.3 Análise de solventes residuais de amostras de Heroína em Headspace

2.3.1 - 4ª experiência

2.3.1.1 – Preparação da amostra

Utilizou-se uma amostra de Heroína apreendida com o peso de 234mg.

2.3.1.2 – Análise de solventes através Cromatografia Gasosa com amostras em Headspace

Colocou-se a amostra de Heroína num vial de 2mL, de seguida colocou-se um insert dentro do vial contendo 100 mg de carvão activado, fechou-se o frasco e aqueceu-se a 80ºC durante 60 minutos, os solventes presentes na amostra foram eluidos do carvão activado através do solvente Pentanodiclorometano (50:50), e, por último injectou-se 1µL da solução no GC-MS. O método utilizado foi adaptado do método utilizado por J. Cartier et al [22], também referido pelo manual das Nações Unidas[12]. As alterações

efectuadas ao método descrito pela bibliografia foi a utilização de carvão activado em substituição de uma fita revestida por carvão activado (D-FLEX®), o solvente utilisado para lavar o carvão activado e as condições de operação do cromatógrafo devido a não existir nenhuma coluna do tamanho necessário disponível.

2.3.1.3 – Cromatografia Gasosa – Espectrometria de massas (GC-MS)

Os solventes foram analisados por cromatografia gasosa usando um cromatógrafo gasoso, equipado com um detector espectrómetro de massas MS. A separação ocorre numa coluna capilar HP-5MS, 5% de fenil metil siloxano do modelo HP-19091S-433 de comprimento 30,0 m, diâmetro 250 µm e com um filme de 0,25µm, usando hélio como gás de arraste. A temperatura da coluna foi programada para uma temperatura inicial de 35ºC durante 14 min, seguindo-se um aumento de 5ºC/min até 100ºC, seguido de outro aumento de 7ºC/min até aos 245ºC, permanecendo assim durante 10 min. As temperaturas do detector e do injector foram 280ºC, e a razão de “split” foi de 1:40. Cada corrida tinha a duração de 57,71 min.

Caracterização de perfis químicos de amostras de Heroína

Tese de Mestrado 57

2.3.2 - 5ª experiência [22]

2.3.2.1 – Preparação da amostra

Como substituto da Heroína utilizou-se uma matriz de Paracetamol e Cafeína e adicionaram-se solventes conhecidos à matriz com a finalidade de ter uma amostra conhecida e controlada. Os solventes utilizados foram o Acetato de Etilo e o Tolueno. A primeira amostra foi constituída pela matriz e Acetato de Etilo e a segunda pela matriz e Tolueno.

Colocou-se o Carvão Activado na estufa a 60ºC durante 24 horas para ficar mais activo, uma vez que o Carvão não era novo.

2.3.2.2 – Análise de solventes residuais de amostras de Heroína em Headspace

Colocou-se a amostra (250-300 mg), matriz e Acetato de etilo, num frasco de 1,8 mL com um insert com Carvão Activado e isolou-se. De seguida colocou-se a amostra na estufa durante 16h a 60ºC. Quando o tempo na estufa terminou deixou-se arrefecer à temperatura ambiente. Lavou-se o Carvão Activado com 450 µL de Pentanodiclorometano, o solvente utilizado para a lavagem do Carvão activado de forma a eluir os solventes absorvidos pelo carvão e injectou-se 1 µL da solução. Repetiu-se o mesmo procedimento para a segunda amostra, com a matriz e Tolueno. Anteriormente realizou-se dois brancos. Um com o solvente de lavagem (Pentano diclorometano) e outro com o solvente de lavagem e carvão activado.

Injectou-se posteriormente Tolueno directamente na coluna para ver qual o seu Tempo de Retenção.

2.3.2.3– Cromatografia Gasosa

Os solventes foram analisados por cromatografia gasosa usando o GC-FID, equipado com uma coluna capilar HP-1 siloxano de metil do modelo HP-19091Z-112 (25 m × 320µm e com um filme de 0,52µm), usando hélio como gás de arraste, a uma velocidade média de 26 cm/s. A temperatura da coluna foi programada para uma temperatura inicial de 35ºC

Caracterização de perfis químicos de amostras de Heroína

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durante 14 min, seguindo-se de um aumento a 7ºC/min até 210ºC, permanecendo assim durante 3 min. As temperaturas do detector e do injector foram 280ºC, e a razão de “split” foi de 1:40. Cada corrida tinha a duração de 42 min.

2.3.3 - 6ª experiência [22]

2.3.3.1 – Preparação da amostra

Preparou-se previamente uma amostra “falsa” de Heroína, com Paracetamol, Cafeína, Tolueno e Acetona em quantidades apresentadas nos cálculos. O peso total da amostra preparada foi de 0,100 g. Deixou-se ao ar durante 3 dias.

2.3.3.2 – Análise de solventes através de Cromatografia de fase Gasosa e “Headspace”

Colocou-se previamente o carvão na estufa durante 1 hora para aumentar a sua actividade. Colocou-se cerca de 0,030g da amostra num eppendorf especial, de seguida colocou-se um insert do mesmo material do eppendorf e com pequenos poros. Dentro do insert colocou-se o carvão activado de diâmetro maior que os poros do insert para que a absorção entre a amostra e o carvão seja mais eficiente. Colocou-se o eppendorf com a amostra e o carvão activado em banho de areia a 80ºC durante 3h30 min.

Fez-se um branco com o carvão e o solvente de lavagem (Pentanodiclorometano).

Retirou-se a amostra do banho de areia e lavou-se o carvão com o Pentano diclorometano num tubo de ensaio. Colocou-se o tubo de ensaio em ultra-sons durante uns minutos até o solvente ficar com cor turva. De seguida centrifugou-se durante 6 min a 4500 rpm.

Injectou-se a amostra no GC-FID.

No dia seguinte fez-se o mesmo procedimento a cerca de 0,030g da amostra inicial mas injectou-se no GC-MS.

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2.3.3.3 – Cromatografia Gasosa

Os solventes foram analisados por cromatografia gasosa usando o GC-FID. A separação ocorre numa coluna capilar HP-1 siloxano de metil do modelo HP-19091Z-112 com 25 m de comprimento, 320µm de diâmetro e com um filme de 0,52µm, usando hélio como gás de arraste, a uma velocidade média de 26 cm/s. A temperatura da coluna foi programada para uma temperatura inicial de 35ºC durante 14 min, seguindo-se de um aumento a 5ºC/min até 100ºC, seguido de outro aumento a 7ºC/min até aos 245ºC, permanecendo assim durante 10 min. As temperaturas do detector e do injector foram 280ºC, e a razão de “split” foi de 1:40. Cada corrida tinha a duração de 57,71 min.

2.3.3.4 – Cromatografia Gasosa-Espectrometria de massa

Os solventes foram analisados por cromatografia gasosa usando o GC-MS. A separação ocorre numa coluna capilar HP-1 siloxano de metil do modelo HP-19091Z-112 com 25 m de comprimento, 320µm de diâmetro e com um filme de 0,52µm, usando hélio como gás de arraste, a uma velocidade média de 26 cm/s. A temperatura da coluna foi programada para uma temperatura inicial de 35ºC durante 14 min, seguindo-se de um aumento a 5ºC/min até 100ºC, seguido de outro aumento de 7ºC/min até 245ºC, permanecendo assim durante 10 min. As temperaturas do detector e do injector foram 280ºC, e a razão de “split” foi de 1:40. Cada corrida tinha a duração de 57,71 min.