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4.2. Metodologia

5.2.3. Análise Discriminante versus Regressão Logística

Os resultados patenteados na Tabela infra permitem-nos constatar que, para o ano de 2007, a percentagem de classificação geral obtida na amostra de teste é exactamente a mesma em ambas as técnicas. Existe, no entanto, uma diferença de 6,7%

na precisão preditiva dos modelos relativamente à amostra de análise. De facto o modelo obtido com a análise discriminante evidencia uma menor percentagem de casos incorrectamente classificados. Os erros de previsão do Tipo I, isto é, a classificação de uma empresa incumpridora como cumpridora, são bastante mais elevados na amostra de teste. Este facto retira capacidade preditiva ao modelo.

Quanto ao ano de 2008 e de 2009 as percentagens de casos correctamente classificados obtidas com as diferentes técnicas não diferem, de uma forma geral, substancialmente. Observa-se, porém, pelos resultados da amostra de teste, que a análise discriminante apresenta capacidade preditiva superior aos modelos obtidos com a regressão logística. No ano de 2008 os erros do Tipo I - classificação de uma empresa cumpridora como incumpridora - obtidos com análise discriminante são superiores aos erros do Tipo II verificando-se exactamente o inverso com a regressão logística. Ao nível da amostra de análise as percentagens de erros não diferem de forma substancial em ambas as técnicas. Em 2009 verifica-se que os erros de previsão do Tipo I são sempre superiores aos erros de previsão do Tipo II em qualquer uma das técnicas existindo diferenças significativas ao nível da amostra de análise.

Tabela 27 – Comparação de Resultados38

% Cgeral % Tipo I % Tipo II % CGeral % Tipo I % Tipo II

Amostra de Análise 74,70 17,10 32,50 68,00 34,29 30,00 Amostra de Teste 69,60 44,40 21,40 69,60 44,40 21,40 Amostra de Análise 81,70 18,80 17,90 76,70 21,88 25,00 Amostra de Teste 88,90 14,30 9,10 72,20 14,29 36,36 Amostra de Análise 77,80 27,30 16,70 76,20 30,30 16,70 Amostra de Teste 84,20 25,00 9,10 78,90 37,50 9,10 2009

Análise Discriminante Regressão Logística

2007 2008

Ano

Em síntese, os resultados alcançados sugerem-nos que a análise discriminante multivariada e a regressão logística são técnicas adequadas para prever o incumprimento fiscal no curto prazo não diferindo significativamente em termos de precisão preditiva. Esta evidência vem corroborar algumas das conclusões já aventadas em diversos estudos na área da previsão de insolvência de empresas e amplamente citados ao longo do presente trabalho. O capítulo que se segue apresenta as principais conclusões deste estudo e propostas para investigações futuras.

38 Cgeral significa Classificação Geral.

C

APÍTULO

6: Conclusão

Numa altura em que mais do que nunca se impõe o uso criterioso dos dinheiros públicos confiados por cada um de nós (cidadãos) aos decisores políticos, torna-se pertinente, no seio das organizações públicas, pensar em novos mecanismos que permitam a estas entidades levar a cabo a sua missão da forma mais económica e eficiente possível.

Neste contexto a Administração Fiscal assume um papel primordial devendo apostar nas actividades que se traduzam num maior value for the money necessitando para tal de instrumentos de apoio adequados à tomada de decisões. Uma das áreas onde a sua actuação é mais visível e pode ser potenciada é no âmbito da inspecção tributária e da justiça tributária.

A Administração Fiscal possui um manancial de informação ao seu dispor tanto de carácter quantitativo como qualitativo. Importa pois transformar essa informação em conhecimento.

Com tal desiderato foram criados modelos de previsão de incumprimento fiscal, a curto prazo, para cada um dos anos em estudo, específicos para o sector da actividade de fabricação de mobiliário de madeira para outros fins, tendo como ponto de partida os dados das demonstrações financeiras divulgados pelas empresas a operar no referido sector e as informações relativas às suas dívidas fiscais constantes das bases da Administração Fiscal.

Os resultados alcançados com os modelos econométricos sugerem a existência de uma relação entre os indicadores financeiros e o incumprimento fiscal no curto prazo. Verifica-se, contudo, que nem todos os rácios apresentam o mesmo poder preditivo. Os resultados obtidos com a análise discriminante apontam para uma relação positiva entre endividamento e incumprimento fiscal e para uma relação negativa entre solvabilidade e incumprimento fiscal de curto prazo.

Ao nível dos métodos estatísticos seleccionados para a estimação dos modelos podemos afirmar de uma forma geral que ambas as técnicas usadas não diferiram substancialmente em termos de classificação e de precisão preditiva o que confirma os resultados alcançados em diversos estudos sobre esta matéria.

O facto de apenas termos ao nosso dispor o balanço e a demonstração de resultados inviabilizou-nos o cálculo de alguns dos rácios financeiros que reputamos pertinentes para este estudo, nomeadamente, alguns rácios de actividade, tais como, o tempo médio de recebimento, o tempo médio de pagamento, o tempo médio de duração de existências e o grau médio de rotação de existências. Assim, para investigações futuras, seria importante dispor de um leque mais alargado de informação que nos permitisse testar outros rácios.

Alguns autores afirmam que não é claro que um adequado modelo de previsão de insolvência se possa basear exclusivamente em rácios financeiros tendo demonstrado que os modelos que continham variáveis qualitativas apresentavam um incremento na capacidade de previsão face aos modelos que apenas utilizavam os rácios financeiros (Ohlson, 1980; Keasey e Watson, 1987; Slowinski & Zopoudinis, 1995). De facto, ao apenas incluirmos informação financeira neste tipo de modelos estamos implicitamente a assumir que todos os factores relevantes para o incumprimento estão espelhados nas contas anuais. Existem alguns factores tais como a experiência da gestão (Lussier, 1994) o nível educacional, a idade e a motivação dos gerentes/administradores (Lussier, 1994; Hall, 1994), a qualidade dos sistemas de apoio à gestão, a concentração de clientes, a dependência de um ou de poucos fornecedores de grande dimensão (Lehmann, 2003), a relação com os bancos (Hall, 1994) que podem influenciar o incumprimento. Características relacionadas com o Conselho de Administração (composição e estrutura), tais como, dualidade CEO/Presidente, percentagem de

insiders e de outsiders, também podem explicar o insucesso empresarial (Elloumi &

Gueyié, 2002; Sheppard, 1994).

Neste contexto seria também interessante introduzir uma variável qualitativa que reflectisse o histórico do comportamento fiscal de outras empresas detidas pelos actuais sócios, administradores e gerentes das empresas em estudo. De facto, é consabido, que muitas das empresas que estão em incumprimento fiscal pertencem a sócios ou a administradores que já tiveram ou têm outras empresas no mesmo ramo de actividade ou noutro e que acumularam várias dívidas fiscais e que entraram em insolvência. Esta circunstância, na nossa opinião, pode aumentar a propensão para uma má gestão nas empresas em análise e consequentemente aumentar a probabilidade das mesmas entrarem em incumprimento fiscal. Consideramos ainda que seria pertinente incluir uma

outra variável que espelhasse o histórico criminal fiscal quer das empresas em estudo quer dos seus proprietários e/ou gerentes. Entendemos que o envolvimento destes intervenientes em processos de natureza criminal revela algo sobre a sua conduta em termos de gestão, facto que, pode potenciar, a probabilidade de uma empresa entrar em incumprimento fiscal.

Diversos estudos sugerem que a aplicação das redes neuronais de inteligência artificial a problemas de insolvência se tem revelado com maior capacidade preditiva quando comparada com as técnicas tradicionais, pelo que, não obstante a sua complexidade, consideramos que seria interessante, em futuras investigações, aplicar também esta metodologia ao problema em estudo e comparar os resultados obtidos com as técnicas que aqui foram usadas.

O presente trabalho debruça-se sobre o terceiro tipo de incumprimento no entanto é importante salientar que este tipo de modelos ao analisar a “saúde” financeira das empresas poderá eventualmente também ser útil na detecção de casos de omissão de proveitos. Com efeito, se uma dada empresa, face à informação constante das suas demonstrações financeiras, for classificada consecutivamente com probabilidade de ser incumpridora fiscal e esse evento não se verificar este facto pode constituir um sinal de alerta para as autoridades fiscais. De facto uma empresa não poderá sobreviver muito tempo com maus indicadores financeiros e nesta medida isto poderá ser indiciador de que as demonstrações financeiras apresentadas poderão não estar a espelhar a real situação da empresa (imagem verdadeira e fiel).

Por último consideramos que a implementação de modelos deste género no seio da Administração Fiscal poderá de facto ser um complemento importante às técnicas e metodologias já utilizadas no âmbito da selecção de contribuintes a inspeccionar. Uma actuação mais proactiva e mais dirigida por parte da Administração Fiscal poderá contribuir seguramente para melhor acautelar/proteger o crédito tributário promovendo- se desta forma maior justiça e equidade fiscal, valores almejados para qualquer sistema fiscal.

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Quadros

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Rácios Fórmula de Cálculo

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